Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
20/09/2016 23h59
LUZ VERMELHA NO REDIL

            O grande redil brasileiro sofre ameaça, acende a luz vermelha de ações enérgicas para sair do abismo em que entrou. O nível de corrupção avançou tanto que destruiu a base financeira e o respeito perante o mundo. Como nós temos a perspectiva de nos tornar “O coração do mundo e a pátria do Evangelho”, devemos agir com firmeza para arrancar o joio do meio do trigo.         

            Acontece que o mal conseguiu permear muitas consciências saudáveis e também muitas instituições, que deveriam prestar um serviço ético à comunidade. Estas pessoas assim contaminadas resistem ao esforço que a justiça e a polícia realizam para descobrir os focos de corrupção e sanear o estado.

            Esses grupos, geralmente beneficiários da corrupção, não se intimidam do mal feito que fizeram ou deixaram fazer e vão as ruas. Levam palavras de ordem que são totalmente divorciadas da realidade. Os cidadãos que antes encheram às ruas em protestos, ficam em seus trabalhos, não se sentem motivados para protestar contra algo que eles mesmo pediram.

            Às vezes muitos cidadãos que não participaram das maracutaias ficam a perguntar, que nível de dissonância cognitiva essas pessoas apresentam nas ruas, querendo apresentar uma situação que todos entendem ser falsas. O que era esperado era que as pessoas de bem que tivessem dentro desse partido que se voltou para o mal, saíssem de forma espontânea dos seus quadros. Mas poucos foram os que agiram assim, de forma coerente com a verdade e a justiça. A maioria permaneceu dentro do partido, todos sabendo que eles usufruíram dos recursos ilegalmente captados.

            Este é o motivo pelo qual a luz vermelha foi acesa dentro do redil. As mentes corrompidas pelo mal tentando mostrar à população que o mal feito que eles fizeram estar correto. Como o país é composto de uma maioria analfabeta, que se comportam motivados pelos interesses da sobrevivência, do estômago, corremos o risco de em eleição ditas democráticas, venhamos a sofrer a eleição dos mesmos corruptos que desgraçaram a nação, pelo simples fato deles terem trazido benefício de forma irregular, gastando o que não podiam gastar.

            Mas, iremos torcer e lutar dentro de nossas trincheiras éticas e espirituais para que a verdade prevaleça e a justiça reine em nossos compromissos coletivos.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 20/09/2016 às 23h59
 
19/09/2016 23h59
DUPLA CIDADANIA

            Quando o Cristo ensinou que o Reino de Deus estava perto e que podíamos pertencer a ele desde que corrigíssemos as impurezas do coração, Ele sinalizou que podíamos manter uma dupla cidadania.

            A primeira cidadania que podemos considerar é esta associada ao mundo material. Dentro desta cidadania material, praticada em qualquer país, que sejamos nativos ou não, sempre deve ser praticada a ética cristã com todos, quer pertençam ou não a família biológica, quer sejam ou não conterrâneos ou tenham qualquer outra relação.

            Ao agir dessa maneira, praticando em todos os relacionamentos a moral cristã, estamos automaticamente dentro do Reino de Deus. Acontece que a maioria das pessoas, apesar de conhecerem as lições do Evangelho, de se declararem cristãs, não conseguem praticar as lições que supostamente aprenderam. Não conseguem, dessa forma, alcançarem a dupla cidadania. Mas isso não implica que uma ou outra pessoa alcance essa condição, pois o esforço pessoal de se manter íntegro e obediente as leis de Deus é que vai justificar a sua cidadania no Reino de Deus.

            Temos o exemplo maior do próprio Cristo, que encarnou entre nós na forma humana, sentia todas as emoções geradas pelo seu corpo, mas se manteve fiel ao compromisso espiritual que manteve com o Pai. Não foram as circunstâncias dele viver cercado de pessoas ignorantes, cheias de pecado, que inviabilizariam a sua cidadania divina. Foi tentado de diversas formas, inclusive tentações espirituais contrárias à vontade do Pai, mas não cedeu a nenhuma delas.

            Sabemos que é difícil alcançar essa condição. As diversas pessoas que tentaram fazer isso, mesmo com a proximidade do Cristo, não conseguiram. Vejamos o exemplo de Judas, o traidor, e de Pedro, o grande amigo do Cristo, a quem Ele determinou de liderar o movimento evangélico. Todos falharam em algum momento e durante a vida sempre havia momentos de tropeço. O importante é que não percamos o nosso foco devido aos tropeços e quedas.

            Sei que apesar de meus esforços ainda não atingi plenamente essa dupla cidadania. Continuo com grandes falhas comportamentais, com a gula, com a dependência de certos desejos corporais, com a preguiça que exagera no repouso do corpo físico e não realiza o trabalho que é necessário, no tempo preciso. Pelo menos já consigo visualizar a meta para a qual me dirijo e se cometo erros já tenho uma boa percepção do que saiu errado e me sinto disposto a corrigir. Por isso reconheço que não tenho condições de reivindicar essa dupla cidadania, mas sou um bom candidato a alcança-la em tempo não tão demorado.

            Esta atual vivência aqui na Terra não será suficiente para eu alcançar esse objetivo, mas já tenho bem compreendido que a morte é um fator que não existe para a minha vida. Pode existir para o meu corpo, na forma que ele se apresenta. Mesmo porque, comparado ao corpo que eu tinha quando menino, devo considerar que tenho um corpo totalmente modificado. Por que seria então que o meu espírito não deveria sofrer alterações de acordo com os esforços que faço para melhorar?

Publicado por Sióstio de Lapa
em 19/09/2016 às 23h59
 
18/09/2016 23h59
AS OVELHAS PERDIDAS

            As ovelhas podem sair do redil e se perderem no mato, nas montanhas, nas pedras, sem conseguirem encontrar mais o caminho de volta. É necessário que o pastor vá à sua procura e a conduza de volta. Este é o exemplo que o Cristo apontou na sua famosa parábola do Bom Pastor ou A ovelha perdida.

            Qual seria a lição que o Cristo queria que aprendêssemos com essa parábola? Não é que tenhamos de ir à procura de um irmão que se perdeu pelos caminhos físicos da vida e traze-lo de volta ao seu lar. Muitos estão perdidos na vida, mas continuam morando dentro de casa. A perdição tem mais sentido no caminho psicológico que leva a pessoa a se comportar de forma antiética.

            Lembro que a maioria dos adolescentes tem uma visão positiva da vida e desejam que a ética prevaleça nas relações sociais. Acontece que com o passar do tempo, a maioria passa a aceitar novos conceitos e valores, quando assumem suas profissões e cargos, e terminam por saírem do caminho ético. É neste ponto que essa “ovelha” se perde e entra em caminhos errados, contrários à ética, à justiça e a solidariedade. Deixa prevalecer os instintos egoístas de sua natureza animal e passa a acumular recursos para beneficiar a si e a sua família e amigos, em detrimento de uma grande quantidade de pessoas que se tornam prejudicados por tal ação. Isso é o que aconteceu no Brasil atual, quando um partido político, o PT, que antes se comportava como um grande guardião da ética e logo que assumiu o poder passou a fazer tudo aquilo que condenava. O líder maior entrou nos caminhos errados, se tornou a ovelha perdida, e conduziu com ele diversas outras que pensavam ser o correto, ou então consideravam os atos criminosos como importantes e necessários para se atingir determinada meta.

            Também podemos observar a perdição de ovelhas num ambiente menor, na família, por exemplo. Tudo começa com a mentira que evita a descoberta de atos antiéticos. Digamos que o marido não resiste à tentação e passa a se relacionar sexualmente com outra pessoa, sem o conhecimento da esposa, e sem que ela saiba que existia essa possibilidade. Isso estabelece um crime, o adultério, algo que nenhum dos dois podia fazer. Essa ovelha se encontra perdida do ponto de vista ético. No entanto, a maioria dos homens casados tem essa disposição, de cometer esse crime, de se perder em caminhos errados, contrários à ética. Seria melhor que ele revelasse a disposição de sair com outras pessoas, mas como ele teria por justiça dar o mesmo direito à mulher, e como ele mantem o sentimento machista da mulher pertencer somente a ele, e que não deve ter o mesmo direito às aventuras extraconjugais, se forma assim a perdição dessa ovelha.

            O caso complica mais quando a mulher descobre o que está acontecendo e desenvolve um função disso um grande ódio, incapaz de ser perdoado. A mulher entra por esse motivo em caminhos errados, considerando a ética cristã, que não devemos condenar ninguém e que devemos perdoar setenta vezes sete.

            Isso mostra que os motivos que levam uma pessoa a se perder dos caminhos corretos, geralmente induzem a outras pessoas a fazerem o mesmo, qualquer que seja o contexto, político, profissional, familiar, etc.

            A lição do Cristo pretende prevenir que entremos em caminhos errados, que consigamos resistir aos desejos egoístas, e que tenhamos força para não reagir de forma errada com quem pratica o erro ao nosso redor, quer nos beneficie ou prejudique. Evita que nos tornemos ovelhas perdidas.

            Por outro lado, devemos estudar com afinco essa lição e nos fortalecer para não cairmos nos erros e, mais ainda, devemos ser capazes de ir em busca das ovelhas perdidas e traze-las de volta ao redil, isso é, mostrar o caminho errado que ela tomou, quer seja direta ou indiretamente, e da vantagem de praticar as lições do Cristo.

 

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em 18/09/2016 às 23h59
 
17/09/2016 23h59
A FERRAMENTA VIRADA

            Tem um ditado que diz, fulano de tal está com a “pá virada”, que segundo o nosso folclorista e principal estudioso potiguar, significa alguém que pode fazer alguma coisa, mas que está deitado ou mantido na ociosidade sem fazer o que seu instrumento carnal tem como missão. É como se fosse uma pá emborcada, virada, que não está em funcionamento. Eu não conhecia o sentido desse termo, e somente nesta semana, fazendo resgate dos documentários de Câmara Cascudo para comercializar na Loja Mãos de Arte, foi que prestei atenção, e vi que isso poderia também se aplicar a mim, pois tenho muita tarefa designada pelo Pai, mas não estou fazendo a contento. Sei que estou sendo rigoroso, pois muito já estou fazendo, mas a consciência continua acusando que mais poderia ser feito. E talvez esse ditado venha como um precursor de ordens severas do Pai, um pouco mais adiante.

            Costumo dizer que quero ser um instrumento do Pai para fazer a Sua vontade, em detrimento da minha. Querer é uma coisa, ser é outra muito diferente. Raramente as coisas andam juntas. Sei que já iniciei muitas tarefas que são da vontade do Pai, que me sacrifico em algumas delas e isso é prova de que não é a minha vontade e sim a dEle.

            Agora, se a minha ferramenta de servir a Deus está virada, e se isso atende aos desejos do meu corpo, e se meu corpo ainda exerce forte poder sobre o meu livre arbítrio, o meu comportamento, então a minha fala de querer servir a Deus começa a parecer hipocrisia.

            Tenho que vigiar esse aspecto, pois se prometo ser ou fazer alguma coisa, sabendo de antemão que não poderei fazer, está caracterizada a hipocrisia. Como fazer para evitar isso? Reconhecer as dificuldades, os vícios e defeitos que todos nós possuímos. Ao reconhecer, não prometer ao Pai algo que não posso cumprir.

            A tarefa que é posta à minha frente, neste momento, é desvirar minha ferramenta, adaptar o meu corpo ao trabalho extra, aquele que se torna necessário para que eu atinja o nível de cidadão do Reino de Deus.

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em 17/09/2016 às 23h59
 
16/09/2016 23h59
ARTE E CULTURA POTIGUAR

            As duas lojas no Shopping de artesanato Mãos de Arte começam a funcionar no novo espaço do andar térreo, com a mesma meta de oferecer aos turistas que vem à Natal, exclusivamente a arte e a cultura do Rio Grande do Norte.

            Fui à Banca da Sétima Arte, na Cidade Alta, onde são produzidos em DVDs os filmes e documentários clássicos, mas não encontrei muitos trabalhos dentro desta meta. Consegui comprar apenas dois títulos, mas acredito que essa Banca possa ser uma ótima parceira. Vou procurar falar com o proprietário e ver a possibilidade dele fazer uma busca ativa nos arquivos que fala sobre as diversas personalidades do Estado e colocar esse material em  nossa loja, como ele coloca na dele, uma espécie de consignação.

            Também fiquei a refletir, posso fazer uma pesquisa na net e fazer o trabalho amador sobre essas diversas personalidades, gravar em DVD e comercializar.

            Acredito que exista uma grande fonte de trabalho na net, no levantamento dessas informações e que pode ser mais aprofundado, caso possa envolver o Departamento de Comunicação da UFRN para entrevistar essas personalidades ou os seus familiares. Também pode ser investigado os arquivos desse Departamento, pois existe ações já desenvolvidas no sentido de gravar a memória desses personagens. Estas é a loja da Cultura.

            A loja da arte tem o foco de colocar o artesanato que é feito em cada município do Estado. A ideia é que o turista ao entrar na loja possa perceber todo o tipo de artesanato feito no Estado, qual a região a que pertence e quais as suas principais personalidades.

            As duas lojas se completam, cada uma com suas características. Pode ser que algum produto fora desse foco regional possa ser oferecido, mas sempre terá um caráter de exceção, e com uma devida justificativa.

            Sei que esse trabalho para pegar ritmo vai gastar um determinado tempo, que implica na capacitação dos vendedores entenderem a ideia e ter condições de passar a mensagem devida a quem procura.

            O material de divulgação que deve ser feito, tem que abordar com ênfase essas questões regionais, com a possibilidade de ser construído pelo menos dois banners, para ser colocado um na frente do Shopping e outro na frente da loja.

            O equipamento de DVD deve ser instalado e ficar sempre em funcionamento, passando os documentários das personalidades da época, que, com certeza, por ter foco na cultura, será Câmara Cascudo o mais divulgado e apresentado.

            É interessante que a passagem constante desses documentários fará parte da capacitação cultural dos vendedores.

            O material de divulgação também deverá ser distribuído mensalmente nos hotéis da cidade. Os meio de comunicação também devem ser alimentados com as informações pertinentes ao trabalho da loja. As revistas de informações turísticas e que são distribuídas gratuitamente dentro do setor, também devem ser contatas tanto para receber os exemplares para distribuir aos turistas, quanto veicular matérias de interesse da loja.

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em 16/09/2016 às 23h59
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