Podes refletir... por que tantas aflições, lamentos, angústias, ingratidões, vindas de quem menos se esperava? Podes murmurar... até quando as pessoas manterão opiniões injustas e rigorosas contra ti? Sentindo-se ferido podes concluir na intimidade... como são impiedosas as pessoas que me combatem! Nem sequer procuram saber se agi como afirmam que agi. Dentro de lances tão doloridos podes verificar... mudaram de opinião os meus amigos, com a mesma rapidez que formularam opiniões anteriores. Lastimas, humilhado, monologando... estou expulso do afeto de tantas pessoas e torturado pela opinião de quem tanto amo! Sofrido... ainda acalentas uma união imediata com quem tanto ama, esquecendo que a recuperação de uma enfermidade exige tempo que faculta o refazimento e a adaptação. Sentes como espinho... lâmina cravada nos tecidos da alma, aceito como necessário, mas que provoca purgação. Absorves assim... o ópio da ingratidão na taça da amargura e segues a opinião deles como se fosses não o que és, mas o que eles dizem.
Reflitas melhor... o que és? És o que vives intimamente na consciência. Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua própria voz interior.
És oportunidade em ti mesmo, e, como diz o provérbio chinês – Há três coisas que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada, e a oportunidade perdida.
Lembremos das grandes personalidades como Estêvão, que aceitou a oportunidade do Evangelho e transmitiu aos outros, mesmo sob a ameaça de morte, como de fato aconteceu; do próprio Paulo, que depois de perceber o erro que estava cometendo, aceitou a oportunidade que o Cristo lhe deu e se tornou o grande divulgador do cristianismo pelo mundo afora; de São Francisco de Assis, que aceitou a oportunidade de servir a Deus com modéstia e pobreza, e deixou para trás a riqueza e o orgulho da família abastada; de São Vicente de Paula que aproveitou a oportunidade de fazer a caridade e se tornou o Pai dos Pobres da França sitiada; de Tommaso Campanella, que mesmo preso durante 27 anos, teve a oportunidade de produzir uma vasta obra literária, sendo a principal A Cidade do Sol; de Jan Huss que teve a oportunidade de fortalecer a fé mesmo com a ameaça que se concretizou de ser queimado vivo; de Bernard Palissy, protestante, preso e morto na Bastilha, mas que teve oportunidade de deixar uma grande obra na paleontologia; e Paracelso, que vivia sem amigos e cheio de amarguras, mas teve a oportunidade de deixar a cultura hermética, a chave da alquimia, fundando a bioquímica e reformando o medicamento.
Temos inúmeros exemplos de apóstolos e mártires, heróis da fé e filósofos, cientistas e pensadores de alto gabarito beberam a taça de excrementos da impiedade das pessoas, sofrendo-lhes as opiniões deprimentes, fiéis, no entanto, a eles mesmos e aos ideais que os sustentavam.
A conduta evangélica é para nós a grande oportunidade de desenvolver o nosso roteiro evolutivo, desenvolver os talentos que Deus nos deu, cada qual à sua maneira, mesmo que nos tornemos alvos das deficiências humanas, com suas opiniões, críticas e ataques. Reconhecer que nós, encarnados e desencarnados, decididos a cumprir as orientações do Mestre, iremos ser atacados e menosprezados. Não nos aflijamos! Sigamos mesmo assim o Caminho, Verdade e a Vida que nos foi oferecido como oportunidade. Fomos convocados a função de carta-viva, expressando em atos a mensagem de luz que conduzimos, esquecendo imposições e desditas por imposição da própria tarefa.
Lembremos sempre do Mestre que desconsiderou a negatividade de pessoas e opiniões do tempo que esteve na Terra. Ateve-se sempre ao desempenho do dever sublime de amar e servir. Convidava não apenas os que eram tidos como puros e nobres, e de todos conhecidos pelo valor que apresentavam. Convocava principalmente aqueles que, se arrependendo do mal praticado, ao ingressarem nas fileiras do Evangelho, promoveria alegria no Reino dos Céus.
Como o fator que desencadeou a retirada do conceito de reencarnação foi a doutrina essênia apreendida pela imperatriz Teodora, vale a pena ver em que consiste, mesmo porque Jesus Cristo pode ter tido aí também muitas das suas inspirações, como alega alguns estudos. Vou reproduzir o trabalho de Rafael Kenski e Duda Teixeira, publicados na Revista Superinteressante de 31-10-2016.
Em 1923, o húngaro Edmond Szekely obteve permissão para pesquisar os arquivos secretos do Vaticano. Estava à procura de livros que teriam influenciado São Francisco de Assis. Curioso e encantado, vagou pelos mais de 40 quilômetros de estantes com pergaminhos e papiros milenares. Viu evangelhos nunca publicados e manuscritos originais de muitos santos e apóstolos, condenados a permanecer escondidos para sempre. De todas essas raridades, uma obra em especial lhe chamou a atenção. Era o Evangelho Essênio da Paz. O livro teria sido escrito pelo apóstolo João e narrava passagens desconhecidas da vida de Jesus Cristo, apresentado ali como o principal líder de uma seita judaica até então pouco comentada – os essênios. Szekely não perdeu tempo. Traduziu o texto e o publicou em quatro volumes. Sentindo-se traída pelo pesquisador, a Igreja o excomungou.
Não foi uma punição tão grave. Considere o que aconteceu com o reverendo inglês Gideon Ouseley. Em 1880, ele achou um manuscrito chamado O Evangelho dos Doze Santos em um monastério budista na Índia. O texto em aramaico – a língua que Jesus falava – teria sido levado para o Oriente por essênios refugiados. Ouseley ficou eufórico e saiu espalhando que tinha descoberto o verdadeiro Novo Testamento. Afirmava que a Bíblia estava incorreta, pois Cristo era um essênio que defendia a reencarnação e o vegetarianismo. Se hoje essa tese soa estranha, dizer isso na Inglaterra vitoriana do século XIX era blasfêmia da pior espécie. Resultado: os conservadores atearam fogo na casa de Ouseley e o original foi destruído.
O mistério que envolve esses dois textos e o tom místico que os descobridores deram aos seus achados acabaram manchando seu crédito diante dos historiadores. Além do mais, teorias exóticas sobre Jesus é o que não falta. Em 1970, o pesquisador inglês John Allegro, que já havia estudado os essênios, tentou provar que Jesus nunca havia existido e que teria sido uma alucinação coletiva causada pela ingestão de cogumelos. Por motivos óbvios, essa teoria não foi muito bem aceita pelos seus colegas cientistas. Segundo eles, Allegro entendia mais de cogumelos do que de Cristo.
Para os historiadores, os essênios seriam até hoje uma nota de rodapé na História se, em 1947, dois pastores beduínos não tivessem por acidente levado a uma das maiores descobertas arqueológicas do século. Escondidos em cavernas próximas ao Mar Morto, em Israel, 813 manuscritos redigidos pelos essênios entre 225 a.C. e o ano 68 da nossa era guardavam as mais antigas cópias do Antigo Testamento, calendários e textos da Bíblia. Perto das cavernas, em Qumram, estavam as ruínas de um monastério essênio e um cemitério com cerca de 1.200 esqueletos, quase todos masculinos.
O achado deu início a um longo e árduo esforço de tradução dos manuscritos por teólogos e cientistas de várias universidades no mundo. Milhares deles estavam em pedaços minúsculos, menores do que uma unha. “Hoje, 90% dos textos já foram transcritos”, diz o teólogo Geza Vermes, da Universidade de Oxford, que pesquisa os manuscritos. O que já é suficiente para moldar uma imagem mais precisa da história, da doutrina, da crença e dos hábitos essênios, que ficaram séculos a fio esquecidos nas ruínas daquele monastério.
O surgimento da doutrina essência aconteceu em tempos conturbados. Os judeus viveram sob dominação de diversos povos estrangeiros desde 587 a.C., quando Jerusalém foi devastada pelos babilônios, habitantes da atual região do Iraque. Por volta do século II a.C., o domínio era exercido pelos selêucidas, um povo grego que habitava a Síria. A cultura helenista proliferava e a tradição hebraica sofria fortes ameaças. Para recuperar o judaísmo, os israelitas acreditavam na vinda do Messias que chegaria ao final dos tempos para exterminar os infiéis e salvar os seguidores da Bíblia. A chegada do Salvador poderia se dar a qualquer instante.
Os mais ortodoxos seguiam tão à risca os preceitos religiosos e buscavam a ascese e a pureza com tal fervor que ficavam chocados com os hábitos mundanos dos gregos e a presença de leprosos, cegos, surdos e cachorros passeando pela cidade e pelos templos. Entre eles estavam os essênios. Um dia boa parte deles, liderados por um sacerdote, partiu para o deserto da Judéia (atual Israel) para orar, meditar e estudar as leis sagradas. Longe, bem longe, de tudo o que eles consideravam impuro. Surgia assim o monastério de Qumran, uma das primeiras comunidades monásticas do Ocidente.
A região escolhida para a construção do monastério é a de menor altitude no planeta – 400 metros abaixo do nível do mar. As chuvas são raras e o mar é tão salgado que é impossível mergulhar nele, pois a enorme densidade da água mantém o banhista na superfície. Para prosperar, os bens individuais e as tarefas foram divididas entre toda a comunidade e regras de disciplina e de hierarquia foram instituídas. A presença de mulheres em Qumran, por exemplo, era proibida. Transgressões eram duramente punidas. A interpretação das leis e profecias cabia ao mestre da justiça, o mesmo sacerdote que teria guiado os essênios até Qumran. Ele era respeitado e cultuado por todos e logo virou uma entidade mítica. O guardião, por sua vez, presidia as refeições e decidia as questões a respeito da doutrina, justiça e pureza. Essa figura inspirou a formação da palavra grega “epis copus” (aquele que olha de cima), que foi a origem de “bispo”.
É possível conhecer o dia-a-dia dos essênios a partir do legado do historiador judeu Flávio Josefo (37-100). Aos 16 anos, Josefo recebeu lições de um mestre essênio, com quem viveu durante três anos. Os membros da seita acordavam antes do nascer do sol. Permaneciam em silêncio e faziam suas preces até o momento em que um mestre dividia as tarefas entre eles de acordo com a aptidão de cada um. Trabalhavam durante 5 horas em atividades como o cultivo de vegetais ou o estudo das Escrituras. Terminadas as tarefas, banhavam-se em água fria e vestiam túnicas brancas. Comiam uma refeição em absoluto silêncio, só quebrado pelas orações recitadas pelo sacerdote no início e no fim. Retiravam então a túnica branca, considerada sagrada, e retornavam ao trabalho até o pôr-do-sol. Tomavam outro banho e jantavam com a mesma cerimônia.
Os essênios tinham com o solo uma relação de devoção. Josefo conta que um dos rituais comuns deles consistia em cavar um buraco de cerca de 30 centímetros de profundidade em um lugar isolado dentro do qual se enterravam para relaxar e meditar.
Diferentemente dos demais judeus, a comunidade usava um calendário solar de 364 dias, inspirado no egípcio. O primeiro dia do ano e de cada mês caía sempre em uma quarta-feira, porque de acordo com o Gênesis, o Sol e a Luz foram criados no quarto dia. O calendário diferente trouxe vários problemas para os essênios. Outros judeus poderiam atacar o monastério no shabbath – o dia sagrado reservado ao descanso, no qual era proibido qualquer esforço, inclusive o de se defender.
A correta observação das regras garantia a salvação dos essênio quando chegasse o apocalipse, que seria a vitória dos puros “filhos da luz” contra os “filhos das trevas”. No mundo essênio, aliás, tudo era dividido segundo uma visão maniqueísta que tornava possível até mesmo determinar quantas porções de luz e de escuridão cada um possuía. Um sectário de dedos rechonchudos, coxas grossas e cheias de pelos teria oito porções na casa das trevas para uma de claridade. No mesmo manuscrito, um outro membro obteve um placar mais favorável. Por ter olhos negros e brilhantes, voz suave, dentes alinhados, dedos longos e canelas lisas seu espírito foi condecorado com oito partes de luz para uma de trevas. Para os essênios, a beleza do corpo também era sinal de pureza espiritual.
Graças a essa organização toda, Qumran produzia tudo de que precisava. A dieta era vegetariana. Os essênios tinham um enorme respeito pela natureza. Nenhum homem poderia sujar-se comendo qualquer criatura viva. A regra permitia uma única exceção. Eles podiam comer peixe, desde que fosse aberto vivo e tivesse seu sangue retirado. As refeições eram frugais, com legumes, azeitonas, figos, tâmaras e, principalmente, um tipo muito rústico de pão, que quase não levava fermento. Eles possuíam pomares e hortos irrigados pela água da chuva, que era recolhida em enormes cisternas e servia como bebida. Além dela, as bebidas essênias se resumiam ao suco de frutas e “vinho novo”, um extrato de uva levemente fermentado. No shabbath, os sectários deveriam passar o dia inteiro em jejum. Os hábitos alimentares frugais e a vida metódica dos essênios garantiam-lhes uma vida saudável. Segundo Josefo, muitos deles teriam atingido idade extraordinariamente avançada.
A água também era canalizada para os banhos rituais, que eles tomavam duas vezes ao dia para se redimir dos pecados e das impurezas do corpo. O ritual consistia em relatar todas as faltas e então submergir. “Essa prática influenciou o batismo e a confissão dos católicos”, dia z historiadora Ruth Lespel, da Universidade de São Paulo. Outro ponto em comum entre os essênios e o catolicismo seria a figura de São João Batista, o profeta que batizou Jesus Cristo. O santo promovia batismos no Rio Jordão numa região próxima a Qumran. Sua postura messiânica era muito próxima à dos essênios. Há quem acredite que, quando foi batizado, Jesus teria visitado o monastério e sido influenciado por sua doutrina.
Há outras relações entre essênios e cristãos. “Existem passagens dos Manuscritos do Mar Morto, aqueles encontrados em 1947 nas cavernas de Qumran, que soam como as do evangelho cristão”. Traços da doutrina dos primeiros seguidores de Jesus - como o elogio de uma vida humilde, a proibição do divórcio e a invocação a Deus como um pai – têm ressonância na fé de Qumran. É possível que essênios e cristãos tenham entrado em contato.
Quanto a Jesus Cristo, apesar das descobertas e polêmicas levantadas por Ouseley e Szekely, não há nos manuscritos encontrados nas cavernas do Mar Morto uma única menção a ele. É por isso que a maioria dos pesquisadores duvida da teoria de que Jesus tenha se aproximado dos essênios. “Não existe nenhuma evidência concreta disso”, diz o historiador Nachman Falbel, da USP. Para o exegeta Valmor da Silva, da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Jesus pode ter recebido influência das mais diversas correntes do judaísmo, inclusive deles. “Mas não dá para garantir que ele tenha frequentado uma de suas comunidades.”
Afirmar que Jesus se alimentava apenas de vegetais é ainda mais complicado. “Eu duvido muito que Cristo tenha sido vegetariano, pois ele celebrou a páscoa judaica, que envolve alimentos como ovo, patas de cordeiro e frango”, diz Vanderkam. Fernando Travi, líder da pequena igreja essênia do Brasil, tem um ponto de vista oposto ao de Vanderkam. “Cristo pregava o amor a todos os seres vivos e não matava animais para aliviar a sua fome”, afirma. Assim como ele, os seguidores de Szekely e Ouseley duvidam da veracidade das passagens do Novo Testamento em que Jesus se alimenta de carne. Eles acreditam que essas histórias não passam de invenções criadas pelo apóstolo Paulo, já na segunda metade do século I. A doutrina do vegetarianismo não seria bem recebida pelos judeus, acostumados a fazer sacrifícios e a comer carne, e Paulo teria modificado os evangelhos para tornar o cristianismo mais popular. Um exemplo dessas alterações estaria na passagem do Novo Testamento em que Jesus multiplica pães e peixes para alimentar uma multidão. O Evangelho dos Doze Santos, encontrado por Ouseley traz uma outra versão desse milagre, na qual os peixes são substituídos por uvas.
No ano 68 o monastério de Qumran foi aniquilado numa devastadora investida do exército romano que arrasou a Judéia e destruiu Jerusalém. O ataque era dirigido principalmente aos judeus zelotes, que se insurgiram contra o domínio romano. Qumran, que não era nenhuma fortaleza, foi presa fácil para as legiões do César. Mas nem todos os essênios morreram aí.
Alguns fugiram para Massada onde, aí sim, no ano 73, descobriram o que é um final trágico. O esconderijo, uma fortaleza zelote ao sul de Qumran, localizada no alto de uma colina, parecia impenetrável. Mas 15.000 romanos fizeram um cerco que durou dois anos e metodicamente construíram uma rampa de terra e areia para alcançar o topo da fortaleza. Quando os soldados finalmente invadiram Massada tiveram uma surpresa: todos os 1.000 rebeldes estavam mortos. Em um sorteio, os zelotes haviam escolhido um grupo de soldados para assassinar todos os habitantes da fortaleza e, em seguida, cometer suicídio. Eles preferiram morrer entre os judeus a se tornar escravos dos romanos. Sobraram para contar a história apenas duas mulheres e cinco crianças, que haviam se escondido nos reservatórios de água. O episódio foi relatado por Josefo e provou ser verdadeiro em 1965, quando arqueólogos pesquisaram a região. Eles acharam as marcas dos oito acampamentos romanos e pedaços de cerâmica com inscrições dos nomes dos zelotes, utilizados no dramático sorteio.
Segundo Josefo, os essênios existiam em grande número em diversas cidades da Judéia. Mas algumas variações da seita podem ter ocupado regiões ainda mais distantes. Uma comunidade egípcia do século I, os terapeutas, possuía um modo de vida semelhante ao da seita de Qumran e a mesma divisão entre luz e trevas. Também é possível que ebionitas e nazarenos, duas das primeiras seitas cristãs, sejam descendentes dos essênios. Há quem acredite que os nazarenos formaram uma grande comunidade em Monte Carmel, no norte da Israel atual, que seguia os ensinamentos de Qumran, mas com algumas diferenças. As regras seriam muito próximas daquelas encontradas nos escritos de Szekely e Ouseley. Ao contrário de Qumran, eles não praticavam o celibato e até mesmo formavam famílias. Fanáticos pelo princípio de amar todos os seres vivos, eram muito mais rigorosos em relação ao vegetarianismo: não comiam peixes nem matavam os vegetais para comer (comiam folhas de alface, por exemplo, sem arrancar o pé!)
“Eles viviam em tendas, que mudavam de lugar frequentemente, pois construções permanentes matariam a relva”, afirma Fernando Travi. Ele acredita que Jesus, apesar de ter passado por Qumran, viveu muito mais tempo em Monte Carmel. A região em que teria existido essa comunidade está próxima ao local em que Jesus nasceu e realizou muitos de seus milagres. Afirma também que Cristo não era conhecido como “Jesus de Nazaré”, mas sim como “Jesus, o Nazareno”.
Algumas dessas comunidades essênias existem, de certa forma, até hoje. Na região sul do Iraque e do Irã, cerca de 38.000 pessoas, os mandeans, mantém uma tradição muito semelhante à doutrina essênia. Eles afirmam ser seguidores de João Batista e praticam o batismo. Sua origem, no entanto, ainda não é de todo compreendida.
No Ocidente, e essenismo surgiu com a divulgação dos escritos de Szekely e Ouseley. Na sua época, Szekely quase abandonou seus planos de difundir a doutrina quando a tradução rigorosa e detalhada que fez do segundo volume do Evangelho Essênio da Paz não contou com a aprovação de um amigo seu, o escritor Aldous Huxley, autor de Admirável Mundo Novo. “Isto está muito, muito ruim” disse-lhe Huxley, “é até pior do que o mais chato dos tratados enfadonhos dos escolásticos, que ninguém lê hoje em dia.” Szekely ficou sem fala. Huxley continuou: “Faça-a literária, legível e atraente para os leitores do século XX. Tenho certeza de que os essênios não falavam uns com os outros em notas de pé de página”. A crítica abalou Szekely e ele pôs de lado o trabalho durante muito tempo. Mas, anos mais tarde, seguiu o conselho do amigo e reescreveu o manuscrito inteiro em linguagem contemporânea, mais coloquial. Foi um sucesso. O livro, publicado em 1928, já foi traduzido para dezenas de línguas e vendeu milhões de exemplares em todo o mundo. Com o respaldo editorial, Szekely construiu em 1940 um SPA no México onde praticava tratamentos com base nas práticas essênias. Cerca de 350.000 pessoas já se hospedaram no chamado Rancho La Puerta nos seus sessenta anos de existência. Até hoje, muitas pessoas vão ao lugar em busca de um estilo de vida baseado nos ensinamentos de Szekely, que inclui exercícios, meditação e, principalmente, dieta vegetariana.
A alimentação possui um papel central na doutrina encontrada nos evangelhos de Szekely e Ouseley. Ao afirmarem que Jesus era frugívero, ou seja, que ingeria apenas alimentos que não significavam a morte de nenhum ser vivo, como folhas e frutos, eles pregam que as refeições devem ser um momento de compaixão e comunhão com Deus. O contato com a natureza é essencial. Tanto que os novos essênios possuem uma planta em todos os cômodos de sua casa.
Os essênios permanecem como um assunto vivo. Os pergaminhos e evangelhos que eles deixaram são exaustivamente estudados por cientistas e religiosos do mundo inteiro. Seus ensinamentos recrutam milhares de fiéis e, qualquer que seja a relação que mantiveram com Cristo, deixaram, sem dúvida, sua influência impressa no coração e na mente do cristianismo.
Agora, os essênios jamais iriam imaginar que, uma certa imperatriz, Teodora, ao ter contato e ficar preocupada com seus ensinamentos sobre a ressurreição, fosse induzir no cristianismo nascente a retirada deste importante mecanismo da nossa evolução e deixou os católicos e a quase totalidade das igrejas cristãs, muito mais submissos à dogmas.
Uma igreja em Ravenna, no nordeste da Itália, exibe um mosaico de uma mulher vestida de roxo. Ela tinha seus próprios cortesãos e os seu mosaico ocupava um enorme espaço ao lado de um mosaico de Cristo. A mulher era a imperatriz Teodora e as suas histórias ainda despertam muita curiosidade devido aos muitos extremos que ela frequentou.
Teodora viveu em uma época de grandes mudanças na igreja, linguagem e Estado. O que tinha sido Roma estava prestes a se tornar o Império Bizantino e as regiões do leste, incluindo o Egito, estavam querendo usar suas próprias línguas, insinuando a sua autodeterminação. O profeta Maomé só nasceu 20 anos depois da morte da Imperatriz.
Apesar da grande quantidade de história escrita sobre aquele período, Teodora foi praticamente ignorada. No livro História Secreta, de Procópio, que foi escrito pouco tempo depois da sua morte, em 542, ela é descrita como uma espécie de Senhora Maquiavel. Procópio a chama de prostituta, se refere a ela como “Teodora do bordel” e conta os detalhes das suas apresentações no palco onde ela permitia que os gansos bicassem grãos colocados em suas partes íntimas e dançava nua.
Procópio também conta que Teodora lamentava que Deus lhe tenha dado apenas três orifícios para o prazer. Mas quando Procópio descreve o marido de Teodora, o Imperador Justiniano, como um demônio sem cabeça, podemos supor que nem tudo que ele escreveu é verdade e que muitas histórias sobre Teodora podem ter sido exageradas com a intenção de caluniar a imperatriz e seu marido, talvez por ser contra a dinastia Justiniana ou por ser contrário às leis que Teodora apoiou como imperatriz.
O ponto de vista de Procópio sobre Teodora, que não foi publicado até o século 17, influenciou outros escritores mais tarde, mas Teodora permaneceu um enigma. O que sabemos sobre ela cria a ideia de uma mulher moderna, feminista, e quase sempre controversa. A vida e a história de Teodora chegam muito perto de se parecer com uma história de ficção.
Ela nasceu em Constantinopla por volta de 500 DC. Seu pai, domador de ursos no hipódromo, morreu quando ela tinha cinco anos e sua mãe casou com um outro domador que não conseguiu o antigo trabalho de seu marido morto. Então, ela ensaiou movimentos de súplica com suas três filhas. Vestiu as meninas e as levou para o hipódromo, um vasto complexo com capacidade para trinta mil pessoas, para solicitar formalmente um trabalho para seu novo padrasto. O desejo foi concedido e Teodora, que atuou muito bem executando os movimentos de súplica, se tornou atriz, dançarina, mímica e comediante.
Com 15 anos de idade ela era a estela do hipódromo, atuando em espetáculos que, pela narração de Procópio, não estavam longe do burlesco moderno. Ela também era, assim como a maioria das atrizes naquela época, uma prostituta.
Quando Teodora tinha 14 anos ela teve o seu primeiro filho e, por volta dessa época, ela e sua irmã mais velha eram acompanhantes de muitos homens ricos. É provável que elas tenham feito muitos abortos. Aos 18 anos, Teodora se afastou de sua carreira surpreendente, para se tornar amante de Hecebolus, o governador do que hoje é conhecido como a Líbia. Quando eles se separaram, não muito tempo depois, ela ingressou em uma comunidade ascética no deserto perto de Alexandria, onde aconteceu a sua conversão religiosa para um ramo do cristianismo primitivo, o monofisismo, que estava sob ataque por parte do estado romano.
O problema religioso era entre aqueles que acreditavam, com o estado romano, que Cristo era ao mesmo tempo humano e divino, e aqueles que, como Teodora, acreditavam que a divindade de Cristo era a sua força principal. Depois de sua conversão, ela viajou para Antioquia onde ganhou fama por ter trabalhado com a Macedônia, uma mulher um pouco mais velha do que ela, que era prostituta, dançarina e espiã. Antioquia era uma grande cidade da Síria, uma das muitas províncias que estavam começando a questionar a supremacia de Constantinopla. Os dois lados contavam com serviços de espionagem.
Aos 21 anos, Teodora voltou a capital e conheceu Justiniano. Eles eram um casal muito improvável. Justiniano era filho de um agricultor da atual Sérvia que foi para Constantinopla com 11 anos de idade para trabalhar para seu tio, o imperador Justiniano I. Justiniano tinha uma mente forte, sua codificação do direito romano, que ainda é parte da formação jurídica atual, tinha uma lei criada com a intenção de elevar o status de Teodora, e outra lei criada para permitir que ela casasse, algo que as atrizes e ex-atrizes não podiam fazer legalmente. Eles se casaram contra a vontade da tia de Justiniano, a imperatriz Eufêmia, ela mesma uma ex escrava e concubina que viu suas próprias origens em Teodora. Quando Justiniano I morreu e seu sobrinho Justiniano tornou-se imperador em 527, também como Justiniano I, “Teodora do bordel” recebeu o título de imperatriz de Roma.
Quando os senadores se encontravam com Justiniano e Teodora, eles se prostravam no chão e a relação entre Justiniano e Teodora foi descrita como uma relação entre senhores e escravos.
Teodora exercia muito influência sobre Justiniano e realizou muitas conquistas no poder. Juntos, eles reformaram toda a cidade de Constantinopla, eles construíram e reformaram aquedutos, pontes, e mais de 20 igrejas, entre as quais a Catedral de Santa Sofia. Como imperatriz, ela trabalhou para impedir os cafetões de receber dinheiro de prostitutas. Bem ciente da impossibilidade do casamento e de uma vida segura para essas mulheres, a imperatriz montou uma casa onde elas podiam viver em paz. Teodora trabalhou pelo casamento das mulheres, a legislação anti estupro, e ajudou as muitas jovens que eram vendidas como escravas sexuais pelo preço de um par de sandálias. Suas leis baniram os cafetões de Constantinopla e de todas as principais cidades do império.
Tudo isso faz de Teodora uma das primeiras feministas, mas sua história é ainda mais complicada. Existem indícios de que ela estava envolvida em envenenamentos, torturas e casamentos forçados, e mesmo tendo feito muito para ajudar mulheres e meninas em dificuldade, ela não se esforçou para ajudar as mulheres em posição mais elevada, atacando qualquer uma que ameaçasse a sua posição, incluindo a imperatriz Eufêmia.
Escravocrata e extremamente cruel, Teodora, quando aprendeu a doutrina essênia, ficou com muito medo de reencarnar como uma escrava negra e ordenou a Justiniano que revisse os códigos canônicos “para que aquilo nunca pudesse ocorrer”.
Depois de um concílio totalmente fanfarrão, votou-se que a versão oficial da Igreja seria a Helenista, baseando-se em conceitos de “Céu” e “Inferno” adaptados catolicamente do Hades e Olimpo, com uma diferença: pela imposição de Teodora, não haveria “reencarnação”.
Dessa forma, acreditavam que seria possível simplesmente finalizar o que quer que você tenha feito na Terra e subir aos céus se tivesse os contatos certos (daí surge a doutrina das indulgências).
Teodora morreu em 28 de junho de 548. Relatos da época dizem que Justiniano chorou durante todo o funeral e nunca a esqueceu. A imperatriz foi sepultada na Igreja dos Santos Apóstolos, em Constantinopla e foi declarada uma santa pela Igreja Ortodoxa Oriental onde sua festa litúrgica acontece todos os anos em 14 de novembro.
Parece que não foi só o imperador Justiniano que não a esqueceu... a própria Igreja Católica nos dias atuais, continua lembrando e respeitando a decisão que ela tomou de retirar dos Cânones o princípio da reencarnação, mesmo que isso prejudique na essência, a compreensão dos fiéis quanto à progressão da alma no mundo espiritual.
No contexto político que nos encontramos surgem muitas opiniões, todas cheias de emoções e muitas vezes de equívocos provocados pela ignorância ou más intenções. Uma das opiniões neste contexto do Brasil atual, é que precisamos de uma intervenção militar para livrar o país da ameaça comunista como aconteceu no passado. Existe uma forte oposição a essa condição e li no whatsapp o discurso do General Gramoza, que foi publicado para os que tem medo da intervenção militar refletirem... ou alguém que é contra... qual a solução alternativa? Irei colocar como encontrei, na íntegra, para os meus leitores também poderem fazer a reflexão:
Discurso do General Gramoza
Liberdade para que? Liberdade para quem?
Liberdade para roubar, matar, corromper, mentir, enganar, traficar e viciar?
Liberdade para ladrões, assassinos, corruptos e corruptores, para mentirosos, traficantes, viciados e hipócritas?
Falam de uma “noite” que durou 21 anos, enquanto fecham os olhos para a baderna, a roubalheira e o desmando que, à luz do dia, já dura 26!
Fala-se muito em liberdade! Liberdade que se vê de dentro de casa, por detrás das grades de segurança, de dentro de carros blindados e dos vidros fumê!
Mas, afinal, o que se vê? Vê-se tiroteios, incompetência, corrupção, quadrilhas e quadrilheiros, guerra de gangues e traficantes, Polícia Pacificadora, Exército nos morros, negociação com bandidos, violência e muita hipocrisia.
Olhando mais adiante, enxergamos assaltos, estupros, pedófilos, professores desmoralizados, ameaçados e mortos, vemos “Bullying”, conivência e mentiras, vemos crianças que matam, crianças drogadas, crianças famintas, crianças armadas, crianças arrastadas, crianças assassinadas.
Da janela dos apartamentos e nas telas das televisões vemos arrastões, bloqueio de ruas e estradas, terras invadidas, favelas atacadas, policiais bandidos e assaltos à mão armada.
Vivemos em uma terra sem lei, assistimos a massacres, chacinas e sequestros. Uma terra em que a família não é valor, onde menores são explorados e violados por pais, parentes, amigos, patrícios e estrangeiros.
Mas, afinal, onde é que nós vivemos? Vivemos no país da impunidade onde o crime compensa e o criminoso é conhecido, reconhecido, recompensado, indenizado e transformado em herói! Onde bandido de todos os colarinhos fazem leis para si, organizam “mensalões” e vendem sentenças!
Nessa terra, a propriedade alheia, a qualquer hora e em qualquer lugar, é tomada de seus donos, os bancos são assaltados e os caixas explodidos. É aqui na terra da “liberdade”, que encontramos a “cracolândia” e a “roubauto”, “dominadas” e vigiadas pela polícia!
Vivemos no país da censura velada, do “micro-ondas”, dos toques de recolher, da lei do silencia e da convivência pacífica do contraventor com o homem da lei. País onde bandidos comandam o crime e a vida de dentro das prisões, onde fazendas são invadidas, lavouras destruídas e o gado dizimado, sem contar quando destroem pesquisas científicas de anos, irrecuperáveis!
Mas, afinal, de quem é a liberdade que se vê? Nossa, que somos prisioneiros do medo e reféns da impunidade ou da bandidagem organizada e institucionalizada que a controla? Afinal, aqueles da escuridão eram “anos de chumbo” ou anos de paz? E estes em que vivemos, são anos de liberdade ou de compensação do crime, do desmando e da desordem?
Quanta falsidade, quanta mentira, quanta canalhice ainda teremos que suportar, sentir e sofrer, até que a indignação nos traga de volta a vergonha, a autoestima e a própria dignidade?
Quando será que nós, homens e mulheres de bem, traremos de volta a nossa liberdade?
Gramoza é general da reserva do Exército do Brasil, e este discurso dele provocou minhas reflexões... quando eu estava fazendo o curso de medicina, eu era simpático aos grupos que lutavam contra a “ditatura” que era apregoado, com os crimes que eram cometidos nos calabouços das investigações oficiais. Eu era marinheiro, fiz estudos no serviço militar e nas escolas de segundo grau. Consegui passar no vestibular de medicina e depois com ajuda do crédito educativo terminei o curso médico e passei a exercer a profissão. Nunca fui agredido pelo estado e nenhum dos meus familiares, pelo contrário, devo agora agradecer a ajuda recebida e sempre lembro com gratidão do Deputado Ney Lopes, autor do Crédito Educativo.
Agora, fazendo a reflexão do ontem com o hoje, vejo que estava um tanto equivocado na condenação que eu fazia do Regime Militar, pois aqueles mesmos fugitivos do regime, aqueles que matavam, assaltavam e sequestravam, foram os mesmos que assumiram o poder nos últimos anos e deixou o pais da forma que vemos e sentimos.
Sei que devemos usar a consciência para exercer a liberdade de avaliar o certo e o errado, com a coragem de não ser conivente com a mentira quando essa chega à luz da verdade. A miséria deve ser combatida em todos os ângulos que ela se apresente, tanto nos grotões miseráveis das favelas e bocas-de-fumo, quanto nos palacetes, mansões e tribunas, que usam sem compaixão e criminosamente os recursos de uma nação que poderia ser útil, sem hipocrisia, aos miseráveis da falta de recursos, financeiros e cognitivos.
Encontrei este texto na net, e procurando seguir o que orienta, reconhecendo ser importante, vou transcrever:
A primeira lei diz:
A pessoa que vem é a pessoa certa.
Ninguém entra em nossas vidas por acaso... todas as pessoas ao nosso redor, interagindo com a gente, tem algo para nos fazer aprender e avançar em cada situação.
A segunda lei diz:
Aconteceu a única coisa que podia ter acontecido.
Nada, nada, absolutamente nada do que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum “se eu tivesse feito tal coisa...” ou “aconteceu que um outro...” Não. O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, e foi para aprendermos a lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas.
A terceira lei diz:
Toda vez que você iniciar é o momento certo.
Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é que as coisas acontecem.
E a quarta e última afirma:
Quando algo termina, ele termina.
Simplesmente assim. Se algo acabou em nossas vidas é para a nossa evolução. Por isso, é melhor sair, ir em frente e se enriquecer com a experiência.
Seguindo essas orientações, não é por acaso que eu deva considerar ter encontrado este texto agora na net. Se ele vem à minha vida hoje e eu divido com meus leitores é porque estamos preparados para entender, pois nenhum floco de neve cai no lugar errado.
Agora, devemos fazer uma observação. Não é que isto pareça tão fatalista como parece, que tudo está previsto milimetricamente, que não podemos escapar daquilo que nos chega. Não! A todo momento estamos tomando decisões de acordo com o nosso senso crítico e isso muda as rotas do nosso destino. Uma pessoa chega perto da gente e vamos decidir se aprofundamos o relacionamento ou não. A pessoa que chega é a pessoa certa para fazer valer a nossa capacidade de ver e entender o mundo. Se nos aproximamos ou nos afastamos conforme nosso livre arbítrio, eu irei ter tais ou quais consequências. São essas consequências que são importantes para a minha evolução, pois tanto serve com incentivo para eu continuar acertando em minhas escolhas ou castigo por eu ter escolhido errado. Em qualquer situação sempre é um aprendizado e foi necessário para a minha evolução. Aconteceu a única coisa que podia ter acontecido. E ficarei apto a dar início a outras decisões, e sempre que eu decida, mais uma vez ocorre o fenômeno, pode ser uma decisão no tempo certo, atrasada ou adiantada, mas qualquer que seja o momento, mais uma vez vem as consequências, e mais uma vez isso são lições no tempo certo de Deus. E se algo termina, só podemos aceitar como mais uma lição, mesmo que nos traga dores e sofrimentos.
Mesmo que essas leis não tenham a origem cristã, podemos observar que existe sintonia com as lições do Mestre nazareno; as aplicações dessas leis não entra em conflito com o Evangelho.