Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
03/11/2016 00h41
FINADOS

            Hoje é um dia marcado pela lembrança dos mortos. Quem conhece a Doutrina Espírita sabe que somos em essência Espíritos imortais, que usa um corpo quando está encarnado, cumprindo missão de aprendizado aqui na Terra, através de um perispírito, estrutura semi-material que une o corpo ao Espírito, e que através dele o Espírito deve administrar o corpo.

            Quando a morte chega para o corpo físico, o nosso Espírito fica desligado e podemos continuar a nos manifestar pelo perispírito ou corpo astral, e que permanece com as emoções, inteligência, vontade e consciência.

            Dessa forma, a morte como muita gente entende, como coisa definitiva, associada exclusivamente ao corpo físico, não existe, pois o Espírito sobrevive e pode continuar a se manifestar através do perispírito, com todos os recursos cognitivos, emocionais e virtuosos que ele haja alcançado através do seu comportamento.

            Ninguém morre no sentido de acabar para sempre. A morte deve ser compreendida como uma passagem da alma do plano material para o plano espiritual. Esse pequeno intervalo que permanecemos encarnados serve para que possamos aprimorar nossas qualidades morais. É como um estudante que deve vestir sua farda para frequentar o grau escolar onde está matriculado.

            Embora tenhamos um grande desenvolvimento intelectual, a morte continua sendo pouco entendida para a maioria, inclusive para os membros da academia, setor da sociedade que deve ir à frente dos conhecimentos de forma universal.

            Por esse motivo, muitos de nós ao passarmos do mundo material para o espiritual devido o fenômeno da morte do corpo físico, mostram muitas dificuldades de se adaptarem as condições de vida no mundo espiritual. O condicionamento de suas mentes feitas no período da encarnação, induz para que este permaneça ao lado do corpo, mesmo que este não possa mais influenciá-lo e que ele esteja se deteriorando sob ação das bactérias da terra.

            Esse apego que pode ser gerado pelo corpo, como se fosse nossa única alternativa de vida, gera forte desequilíbrio emocional no momento inevitável da separação, tanto para os que passam para o mundo espiritual, quanto para os que permanecem no mundo material.

            Este é o principal motivo pelo qual no dia de hoje, dedicado aos finados, os cemitérios se encherem de pessoas em busca dos seus entes queridos que sofreram a fenômeno da morte física. Acreditam que eles estejam ali, naquela simples sepultura, preso a um corpo que se deteriora a cada dia, até restarem apenas a estrutura óssea, o arcabouço dentário, constituído de minerais.

            Sei que os meus entes queridos que já voltaram para o mundo espiritual não se encontram ali onde os seus corpos se deterioram. Sei que eles estão habitando dimensões espirituais adequadas ao grau de evolução moral que eles conseguiram, que podem estar neste momento ao meu lado, me intuindo ou me agradecendo por meus pensamentos se voltarem para eles em forma de prece, de agradecimento, e de pedidos para a sua boa avaliação pelo bem que praticou na sua vida terrena, principalmente por aquilo que de positivo fez para minha própria evolução.

            Não fui ao cemitério como tantos foram e isso tem um sentido positivo, de agradecimento e reconhecimento pelo bem que promoveram a quem aqui permanece. Eu não fui ao cemitério, acho mais importante fazer minhas preces e incluir o nome de todos que contribuíram para a minha atual estatura moral e espiritual, social e científica.

            Irei fazer isso em nome de todos que a minha memória alcançar e também para aqueles que não lembrar e que eu não saiba que foi um dos meus benfeitores. Eu posso não saber, mais o Pai sabe de todos os detalhes de nossa existência, de quem ajudou e de quem atrapalhou. Não irei me preocupar por quem quis me atrapalhar de alguma forma ou por algum motivo, irei me preocupar em prestar a justa homenagem a quem me beneficiou, no silêncio do meu quarto, de forma silenciosa, mas de forma ensurdecedora aos ouvidos do Criador, pois é assim que Ele quer que procedamos, agir de forma caridosa, de forma silenciosa, humilde e fraterna.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 03/11/2016 às 00h41
 
02/11/2016 00h59
PROSTITUTAS

            Este parece um cenário que se repete, com perspectivas diferentes. Antes eu estava em Macau, era um adolescente que estudava e morava com minha avó, numa espécie de boate que hospedava mulheres prostitutas, e assim contribuíam diretamente para a minha formação. Hoje, já formado em medicina, passei a morar em um bairro onde existem muitas dessas mulheres espalhadas em pontos estratégicos a praticarem a mesma profissão que se arrasta desde o início das civilizações. Porém sempre marginalizadas, encaradas como rivais das famílias estabelecidas, como fomentadoras do uso de droga, de gerar mais filhos com as mesmas motivações.

            Nós, que estamos engajados no movimento cristão, que procura aplicar as lições de Jesus, em fazer ao próximo o bem que queremos para nós, temos um desafio com essa questão: como fazer o bem que gostaríamos de receber se estivéssemos no lugar dessas mulheres?

            Estamos desenvolvendo um trabalho comunitário na Praia do Meio, criamos a Associação Cristã de Moradores e Amigos da Praia do Meio há mais de 2 anos. Sabemos e vimos essas mulheres se expor por toda a extensão do bairro, principalmente nos locais onde há a circulação de turistas. Até agora não fizemos nenhuma ação que visasse colaborar com a melhoria da qualidade de suas vidas. Mas, este ano, e principalmente agora, próximo a época do Natal, um fato interessante aconteceu, que eu entendo ter sido a “mão de Deus” orientando caminhos para nossas ações.

            Criamos um grupo no whatsapp para que os membros da Associação pudessem se comunicar com mais rapidez e objetividade. Como a nossa marca de atuação é de natureza cristã, as mensagens, fotos e vídeos sempre tem a natureza cristã. De repente surge dentro deste grupo, por ação de um vírus, um vídeo pornográfico, mostrando uma relação sexual explícita com toda utilização da mulher como um objeto de prazer, sem um mínimo de dignidade. O vídeo foi apagado o mais rápido possível, acredito que poucas pessoas chegaram a vê-lo. No entanto o recado foi dado: precisamos focar nossas ações neste final de ano, com a festa natalina, na dificuldade de vida que essas mulheres apresentam para sobreviver. Nós, na condição de seus irmãos, como cristãos que pretendem seguir os passos do Mestre, temos que organizar uma forma de sermos solidários com elas.

            Hoje fizemos uma reunião no Hospital Universitário para organizar a festa natalina, mas as pessoas que estavam escaladas para fazer o contato com as prostitutas não puderam comparecer. Mesmo assim ficou sinalizado que o tema da Festa de Natal deste ano seria a “Dignidade da Mulher”.

            Combinamos que seria feito um grupo no whatsapp especifico para trabalhar a organização desta festa. Mas fica ainda o primeiro e mais difícil passo, como fazer o contato inicial com estas mulheres sem levar qualquer sentido de humilhação a uma categoria profissional que já tem tanta dificuldades na garantia da própria sobrevivência.

            Mas, como estamos na orientação divina, certamente Ele irá nos apontar a forma mais adequada de abordar essas nossas irmãs e traze-las para um redil de maior proteção.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 02/11/2016 às 00h59
 
01/11/2016 00h59
DIA DO EVANGELHO

            A partir de hoje, o dia 31 de outubro se transforma no Dia Nacional da Proclamação do Evangelho, Dia do Evangelho. Foi sancionada pela Presidência da República em 12-01-2016, a Lei nº 13.245 decretada pelo Congresso Nacional, para dar ampla divulgação à proclamação do Evangelho, sem qualquer discriminação de credo ou igreja.

Na relação do Estado com a Igreja, está registrado que em 1890 ficavam oficialmente separados Estado e Igreja Católica, e instituía-se a liberdade de culto. Apesar disso, todas as constituições posteriores à de 1891 foram colocadas sob a proteção de Deus. Crucifixos no Senado, na Câmara, e no STF, mostram uma separação imperfeita, mais para justificar uma postura materialista exigida pelo positivismo do “Ordem e Progresso” do que por uma verdadeira vocação ateia. A nossa essência continua sendo espiritualista, mesmo detendo os maiores cargos da nação.

            Este é um bom momento para compreendermos quais os limites do Estado Laico que se defende do Brasil. Um país com uma posição neutra no campo religioso, também conhecido como Estado Secular. Tem como princípio a imparcialidade em assuntos religiosos, não apoiando ou discriminando nenhuma religião.

            Getúlio Vargas que era ateu, deu liberdade para que terreiros de Candomblé fossem invadidos pela polícia. Por outro lado, participou ativamente da inauguração do Cristo Redentor, em 1931. O fato mostra como estes temas eram controversos, como a concepção de Estado Laico era deturpado pelos interesses eleitoreiros. Isso explica porque a perseguição a um grupo minoritário que praticava o candomblé, com os mesmos princípios cristãos de paz e amor, com forte sincretismo com a religião católica, fosse tão perseguida, enquanto a verdadeira religião católica era privilegiada? Incoerência do Estado Laico!

            Na atualidade, o aumento da bancada dos parlamentares identificados em alguma religião, e muitos deles eleitos com a força dos votos dos crentes, traz de volta o debate sobre a laicidade do Estado

            A data de hoje lembra a Reforma Protestante iniciada em 31 de outubro de 1517, quando o alemão Martinho Lutero fixou suas 95 teses na porta da Igreja do castelo de Wittenberg. Também essa data é reconhecida internacionalmente como o Dia da Reforma.

            Outra contradição observada no Brasil é que em 2009 o governo do PT, que é de orientação socialista-marxista, e portanto ateu, sancionou a lei nº 12.025 que estabelecia o Dia Nacional de Marcha para Jesus, a ser comemorado anualmente no primeiro sábado subsequente aos 60 dias após o Domingo de Páscoa.

            Considero que todas essas ações, feitas inclusive por adversários da orientação cristã, sejam caminhos que Deus está abrindo para fortalecermos a disposição para estudar e tentar aplicar as lições do Mestre Jesus. Mesmo assim, cada pessoa permanece com o direito ao exercício do seu livre arbítrio, de aceitar ou não essas lições.

            Acredito que Deus esteja fazendo a sua parte em criar as condições para que o Brasil se torne realmente a Pátria do Evangelho e Coração do Mundo, como está previsto no organograma do mundo espiritual.

            O império da mentira está desabando com a atuação firme da Justiça, o que nunca dantes foi visto por estas paragens brasileiras. Mesmo que o vírus corruptor não tenha sido erradicado do nosso sangue, mas a luz da Verdade, brilhando com mais intensidade, serve como fator “quimioterápico” em nossas consciências.

            Este primeiro DIA DO EVANGELHO deve servir como a raia de onde partirão as mentes sintonizadas com o pensamento do Cristo para a construção de uma nova sociedade compatível com o Reino de Deus.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 01/11/2016 às 00h59
 
31/10/2016 00h59
ESCOLA DO EVANGELHO (03) – REFLEXÕES SOBRE O ÁLCOOL

            Os trabalhos coletivos que se desenvolvem em Ceará-Mirim tem uma forte motivação pela espiritualidade, mesmo que na aparência sejam contaminados pelos aspectos mundanos da nossa vida cultural, que têm forte essência materialista. Mas todo esforço é feito para que esses aspectos mundanos não prevaleçam, que o lado espiritual seja cada vez mais forte, sem agredir o lado cultural das pessoas que estão ao nosso redor.

            Inicialmente, percebi que as reuniões que começamos a fazer dentro do contexto familiar, para orientar uma reflexão de cunho evangélico, começaram a ter um forte sentido terapêutico, como sempre acontece para quem começa a estudar e procura aplicar o Evangelho. Essas pessoas começam a sentir na vida uma nova perspectiva, mesmo que não consiga ainda ser um cristão exemplar.

As reuniões que fazemos regularmente foram anteriormente colocadas em registro neste espaço com o nome de Terapia Familiar Ampliada, foi entendido como mais um caminho que o Senhor indicou para fazer a Sua vontade. Essas reuniões terminaram sendo incorporadas como Escola do Evangelho, reunião semanal aos sábados, que foram iniciadas nesse novo formato como um estudo sistemático das parábolas de Jesus, em torno de 40, e que foram registradas como a 01/40 (Filho Pródigo) e a 02/40 (o Bom Samaritano), na forma de seminários preparados pelos participantes e discutido por todos.

Agora estão sendo apresentadas as aulas que se realizam na Cruzada dos Militares Espíritas, o Autodescobrimento, pelo seu forte conteúdo terapêutico ao levar conhecimento de como somos formados espiritual e psicologicamente. Terminou ocupando o espaço de discussão das parábolas. Mas vamos deixar o fluxo seguir da melhor forma que as circunstâncias se apresentarem, pois imagino que Deus não queira que nada na vida tenha forte rigidez, que não seja possível uma mudança de rota original quando se perceba que uma melhor pode ser utilizada, para melhor fazer a vontade do Pai.

            Hoje foi feita uma reflexão do que aconteceu no dia 23-10-16, domingo, quando comemoramos o meu aniversário na casa de um amigo, por sugestão dele com o meu irmão, e que incluía o patrocínio de um grupo de pagode. As bebidas alcoólicas foram consumidas de forma ampla, sem qualquer tipo de restrição. Isso causou certo constrangimento por palavras inadequadas colocadas no microfone, e preocupações por comportamento de risco, como sair embriagado do evento dirigindo moto. Não seria o mais correto deixar de usar bebidas alcoólicas dentro dos nossos eventos?

            Ao fazer essa reflexão e considerando o espaço mental em que estamos operando, dentro de uma estrutura comportamental que denominamos Escola do Evangelho, verifico que o nosso compromisso é o de estudar e procurar colocar em prática as lições do Mestre de Nazaré; vejo que Jesus não chegou a orientar ninguém sobre o uso de bebidas alcoólicas no que ficou registrado nos Evangelhos. Mas podemos concluir pelo seu comportamento, que Ele não era contrário às bebidas alcoólicas, pois vemos que o primeiro milagre que Ele fez, a pedido de sua mãe, foi transformar água em vinho numa festa de casamento. Não podemos ser melhor que o Mestre, este não é o objetivo, e sim seguir as lições que Ele ofereceu, principalmente aquelas percebidas com o Seu comportamento.

            O que podemos fazer é orientar aqueles que estejam conosco, quer sejam em momentos festivos ou não, do perigo do álcool enquanto droga capaz de promover doença da dependência, e que devido a isso, que seja usado com moderação.

            Percebe-se que já existe pessoas em risco eminente frente ao álcool, por seu uso exagerado nas festas e pelo consumo frequente, no hábito que sinaliza a porta de entrada para a dependência.      

            É muito bom que tenhamos o olhar crítico no nosso comportamento, que saibamos que a correção do errado que existe dentro de nós, somente nós podemos fazer, e que as pessoas ao nosso redor estão constantemente servindo de instrumentos da vontade de Deus para que possamos aprender o necessário para a nossa evolução.

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em 31/10/2016 às 00h59
 
29/10/2016 04h33
AUTODESCOBRIMENTO (31) – MEDO DA MORTE

            O instinto de conservação é o que nos leva a desenvolver o medo da morte. O aparelho psíquico associado às estruturas corporais fica responsável pela vigia da manutenção da vida, através do atavismo, o registro de todas as nossas experiências através do curso evolutivo, mesmo que saibamos que nosso espírito é imortal, que somente o corpo entra em deterioração, e que o espirito pode estar na condição de encarnado (alma) ou desencarnado (espírito). Gandhi já dizia que “Quem venceu o medo da morte, venceu todos os outros medos”, mostrando a maior hierarquia do medo da morte sobre os demais medos.

            Esse medo fica mais forte devido o desconhecimento da natureza espiritual de nossa realidade, e essa ignorância termina criando lendas, fantasias e mistérios em torno do fato inevitável para todos. O fatalismo biológico da morte corporal que leva ao desaparecimento da forma e induz a falsa impressão do aniquilamento da essência do ser humano.

            Para atenuar o medo desse desconhecido que a morte nos leva, são desenvolvidos por todas as culturas os funerais, cerimônias que podem ser bem diversificadas e os ritos fúnebres, geralmente revestidos da aura de influência pessoal que essa pessoa tinha na comunidade.

            As sociedades antigas costumavam também providenciar recursos materiais para os seus mortos, principalmente os mais importantes no campo político, como os faraós do Egito cujas pirâmides eram cheias de joias e alimentação. A melhor compreensão espiritual sabe hoje que a necessidade que o espírito que acaba de desencarnar possui é dos bons sentimentos, boas vibrações, afeição e principalmente a prece.

            A prece é um pensamento emitido que vai em direção a um receptor. Esse emissor somos nós e o receptor geralmente é Deus ou um espírito superior. Pode ter um conteúdo de agradecimento, pedido ou louvor, e pode ser feito para nós mesmos, para os outros, pelos vivos ou pelos mortos.

            Podem existir outras circunstâncias, onde a consciência culpada, prevendo um castigo duro após a morte, exibe mecanismos de compensação como gastos com riquíssimos mausoléus, compra de indulgências, etc. Chega até a atitude paradoxal de morrer para não permanecer no medo de aguardar a morte.

            Joanna de Angelis afirma que o medo da morte é herança ancestral, assim como resultado das crenças religiosas e superstições que elaboraram um Deus vingador e punitivo, ou do materialismo que reduz a vida após a disjunção celular ao nada, o fenômeno natural da desencarnação se apresenta como tragédia, ou constitui um término infeliz para a existência humana, que sofre a dolorosa punição de ser extinguida.

Dessa forma passamos a compreender um pouco mais sobre este medo, visto que somos espíritos milenares, que já vivenciamos vários personagens no palco terreno e nem sempre fomos espíritas ou reencarnacionistas.

Na análise da sobrevivência vamos observar a conquista de valores, o desenvolvimento intelectual e moral, e ver a morte como um fenômeno natural, não de destruição, mas de transformação, uma consequência da própria vida. O espirito Ramatis escreveu um livro através da mediunidade de Hercílio Maes, “A sobrevivência do espírito”, onde aborda com profundidade este estudo.

A incerteza do dia da morte serve para que nós sejamos incentivados a aproveitar cada minuto, fazer toda ação com dignidade e ter uma conduta baseada na sabedoria. Tem uma canção que coloca versos bem interessantes com relação esta condução da vida: “Me chamaste para caminhar na vida contigo, decidi para sempre seguir-te, não voltar atrás. Me puseste uma brasa no peito e uma flecha na alma, é difícil agora viver sem lembrar-me de Ti. REFRÃO: Te amarei, Te amarei, Senhor, eu só encontro a paz e a alegria bem perto de Ti (bis).

Passamos a ter uma compreensão real da vida e que o todo dela é feito em etapas, por conquistas de patamares do progresso, numa marcha ascensional. Iremos numa escala do instinto, à inteligência, à razão (onde estamos na condição de seres humanos comuns), à humanidade (onde iremos na fase de seres humanos elevados, quando a Terra se tornará um planeta de regeneração) e a angelitude.

O núcleo da vida passa a ser reconhecido como a energia psíquica do espírito, desatrelada do cérebro e promovendo uma evolução independente da matéria, inclusive da biologia.

Todos esses aspectos servem para vencer o medo da morte, tendo conhecimento da sobrevivência do espírito imortal, teremos coragem para enfrentar todos os problemas que surgirem, com uma atitude psicológica saudável e com a esperança de um novo princípio. Podemos repetir a frase de Gandhi: “Quem vence o medo da morte, vence todos os outros medos.”

Publicado por Sióstio de Lapa
em 29/10/2016 às 04h33
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