Ao procurar no site citado no último texto publicado sobre as dívidas feitas pelos governos do PT, fui encontrar no site antinovaordemmundial a seguinte análise didática feita por Waldir Serafim tendo como fonte, Compromisso Consciente. Vejamos o que diz:
Você, que, assim como eu, não é economista, deve estar se perguntando: afinal o que é verdade em tudo isso que está sendo alardeado em relação à dívida do Brasil? Confesso que estou lendo pra caramba para entender melhor, já que os desencontros das declarações são crassos!!!
De um lado, do lado do governo, discursos de “bem aventurança”! Discursos empolgados, de um momento alvissareiro, onde a riqueza acena cândida e sorridente.
De outro lado, reportagens com economistas afirmando que o momento é difícil, que “precisa haver ajustes”, que é hora de “apertar os cintos”. Que a única saída é reduzir gastos públicos e reduzir a dívida.
Em paralelo, uma crise mundial e a desesperada (e única saída) dos EUA em injetar dólares e dólares, em um país já com juros zero, numa tentativa (e única saída, repito, segundo os economistas) para tentar driblar a severa crise.
Então, como ficamos? Tremulando as bandeirinhas ou apertando os cintos?...
Numa tentativa de entender, apresento algumas opiniões de economistas que, assim como a “presidenta” eleita, estão mais “familiarizados” com o economês. Transcrevo, neste primeiro texto, uma explicação que considero bastante didática de Walter Serafim, economista.
Dívida Interna: perigo à vista – Autor Waldir Serafim
A dívida interna do Brasil, que montava R$892,4 bilhões quando Lula assumiu o governo em 2003, atingiu em 2009 o montante de R$ 1,40 trilhão de reais, quase o dobro. Dívida com crescimento de 94% em oito anos de governo.
Para 2010, segundo Plano Nacional de Financiamento do Tesouro Nacional, a necessidade bruta de financiamento para a dívida interna será de R$ 359,7 bilhões (12% do PIB), sendo R$ 280,0 bilhões para amortização do principal vencível em 2010 e R$ 79,7 bilhões somente para pagamento dos juros (economistas independentes estimam que a conta de juros passará de R$ 160,0 bilhões em 2010). Ou seja, mais uma vez, o governo, além de não amortizar um centavo da dívida principal, também não vai pagar os juros. Vai ter que rolar o principal e juros. E a dívida vai aumentar.
A dívida interna tem três origens: as despesas do governo no atendimento de suas funções típicas, quais sejam, os gastos com saúde, educação, segurança, investimentos diversos em infraestrutura, etc.
Quando esses gastos são maiores que a arrecadação tributária, o que é recorrente no Brasil, cria-se um déficit operacional que, como acontece em qualquer empresa ou família, terá que ser coberto por empréstimos, os quais o governo toma junto aos bancos, já que está proibido, constitucionalmente, de emitir dinheiro para cobrir déficits fiscais, como era feito no passado.
A segunda origem são os gastos com os juros da dívida. Sendo esses muito elevados no Brasil, paga-se um montante muito alto com juros e os que não são pagos é capitalizado, aumentando ainda mais o montante da dívida.
A terceira causa decorre da política monetária e cambial do governo: para atrair capitais externos ou mesmo para vender os títulos da dívida pública, o governo paga altas taxas de juros, bem maior do que a paga no exterior, e com isso o giro da dívida também fica muito alto.
A gestão das finanças de um governo assemelha-se, em grande parte, a de uma família. Quando se faz um empréstimo para comprar uma casa para sua moradia, desde que as prestações mensais caibam no seu orçamento familiar, é visto como uma atitude sensata. Além de usufruir do conforto e segurança de uma casa própria, o que é um sonho de toda família, depois de quitado o empréstimo restará o imóvel.
No entanto, se uma família perdulária usa dinheiro do cheque especial para fazer uma festa, por exemplo, está, como se diz na linguagem popular, almoçando o jantar. Passado o momento de euforia, além de boas lembranças, só vão ficar dívidas, e muito pesadelo, nada mais.
No caso, o Brasil está mais assemelhado ao da família especificada neste exemplo: gastamos demais, irresponsavelmente, e entramos no cheque especial. Estamos pagando caro por isso.
Como o governo não está conseguindo pagar a dívida no seu vencimento, e nem mesmo os juros, ao recorrer aos bancos para refinanciar seus papagaios, está tendo de pagar um “spread” (diferença entre a taxa básica de juros, Selic, e os juros efetivamente pagos) cada vez mais alto (em 2008 no auge da crise, o governo chegou a pagar um “spread” de 3,5% além da Selic). E isso, além de aumentar os encargos da dívida, é um entrave para a queda dos juros, por parte do Banco Central.
O governo tornou-se refém dos bancos: precisa de dinheiro para rolar a dívida e está sendo coagido a pagar juros cada vez mais altos (veja os lucros dos bancos registrados em seus balanços).
Em 2009, em razão das altas taxas de juros pagas, o montante da dívida cresceu 7,16% em relação ao ano anterior, mesmo o PIB não registrando qualquer crescimento.
O problema da dívida interna não é somente o seu montante, que já está escapando do controle, mas sim qual o destino que estamos dando a esses recursos.
Como no caso da família que pegou empréstimo para comprar uma casa própria, se o governo pega dinheiro emprestado para aplicar em uma obra importante: estrada, usina hidroelétrica, etc. é defensável. É perfeitamente justificável que se transfira para as gerações futuras parte do compromisso assumido para a construção de obras que trarão benefício também no futuro.
Mas não é isso que está acontecendo no Brasil. O governo está gastando muito e mal. Tal qual a família perdulária, estamos fazendo festas (Copa do Mundo e Olimpíadas entre os gastos desnecessários), não obras. Estamos deixando para nossos filhos e netos apenas dívidas, sem nenhum benefício a usufruir.
Deixo para o prezado leitor, se quiser, elencar as obras que serão deixadas por esse governo.
Não tenho bola de cristal para adivinhar quem vai ser o próximo presidente da República: se vai ser ele ou ela, mas posso, com segurança, afirmar, que seja quem for o eleito vai ter que pisar no freio, logo no início do governo. Vai ter que arrumar a casa.
Waldir Serafim é economista em Mato Grosso.
Essa discussão objetiva e verdadeira sobre a origem de nossa “bonança” e “problemas” não é bem esclarecida pelo governo, ao contrário, procura divulgar aos quatro ventos a bonança que está distribuindo sem explicar como foi possível fazer isso. Será que a nação iria concordar em tamanho endividamento para que esses gestores perdulários fiquem bem na fita, e consigam arrebanhar muita gente interessada em participar do fatiamento da “orgia financeira”?
É o que vemos hoje na política atual brasileira, construções de narrativas completamente falsas e que não explicam a origem da crise em que deixaram o país. Será que essas pessoas interessadas no fatiamento da orgia financeira, acreditam que os cidadãos que trabalham e pagam seus impostos, que vão alimentar a orgia financeira, essas pessoas acreditam que houve golpe no país? Que a democracia não foi respeitada? Que o maestro da orgia financeira está preso por crime político? Que uma quadrilha de corruptos sob a legenda de partidos políticos assaltaram a nação?
Não é isso que vai hipnotizar nossa capacidade de pensar. Se o país ainda persiste com milhões de miseráveis que lutam para sobreviver, associado aos miseráveis que lutam para se locupletar do suor de quem trabalha, existe uma massa crítica que pensa e divulga uma narrativa mais coerente com a verdade.
Vi um vídeo publicado em 30-04-2014 por Olavo Carvalho que mostra as dívidas feitas durante o governo do PT, segundo o economista Waldir Serafim. Vejamos o que diz o vídeo:
Foi posta a circular na internet pelo economista Waldir Serafim, eu vou até ler pra vocês pois é muito simples, curto e muito didático. Diz o seguinte:
Você ouve falar em dívida externa e dívida interna em jornais e TV, mas não entende direito, vou explicar o seguinte: dívida externa é uma dívida com os bancos Mundial, FMI e outras instituições no exterior em moeda externa. Dívida interna é uma dívida com bancos em reais. Então, quando Lula assumiu o poder em 2002 a dívida externa era 212 bilhões de reais. Dívida interna 640 bilhões de reais. Total da dívida 851 bilhões de reais.
Em 2007 Lula disse que havia pago a dívida externa. É verdade, só que ele não explicou que para pagar a dívida externa aumentou a dívida interna. Em 2007 no governo Lula a situação era a seguinte: Dívida externa – 0 bilhões; Dívida interna - 1 trilhão e 400 bilhões. Total da dívida: um trilhão e quatrocentos bilhões. Ou seja, a dívida externa foi paga, mas a dívida interna aumentou.
Agora em 2010 você pode perceber que não se ver em TV ou jornal algo dito que seja convincente sobre a dívida externa quitada. Sabe por que? É porque ela voltou. Em 2010 no governo Lula tínhamos a seguinte situação: Dívida externa – 240 bilhões; Dívida Interna – 1 trilhão e 650 bilhões. Total da dívida – 1 trilhão e 890 bilhões. Ou seja, no governo Lula a dívida do Brasil aumentou em 1 trilhão.
Daí é que vem o dinheiro que Lula está gastando no PAC, Bolsa Família. Bolsa Educação, Bolsa Faculdade, Bolsa cultura, Bolsa pra presos e outras bolsas, incluindo o Mensalão, evidentemente. De onde ele tirou 30 milhões de brasileiros da pobreza? Não é com o dinheiro do crescimento, mas com dinheiro de endividamento.
Compreenderam ou ainda acha que Lula é mágico? Ou que FHC deixou um caminhão de dólares para Lula gastar?
Querem mais detalhes sobre a dívida externa e dívida interna, tem um link enorme, mas você vai procurar www.sonoticias e lá você procura o economista Waldir Serafim.
Este é o nosso grande problema, a Verdade não é divulgada com toda a transparência, como merecia ser. Temos informações cheias de falsas verdades para construir narrativas que beneficiam até ações criminosas. Se tudo é verdade, como somos enrolados por uma mídia comprometida com a mentira, com a falsidade, mesmo que prejudique a nação e nos leve à bancarrota, tudo para endeusar uns e cristalizar a importância de uma ideologia, que sendo criada sobre a mentira, não deixa de ser nefasta.
Irei ver a indicação do site para ver se consigo a consolidação desses dados.
Fazendo uma comparação do jardim com o coração, podemos fazer uma ação prática sobre o primeiro para exemplificar uma ação abstrata sobre o segundo.
O jardim tem como objetivo o cultivo de belas flores, plantas vistosas, capazes de trazer harmonia e admiração à nossa vista. Para isso precisa ser cuidada diuturnamente. As plantas precisam ser regadas, adubadas, cuidadas contra as pragas. Além disso, junto delas também florescem ervas daninhas, espinhosas, que danificam a beleza do conjunto.
Qualquer dia, semana, mês que ficamos sem cuidar do jardim, mais comprometida fica a beleza original, não se desenvolve como o jardineiro queria e tende a completa destruição.
Da mesma forma é o coração. Se queremos que ele fique embelezado como um jardim, teremos que cuidar diuturnamente de suas plantinhas virtuosas. Devemos adubar, regar e evitar as diversas pragas sobre as virtudes, ao mesmo tempo que devemos ir retirando com o maior cuidado as ervas daninhas, mesmo que isso termine por ferir nossas mãos.
O jardineiro do jardim tem uma mesma atitude do “jardineiro” do coração. Ambos não podem esquecer ou mesmo procrastinar suas ações, sob pena dos seus desejos mais belos não se realizarem.
É uma boa ideia associar cada virtude com uma das plantas do jardim e procurar cuidar dela como se cuida da virtude. Por exemplo, o Hibisco de flores brancas, será equiparado a Verdade; ficará junto com o Jasmim de flores perfumadas que representará a Paz; a trepadeira Lágrimas de Cristo será equiparada à Caridade; as flores das Nove Horas será equiparada à Justiça, tão belas e tão frágeis; a Petúnia de flor lilás será equiparada à Solidariedade; as diversas Flores do Deserto serão equiparadas ao Amor Incondicional, que devem ser resistentes às intempéries do tempo, que mostrem a beleza de suas flores mesmo na privação de água e adubo... Tem diversas outras plantas que merecem uma equiparação com as virtudes do coração, mas irei checar o nome de cada uma delas e fazer outras associações.
Sei que não bastará cuidar apenas das plantas, tenho que fiscalizar e retirar a cada momento as plantas daninhas, assim como no coração eu terei que jogar fora a cada momento os vícios e defeitos que deverei perceber na minha mente e comportamento.
Somos chamados a despertar para a vida que começa na intimidade do lar, a exercitar o desapego, a renúncia, e transferir o planejamento para a ação.
Devemos agir em atitudes que aparentemente são tão simples, mas que geralmente se mantem coladas ao nosso personalismo. Como exemplo, a remoção de objetos que são excessos em velhas gavetas, roupas e tecidos usados que se gastam na inutilidade.
Costumamos catalogar objetos como de estimação e ficam mortos ao nosso lado; podiam se transformar em pão de socorro para quantos sofrem ao lado da nossa indiferença. Devemos nos desapegar hoje dos haveres antes que se consumam amanhã, expressando a coerência que queremos ter com os ensinamentos do Cristo.
Podemos fazer ainda mais, levar ao outro não somente o tecido surrado e gasto, mas também o novo, para que a nossa dádiva signifique mais do que transferência daquilo que não serve. Interessante compreender que é nosso tudo que oferecemos. O que damos, paradoxalmente passamos a possuir, pois vai demorar-se indestrutivelmente dentro de nós a ação com o objeto não mais vai sofrer o efeito do tempo sobre ele.
Devemos reconhecer que somos mordomos transitórios dos bens que possuímos. Tudo muda com o impositivo do tempo e da morte. Distribuindo o que supomos possuir, iremos possuir realmente.
Estamos em condições de ampliar as campanhas comportamentais da aplicação das lições do Cristo ao nosso redor: ceder quando uma disputa negativa nos ameaçar o equilíbrio; esquecer, quando ofendido, sob vaias e ofensas; doas as difíceis moedas da gentileza.
Temos diversas batalhas ainda a vencer: contra o egoísmo que está conservado dentro do orgulho; fazer uma campanha sistemática contra a maledicência, que dissemina a morte e é guardada dentro da vaidade; e reagir ao ciúme, companheiro míope da imperfeição que se mantém disfarçada dentro de nós.
Allan Kardec advertia que, “o egoísmo, o orgulho a vaidade, a ambição, a cupidez, o ódio, a inveja, o ciúme, a maledicência são para a alma ervas venenosas das quais é preciso a cada dia arrancar algumas hastes, e que tem contraveneno: a caridade e a humildade.
Para reformar o Eu, devemos jogar fora a ira, ácido perigoso que podemos carregar no coração; investir contra a vaidade, rainha da ilusão, que carregamos jovialmente; e conceder ao próprio Espírito a luz do discernimento para favorecer a limpeza do Eu.
Egoísmo e vaidade são as principais causas de conflitos interiores. A sociedade cria os conceitos de felicidade e a humanidade termina por seguir esses paradigmas, muitas vezes sem perceber que o egoísmo e a vaidade extrema levam à ira.
O Cristo deu uma lição severa demais nesse sentido de Reforma Íntima quando foi indagado sobre o que se devia fazer para fazer a vontade do Pai: “Venda tudo e dê aos necessitados”. O jovem rico que fizera a pergunta, ficou desnorteado e foi embora para não mais voltar. Mesmo hoje, com toda a compreensão que possuímos sobre as lições do Mestre mesmo assim não poderíamos colocar em prática como Ele colocou. Somos ainda incapazes de descer dos nossos postos sociais e nos fazer simples, mais nobres e melhores.
O Mestre nos ensina que devemos ser livres e tranquilos como quem, nada possuindo, nos tornemos valiosos instrumentos nas mãos do nosso Pai celestial.
Na 35ª aula realizada na Cruzada dos Militares Espíritas, foi abordado o tema das transformações positivas ocorridas na Natureza, com o este título: Considerações.
É colocado um tipo de consciência em cada aspecto da Natureza, mesmo que seja inerte, para ilustrar o que se quer alcançar. Por exemplo, a semente enterrada no solo, pode dizer: “que será de mim esmagada neste abismo de sombra e morte”. Porém, mais adiante ela renasce como árvore frondosa, com sombras, flores e frutos. Como ela podia pensar que aquele sofrimento anterior, cheio de trevas e pressão, era necessário para esta nova condição?
A lâmina de ferro, retorcida em brasa viva entre o malho e a bigorna, pode murmurar sem oferecer resistência: “o que me acontece com essa tortura que me aniquila, desrespeitando as minhas forças?” Porém, submetida à vontade do metalúrgico, converteu-se em segurança numa ponte grandiosa. Como ela podia pensar, que sairia de uma situação de ociosidade para uma tão grande utilidade na união entre povos?
A flor, picada pela abelha diligente e operária, pode reclamar dessa forma: “Por que me roubam pólen e néctar levando-me à extinção em violenta morte prematura?” todavia, enquanto isso acontece, fecunda-se e, ao morrer na haste, revive na forma de outra planta e no mel que atende a colmeia feliz mais adiante.” Como ela podia pensar que esse sofrimento era necessário para o ressurgimento de uma nova vida (ou seria ela mesma, em outras conjugações) e nutrição para milhares de outras?
O carbono cristalizado pela passagem das eras, é retirado da confortável furna em que se enclausurava e grita sob vigorosos golpes a reclamar: “Destroem-me, levando-me a nada, eu, que venho da poeira dos milênios em transformações intermináveis.” Como ela podia pensar que essa lapidação habilidosa seria necessária para a engastar em precioso adereço, fulgente, iridescente e valorizado?
Assim somos nós que estamos submetidos à forças da Natureza, do Criador, muitas vezes sem ter a consciência do que está acontecendo, mas que tudo serve a um propósito final positivo e harmônico com a evolução que acontece ao longo de toda a eternidade.
O impositivo da disciplina é um fator primordial nessa luta continua por evolução, e, para nós, que atingimos a condição de humanos, vamos encontrar o programa de educação em família o primeiro passo. Podemos considerar que o mundo está miniaturizado no lar, a família é a sociedade em embrião, o indivíduo é o próton do átomo social: quando o lar desarmoniza, a sociedade cambaleia.
Devemos respeitar os impositivos do respeito à ordem, à valorização do caráter, da honra, pois sem isso, se tornam inúteis quaisquer arregimentações doutrinárias desta ou daquela filosofia que procura um mundo melhor ou uma sociedade mais feliz.
Lembremos do código recebido por Moisés no Sinai, os Dez Mandamentos. Não podemos duvidar, como os hebreus fizeram ao pé do monte, dentro da loucura ao redor, sem freios, levando de roldão aspirações superiores e condutas inatacáveis, justificando a criminalidade e a degenerescência por toda a parte. Essa situação parece muito próxima ao que vemos hoje em nossa sociedade, e mais do que nunca o código trazido por Moisés, com toda a sua objetividade e a rigidez do “olho por olho e dente por dente” merece ser mais uma vez aplicado.
O código trazido pelo Cristo, bem mais evoluído que o código trazido por Moisés, deve ser aplicado à pessoas também evoluídas. O cristão não se deve permitir vaidades e aspirações rocambolescas, com pitadas de hipocrisia, querendo considerar um humano que ainda vive sob as leis da selva, com aqueles que já atingiram a compreensão do Amor Incondicional, que defendem para todos o desarmamento para não matar os irmãos, mas no entanto andam de carros blindados e seguranças, com a total proteção contra os “irmãos” que eles nem suas leis dão o mesmo direito ao restante do povo.
O cristão verdadeiro se renova interiormente a cada dia para melhor, com uma mentalidade mais elevada em relação a si e aos outros. Segue a bússola ensinada pelo Cristo para não sairmos do caminho reto: “Amai ao próximo como a si mesmo”. O referencial do amor somos nós mesmos, e se alguém tenta nos destruir por motivos selvagens, como qualquer fera, nós podemos e devemos nos proteger dos seus ataques até a última legítima defesa: a destruição do agressor.
É no clamor dessa batalha do dia-a-dia que iremos evoluir em direção ao Criador, mesmo que não tenhamos a devida compreensão do que iremos encontrar no próximo passo evolutivo para o qual nos dirigimos.