Cardeal Robert Prevost, norte-americano é eleito Papa e escolhe o nome de Leão XIV para o seu papado. Vamos acompanhar o trabalho jornalístico da Brasil Paralelo para fazer nossas reflexões.
Os católicos ganharam um novo pai, o Papa Leão XIV, no ano jubilar da Esperança, em um momento muito emocionante. Foi uma eleição diferente das que podemos observar, onde as pesquisas, verdadeiras ou falsas, tentam induzir os eleitores para os candidatos de preferência. Também não é utilizado urnas eletrônicas cujo resultado não pode ser conferido pelos eleitores. Nessa eleição na Capela Sistina, o Espírito Santo pode operar com mais eficiência na mente de quem diz se devotar em cumprir e ensinar a cumprir os ensinamentos do Cristo.
As primeiras palavras do Papa Leão XIV a Roma e ao mundo: “Deus nos ama, Deus ama a todos vocês, e o mal não prevalecerá! Estamos todos nas mãos de Deus”.
O novo Pontífice, agostiniano, recordou a bênção de seu antecessor jesuíta, concedida a Roma e ao mundo inteiro “naquela manhã do dia de Páscoa”. Ele também convidou a caminhar juntos "como Igreja unida, sempre buscando a paz, a justiça", fiéis a Jesus Cristo e proclamando sem medo o Evangelho.
Após o anúncio do "Habemus Papam" pelo protociácono, cardeal Dominique Mamberti, o Papa Leão XIV assomou à Sacada Central da Basílica de São Pedro as 19h22, onde dirigiu suas primeiras palavras - em italiano e espanhol - às cerca de 100 mil pessoas presentes na Praça São Pedro e Via da Conciliação, e a todos que o seguiam pelos meios de comunicação. Ao final, concedeu a Bênção Urbi et Orbi e a Indulgência Plenária: "A paz esteja com todos vós!
Caríssimos irmãos e irmãs, esta é a primeira saudação de Cristo Ressuscitado, o Bom Pastor, que deu a vida pelo rebanho de Deus. Também eu gostaria que esta saudação de paz entrasse no vosso coração, chegasse às vossas famílias, a todas as pessoas, onde quer que se encontrem, a todos os povos, a toda a terra. A paz esteja convosco!
Esta é a paz de Cristo Ressuscitado, uma paz desarmada e uma paz que desarma (Melhor seria dizer uma paz compassiva, desarmada, mas capaz de proteger as ovelhas dos lobos armados que não conseguem recolher seus dentes armados e predatórios), que é humilde e perseverante. Que vem de Deus, do Deus que nos ama a todos (pecadores)incondicionalmente, (mas que é firme contra os pecados e contra aqueles que permanecem sem arrependimento tosquiando perversamente as inocentes ovelhas).
Conservamos ainda nos nossos ouvidos aquela voz fraca, mas sempre corajosa, do Papa Francisco que abençoava Roma... o Papa que, naquela manhã de Páscoa, abençoava Roma e dava a sua bênção ao mundo inteiro. Permiti-me que dê prosseguimento àquela mesma bênção: Deus nos ama, Deus vos ama a todos, e o mal não prevalecerá! Estamos todos nas mãos de Deus. Portanto, sem medo, unidos de mãos dadas com Deus e uns com os outros, sigamos em frente! Somos discípulos de Cristo. Cristo vai à nossa frente. O mundo precisa da sua luz. A humanidade precisa d’Ele como ponte para poder ser alcançada por Deus e pelo seu amor. Ajudai-nos também vós e, depois, ajudai-vos uns aos outros a construir pontes, com o diálogo, o encontro, unindo-nos todos para sermos um só povo sempre em paz (progredindo espiritualmente no Caminho da Verdade ensinado pelo Cristo, apesar de estarmos nos caminhos do progresso material de. Natureza animal) . Obrigado, Papa Francisco!
Quero também agradecer a todos os meus irmãos Cardeais que me escolheram para ser o Sucessor de Pedro e para caminhar convosco, como Igreja unida, procurando sempre a paz, a justiça, esforçando-se sempre por trabalhar como homens e mulheres fiéis a Jesus Cristo, sem medo, para anunciar o Evangelho, para ser missionários
Sou agostiniano, um filho de Santo Agostinho que dizia: “Convosco sou cristão e para vós sou bispo”. Neste sentido, podemos caminhar todos juntos em direção à pátria que Deus nos preparou.
Uma saudação especial à Igreja de Roma! Devemos procurar juntos o modo de ser uma Igreja missionária, uma Igreja que constrói pontes, que constrói o diálogo, sempre aberta para acolher a todos, como esta Praça, de braços abertos, a todos aqueles que precisam da nossa caridade, da nossa presença, de diálogo e de amor.
E se me permitem uma palavra, uma saudação [em espanhol] a todos e especialmente à minha querida Diocese de Chiclayo, no Peru, onde um povo fiel acompanhou o seu bispo, partilhou a sua fé e deu tanto, tanto, para continuar a ser uma Igreja fiel a Jesus Cristo.
A todos vós, irmãos e irmãs de Roma, da Itália, de todo o mundo: queremos ser uma Igreja sinodal, uma Igreja que caminha, uma Igreja que procura sempre a paz, que procura sempre a caridade, que procura sempre estar próxima, sobretudo dos que sofrem.
Hoje é o dia da Súplica a Nossa Senhora do Rosário de Pompeia. A nossa Mãe, Maria, quer sempre caminhar conosco, estar perto, ajudar-nos com a sua intercessão e o seu amor. Gostaria, por isso, de rezar convosco. Rezemos juntos por esta nova missão, por toda a Igreja, pela paz no mundo e peçamos a Maria, nossa Mãe, esta graça especial: Ave Maria..." [Bênção solene].
Coloquei entre parênteses, em itálico, um complemento que do meu ponto de vista o Papa devia ter feito no seu discurso. Lembrar que a Igreja procura a paz, mas está pronta para defender a fé, que passa por defender os fiéis que são ameaçados de destruição e que não podemos compactuar com essas intenções, nem mesmo dando guarida a milímetros de nossa intenção em função das deles.
Antes do atual papa, Leão XIV, ser eleito no dia 08-05-25, assisti o filme “Santo Agostinho” no Youtube, com 3h27m de duração. Como o Papa se declarou agostiniano, é importante fazer essa correlação com o filme para se ver o comportamento do mestre com seu discípulo em tempos tão tempestuosos para fé como são os dias atuais.
Este trecho do filme que vou reproduzir agora se passa quando Agostinho encontra o famoso advogado Macróbio, indicado para ser o seu mestre.
Agostinho - Eu vi o senhor fazer uma coisa incrível, fez todos pagarem os impostos com satisfação.
Macróbio - É por isso que os governantes me chamam para suas assembleias.
A - Você continuava a repetir, não são palavras, são fatos, e eu compreendo porquê... então eu me perguntei: o que tem um orador como o senhor? Nada mais que palavras, uma arma fraca. Então, como se pode torna-la mais forte? Simples. Faça seus ouvintes acreditarem que não são apenas palavras. O senhor reiterou várias vezes, não são apenas palavras, são fatos. E suas palavras aos poucos se tornaram fatos. De fato, tudo que disse se tornava verdade.
M - Eu posso fazer de você um bom advogado, um grande orador, isso só depende de você. Você sabe qual a diferença entre um grande orador e um orador comum?
A – O talento
M – Não. Sua coragem.
A – Por que?
M – Um dia descobrirá. Então? Vamos começar! Ovos cozidos, anchovas, carne vermelha na brasa e uma taça grande de leite de cabra. Músculos! Tem que entrar em forma. Um orador tem que ter na voz a nota de uma colheita. Não o frágil murmúrio de uma flauta. Demóstenes era gago. Ele se obrigou durante meses a falar com uma pedra na boca. Ele se tornou o grande orador de seu tempo. Não há nada mais importante do que isso. Na oratória não há nada mais importante do que isso. Saber o que dizer não é o bastante, sim saber dize-lo bem. Não é preciso inventar nada, tudo que preciso já foi inventado por eles (Cícero, Demóstenes, etc) há muito tempo. Respire! Um orador deve saber como falar horas a fio, acompanhando as palavras com movimentos de todo corpo como um ator, como um dançarino, como se estivesse participando de uma guerra, um soldado, porque no Tribunal se participa de uma guerra. são as palavras que vencem a guerra. você será o ator principal. Este é o grande teatro (apontando para o Tribunal), aqui se coloca em cena o espetáculo no qual você será o ator principal. Vamos lá.
A cena se passa no Tribunal onde Agostinho defende um cliente.
Agostinho – Testemunhas acusam Getúlio de ter tentado assassinar sua esposa. Pessoas conhecidas relataram ameaças feitas por Getúlio em relação a ela. E a promotoria afirma categoricamente ter evidências que incriminam Getúlio. Testemunhas que acusam; conhecidos que relatam; promotores que sustentam. Quantas palavras! Como pretender que ouçam as minhas agora? Acho que vocês já engoliram muito mais do que poderiam digerir (a plateia rir). Eu proponho o seguinte: coloquemos essas palavras de lado. Vamos coloca-las de lado e ouçamos apenas nossos corações. A resposta está lá e não aqui onde advogados, juízes e acusados estão. É lá, nos corações, que podemos diferenciar a verdade da mentira, as palavras dos fatos. Mas não ouçam a mim, ouçam a vocês mesmos e achamos as respostas para as perguntas em nossos corações. Alguém mostrou aqui a arma para a tentativa desse homicídio? Não! Essas não são palavras, são fatos. A mulher do acusado tem algum ferimento que prove que alguém tentou mata-la? Não! Isso é fato! Não são palavras, são fatos. O acusado tem alguma evidencia criminal que possa reforçar as acusações que são feitas contra ele? Não. Isso são fatos! Não palavras. Vocês foram forcados a ouvir muitas palavras. Ao invés de deixarem ecoar as vozes das testemunhas, advogados e juízes em seus corações, escutem somente a voz digna da fé. A voz dos fatos! (aplausos generalizados e constantes, uma vitória de argumentações)
Reflexões de Agostinho. “Meus estudos estavam focados ao foro litigioso onde a glória era proporcional a habilidade de convencer. Nessa época eu estava entre os melhores e estava cheio de arrogância. Eu ansiava a notoriedade pelo simples e deplorável propósito de satisfazer minha vaidade humana. Minha alma estava doente, coberta de chagas, infeliz, ávida de tocar e deixar-se tocar miseravelmente por coisas sensíveis. Mas desses se não tivessem alma, com certeza não seriam amados. Era para mim era mais doce amar e ser amado quando podia gozar do corpo da pessoa amada, assim, eu sujava aquela fonte pura de amizade com a luxúria.
Na comunidade da Praia do Meio, em Natal-RN, surgiu a ideia de ser criada uma Associação de Moradores e Amigos para ser trabalhada as necessidades materiais com espírito cristão, seguindo o mais fielmente possível as lições deixadas entre nós pelo Cristo, há cerca de 2 mil anos.
A Associação foi criada, AMA-PM, e todos os sócios, contribuintes ou não com algum valor financeiro, estavam imbuídos do compromisso de atuarem sempre seguindo o Caminho da Verdade apontada pelo Cristo.
Foi feita uma reunião ao ar livre, numa praça necessitada de reparos e onde foi preparada uma ceia para ser distribuída entre todos.
A reunião seguia com os procedimentos e projetos a serem cumpridos ou encaminhados com a ajuda de políticos que tinham como base de apoio de políticos e seus cabos eleitorais.
A AMA-PM procurava fugir desses compromissos eleitorais com qualquer político, deixando sempre aberta a possibilidade do acolhimento de proposta úteis a comunidade, sem permitir que a Associação terminasse comprometida exclusivamente com qualquer pessoa.
Em determinado momento, um dos associados se levantou de forma raivosa contra outro associado que tinha dito algo que criticava determinado político. De dedo em riste acusou o outro de mentiroso criando de imediato um clima desarmônico.
Passado o momento de perplexidade, um dos integrantes da mesa diretora dos trabalhos levantou a voz e explicou a natureza dos trabalhos que estavam sendo realizados nesse momento. Explicou que a prioridade desses trabalhos era de fazer o trabalho conforme Cristo ensinou para alcançarmos a condição de sermos cidadãos do Reino de Deus conforme anunciado. Devíamos para isso limpar o nosso coração do egoísmo animal que prevalece em nossos pensamentos. O trabalho material que procuramos oferecer à comunidade no sentido de trazer um bem-estar para todos, é simplesmente uma maneira de alcançar o nosso objetivo espiritual, de purificar as nossas almas.
Depois de colocar esses argumentos conforme a intensão de cada um, de cumprir fielmente as lições de Cristo, foi feito então a pergunta a todos de onde estaria a nossa prioridade, seria a de construir um reinado material com toda a pompa que os recursos financeiros possam trazer para tudo acabar na sepultura, ou seria de construir o reinado espiritual com base em nossos corações limpos da nódoa do egoísmo selvagem. e que continua além da morte, no progresso espiritual em direção ao Pai eterno?
Claro, todos reconheceram que o objetivo de todos seria a de se manter no progressismo espiritual apesar de estarmos também dentro do progressismo animal, pois estamos vivendo atualmente na dimensão material.
A pessoa que acabara de fazer aquela agressão moral ao irmão, caiu dentro de uma profunda reflexão, percebeu que cometera uma grande falha perante sua consciência e a todos que ali estavam que não esperava que tal pecado fosse acontecer.
Mostrando uma imensa força moral, o agressor se aproximou da sua vítima e humildemente estendeu a mao pedindo perdão pelas palavras ofensivas jogadas contra ele.
Se a ofensa foi um momento de perplexidade, a procura de correção pelo pedido público de perdão foi mais impactante ainda.
A reunião terminou no horário previsto e todos se dirigiram para a primeira ceia que eles faziam no atual ano, e na consciência coletiva eles viam que muito se parecia com a última ceia que o Cristo ofereceu aos seus apóstolos, e que naquela ocasião o Mestre deu a grande lição de lavar os pés de cada um, como prova de humildade e serviço.
Nesta primeira ceia da comunidade não houve o lava-pés observado na ultima ceia do Mestre, mas houve outra forma de limpeza pública, foi a limpeza moral que aquela pessoa fez ao limpar a nódoa que foi implantada. Isso também serviu de lição para que todos nós soubéssemos que o mais forte não é aquele que tem mais músculos ou mais dinheiro, mas sim quem tem a força espiritual para controlar o orgulho e vaidade e se prostrar humildemente a pedir perdão para limpar a honra de quem foi agredido.
Certamente o Cristo, que estava espiritualmente entre nós, deve ter ficado satisfeito em perceber que Suas lições de alguma forma estavam sendo obedecidas por algum grupo num lugar humilde do nosso planeta.
NA PROPAGANDA
“E dir-vos-ão: Ei-lo aqui, ou, ei-lo ali; não vades, nem os sigais.”
Jesus. (LUCAS, capítulo 17, versículo 23.)
As lições do Mestre aos discípulos são muito precisas para provocarem qualquer incerteza ou indecisão.
Quando tantas expressões rígidas, intolerantes, falam do Cristo para os seus interesses intelectuais, é justo que os aprendizes que são novos, na luz do Mestre Jesus, meditem na elevada significação deste versículo de Lucas.
Na propaganda, evangelização genuinamente cristã não basta dizer onde está o Senhor, aqui ou ali, em determinada igreja, centro ou catedral. Indispensável é mostrá-Lo na própria exemplificação.
Muitos percorrem templos e altares, procurando Jesus.
Mudar de crença religiosa pode ser modificação de caminho, mas pode ser também continuidade de perturbação.
Torna-se necessário encontrar o Cristo no santuário interior.
Cristianizar a vida não é imprimir-lhe novas feições exteriores, mudando de culto ou de igreja. É necessário reformar a vida para o bem no âmbito particular, o que chamamos de Reforma Íntima.
Nós que fazemos a Associação Cristã de Moradores e Amigos da Praia do Meio (AMA-PM), que pertencemos a diversas denominações cristãs, devemos aplicar essas lições com o máximo de cuidados
Os que afirmam apenas na forma verbal que o Mestre se encontra aqui ou ali, arcam com profundas responsabilidades.
A preocupação de proselitismo é sempre perigosa para os que se seduzem com as belezas sonoras da palavra sem exemplos edificantes.
O discípulo do Cristo e o sócio da AMA-PM sincero sabe que dizer é fácil, mas que é difícil revelar os propósitos do Senhor na existência própria.
É imprescindível fazer o bem, antes de ensiná-lo a outrem, porque Jesus recomendou ninguém seguisse os pregoeiros que somente dissessem onde se poderia encontrar o Filho de Deus.
UFRN/CCS/HUOL/DMC/Foco de Luz/AMA-PM/Cons. Consultivo em 05-05-25
Cessem ao mesmo tempo, porque chegados são os tempos para isso, os ensinamentos ditos religiosos que anunciam a existência de um céu e um inferno para premiar ou punir eternamente as almas, porque semelhantes organizações espirituais jamais existiram. O que de verdade existe no mundo espiritual para receber as almas que regressarem da Terra, são planos vibratórios em harmonia com o tipo de vibrações emitidas pelas próprias almas.
Assim, por exemplo, se regressa do mundo terreno uma alma que nele se destacou pela pureza de sua vivência, durante a qual conseguiu realizar as obras meritórias em favor das demais almas encarnadas, se conseguiu através de suas atividades proporcionar a paz, a saúde e o bem- estar aos que viviam à sua roda, uma alma nestas condições elevou de tal maneira o seu nível vibratório, que ao desencarnar terá sido conduzida ao mais belo, luminoso e feliz dos planos existentes no mundo espiritual.
Uma alma nestas condições, que tiver ouvido falar em céu, pode julgar-se realmente no céu criado pelas religiões terrenas, mas que em verdade é um dos belos planos da vida espiritual.
Outra alma - só para argumentar - que tenha desperdiçado uma vivência entregue de preferência a atividades condenáveis, tanto pelas leis dos homens como pelas leis de Deus que são as leis divinas, ao desencarnar na Terra ver-se-á́ arrebatada a regiões que mal conseguirá identificar, inclusive pela sua falta de luz para verificar onde está. Uma alma nestas condições sentirá dolorosas consequências dos seus feitos na Terra, e, se vítimas houver, elas como que adejarão em torno de sua cabeça ameaçadoramente. Suas vítimas, realmente, não o fazem porque devem estar repousando, confortadas, em lugares bem distantes. O remorso, porém, o maior suplício das almas no Além, esse não deixará a alma em paz, podendo transmitir-lhe a impressão de se encontrar no inferno do seu conhecimento na Terra.
Eis aí o que se deva considerar como céu e inferno para as almas felizes ou sofredoras. O melhor então será ensinar na Terra a todas as almas encarnadas, que cada qual constrói a situação em que desejar encontrar-se após haver entregue os seus despojos à sepultura.
Nos tempos que correm, felizmente, é já bastante reduzido o número de almas que deixam a Terra na situação de inferioridade acima descrita, se bem que algumas assim se encontram. É tarefa, pois altamente louvável, ensinar às almas encarnadas que sua vinda à Terra obedeceu a objetivos dos mais elevados, devendo por isso pautar sua existência pelos caminhos da mais perfeita moral, amparadas no princípio altamente benéfico da prece e da meditação.
Ensinando às almas este princípio desde os anos da infância, as religiões terrenas terão prestado às criaturas humanas o mais belo serviço que poderão prestar, acarretando para si as bênçãos e gratidão da Divina Providência.
Outro ponto que o Senhor Jesus deseja abordar nesta Mensagem, é o tipo de profissionalismo religioso existente por aí além. Pregação religiosa não pode constituir profissão para ninguém, embora semelhante tipo de atividade, contudo, tende a desaparecer por absolutamente desnecessária ao encaminhamento da humanidade.
Todos os homens para cumprirem o seu programa da vida terrena, devem exercer uma atividade compatível com os seus conhecimentos, da qual retirem o seu sustento e o sustento de sua família.
Depois de cumpridas as suas horas de trabalho, isto é, na parte da tarde ou primeiras horas da noite, então, se tiverem aptidões para a pregação religiosa, a ela se entreguem com amor e dedicação, certos de que estarão prestando um serviço relevante à Divindade.
É nessas horas, inclusive, que as demais criaturas poderão frequentar as entidades religiosas, após concluírem também as suas atividades diurnas. O trabalho religioso assim conduzido pelas pessoas devidamente preparadas, torna-se mais eficiente e útil do que aquele até hoje realizado em horas matinais nos templos, onde os frequentadores não chegam a entender o que ali se fala ou ensina.
O próximo século deverá assinalar uma transformação substancial também no processo religioso, eliminando provavelmente várias práticas milenares que bem pouco conseguiram realizar de verdadeiramente útil para os seus adeptos.
Não há nenhuma conveniência, outrossim, para o ensino religioso, que seus mentores se paramentem com trajos e insígnias por eles próprios criados para impressionar os fiéis adeptos.
Nada disso é necessário para o fim a que se destina. Ao contrário disso, vestindo-se os mentores e dirigentes religiosos com a mesma indumentária dos adeptos, verão como se tornarão alvo da maior atenção e simpatia no desempenho de sua função religiosa, mormente por se apresentarem no mesmo padrão dos ouvintes. Isto implicará, fora de dúvida, num espírito de igualdade e grande eficiência dos ensinamentos ministrados. O Senhor não vem condenar o que existe há séculos ou milênios, mas advertir que modificações se impõem no gênero, modificações que já estão à vista e que em breve se positivarão. Observem os homens com atenção o que aí fica, e meditem sobre este importante assunto.
Onde houver uma destas Mensagens, encontrar-se-á́ também a Palavra do Senhor Jesus — pois, Ele Próprio aqui se encontra em contato com as pessoas que O invocam.
O Senhor Jesus nos orienta com esta Mensagem que devemos ter a consciência de existirmos na dimensão agora na dimensão material, estando submetidos ao progressismo material, animal, mas sem esquecermos que acima de qualquer demanda material existe a demanda espiritual que implica em seguirmos com prioridade o progressismo espiritual.
Devemos honrar nossos compromissos materiais e até evoluirmos neste contexto, profissional, familiar, social, enfim, mas sem deixar que em nenhum momento o progresso espiritual em segundo plano ou esquecido.
Não devemos esquecer também que o Céu ou Inferno quem constrói somos nós, com nossas atitudes boas ou ruins, como sementes ou tijolos que surgem automaticamente, seguindo a lei da causa e efeito, onde a sementeira é livre, porém a colheita é obrigstória.