Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
21/02/2014 00h01
BATALHÃO DOS BANDEIRANTES DO BEM (BBB)

            Aos poucos estamos dando forma ao nosso exército que tem a orientação de Deus e o comando de Jesus. Sabemos do apelo para a nossa convocação: doar uma parcela de nossas vidas, criar e ampliar a amizade nas comunidades, e agir com humildade em todas as situações. Sabemos que devemos ir para dentro da comunidade na forma de comandos para onde nossa presença se faça mais necessária, principalmente junto dos enfermos, levando a bandeira da esperança e equipados com as ferramentas do bem - o Amor e o Perdão. Assim estamos formando um verdadeiro Batalhão que de posse da bandeira do bem entra nos espinheiros do sofrimento para levar a luz da verdade e da solidariedade fraterna. Formamos assim o Batalhão dos Bandeirantes do Bem.

            Deus está em toda parte, também está dentro do sofrimento. Todas pessoas que sofrem têm dentro de si a centelha de Deus colocada pelo próprio Criador. Nela existe a sabedoria que vem do Pai e Ele se revela onde achar melhor.

            Devemos deixar bem claro que estamos empenhados em ajudar a confiança que esfriou nas almas que sofrem e se sentem abandonadas. Restabelecer a fé, pois ninguém pode viver bem sem ela. É necessário que tenhamos coragem para distribuir àqueles que não querem mais viver, com o objetivo de restabelecer a alegria, seja na dor ou na saúde. Vamos deixar de nos apoiar nos nossos erros e nos encostar na desdita. Vamos ter a compreensão de que quanto mais pensarmos nos infortúnios, mais aumentarão os sofrimentos. A tristeza é o caminho para o enfermo da alma e a alegria abre o roteiro para o paraíso.

            Lembremos de Jó, o personagem bíblico que resistiu a todas as espécies de sofrimento material e moral, sem que perdesse a confiança em Deus e a paciência no ritmo de todos os acontecimentos. Vamos lembrar-nos de aproveitar as oportunidades da presença da dor, que ela pode nos levar a paz de coração, se soubermos aproveitar as lições que ela é portadora.

            Sabemos que Jesus nos ensinou que o Reino de Deus está próximo e é nosso dever trabalhar na formação do ambiente de Amor condizente com a grandeza celestial que isso representa, vivendo com alegria e amizade, no sentido de que sejamos vistos como Seus instrumentos, na Sua função de acender a chama da Verdade. Os céus tem pressa e o nosso comandante Jesus é quem lidera a construção deste Reino.

            Já existem legiões de anjos do Senhor apoiando o nosso Batalhão de Bandeirantes do Bem. Eles limpam as veredas, ruelas e becos do miasma negativo, modificam idéias e incentivam pensamentos de amor e de caridade. Jesus já nos disse que chegou a hora da transformação, do nascimento do homem novo substituindo o homem velho, para a vida se transformar em felicidade.

            Queremos dizer aos nossos irmãos que não blasfemem, fechando, assim, as portas para a alegria; que não odeiem, para não fecharem as portas do coração ao amor; que não se entristeçam, mas que abram as portas para a fé, porque aquele que consegue alegria e confiança em Deus, na dor, é capaz de alcançar a verdadeira saúde espiritual e se libertar mais depressa da escravidão da ignorância.

            Não devemos esquecer-nos da importância da oração, tanto para nós como para nossos novos amigos. A prece é a força de Deus dentro de nós.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 21/02/2014 às 00h01
 
20/02/2014 00h01
BANDEIRA DA ESPERANÇA

            Tenho uma tendência natural de investigar as coisas da Natureza, principalmente do comportamento humano. Sou professor universitário e o que me fez entrar na Academia foi o interesse em trabalhar no laboratório, com pesquisas, além de fazer a parte clínica. Esta minha busca pela Verdade levou-me cada vez mais para perto de Deus, eu que antes tinha desconfiança de Sua existência. Hoje o reverencio acima de todas as coisas, coloco-me como instrumento de Sua vontade e fico a receber constantemente orientações dEle, de como proceder.

            Foi assim que entrei no grupo de Combate à Violência, onde levo minhas idéias e recebo a idéia dos meus companheiros que de igual forma também foram sensibilizados pela vontade de Deus, na condição de Seus filhos obedientes. A orientação de Deus enquanto Pai está sempre chegando à minha mente, por qualquer canal de comunicação e logo encontro a melhor forma de adaptá-la ao que estamos fazendo.

            Estamos no começo do trabalho que o Pai determinou que fizéssemos para combater a violência que infesta a Cidade que tem o nome do dia do nascimento do Seu filho mais perfeito. Sentimos a enormidade do que tem de ser feito, e nós como beija-flores querendo apagar o incêndio na floresta, levamos nossa gotinha de água no bico. Na última reunião que tivemos, tomamos o direcionamento de fazer a próxima reunião dentro de um colégio da comunidade que podemos adotar como base dos nossos trabalhos, de comum acordo com a direção, pais e alunos.

            Hoje recebi mais uma orientação Divina que foi construída dentro do livro “Maria de Nazaré” e que coloco aqui adaptando aos objetivos que queremos alcançar com o projeto de Combate à Violência.

            A idéia de começar o trabalho pela escola foi ótima e eu não tinha pensado nisso. Tínhamos pensado no tripé que nos apoiaríamos para fazer esse trabalho, Doação, Amizade, Humildade, e não tínhamos pensado em qual seria nossa bandeira. A bandeira é a Esperança!

            Após reunirmos na escola e criarmos o primeiro vínculo de amizade com professores e alunos, iremos a visita na casa daqueles pais que tenham alguma doença já identificada. Será uma forma prática de levar a solidariedade, ampliar a amizade e ver o que podemos fazer ou encaminhar para minorar o sofrimento, dentro dos aspectos legais sem criar constrangimento de favorecimentos em detrimento de outros necessitados.

            Devemos reconhecer que moramos na mesma cidade, as vezes no mesmo bairro, na mesma rua, no mesmo prédio, mas tão distantes uns dos outros. Cabe-nos entrelaçar a Amizade, e por sermos todos filhos do mesmo Deus, temos necessidade de vivermos unidos. Que seria desta idéia se nos mantivéssemos dispersos? É uma falha que o coração agora cheio da graça de Deus tenta corrigir, e temos a permissão dEle para fazer isso. O nosso intento é nos familiarizarmos com a grande família de Natal, para que Deus através dos anjos possa nos visitar mais, pelos meios que achar mais convenientes. Sentimos até a necessidade de pedir desculpas por ocasião de nossas visitas, talvez o próprio perdão da nossa parte, deste grupo de Combate à Violência, porque nós aprendemos a respeitar as leis de Deus somente com o correr do tempo.

            Queremos saber agora o que significa a Felicidade e a Esperança que dizemos com tanta facilidade. Saber o que se passa na carne do irmão que não conhece a paz há tantos anos; que não ouve palavras de esperança, que não têm saúde, somente tristeza e carência de tudo; que são desprezados pelos próprios vizinhos; que chegam tentar a negar a Deus, não entendem assim a Sua justiça, pois os próprios pais na Terra dividem as suas atenções com os seus filhos, não esquecendo de os alimentar e cuidar, sem escolhas nem preferências.

            Temos que mostrar em nossas atividades que o Deus que muitos não entendem é justíssimo naquilo que faz e que permite seja feito pelo mundo afora. Temos que levar aos nossos novos amigos essa compreensão para suas vidas, uma perspectiva diferente, para que a mente experimente novas idéias e o coração adquira um novo ritmo de vida.

            Enfim, promover um nascimento no mesmo corpo, com o Cristo interno no coração.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 20/02/2014 às 00h01
 
19/02/2014 00h01
COMUNICAÇÃO INTERMUNDOS

            Sei hoje do valor da comunicação. Um velho apresentador de televisão, Chacrinha, bastante escandaloso e bizarro em suas apresentações, já dava um diagnóstico bem irônico e preciso sobre isso: quem não se comunica se trumbica.  

            Hoje na era tecnológica, digital, a comunicação é uma diretriz que todos têm que estar por dentro sob pena de ficar ultrapassado. A velocidade de aperfeiçoamento das tecnologias e aparelhagem é tão alta, que dentro de um ano aquele aparelho de ponta agora está obsoleto. Também se observa a diferença do domínio dessa tecnologia entre as gerações. Os jovens se mostram muito mais competentes nessa aprendizagem contínua que se registra nos meios de comunicação. Eu que pertenço a uma geração mais antiga tenho mais dificuldade de acompanhar essa evolução, mesmo porque assumi ao longo do tempo uma serie de responsabilidade que tanto desvia o meu foco dessa evolução tecnológica dos meios de comunicação, como também reduz o tempo que eu poderia dedicar a isso. Enquanto com os jovens o fato é diferente. Eles têm todo o interesse de aprender o que de mais recente é lançado no mercado, tem o dinheiro que eu posso fornecer para comprar os aparelhos e seus softwares e tem o tempo necessário para aprender todos os recursos que lhes são oferecidos. Assim eles dominam a comunicação planetária.

            Agora existe outra forma de comunicação na qual eu, com mais idade, tenho uma vantagem frente os jovens. É a comunicação intermundos, isto é, entre o mundo material e o mundo espiritual. E essa forma de comunicação é muito mais importante que a forma material, tecnológica. É do mundo espiritual que chega ao mundo material todas as influências cognitivas que impulsionam o progresso científico e tecnológico. Então, a comunicação com esse mundo espiritual é da maior importância. Muitos jovens nem sabem de sua existência, e quando tem conhecimento não querem acreditar. Os poucos que conhecem e acreditam, têm dificuldade de fazer essa comunicação, como eu. Creio em Deus como o Criador de todo o Universo e que Ele coloca sempre ao nosso alcance um menu com diversas opções de caminho por onde a gente possa seguir. Não é preciso aparelhagem sofisticada para se fazer essa intercomunicação, basta ter fé, acreditar nesse mundo e nos seres inteligentes que o povoa.

            Porém, acima de todos esses detalhes da observação, mesmo os jovens que acreditam no mundo espiritual, mesmo assim eles mostram uma severa resistência em partir para essa comunicação. Preferem manterem-se como senhores absolutos da comunicação material.

            Então, esse diferencial quanto a forma de viver, de considerar com prioridade o mundo espiritual e a comunicação que posso fazer com os seres inteligentes que o habitam, deixam-me com uma posição privilegiada frente aos jovens. É daí que eu posso adquirir uma cota maior de sabedoria, de reconhecer os mentores espirituais que me intuem no caminho do Criador, dos seres designados para minha proteção e principalmente, o sentido de paternidade divina, de que não estou na condição de órfão nessa imensidão universal.

            Outra ação importante que é feita com a comunicação intermundos, é pedir proteção para aqueles que partiram antecipadamente desse mundo e que pela suas índoles merecem ser ajudados dentro dos seus desesperos. É a nossa prece intercessória que trazem lenitivo as suas penas e mostra mais uma vez a justiça do Criador, quando um ato mal pode ser atenuado pelas sementes do bem que aquela pessoa porventura tenha plantado entre nós. Não interessa outras vibrações em sentido contrário, sempre prevalecerá as vibrações que correm na faixa do bem.

            Assim, eu rogo ao Criador por vocês, Haroldo Sá, Mariliz e Rubens, que o Criador coloque na balança de suas penas todo o bem que vocês praticaram aqui na terra e sirvo como testemunha frente ao Pai de suas boas intenções.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 19/02/2014 às 00h01
 
18/02/2014 00h01
CONJUNTO FLUÍDICO UNIVERSAL

            Eu já conhecia o conceito de fluido universal, a substância universal não identificável por nossos sentidos, mas o responsável pela criação dos mundos pela eternidade afora, e de nos manter vivos biologicamente. Mas agora eu vejo no livro “Nova Ordem de Jesus” Vol. 1, mais uma lição do Mestre e Ele diz que esse conjunto fluídico universal tem uma função relacionada com a prece.

            Explica o texto que uma razão a mais para que eu adote o hábito da oração noturna é que assim eu reforço as vibrações que circulam no Universo, na preparação de uma vida universal de absoluta pureza para todos os seres. Sendo eu um desses seres universais, claro está que estarei beneficiando a mim mesmo cada vez que colocar meu joelho em terra para proferir minha oração.

            Também fica claro que se eu não oro à Divindade antes do repouso noturno deixarei a minha “vela” apagada e nada ofereço nem recebo do conjunto vibratório universal. Se eu fizer assim, como estava acostumado a fazer, continuaria a me identificar com o nível de vida que já experimentei há milênios, quando eu percorria a escala animal sem nenhum compromisso com a Divindade.

            Mas eu já atingi a escala hominal e devo assumir os grandes e bastantes sérios deveres que devem ter cada ser humano. Não se deduz com isso que a Divindade necessite da minha oração para a Sua maior glória. Absolutamente! O conjunto vibratório universal é que reclama de todos os seres conscientes, onde eu quero estar enquadrado, uma contribuição benéfica para ampliar a própria força, e  para a necessária distribuição a todos os seres ainda em formação.

            Para melhor exemplificar o que está sendo dito, vou imaginar a existência de um grande recipiente fluídico, por maior que eu possa fazer. Nesse recipiente se alimentam muitos bilhões, trilhões ou quatrilhões de seres em formação no Universo. O dispêndio fluídico é necessariamente intenso, inavaliável, para atender a todos os seres que existem, crescem e se preparam em todos os setores da criação universal. Posso então avaliar qual será o volume fluídico despendido diariamente desse recipiente, cuja compensação depende também da minha vibração associada a oração de todas as almas que oram à Divindade em todo o Universo, que assim transformam novo fluido recolhido ao recipiente.

            Compreendo assim o dever que me assiste, como também a todos seres conscientes que povoam o Universo. Devo retribuir com minhas vibrações através da oração, a quantidade fluídica que necessitei e de lá recebi enquanto eu me desenvolvia espiritualmente ao longo de muitos e muitos milênios percorridos.

            A recomendação do Mestre Jesus é para que eu me mantenha em contato diário com a Divindade por meio da oração. Tem ainda essa observação o favor de lembrar o meu dever ético de devolver ao conjunto fluídico universal a parcela inavaliável de fluído que recebi durante milênios para a minha formação espiritual. Agora que estou com uma boa formação espiritual, a devolução fluídica diária àquele conjunto universal representa antes de tudo um dever sagrado, não apenas como uma simples retribuição a esse recipiente imenso, mas como o meio de contribuir para ajudar um número absolutamente incontável de novos seres em formação e crescimento, para eles também alcançarem o grau espiritual que perseguem.

            Essa lição fortalece muito a minha intenção que já estava bem desenvolvida de desenvolver o hábito da oração diária. Logo mais à meia noite, o horário que escolhi para conversar (orar) com o Pai, irei lembrar agora do meu dever ético de dar um pouco do tanto que recebi.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 18/02/2014 às 00h01
 
17/02/2014 00h01
MALEDICÊNCIA

            Hoje resolvi falar do pecado da maledicência, que é tão forte no meio social. Sei que ela não é tão forte em mim, mas sei que preciso de vigilância, pois ela sempre quer se expressar. Se eu falo mal de uma pessoa que está ausente, o único resultado será esse: a maledicência diminuirá o zelo e entusiasmo que os amigos poderiam ter por aquela pessoa e tenderá torná-los apáticos ou mesmo hostis. A maledicência causa dissensão e é o principal fator a gerar nos amigos a disposição de afastar-se.

            Coloco aqui a minha disposição, se qualquer amigo meu ouvir de mim a detratação de alguém ausente, autorizo que chame minha atenção, se possível de maneira espiritual e amável, mas se não conseguir pode ser ignorante com suas palavras, suportarei! Chame a minha atenção com o objetivo de deter-me, deixando bem claro na sua intervenção: servirá essa difamação a algum fim benéfico? Contribuirá para a beleza do ser humano? Promoverá a honra duradoura dos amigos? Fortalecerá a fé sagrada? Construirá a Família Universal? Trará, enfim, algum benefício a qualquer pessoa?

            Acredito que eu não irei responder afirmativamente a nenhuma dessas perguntas. Não, jamais! Em minha plena consciência sei que todas as respostas serão negativas, pois sei que a maledicência fará justamente o contrário. Ela assentará uma camada de pó tão espessa sobre os corações que os ouvidos não ouvirão, nem os olhos contemplarão a luz da verdade.

            Mas outro aspecto deve ficar bem claro: esse efeito da maledicência, tão perverso no relacionamento com o irmão, não tem a força do tempo, não é eterna. Ela só exerce seus efeitos enquanto a verdade não surge e coloca nos devidos lugares o que ficou mal informado. Todo ser humano, por mais ignorante e pecador que seja, tem o seu lado bom, virtuoso. Deus nos orienta para focar nossa atenção nas virtudes que o próximo apresenta e deixe os seus defeitos e vícios para Ele na condição de Pai e de Juiz. Nós somos simplesmente irmãos uns dos outros, e de forma igual, cheios de defeitos também.

Parece até que caminhamos na vida em fila indiana, um atrás do outro. Cada um com dois balaios, um na frente e outro atrás. Na frente jogamos nossas virtudes e atrás nossos defeitos. Então, estou acostumado a ver só o que está no meu balaio na frente, minhas virtudes, e esqueço que atrás eu tenho outro balaio cheio de defeitos. Para o companheiro que vai à minha frente eu vejo o balaio dele cheio de defeitos e a tendência é comparar com minhas virtudes. Esqueço que ele também tem virtudes que estão à sua frente e que eu também tenho defeitos que vão atrás de mim. É o esquecimento desse detalhe que gera a maledicência, pois parece que eu estou cheio de virtudes e o próximo cheio de defeitos.  

Sei que falar sobre a maledicência, sentado numa escrivaninha e escrevendo o texto com o coração cheio de espiritualidade como estou agora, é muito fácil, e dizer que não sou maledicente, que eu não faço isso. O teste real será feito na oportunidade dos relacionamentos, quando eu tiver com uma ou mais pessoas. Quando vier na lembrança alguma coisa de ruim que outra pessoa fez e que se eu falar o acontecido, demonstrarei que eu jamais farei coisa semelhante, servirá como uma vacina para quem me ouve julgar que eu sou uma pessoa muito boa, que tal pecado eu nunca cometi ou cometerei. Acontece que eu posso ter colocado no meu balaio traseiro algo muito parecido, ou semelhante mesmo, e que eu tinha esquecido. Posso também não imaginar que no futuro eu posso me deparar com situação muito parecida ou semelhante e que meu comportamento será igual ao que agora eu critico no próximo.

Tem outro aspecto importante. Mesmo que eu não tenha feito, nem nunca terei oportunidade de fazer o comportamento que critico, será que eu tenho na minha consciência todos os argumentos e motivos para que o próximo tenha tido aquele comportamento que agora entrou na maledicência? Algumas pessoas nem querem saber o motivo, criticam simplesmente. Outras procuram argumentos que justifiquem, mas como não encontram passam a criticar. Mas esse é um campo que nossa Inteligência não consegue alcançar. Por mais que eu seja inteligente e procure ouvir com cuidado e atenção todos os argumentos do próximo, jamais ele irá dizer tudo e com total transparência, e jamais eu irei raciocinar dentro da perspectiva dele, pois eu tenho outros valores que podem ser contraditórios frente aos dele. Essa é uma tarefa que somente Deus pode fazer com perfeição, pois foi quem o criou e que pode sondar o seu coração a qualquer momento. Por isso somente Deus pode julgar!

Como a maledicência é uma espécie de julgamento que a minha mente faz, um julgamento do meu racional frente as leis que considero  importantes, ampla possibilidade de errar surge das minhas próprias deficiências, racionais, emocionais e informativas. Além do que eu deixo que se forme uma ameaça contra a minha pessoa, pois da mesma forma que eu julgar, serei julgado; da mesma forma que eu seja maledicente, serão maledicentes comigo. E a justiça divina está sendo aplicada. Quando eu deixo de ser maledicente, não tenho culpa a pagar com o mesmo castigo da maledicência. Se alguém mesmo assim é maledicente comigo, não tenho mais nada a ver com isso, agora é com essa pessoa e Deus. E como eu já tenho esse conhecimento, posso dizer com toda honestidade: Pai perdoa-os, pois não sabem o que fazem!

Publicado por Sióstio de Lapa
em 17/02/2014 às 00h01
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