Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
13/06/2014 00h01
CONTATO IMEDIATO DE 5º GRAU

            Em ufologia um encontro imediato ou contato imediato é um evento em que uma pessoa se relaciona com extraterrestres. Os especialistas classificam os contatos em graus da seguinte forma:

            Contato Imediato de Zero Grau (CI-0) – É a observação do extraterrestre a grande distância.

            Contato Imediato de Primeiro Grau (CI-1) – A observação é realizada a curta distância, o que permite captar alguns detalhes.

            Contato Imediato de Segundo Grau (CI-2) – O extraterrestre permanece em determinado local deixando indícios fortes de sua passagem, além de provocar perturbações em pessoas e animais.

            Contato Imediato de Terceiro Grau (CI-3) – É possível observar os extraterrestres com mais detalhes, dentro ou fora do seu grupo, sem que haja, no entanto, qualquer tipo de comunicação com eles.

            Contato Imediato de Quarto Grau (CI-4) – Ocorre quando, além da observação detalhada dos extraterrestres, há algum tipo de comunicação, com palavras, gestos ou telepatia.

            Contato Imediato de Quinto Grau (CI-5) – É o contato mais íntimo entre humanos e extraterrestres. O extraterrestre chega a entrar no veículo do humano, a convite ou não. Se entrar a força fica caracterizado um sequestro, chamado na ufologia de abdução.

            Quando eu estava na adolescência um dos meus sonhos era fazer algum tipo de contato imediato com um extraterrestre. Ia com meus amigos à noite para as Dunas de Genipabu, acampar e procurar o contato com algum extraterrestre. Fazíamos um plantão onde cada um ficava um horário a perscrutar o céu estrelado em busca de algum OVNI enquanto os outros dormiam. Repetimos isso várias noite, mas nunca tivemos sucesso, mesmo com todo esforço que nós fazíamos com a visão e com a mente tentando um contato telepático. Pensava até em procurar me voluntariar como candidato a astronauta.

            O tempo passou e levou consigo essa curiosidade e vontade de fazer contato com algum tipo de extraterrestre.

Comecei a perceber entre as pessoas que dividem comigo a vida em sociedade, alguns grupos que se distanciam tanto que formam subgrupos, submundos, como se pertencessem a outros planetas. Eles habitam um mundo que eu não comungo, vivem a parte da minha existência. São grupos que se dedicam a droga, a prostituição, a corrupção, ao crime de forma geral.

            Com o trabalho que iniciei na comunidade da Praia do Meio, aumentou minha vontade de fazer um trabalho fraterno com as prostitutas, organizar suas vidas, ajudar em suas necessidades e valorizar a sua dignidade. Mas como penetrar nesse mundo tão diferente do que eu vivo?

            Foi aí que eu imaginei, com o que aconteceu hoje e que vou relatar em seguida, de aplicar os conceitos de contatos com os extraterrestres com o grupo das prostitutas, entendendo que elas vivem num mundo diferente do meu.

            O CI-0 é fácil de atingir, elas estão sempre ao alcance da minha visão.

            O CI-1 também não tem dificuldade, consigo perceber os detalhes de suas indumentárias e o modo de agir.

            O CI-2 também é alcançado, eu observo o local onde elas procuram permanecer, deixando indícios fortes dos seus perfumes, do resto de drogas que deixam pelo chão.

            Também já fiz o CI-3, já observei essas prostitutas com mais detalhes, fora do seu grupo, sem qualquer tipo de comunicação entre elas. Mas eu sentia que a cada dia meu coração pedia para eu procurar fazer o CI-4, partir além da observação detalhada para algum tipo de comunicação com palavras ou gestos.

            Fiz o CI-4 certa noite quando voltava para casa com picolés que eu sempre compro. Estavam duas prostitutas no seu lugar costumeiro, sentadas no batente de uma porta, e eu juntei todas minhas migalhas de coragem e me aproximei. Logo uma delas se aproximou, ofereceu seus serviços, agradeci e ofereci uma caixinha de sorvete que eu levava. Foi um avanço que o meu coração identificou como positivo. Mas eu teria que fazer ainda mais, pois a ideia que tenho é de estimular para que elas participem da nossa Associação de Moradores e Amigos da Praia do Meio e dessa forma ter condições de ajudar de forma coletiva.

            Foi então nesta última terça-feira, dia 10-06-14, que ao retornar para casa por volta das 22h, vindo do estudo espiritual que sempre faço na Associação Médica, encontrei na esquina da Rua perto de onde moro, uma prostituta no seu ponto estratégico. Tive que parar o carro por causa do trânsito e ela fez sinal que queria falar comigo. Pensei, não seria esse o momento de fazer o contato e iniciar o trabalho comunitário com essas extraterrenas? Baixei o vidro do carro e ela foi logo perguntando se eu estava querendo um programa. Disse que não, que eu queria saber se ela morava aqui no bairro, pois eu pertencia a Associação de Moradores e estava querendo fazer um trabalho com elas. Ela disse que morava na Rua do Motor, uma rua central da comunidade. Logo em seguida, sem pedir licença, entra no carro e se oferece para fazer uma bouquete. Eu disse que não estava interessado nisso, que queria fazer um trabalho comunitário. Percebi o hálito alcoólico e os trejeitos de travesti. Pediu dois reais para comprar um espeto e carona até Brasília Teimosa, onde disse que era sua verdadeira casa. Dei o dinheiro que ela pediu e disse que não poderia lhe dar carona, pois já estava chegando em casa. Ela ainda insistiu, mas percebeu que eu estava determinado a não lhe dar a carona. Desceu do carro agradecendo e fiz a curva para entrar no meu condomínio. Percebi que o porteiro do prédio estava fora da guarita e tudo observara, abrindo o portão de imediato para eu entrar. Certamente ele pensará algo muito diferente do que aconteceu, pensará que eu estou contaminado com esse tipo de lepra social, como acontecia com a lepra biológica do passado. Mas a verdade um dia virá à tona, não devo me preocupar com esses detalhes do caminho, imagino.

            Entrei no apartamento e vim fazer de imediato este relato. Achei a experiência muito parecida com aquela que eu fazia quando estava pelas dunas de Genipabu a procura de contato com extraterrestres, com seres de outros mundos. Também eu não sabia quem ia encontrar, se era do bem ou do mal. Era motivado pela curiosidade, de saber ou de viajar pelas estrelas.

            Agora eu estou tendo contato com seres, com prostitutas, que pertencem também a outro mundo; não posso prever se esses seres que vou contatar são do bem ou do mal, ou mesmo se tem um sexo ou outro. Desta vez estou motivado pelas lições evangélicas, pela força do Amor Incondicional, pela compreensão de que todos somos irmãos e que os mais fortes ajudam os mais fracos, os que tem mais conhecimentos ensinam aos que vivem na ignorância. Estou consciente de que sou um dos construtores do Reino de Deus, que sigo o planejamento crístico, em busca da fraternidade universal.

            Sei que devo ser prudente, mas não a tal ponto que inviabilize o trabalho que tenho que fazer. Sempre haverá algum risco neste caminho que o Pai determinou para mim, quer seja nas vielas das comunidades juntos aos drogados e marginais de toda natureza até as prostitutas de todos os sexos. Nessa terça-feira mesmo foi alcançado o nível mais alto do contato, o extraterrestre adentrou o meu veículo sem ser convidado, caracterizando o CI-5. Felizmente não houve o uso da força que caracterizasse a abdução.

            Tenho que aprimorar cada vez mais em mim, em meu coração, em minha consciência, a força do Amor Incondicional, pois assim fazendo eu fico mais fortalecido para enfrentar outras forças de natureza contrária.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 13/06/2014 às 00h01
 
12/06/2014 00h01
COMPREENSÃO DO APRENDIZADO

            Todos nós estamos matriculados na escola terrena com o objetivo de aprendermos muitas lições que são necessárias à nossa evolução espiritual, principalmente a Lei do Amor. Mesmo que a pessoa esteja estudando na mesma sala, com o mesmo professor, mesmo assim a sua compreensão do aprendizado nunca é semelhante aquela dos seus colegas, que pode distorcer em diversos pontos e ninguém pode garantir quem esteja mais perto da verdade, pois sendo a verdade única não é possível que alguém desenvolva dois pontos diferentes de um mesmo aspecto sendo ambos verdadeiros. É importante que exista a compreensão dessas divergências e se por acaso os preconceitos alicerçados em cada um impeça a correção das incoerências, que seja reconhecida essa situação e que se tenha a compreensão do esforço que deve ser feito para a correção do pensamento, sentimentos e comportamento.

            Ao pensar dessa forma achei conveniente colocar hoje neste espaço a compreensão que adquiri no meu aprendizado com o objetivo de corrigir e também ser corrigido em direção à verdade. Não vou citar autores, pois fica subentendido que toda a construção do meu pensamento está alicerçado sobre o pensamento de alguém que de alguma forma deu maior coerência ao que antes eu pensava, que ampliou os meus horizontes cognitivos.

            No início de tudo, do Universo sem fim ou começo, a minha compreensão não consegue alcançar com detalhes os argumentos para explicar esse paradoxo inicial, de algo que existe e que não teve um começo, que não tem um fim. Vem apenas na minha mente um pensamento amorfo de que existia no começo uma Energia carregada de sabedoria que resolveu organizar o vazio com a existência, que injetou nessa Sua criação a condição de crescimento e organização com base na harmonia com tudo e com todos. Chamo a atenção que já começo a usar em letra maiúscula as palavras Energia e Sua, dando a sugestão que quero me referir ao Deus, fonte de tudo.

            Assim o Universo foi criado e todos os mundos e seres que o compõem. Chamo mais uma vez a atenção que esse conceito de Universo não pode ser adstrito apenas ao que conhecemos e que investigamos com nossos aparelhas tecnológicos, mas que inclui todos os outros universos paralelos que possam existir e que nossos sentidos, aparelhos e inteligência não conseguem alcançá-los.

            Assim foi formado o homem, a humanidade, aqui na Terra e alhures. O homem que se caracteriza não por seus aspectos biológicos, mas pela capacidade de pensar de forma cósmica, de compreender a sua filiação divina e o seu papel no Universo. Então, esses três aspectos (pensar cósmico – filiação divina – papel no Universo) é o que define a humanidade para mim. Faço questão de ressaltar este ponto, pois não lembro de nenhum autor que tenha definido a humanidade dessa forma e não quero que o leitor pense que tamanho absurdo (se assim for) é proveniente da mente de terceiros.

            Isso implica que, vamos imaginar, um golfinho ou um chimpanzé que possuem a capacidade cerebral e cognitiva mais próxima de nós, chegassem a preencher esses três aspectos que definem a humanidade, poderiam sentar conosco à mesa numa reunião de humanos, independente da forma biológica. Isso para explicar que qualquer um ser extraterreno que visitamos ou sejamos visitados por eles, de posse dessas características, quaisquer que sejam suas aparências, também serão considerados como participantes da família humana.

            Também existe a situação inversa e que nos deparamos com ela no cotidiano. Os seres humanos habitantes na Terra, pertencentes à espécie Homo sapiens, que caracteriza a humanidade do ponto de vista biológico, parecem não apresentar as características que definem a humanidade do ponto de vista racional. Estão mais próximos dos seres brutos, animalizados, do que dos humanos, intelectualizados. Mas todos nós possuímos a capacidade cognitiva de atingir o nível da racionalidade e assim pertencer integralmente à família humana.

            Voltamos o pensamento agora para o nosso mundo, nossa realidade adstrita à Terra. Estamos matriculados nesta escola terráquea para aprender cada vez mais esse pensar cósmico, crístico, e reconhecer o nosso papel na vida dentro desse pensar. Necessitamos de um professor qualificado para ensinar essas lições fundamentais que a luta pela sobrevivência biológica muitas vezes impede sua percepção. Jesus como ser qualificado dentro do seu aprendizado, por reconhecer a filiação divina sem nenhuma dúvida, por saber com clareza qual o seu papel no Universo, foi indicado pela Energia creadora para vir ao nosso mundo e na condição de governante do planeta ensinar sobre a lei básica da harmonia universal, a Lei do Amor, com todo esse pensamento do Cosmo, o pensamento crístico.

Assim, Jesus foi identificado como o Cristo e em decorrência disso todos que o reconhecem como tal e procuram seguir suas lições são identificados como cristãos. Devido as características de personalidade e de inteligência de cada um, a forma de seguir esses ensinamentos tem suas diferenças e para atender a cada grupo em suas divergências foram criadas as diversas igrejas e templos, com os seus dogmas e rituais, conceitos e preconceitos. Porem, em todas não deve ser excluída ou colocada em segundo plano a Lei do Amor, a aplicação do Amor Incondicional. Fazendo dessa forma, todos serão considerados como irmãos, todos encontrarão seus caminhos em direção ao Pai, na construção do seu Reino.

            Este é o meu pensar!

Publicado por Sióstio de Lapa
em 12/06/2014 às 00h01
 
11/06/2014 00h01
A VITÓRIA DO GLADIADOR

            No dia 01-06-14 coloquei neste diário uma visão pessimista de minha atuação como Gladiador de Deus na arena do Centro Espírita Cruzada dos Militares. Após ter sido lido uma passagem do Evangelho segundo o espiritismo onde fala sobre as características do Homem de Bem, um dos participantes da reunião tomou a palavra e falou sobre a sua vida. Era um relato inverso aquele que acabamos de ler, recheado de maldades, assaltos, roubos, ameaça, agressividade, prazeres da carne, drogas... eu ouvia aquele relato e a face de atenção que cada um dos presentes colocava naquelas palavras. Fiz a comparação automática da face indiferente que eles apresentavam na leitura do Homem de Bem. Na discussão da leitura e do relato, continuei a observar que não era destacado as características do Bem e sim as aventuras do Mal. Para piorar, a pessoa que descreveu o “Homem do Mal” não tinha nenhuma disposição de mudar o seu comportamento, de reconhecer que aquilo que ele fez de errado não era para acontecer. Mesmo todos percebendo a discrepância entre o Bem e o Mal, mesmo assim o clima de atenção permaneceu favorável a ele, o representante do mal. Entendi assim que nesse “duelo cognitivo” entre o Bem e o Mal, foi o mal que mais influenciou a plateia.

            Por isso eu cheguei em casa com a sensação de derrota, de ter comigo uma série de argumentos para realçar a força do Bem e não conseguir meu intento. Parece que eu estava derrotado, como na arena romana dos gladiadores, meu adversário forçava com o seu pé a minha cabeça acabrunhada na areia e esperava o sinal do imperador para acabar com a minha vida. Meu coração estava pesado, eu me sentia incompetente frente ao Pai, pois Ele é quem torcia por mim e deve ter ficado decepcionado. Tratei mal algumas pessoas do meu convívio, sumiu a alegria, fiquei ensimesmado. Felizmente meu coração sintonizado com o Amor Incondicional se voltou para mim mesmo e me deu o perdão, apesar da fraqueza, da incompetência frente ao Pai.

            Na semana seguinte, no mesmo local da reunião, o pretenso vitorioso veio me dar com suas palavras uma resposta do Pai. Ele disse que logo que saiu da reunião percebeu um rapaz que parou a moto para conversar no celular. Disse que logo veio na sua mente o desejo de tomar aquele celular, pois tudo estava muito fácil. Mas ele conseguiu resistir a esse desejo e seguir o seu caminho. Disse também que em casa, seus pais que sempre se preocupam com os furtos domésticos que ele pratica, eles colocaram 40,00 reais sobre a mesa sem nenhuma vigilância. Ele disse que acha que foi um teste que seus pais fizeram para testar sua honestidade e que ele também conseguiu passar. Não mexeu no dinheiro e seus pais o encontraram no mesmo lugar.

            Foi aí que algumas das pessoas que acompanharam o duelo na semana passada fizeram a observação da conquista que ele teve sobre suas más inclinações, que ele deveria perseverar nesse caminho. Vi que o elogio fazia bem à sua alma e que aquilo que aconteceu serviu de estímulo para ele reformar seus caminhos.

            Fui então forçado a fazer novas reflexões. Nem sempre quando nos sentimos derrotados, quando estamos com a cara no chão subjugados pelo adversário, nem sempre estamos derrotados em nossos propósitos. O meu propósito naquela reunião não era o de reforçar o ego de ninguém, como parece ser isso que eu procurava. O meu propósito era de divulgar as lições do Mestre Jesus, de explicar como funciona a Lei do amor e tirar algumas dúvidas nesse sentido. Se alguém surge e fala de suas experiências com toda a pujança, que é capaz de colocar minhas explicações em segundo plano, que sai com o seu ego exaltado em função do meu que ficou acabrunhado, isso não significa derrota para mim. O risco maior de ser derrotado, aconteceu quando eu absorvi esses sentimentos de fraqueza, de derrota e de incompetência e deixei a raiva dominar por instantes os meus sentimentos e comportamento.

            Agora vejo com essas novas reflexões a profundidade da lição que o Pai me deu. Eu estou no papel do semeador que joga as sementes do Amor através das palavras em todos os corações. Não importa que vá encontrar corações empedrecidos, áridos, espinhosos, pois mesmo nas condições mais adversas pode haver algum tipo de germinação. Se com isso eu vá ter que sofrer topadas, espetadas ou todo tipo de sofrimento, faz parte da tarefa que me foi dada.

            Naquela noite eu cumprira a minha tarefa, semeei as palavras do Evangelho e mostrei como funcionava. Cumpri o meu dever! Que importa se alguém surge e coloca com mais brilho outras sementes, outras informações? Acredito que no coração da plateia que foram semeados com essas palavras a escolha pelo bem deva ser o natural. Também nós que falamos fomos semeados um com a palavra do outro. Da minha parte a semeadura do mal que ele fez em meu coração não teve nenhuma repercussão, logo o fogo do Amor Incondicional a destruiu por completo. Porém, a semeadura do bem que eu fiz em seu coração teve um resultado extraordinário. Ele deixou germinar e conter suas más inclinações em pelo menos dois momentos de sua vida. Como manter agora essa plantinha crescendo em seu coração, para que a aridez do terreno não a destrua.

            Talvez seja essa a lição extra que o Pai que me ensinar. Eu devo semear em todos os corações as sementes do amor, independente das frustrações, do sofrimento que o trabalho me cause, e mais ainda, devo ter a preocupação com o terreno que deixa de germinar de alguma forma o bem, com todas a dificuldades. Eu enquanto semeador devo procurar trabalhar esse terreno do coração, retirar pedras e espinhos, adubar com o tipo de fermento necessário ao crescimento e desenvolvimento do Amor.

Não basta apenas jogar sementes!

Publicado por Sióstio de Lapa
em 11/06/2014 às 00h01
 
10/06/2014 00h01
REDE SELECIONADORA

            O Apocalipse escrito pelo apóstolo João representa a janela pela qual a humanidade poderá passar pelo terceiro milênio e sentir a vida nos moldes preceituados pelo Evangelho do Cristo, pela construção do Reino de Deus.

            A felicidade para os eleitos na Terra é mesclada de grandes tormentos, pois as provações coletivas induzem as criaturas ao desespero, a vingança e ao ódio. O mundo foge assim da serenidade, assim como dificilmente nele se encontra o Amor; o período é de transição.

            Nesse momento precisamos da bênção de Deus, infelizmente poucos sentem essa necessidade, tão ofuscados que estão pelo brilho fugaz das coisas materiais... São fracos na fé ou não a possuem.

            Nos últimos acontecimentos do atual orbe terrestre de provas e expiações, que estão iniciando estes três mil anos da vinda de Jesus, nas grandes catástrofes físicas e morais, no contágio galopante do abuso de drogas ou na corrupção desvairada associada a todo tipo de crime, quem não tiver fé dificilmente se salvará. A salvação que é referida é a estabilidade da consciência, é a paz interna no meio das tormentas que se aproximam.

            Parece, para os cépticos, que a fé é sinônimo de fanatismo, e esse engano é que vai levá-los ao caos do terrorismo e da depressão. A vida alegre é a que se consubstancia na luz da fé, porque ela eleva o espírito até a plenitude do Amor.

            Queira Deus que despertemos cada vez mais para o Cristo, para a disposição de aplicar na prática os seus ensinamentos no resto de tempo que nos é dado, que também representa resto da imprudência, daquilo que não fizemos no passado.

            O Apocalipse é um aviso com mais de 2000 anos de antecedência. Todavia, o Evangelho, na sua retaguarda, nos fala do clima que podemos formar em nós, a fim de não sofrermos os desastres coletivos.

            Quem se apegar ao Amor, aquele que universaliza todos os sentimentos de fraternidade, se livrará da rede selecionadora que retirará uma grande cota do rebanho humano para mundos inferiores, onde haverá prantos e ranger de dentes.

            A terra deverá também cumprir o seu programa evolutivo, de planeta de provas e expiações para planeta de regeneração, onde o mal não tenha mais a primazia.

            Quem não acreditar e cruzar os braços diante do Cristo dará sinal de que pertence ao mundo das sombras, e para elas será entregue após ser pego na rede selecionadora pela sintonia do coração.

            Não vai, neste sentido, haver opressão, opressor nem oprimidos; nem tampouco divisões por qualidade de riqueza, ostentação, inteligência, religiosidade... Cada um receberá o que realmente merecer pelos atos realizados, pela sintonia transparente e honesta com o Amor.

            Essa é a lei de Justiça!

Publicado por Sióstio de Lapa
em 10/06/2014 às 00h01
 
09/06/2014 00h01
UMA IDÉIA...

            Fiquei a meditar no trabalho que comecei a fazer naquela comunidade de Caicó, do João Paulo II. Tudo começou quando Deus colocou na minha cabeça que eu deveria fazer um trabalho nessa cidade que fosse parecido com aquele que acontece em Campina Grande- PB no período de Carnaval. Logo eu pensei em iniciar um trabalho com um grupo de pessoas que também fossem convocadas por Deus para a realização desse trabalho que se espalharia pelos bairros, pelas instituições e seria organizado um pequeno trabalho em 2015 com essas características, parecido com o trabalho de Campina Grande. Mas logo eu percebi que a ideia que eu tinha não era a mesma que o Pai parece que tem. Logo eu me vi envolvido dentro de uma comunidade extremamente carente em cujo ambiente a minha ideia original não poderia ser colocada em prática.

            No último sábado, dia 07-06, após ter vindo da reunião ocorrida dentro da comunidade, fiquei a meditar no seguimento desse trabalho. Certamente que o trabalho que é realizado ali é feito com todo amor e é da maior importância, tanto para crianças quanto para adultos. Mas certamente não foi somente para isso que Deus me colocou nesse lugar, pois isso eu poderia fazer sem tanto sacrifício em Natal. Algo mais está escrito nos planos de Deus e certamente Ele me mostrará em algum momento. Será que essa ideia que começa a tomar conta da minha consciência não é a resposta que espero de Deus?

            O trabalho que deve ser realizado com a minha participação tem o sentido de levantar a consciência daquelas pessoas para o valor prático do Evangelho na vida pessoal e na vida em comunidade. Saber que existe um plano do Criador que Jesus revelou, de ser criado aqui na Terra a comunidade fraterna, o Reino de Deus. Então, por que não ensinar sobre a personalidade de cada uma daquelas pessoas que viveram no tempo de Jesus, principalmente os apóstolos? Seria um ensinamento coletivo e depois cada um deles escolheria qual personalidade iria assumir dentro da comunidade. A pessoa que escolhesse determinada personalidade deveria estudar como se comportava essa pessoa e passar a mostrar esse comportamento dentro dos seus diversos relacionamentos, tanto familiar, quanto social, profissional, etc.

            O único personagem que não poderia ser representado seria Jesus, pois este já havia “subido aos céus” e agora estava disponível em espírito a qualquer um que tivesse necessidade dele, a qualquer momento, em qualquer lugar ou circunstância.

            O grupo de apoio cristão continuaria com o seu trabalho que sempre faz, só que acrescido da função de ser o supervisor e monitorar todo o projeto de “comunidade substituta” através da representação evangélica de cada um dos membros participantes.

            Como forma de agregar os interessados nesse projeto, seria encontrado um patrocinador para cada pessoa que fosse representar determinada personalidade, pelo período de um ano, com o valor de 100,00 reais que seria pago a cada primeiro sábado de cada mês. Nesse momento do pagamento cada um dos participantes relataria como estava sendo sua experiência nesse sentido, tanto na família, na sociedade e principalmente a nível íntimo. Não seria cobrada filiação religiosa de ninguém, cada um poderia frequentar a igreja de sua predileção.

            Nas datas especiais de Natal, Carnaval, Festa de Santana, e Semana Santa, a comunidade se organizaria para ver que tipo de atividade faria no local com o apoio dos patrocinadores e da comunidade de Caicó em geral.    

            Penso em ir no primeiro sábado de julho à comunidade e almoçar com eles e aproveito para lançar a ideia e se a ideia for aprovada já ensinar os rudimentos de cada personalidade escolhida para a representação sistemática na comunidade.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 09/06/2014 às 00h01
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