Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
06/07/2023 06h36
ARMAS DE TAPEAÇÃO

            Geraldo Ferreira, médico e presidente do sindicato dos médicos do RN publicou um texto que circula na net que é importante reproduzirmos aqui para a nossa reflexão...



            Apoio, desaprovação, drogas, aborto, criminalidade, identitarismo, sexualidade, renda, toda temática do pretenso progressismo ocupa as páginas da mídia, regularmente com pesquisas e respaldo estatístico. Palavras e Números podem ser usados para disseminar engano, o erro e a mentira. Artemus Ward escreveu: “Não são bem as coisas que não sabemos que nos causam problemas. São as coisas que sabemos que não são assim.”



PESQUISAS COMO ARMAS DE TAPEAÇÃO



            “Sempre houve lugar no mundo para os mentirosos, trapaceadores e embusteiros”, escreve Gerardo Herrera em A Arte do Engano. A falta de pensamento estatístico é uma das mais graves deficiências do sistema educacional. Dados estatísticos são um sistema de análise que permite tomar as melhores decisões, servem para orientar uma melhor competitividade nos negócios, entender melhor a realidade e interpretar os acontecimentos cotidianos de uma sociedade complexa. H. G. Wells uma vez advertiu: “ O pensamento estatístico será um dia tão necessário para uma cidadania eficiente como as habilidades de ler e escrever”. Mas Gerardo Herrera avança: “A estatística não é um instrumento exclusivo do Estado, é também um recurso persuasivo de empresários do marketing, de indústrias, movimentos sociais e ambientalistas, de acadêmicos interessados em convencer seus colegas, de jornalistas com conflitos de interesse e em geral por todos aqueles beneficiados pela moderna arte do engano.” A desinformação desempenha um papel significativo nas bem-sucedidas realizações de estratégias. Falácias, sinaliza Thomas Sowell, não são simplesmente ideias malucas, mas abstrações plausíveis e lógicas. E é a sua plausibilidade que lhe rende apoio político. As ideias falaciosas buscam suporte para que se transformem em políticas ou programas governamentais. Desmascará-las não é fácil, quase sempre, bem diante dos fatos, as fake news encontram um jeito de distorcer a realidade para que se adaptem a ilusões. O uso mentiroso e seletivo da verdade pode ser tão perigoso quanto a mentira. Ryan Holiday cita as regras antigas que ancoravam as notícias: se o veículo é legítimo, a história que ele dá também é; se a história é legítima, os fatos dentro dela também são; se o assunto da história é legítimo, então o que as pessoas estão falando sobre ele também é. Hoje, a mídia não é mais governada por um conjunto de padrões editoriais e éticos. Padrões de verificação, confirmação e checagem se embaralharam quando as fontes passaram a ser veículos que trabalham e sobrevivem do tráfego de internet, onde a sobrevivência exige um misto de sensacionalismo e imponderação, comprometendo um processo chamado “delegação de confiança”, onde um confiava no trabalho do outro que fazia com que uma história que se apoiasse noutra fosse confiável. A militância em que se transformou a mídia, com o uso da linguagem política em qualquer abordagem a que se proponha leva necessariamente à perda da verdade como objeto. Orwell disse uma vez: “a linguagem política é projetada para fazer mentiras soarem verdadeiras”, e advertiu que existem ideias tão absurdas que apenas um intelectual seria capaz de acreditar. E a manipulação e a mentira se sofisticaram. Em 1954 foi publicado nos Estados Unidos um livro que se tornou um clássico, Como Mentir Com Estatística, seu autor Darrell Huff. Lembra-nos Disraeli: “Existem três tipos de mentiras: as mentiras, as mentiras deslavadas e as estatísticas.” Inundados diariamente por pesquisas publicadas pelas mídias, normalmente feitas por Institutos pertencentes ou ligados aos próprios veículos de comunicação, a sociedade mergulha num cipoal de deslizes e trapaças que apresentam um mundo deformado, longe da realidade manifesta. Médias, relações, tendências e gráficos nem sempre são o que parecem, podem ser usados para apelar, inflar, confundir ou levar a simplificações descomedidas. Sem honestidade, os números são torturados a provar o que não corroboram. Uma pesquisa bem arrumada funciona melhor do que uma bem elaborada mentira, ela engana, mas a culpa não pode ser atribuída a quem a publica. Médias salariais referentes a raça ou sexo são usadas politicamente como sinais de discriminação e necessidades de leis e políticas de proteção. Ocorre de que se amostra estiver viciada, ou adendos importantes não forem levados em conta, como cargas horárias ou postos de trabalho ocupados, nada mais teremos a não ser um ar falso de precisão científica. Para se ter uma estatística confiável há que se ter como amostragem um grupo representativo do qual todas as fontes de tendenciosidade, tanto visíveis quanto invisíveis, foram removidas. Uma pesquisa de opinião é uma batalha duríssima contra fontes de tendenciosidade. Não é necessário que uma pesquisa seja manipulada para que os números sejam distorcidos, a inclinação da amostra pode manipular a pesquisa automaticamente. Média é um truque que pode ser usado para influenciar a opinião pública. Quando se fala de média, carece definir se está se falando de média aritmética, mediana ou modal, o uso dos valores de uma dessas médias pode ser feito para favorecer resultados deturpados. Significância e desvio da média são igualmente fundamentais. Sem esses conhecimentos, números brutos, números relativos, amostras viciadas, médias não identificadas podem ser fonte de confusão ou mentiras deliberadas. Estatísticas sociológicas e comportamentais tem sido cada vez mais fabricada e desvirtuada para favorecerem comportamentos e pleitearem políticas públicas para realidades inexistentes no cotidiano, mas concebidas engenhosamente por um falso viés científico. Liberação de drogas, aborto, criminalidade, identitarismo, sexualidade, renda, toda temática do pretenso progressismo ocupa diariamente as páginas da mídia, sempre com pesquisas e respaldo estatístico para as teses a que se alia aquele veículo de comunicação. Darrell Huff cita que a falsificação de resultados é tão alarmante que levou um médico a dizer jocosamente, antes que aquilo seja desmascarado, “use logo o novo medicamento, antes que seja tarde demais”. As sutilezas da estatística são empregadas, hoje mais do que nunca, para gerar sensação, deformar a realidade, simplificar se for inconveniente ou confundir os desprevenidos”, alerta Herrera. " Na vida política a mentira é necessária”, dizia Platão, porque não se pode governar sempre pela força. Palavras e Números podem ser usados para disseminar o engano, o erro e a mentira. Artemus Ward escreveu: “Não são bem as coisas que não sabemos que nos causam problemas. São as coisas que sabemos que não são assim.” A imposição de uma visão do mundo lança mão da manipulação de palavras, imagens e números, desvendar a verdade é tarefa melindrosa num mundo em que a mentira é parte da realidade.



            Dr. Geraldo Ferreira - Médico e Pres. SinmedRN



            Pura verdade! É assim também que fazem com pessoas. Vejamos o exemplo do presidente Bolsonaro, que teve o seu mandato bombardeado diariamente por essa estratégia mentirosa e corrupta, capaz de destruir física e moralmente os seus alvos sob o olhar hipnotizado de uma população incapaz de ver por onde é manipulada. A mentira é a principal arma das trevas e quando os portadores da luz se tornam manietados pelas falsas narrativas apoiadas por estatísticas tendenciosas, só o poder divino é capaz de nos restaurar a dignidade humana que começamos a perder. Que sejamos capazes de apelar para o poder do Pai seguindo as lições do Mestre.



            Ave Cristo!


Publicado por Sióstio de Lapa
em 06/07/2023 às 06h36
 
05/07/2023 02h33
MISSÃO EM TESTE

            Godofredo sabia que tinha uma missão dada pelo Pai, de construir o Reino de Deus ao seu redor, a partir da purificação do egoísmo do seu coração. Sabia que para fazer isso devia aplicar o amor incondicional em todos seus relacionamentos, fazendo ao outro justamente o que gostaria que fizessem consigo. A sua vida devia ser transparente para todos aqueles que se aproximassem dele, mesmo que seu comportamento fosse em alguns aspectos totalmente contrários à cultura mundana, que privilegia mais a família consanguínea, nuclear, do que a família espiritual, universal. Ele sabia que iria viver uma vida de constantes batalhas, tanto de adversários externos, quanto, principalmente de adversários internos. E estes adversários internos são representados para todos os seres humanos, na forma de instintos que preservam a vida, que são aquelas 7 cabeças do monstro energético que habita em nós, o Behemoth.



            Vivendo esse paradigma, Godofredo encontrou-se com sua amiga que mora em outro município, que veio para ficar consigo uma noite em seu apartamento. O amor incondicional era o pano de fundo desse relacionamento, mas o motor que fazia tudo se desenrolar era a libido exacerbada que desejava o prazer do ato sexual. Mas Godofredo estava atento, para não sair da bússola comportamental do Cristo. Sua amiga se mostrava temerosa desse afeto de Godofredo desembocar no ato sexual. Godofredo não poderia agir de forma que causasse constrangimento, mesmo sabendo que por trás das defesas e esquivas de sua amiga, existisse também o desejo dentro dela. Mas Godofredo não podia ser o desbravador de tais obstáculos, jogando contra eles a força dos seus instintos. Não, ele devia e assim fez, de observar onde estava o fator psicológico que dava mais segurança à sua amiga. Descobriu que era a espiritualidade e fez a proposta de se fazer o Evangelho no Lar, algo que ela já havia comentado que tinha interesse em aprender para praticar em sua casa.



            Ao ouvir a proposta que Godofredo fazia, sua amiga se mostrou mais confiante e buscou dentro da sua bolsa um livro que havia trazido, O Evangelho Segundo o Espiritismo. Pediu para que Godofredo conduzisse todos os passos que segundo o seu amigo seria a prece inicial, a leitura com reflexão de um texto do Evangelho e a prece final. Assim Godofredo fez. Após a prece inicial ele abriu aleatoriamente o livro, pedindo aos mentores espirituais que estavam presentes e que tinham interesse na evolução deles, apontasse o melhor tema para discussão naquele momento.



            O trecho escolhido caiu no início do capítulo, Os Trabalhadores da Última Hora. Godofredo fez a leitura por duas vezes, mostrando onde estava os erros e os acertos, tanto dos trabalhadores que reclamavam da injustiça de terem sido pagos com o mesmo valor daqueles que chegaram depois, no término do dia de trabalho e receberam o mesmo valor, quanto do patrão que mostrou sua bondade com os trabalhadores da última hora, oferecendo a eles o mesmo valor dos primeiros.



            Foram considerados os diversos pontos de vista colocados pela lição do trecho, associando ao Reino de Deus, que somos convidados a qualquer momento de nossa vida, em qualquer momento histórico ou qualquer local, cidade, país existente no mundo. Sabemos que, se concordamos em ir trabalhar na seara do Senhor, para construir o Seu reino de amor, iremos receber o mesmo valor que os primeiros trabalhadores receberam.



            Após as devidas reflexões da implicação da parábola em nossas vidas atuais, Godofredo fez a prece final, agradecendo ao Pai e a todos os presentes espirituais, encarnados e desencarnados que estavam presentes nessa singela reunião. Tanto os mentores espirituais colocados em maior nível evolutivo, quanto aqueles espíritos desejosos de sexo que chegaram atraídos pelo alto nível vibracional dos desejos libidinosos. Mas receberam uma lição importantíssima para seus espíritos retomarem o Caminho da Vida eterna que o Mestre apontou, seguindo sempre a bússola comportamental de não fazer nada ao outro fora daquilo que desejamos ser feito a nós.



            Tendo ambos participado desse simples Evangelho no Lar, ficaram calados um ao lado do outro, com simples toques corporais, sem qualquer avanço para áreas erógenas. Estava aberto o período de sinalização para o possível aprofundamento desses afetos e que poderiam culminar no ato sexual. Mas essa sinalização não ocorreu, e Godofredo bem interpretou os conflitos existentes na alma de sua amiga e que não seria conveniente nenhuma tentativa de avançar esse sinal, pois estaria fora da rota apontada pela bússola comportamental do Mestre.



            Após Godofredo ter se sentido vitorioso em tal teste no enfrentamento da libido, percebeu que associado a esse teste havia outro que esperava uma resposta. Este era um teste ético, onde a filha do primo, já falecido precocemente, mas que tanto o ajudou a estudar e adquirir o status que hoje detém, estava precisando de ajuda para atenuar suas grandes dificuldades com a vida. Com ela Godofredo não tinha nenhum apelo libidinoso, mas o apelo ético era forte. Godofredo decidiu que apesar de suas dificuldades financeiras do momento, ele não poderia deixar de ajudar, proporcionalmente, aquela ajuda solicitada à distância.



            Feito tudo isso, apesar da turbulência que os instintos provocavam nesse ponto da jornada de Godofredo, ele sentia que não havia desviado do Caminho que o Mestre ensinava e agradeceu pela bússola comportamental que agora possuía, pois em qualquer momento, por mais tenebroso que fosse o trajeto da jornada a ser percorrido, ele não correria o risco de sair do Caminho da sua missão, construir a família universal, o Reino de Deus e se aproximar do Pai.   


Publicado por Sióstio de Lapa
em 05/07/2023 às 02h33
 
04/07/2023 00h01
A MISSÃO DE TODOS NÓS

            A vida se desenvolve nos planos material e espiritual, conforme o nível evolutivo em que nos encontramos. A idade biológica que mostramos aqui na materialidade pode muito bem destoar da idade espiritual que possuímos, podendo uma criança aqui encarnada ser um espírito bem mais experiente e evoluído do que um idoso prestes a desencarnar. Para ser uma pessoa bem instruída no processo da vida, é importante o conhecimento dessa acoplação do mundo espiritual ao material, da paternidade espiritual com o Criador dos universos e da necessária compreensão de que somos todos irmãos e que devemos fazer a vontade do Pai, como o Mestre, Jesus de Nazaré ensinou.



            Assim, todos que estamos aqui encarnados no mundo material, temos uma missão a cumprir, que tenhamos ou não consciência disso. Alguns tem a missão de pagar por algum delito praticado em vivências passadas; outros de aprender ou de ensinar algo necessário ao processo evolutivo. De qualquer forma, seja qual for o que estejamos fazendo, corrigindo, pagando ou expiando, sempre estamos aprendendo e ensinando.



            Eu acredito que tenho uma missão associada ao aprendizado e ensinamento, relacionado com as lições que o Cristo veio nos ensinar. Devo absorver o ensinamento do Cristo na forma que Ele ensinou, como o Caminho da Verdade em direção à Vida eterna, na proximidade com o Pai. Dessa forma, não posso colocar nenhum obstáculo para entender e praticar a pureza da lição. Entendo o Pai espiritual como o Deus, o Criador de todos e de tudo; entendo que por isso devo agir com fraternidade com todos, fazendo ao próximo aquilo que desejo ser feito a mim. Entendo que a energia do Pai se expressa no amor incondicional, e que agindo assim estou construindo a família universal hierarquicamente superiora à família nuclear, consanguínea, e me tornando cidadão do Reino de Deus a partir da limpeza do egoísmo em meu coração.



            Aplicar esse conhecimento adquirido como verdade essencial, acima de qualquer preconceito ou bloqueio de qualquer natureza, fez me afastar da cultura em que me insiro, passando a viver num Reino que não é deste mundo. Isso implicou em quebrar as regras do casamento em que eu vivia, respeitando o amor exclusivo à minha esposa, como foi os meus votos no casamento. Percebi que agora eu estava fazendo um voto mais forte, com o Cristo, com o Pai. Deveria trocar o amor exclusivo a uma pessoa, pelo amor inclusivo ao próximo, seja de qual natureza ou gênero ele seja, homem ou mulher. No caso de ser mulher, havia um problema: acompanhava o desejo instintivo de aprofundamento da relação afetiva que podia chegar ao nível sexual. Poderia ser esse um motivo para interromper o fluxo do amor incondicional? Usei a bússola comportamental que o Mestre ensinou, de fazer ao próximo aquilo que desejamos ser feito a nós, ou o seu inverso, de não fazer ao próximo aquilo que não desejamos para nós. Fazendo assim, e vendo que, se essa bússola apontasse para a realização do comportamento, qualquer que fosse ele, eu devia fazer.



            Isso me tornou um pária social, dentro da nossa cultura, onde todos mantêm, hipocritamente, um falso relacionamento com o amor exclusivo no ambiente familiar. Eu assumi o amor inclusivo dentro do meu relacionamento conjugal, contando tudo a minha esposa e dando a ela a mesma liberdade de relacionamentos que eu passei a ter.



            Tudo isso me afastou da cultura deste mundo no qual vivemos e passei a me sentir dentro do mundo espiritual, do Reino que não é deste mundo. Desenvolvo meu trabalho de médico e professor com esse pano de fundo espiritual, deixando em cada relação com o próximo um amigo, mesmo que tenha com alguns um forte apelo instintivo. Desenvolvo um trabalho na comunidade da Praia do Meio como um laboratório onde procuramos servir aquelas pessoas, ajudando na sobrevivência digna do corpo físico e na evolução moral da alma.



            Assim entendo a minha missão, engajado neste projeto cristão, onde o maior foco é contribuir com a evolução biológica e espiritual dos meus irmãos, sem qualquer pretensão de receber qualquer tipo de benefício material por este trabalho.   


Publicado por Sióstio de Lapa
em 04/07/2023 às 00h01
 
03/07/2023 00h30
SER COMO O PAI

            Lucas escreve em seu Evangelho (6,27-38) uma das lições mais difíceis de ser cumprida por nós, para nos comportar de acordo com a vontade do Pai. Vejamos...



            “27 Mas digo-vos a vós que me ouvis: amai a vossos inimigos, fazei o bem aos que vos têm ódio. 28 Dizei bem dos que dizem mal de vós, e orai pelos que vos caluniam. 29 E ao que te ferir numa face, oferece-lhe também a outra. E ao que te tirar a capa, não defendas levar também a túnica. 30 E dá a todo aquele que te pedir: e ao que tomar o que é teu, não lho tornes a pedir. 31 E o que quereis que vos façam a vós os homens, isso mesmo fazei vós a eles, 32 E se vós amais aos que vos amam, que merecimento é o que vós tereis? Porque os pecadores também amam aos que os amam a eles. 33 E se fizerdes bem aos que vos fazem bem, que merecimento é o que vos tereis? Porque isto mesmo fazem os pecadores. 34 E se vos emprestardes àqueles de quem esperais receber, que merecimento é o que vós tereis? Porque também os pecadores emprestam uns aos outros, para que se lhes faça outro tanto. 35 Amai pois a vossos inimigos: fazei bem, e emprestai, sem daí esperardes nada: e tereis muito avultada recompensa, e sereis filhos do Altíssimo, que faz bem aos mesmos que lhe são ingratos e maus. 36 Sede pois misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso. 37 Não julgueis, e não sereis julgados: não condeneis, e não sereis condenados. Perdoai, e sereis perdoados. 38 Dai, e dar-se-vos-á: no seio vos meterão uma boa medida, e bem acalcada, e bem acogulada. Porque qual for a medida de que vós usardes para os outros, tal será a que se use para vós.  



            Pois não é difícil essa lição? A começar do primeiro item: amar aos inimigos. Por exemplo: vejo o ex-presidente e ex-presidiário Lula da Silva, como uma pessoa asquerosa, manipulada pelas trevas, para destruir o potencial de nossa nação, tanto com recursos humanos, humanitários, quanto as riquezas naturais. Envia o nosso suado e tão necessário dinheiro para países autoritários que pensam como ele, faz a cooptação de mentes mal-intencionadas através de corrupção em todos os níveis e mantém grande parte da população na miséria e ignorância, pois é essa parcela do povo que lhe dá o maior cabedal de votos. Mesmo que isso agora não seja tão necessário, pois ele conseguiu, com seus comparsas, a controlar as urnas para eleger quem deseja. Até os representantes do povo livre, eleitos com grande maioria de votos, são afastados do cargo pela força da injustiça. Chega ao ponto de ser frontalmente contrários aos princípios cristãos, mesmo que tenha sido beneficiado por tanto tempo por eles. Fica bem claro que tal pessoa, tão fortemente alinhada com as trevas, é inimiga de nossa pessoa e de nossa alma. Mas o Cristo ensina que devemos amá-lo. E para ser obediente ao Cristo, devo ser desobediente aos meus instintos, que deseja todo tipo de mal para ele, como na lei de Moisés, do olho-por-olho e dente-por-dente. Mas devo obedecer ao Cristo e não a Moisés. É o Cristo que me ensina o Caminho da Verdade em direção à Vida eterna ao lado do Pai. Se eu devo amar tal pessoa enegrecida como o Cristo ensina e como o Pai espera, eu tenho que amar. Mas tenho que encontrar justificativas na minha mente, senão não vou conseguir. Devo raciocinar que esse irmão tão penetrado nas trevas, nasceu em situação precária, lutando pela sobrevivência. Logo aprendeu iniquidades para ir evoluindo na vida, ser profissional, ser mutilado físico e moralmente para conseguir cargos na vida sindical e na vida política em geral. Foi um bom aluno nesse sentido, e as trevas perceberam que ali podia existir um grande aliado. E foi o que fizeram e o que conseguiram. Até a igreja católica, portadora dos ensinamentos do Cristo, se deixou contaminar por essa ideologia trevosa cujo representante maior passou a ser o Lula da Silva, o rei da mentira, o instigado pelo álcool... Este é o nosso irmão visto por outro ângulo e quem merece nossa compaixão por se encontrar tão perdido e comprometido com as trevas. Mas é nosso irmão, e se eu estivesse no lugar dele queria ser olhado com essa compaixão... e até ser amado! Eis como chego ao nível de alcançar a lição máxima de Jesus, de amar aos nossos inimigos.



            Que seja feita a vontade do Pai e Ave Cristo!


Publicado por Sióstio de Lapa
em 03/07/2023 às 00h30
 
02/07/2023 00h01
O MAIOR MANDAMENTO

            Jesus, ao ser indagado por um jurista sobre qual seria o mandamento mais importante, recebeu a seguinte resposta, segundo o relato feito em “O Livro de Urântia”, pg 1901.



            “Não há senão um mandamento, que é o maior de todos. E este mandamento é: ‘Ouve, ó Israel, o Senhor, nosso Deus, o Senhor é um; e tu amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração e com toda a tua alma, toda a tua mente e toda tua força’. Esse é o primeiro e o grande mandamento. E o segundo mandamento é como o primeiro; na verdade brota diretamente dele, e é: ‘Tu amarás ao teu próximo como a ti mesmo’. Não há nenhum outro mandamento maior do que esses; sobre esses dois mandamentos se apoiam toda a lei e os profetas.



            Quando o jurista percebeu que Jesus havia respondido, não apenas de acordo com o mais elevado conceito da religião judaica, mas também com sabedoria à vista da multidão reunida, ele julgou que, como prova de coragem, valia mais que ele louvasse abertamente a resposta do Mestre. E então ele disse: “Na verdade, Mestre, tu disseste bem que Deus é um, e que não há nenhum além dele; e que amar a Deus no fundo do coração, com todo entendimento e força, e também amar ao semelhante, como a si próprio, é o primeiro e grande mandamento; e nós concordamos que esse grande mandamento é muito mais importante do que todo holocausto e sacrifício”.



            Quando o jurista respondeu assim prudentemente, Jesus, olhando-o de cima, disse: “Meu amigo, percebo que não estás longe do Reino de Deus”.



            Ter esse conhecimento e praticar é como um passaporte para o Reino de Deus. Mas, se é difícil ter esse conhecimento pleno de Deus e respeitá-lo na forma de amor, mais difícil é fazer essa extensão do amor ao próximo. Podemos aceitar a lei teoricamente ao ler um texto ou ouvir uma pregação, mas daí colocar em prática a todo momento com as pessoas com as quais interagimos, é a grande dificuldade. Não é que sejamos hipócritas por agir assim, pois me tenho como exemplo.



            Aceito todos esses ensinamentos do Cristo como verdadeiros e me coloco à disposição para fazer a vontade do Pai. Mas, na maioria dos meus relacionamentos esse compromisso não assume a minha consciência de imediato. Mesmo que eu não pratique o mal, mesmo assim não sou capaz de praticar o bem que poderia fazer, considerando o amar ao próximo como a mim mesmo.



            Porém, reconheço tudo isso e estou disposto a fazer a correção dos comportamentos errados, destoantes da lei, e burilar as arestas frágeis do meu espírito para que ele gerencie o meu corpo conforme a minha consciência decidiu.



            Esta será a base do meu comportamento tanto dentro de minhas possibilidades de ação como o conteúdo dos meus ensinamentos que serão tão mais fortes quanto mais estiverem ancorados em minha prática cotidiana. Isso implicará com certeza no fortalecimento da família universal, que é a base para a construção do Reino de Deus, a partir do nosso coração e na formação da coletividade.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 02/07/2023 às 00h01
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