Todos nós temos um pai biológico, mesmo que não saibamos quem seja, ou não queiramos saber dele ou ele de nós. Da mesma forma temos um Pai espiritual, todos sem exceção, da mesma forma que temos um pai biológico. Acontece que mesmo não sabendo quem é o nosso pai biológico, todos entendemos que possuímos um. Por outro lado, o Pai espiritual que é o mais importante, muitos não acreditam na sua existência, os materialistas, os agnósticos, os ateus. São órfãos espirituais.
O processo evolutivo entre pais e filhos deve compreender uma hierarquia onde o pai tem uma supremacia sobre os filhos. Isso é muito evidente ao nascer, pois o filho é totalmente dependente dos pais, principalmente da mãe, responsável por sua amamentação e cuidados diretos e constantes.
À medida que o tempo passa, o filho tende a se desenvolver e ficar mais forte que o pai, física e psicologicamente. A vontade do filho de fazer a vontade do pai, dirigida a isso desde a infância, numa educação salutar, é o esperado. Os pais devem corrigir os excessos de egoísmo presentes em toda criança devido a expressão máxima do egoísmo do Behemoth, através dos instintos.
A pressão energética que o Behemoth desenvolve no campo mental através dos instintos, querendo garantir com o egoísmo todas as necessidades que o corpo apresenta é o que faz gerar comportamentos considerados como os sete pecados capitais: gula, preguiça, orgulho, vaidade, ira, volúpia, avareza. Caso essa tendência comportamental de gerar esses pecados não seja contida, logo o filho sai do controle do pai e inverte a situação de forma perniciosa. Chegando a prejudicar os interesses dos pais em detrimento dos seus próprios interesses, como é tão comum de vermos, pessoas idosas sendo subjugadas perversamente por seus filhos, que chegam a fazer empréstimos bancários no nome dos pais, que chegam até a representarem eles de forma legal, enquanto os pais vivem uma vida desconfortável.
Mesmo tudo correndo bem, os pais educando os filhos corretamente, chega um momento que a vontade dos filhos supera a vontade dos pais, que chegam a perder o ritmo de evolução que acontece dentro da sociedade, promovido pelas próprias perdas neuronais que chegam a provocar doenças como demência senil e de outros tipos.
Esse fato de transposição da pessoa deixar de fazer a vontade do pai biológico para fazer a sua própria vontade, como uma realidade evolutiva dentro do mundo material, não observamos com relação ao Pai espiritual.
Deus como sabedoria suprema e criador de tudo e de todos, não sofre os efeitos deletérios da evolução que Ele mesmo criou. Dessa forma nós, filhos reconhecidos do Criador, jamais deveremos deixar de fazer a Sua vontade, pois ela nunca pode ser superada por nossa inteligência e sabedoria, que jamais irá se equiparar a dEle.
Com essa compreensão, tento agir com todo empenho nos caminhos que são mais coerentes com a vontade de Deus que com a minha. Sei que isso não é fácil, pois tenho que superar as forças do Behemoth que reside dentro de mim, e que é necessário para a minha sobrevivência, mas que devo ter forças para domestica-lo.
Com o meu amadurecimento espiritual vou ficando mais capaz de distinguir e de fazer a vontade do Pai e não a minha. Mas por enquanto ainda estou muito longe, comparando o comportamento do Cristo, que estava bem próximo de fazer exclusivamente a vontade do Pai. Por esse motivo é confundido por muitas pessoas como o próprio Deus.
Fui chamado a atenção para os salmos constantes na Bíblia como pessoa que quero viver segundo a lei de Deus, e mais ainda, como instrumento de Sua vontade como pretendo, apesar de não estar cumprindo meu próprio desiderato. Dessa forma, cada Salmo pode representar uma comunicação direta, cabendo a mim sua leitura e interpretação, com capacidade de identificar o Espírito da letra.
Assim farei, a partir de hoje, em dias não programados, mas quando sentir que o próximo Salmo está trazendo uma informação necessária, ao lado de tantas outras mensagens que recebo de diversas fontes, vindas do Pai.
Vejamos o primeiro Salmo, num momento que sinto a minha quase completa falta de rendimentos, do “instrumento” do Pai que quero ser, mas não alcanço a sabedoria, coragem e inteligência rápida para isso acontecer.
Feliz o homem que não procede conforme o conselho dos ímpios, não trilha o caminho dos pecadores, nem se assenta entre os escarnecedores.
Feliz aquele que se compraz no serviço do Senhor e medita sua lei dia e noite.
Ele é como a árvore plantada na margem das águas correntes: dá frutos na época própria, sua folhagem não murchará jamais. Tudo o que empreende, prospera.
Os ímpios não são assim! Mas são como a palha que o vento leva. Por isso não suportarão o Juízo, nem permanecerão os pecadores na assembleia dos justos.
Porque o Senhor vela pelo caminho dos justos, ao passo que o dos ímpios leva à perdição.
Esta advertência não me atinge totalmente. Não convivo com pecadores tão declarados, que chegam a escarnecer da divindade. Pelo contrário, minha convivência é com pessoas que conhecem o Evangelho, que o respeita, inclusive a Deus. O que me incomoda no convívio com essas pessoas, é com o nível de prática aos prazeres corporais, deixando em segundo ou terceiro plano, a prática dos interesses espirituais, até mesmo a reflexão do nosso comportamento.
Por esse motivo, minha tendência é de afastamento desses meus amigos, até familiares, cuja conversa não sintoniza com os meus interesses espirituais, que considero ter uma força bem maior do que eles demonstram ter.
No entanto, essa minha postura espiritual é de certa forma reconhecida e poderei ser atendido se chamar a todos para uma reflexão espiritual, até mesmo no meio de brincadeiras e prazeres materiais. Seria uma forma de chamar a atenção para os dois caminhos, que podemos brincar e sentir os prazeres materiais, mas sem esquecer os compromissos espirituais e refletir sobre a nossa capacidade de colocar em prática esses valores espirituais.
Deixo de fazer isso, tenho receio de me transformar numa pessoa inconveniente, capaz de acabar com a alegria e motivação de todos que aproveitam os momentos de alegria material. Esta é a minha falha. Não tenho sabedoria para bem administrar o contexto em que estou inserido tendo a inteligência rápida para fazer visível os interesses espirituais, sem perder o momento e sem comprometer o clima de harmonia e prazeres materiais. Falta a coragem para colocar em prática essas ações, mesmo sentido a dificuldade na sabedoria e inteligência.
Assim, me considero incompetente apesar de não viver a situação que o Salmo adverte. Mas é uma boa reflexão que serve para eu lutar para a conquista desses valores que são necessários para eu seguir no caminho dos justos.
Encontrei o pensamento de Rodrigo Constantino sobre Guerra Espiritual, numa página intitulada “THEOPOLIS ACADEMY – A Soberania das Esferas”, que depois irei verificar do que se trata. Por enquanto, vejamos o que diz o Rodrigo nesta exposição que ele faz a pedido de um pastor, pois faz sintonia com o texto escrito anteriormente, do pensamento do espírito Bezerra de Menezes:
Os globalista defendem um governo mundial, uma abordagem de cima para baixo onde tudo vai ser definido por esses burocratas e tecnocratas sem rosto, sem voto e sem accountability, em nome de causas racionais, de problemas mundiais, e vão pregar então essas leis, essas regras internacionais e esse approach que vai ser imposto, enfiado goela abaixo das nações por meio dessas entidades supranacionais. Pensamos em ONU, pensamos em OMS e por aí vai.
Por outro lado, tem então o Trump, ou tinha. Ainda é uma força política, podemos falar um pouco disso quando falarmos dos Estados Unidos. Temos também o Jair Bolsonaro, os defensores do Brexit no Reino Unido, todos esses defendendo o quê? Defendendo esse povo que não se ver representado por essas elites, pelos governantes e por essas entidades que estão muito distantes, não só em termos de ação fisicamente como de agendas que de fato interessam a população. Eles olham para essas entidades, para essas elites tecnocratas e falam: eu não estou compreendendo, porque eu não deleguei esse poder todo a eles e eu me sinto totalmente alijado desse processo decisório. E é uma sensação que tem se espalhado cada vez mais e gera ressentimento, desejo de vingança, de reação até, que pode levar no extremo a movimentos nacionais populistas, mais reativos ou até mesmo autoritários no extremo. Não estou chamando Donald Trump e Bolsonaro disso, não acho que sejam, acho que existe muitas vezes uma retórica inflamada, mas as ações do governo, são ações de governos absolutamente responsáveis dentro das regras do jogo. Enquanto que a elite que não soube perder, que ficou no primeiro momento atônita diante dessas vitórias e sem compreender o fenômeno, passa depois para sua reação e vingança.
Essa elite, sim, o Stablishment, o Deep State como chama nos Estados Unidos, não enxerga limites éticos e de regras do jogo para tentar reatar o poder, o controle da situação. Eles são os verdadeiros golpistas e autoritários.
Isso é o que tenho visto em plano global. Vamos falar dos Estados Unidos que é a principal nação nesse tabuleiro. Com o Donald Trump havia um grande foco de resistência ao avanço dessa agenda e desses grupos globalistas. Os Estados Unidos sob o comando do Trump ofereciam uma reação a isso. Chegou a tirar os recursos americanos da ONU, saiu da OMS. A embaixadora americana na ONU durante os dois primeiros anos de mandato de Trump, a Nick Harry, endureceu muito com esse simulacro, esse jogo de cena dessa entidade que virou um cabide de emprego e um palco para esses “progressistas” falarem as suas bobagens. Então ela declarou com muita clareza moral que China e companhia, Irã, eram as grandes ameaças ao mundo livre. Enquanto que o Obama vinha fazendo o contrário, tentando fortalecer a ONU e fazer acordos muito suspeitos, de pai para filho, com Cuba, com o Irã. O Trump estava tirando o financiamento de ONGs ambientalistas que tem tudo a ver com essa pauta, porque, obviamente, quando eu falar melhor da pandemia e do Great Western vou falar disso, mas esses globalistas precisam de que? Precisam de causas globais para justificar o governo mundial. Então, o aquecimento global, que depois virou mudanças climáticas, cai como uma luva para isso. Então ele tirou recursos dessas ONGs e da Planet que é uma fábrica de abortos e um braço do partido Democrata cada vez mais radicalizado, mais à esquerda, mais progressista secular com bandeiras de política identitária.
Com a vitória do Joe Biden num Partido Democrata muito mais radicalizado, que tem na sua base militante figuras reconhecidas como militantes esquerdistas, que são pessoas que defendem socialismo, que defendem a causa palestina contra Israel, e por aí vai. É um partido diferente daquele partido que décadas atrás trouxe ao poder alguém como John Kennedy que era um sujeito católico, anticomunista e defensor de um estado mais reduzido e do mercado funcionando para gerar riquezas.
A narrativa permanece dentro da lógica, usando os argumentos de verdade que todos conhecem, sem manipulação, no meu entendimento. Veremos mais adiante a continuidade dessa entrevista.
Encontrei o pensamento de Rodrigo Constantino sobre Guerra Espiritual, numa página intitulada “THEOPOLIS ACADEMY – A Soberania das Esferas”, que depois irei verificar do que se trata. Por enquanto, vejamos o que diz o Rodrigo nesta exposição que ele faz a pedido de um pastor, pois faz sintonia com o texto escrito no dia anterior, do pensamento do espírito Bezerra de Menezes:
Vou trazer uma visão geral do que estou vendo no mundo e no Brasil e a tese que eu tenho defendido é que nós estamos vivendo um momento, mais do que uma guerra política e mais até mesmo do que uma guerra cultural, que sem dúvida está escancarada.
Eu acho que nós estamos vivendo uma guerra espiritual. Nós estamos vivendo um embate de forças, divisões distintas da sociedade, de ser humano e que infelizmente não é a visão mais alvissareira, positiva e otimista do mundo. O lado ruim, chamemos assim, vem avançando, e vem avançando muito. Então, é mais do que nunca crucial haver uma conscientização do que está em jogo, do que está em curso, e uma reação.
Essa é minha tese e o meu diagnóstico.
O que tem acontecido e o que identificamos como fenômeno em vários eventos, e tem vários livros sobre esse assunto, é basicamente o seguinte. Há um distanciamento, um afastamento gradual e muito abrupto já, entre aquilo que a gente convencionou chamar de uma elite cosmopolita, secular, “liberal” e o povo do outro lado. Os reles mortais de carne e osso, os trabalhadores, aqueles que estão interessados em valores morais, decência, empregos, saneamento, segurança, enquanto que a elite, cada vez mais apartada da realidade desse povo, presa numa bolha cognitiva, fica falando de outras bandeiras. Acha que as grandes causas da humanidade são as políticas sectárias, ideologias de gênero, a causa do aborto, da legalização das drogas, o casamento gay, e por aí vai. E são eles que controlam, via de regra, boa parte do establishment político, sem sombra de dúvidas, o establishment cultural, não é pop cultura, é Hollywood, Globo e por aí vai. Eles olham para o povo como os deploráveis. Esse é o termo que a própria Hillary Clinton usou para se referir a metade dos eleitores do Donald Trump. E fora isso, vários indícios nós temos. Uma Âncora da CNN que já riu e desprezou os eleitores do Trump, disse que eles não seriam capazes de apontar estados no mapa e países da Europa. Então, a visão absolutamente preconceituosa que essa elite desenvolveu acerca da população. São os obscurantistas, são os seres tacanhos, acham que são fascistas porque defendem valores tradicionais, família e religião.
No Brasil, esse preconceito fica mais evidente ainda quando se fala, por exemplo, da comunidade de evangélicos. Essa elite que ocupa as redações dos jornais, a mídia em geral, ela olha com profundo desdém e desprezo para toda essa comunidade de evangélicos que já somam, grosso modo, um terço da população brasileira. Obviamente, eles querem ter voz na política, o que é absolutamente legítimo, até porque tudo tem sido politizado, então é preciso reagir no âmbito da política, senão eles vão avançando e destruindo, não só os valores culturais como as nossas próprias liberdades. Aí vem essa acusação de que a bancada evangélica quer destruir, são reacionários, querem destruir o progresso, e por aí vai.
Então, os três principais eventos, fenômenos que ilustraram mais recentemente essa tese, foi a vitória do Trump em 2016 nos Estados Unidos, a vitória do Jair Bolsonaro no Brasil, e o Brexit que os britânicos votaram para sair daquela União Europeia que vinha asfixiando suas liberdades.
O que está em jogo aqui, do ponto de vista político, é uma grande disputa de forças entre duas visões muito distintas de mundo, que é o Globalismo de um lado e a defesa da Soberania Nacional do outro. Na ausência de um termo melhor, vamos chamar de Nacionalista. Tenho algum problema com o termo Nacionalista, porque levado ao extremo pode remeter aquilo que nós vimos na Alemanha, ou aquelas coisas que colocam a nação como uma construção abstrata, acima de indivíduos de carne e osso, que seriam sacrificáveis pela nação. Prefiro o termo Patriotismo, mas para simplificar, como de um lado temos a defesa da Soberania Nacional, dos Estados-nações, e do outro lado essa visão globalista, podemos colocar essas duas forças que hoje estão se digladiando nessa esfera política global.
O que defende os globalista? Eles defendem um governo mundial. É uma abordagem de cima para baixo onde tudo vai ser definido por esses burocratas e tecnocratas sem rosto, sem voto e sem accountability.
Sintonizo com esse pensamento, vejo com mais coerência dentro do que ocorre hoje no mundo e especialmente no Brasil. Vejamos o seguimento das ideias do autor nos próximos textos.
Entrei aqui com este termo pois fiquei incomodado de tê-lo colocado no texto de amanhã sem saber o significado. Vejamos de que se trata, com ajuda do site Politize.
Antes da década de 1990 era natural os atores políticos tomarem decisões e não informarem a população, ou ainda não se preocuparem com a opinião das pessoas. Hoje isso não é mais possível, em grande parte por conta do surgimento da accountability.
Termo em língua inglesa pouco conhecido, reflete o que é e como funciona as políticas públicas e das pessoas em geral.
Com a democratização do acesso às tecnologias de informação e comunicação (TIC), tem ficado cada vez mais difícil esconder as ações dos agentes públicos ou atos da gestão pública. Assim, segundo Spinoza (2012), o termo accountability pode ser traduzido como controle, fiscalização, responsabilização, ou ainda prestação de contas.
Farenzena (2010), pesquisadora da área de financiamento educacional, menciona os mecanismos de controle que existem na gestão pública como o Tribunal de Contas da União (TCU) o Ministério Público (MP), Controladoria Geral da União (CGU, hoje Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle), entre outros como órgãos de controle institucional. Ou seja, exercem a accountability dentro da própria máquina estatal.
Em outras palavras, são instituições que controlam as ações das autoridades públicas e também fazem parte da atividade pública. O TCU e o MP são agentes públicos que fiscalizam, controlam outros agentes públicos. Resumindo, eles exercem accountability das atividades públicas.
Davies (2010), ao estudar o controle das verbas aplicadas em educação, fala sobre controle social exercido por Conselhos, ou seja, accountability que se realiza por meio de conselhos que são formados por membros da sociedade civil. Tormes e Sarturi (2015) também mencionam os Conselhos como elementos de controle e fiscalização do poder público.
Essa história de Conselhos é muito interessante, pois certamente em sua cidade devem existir vários deles: Conselho Municipal de Educação, Conselho da Alimentação Escolar, o Conselho de pais e mestres da escola, ou ainda o Conselho do FUNDEB, que controla o uso dos recursos financeiros aplicados em educação nos municípios e estados. Toda cidade tem esses órgãos, que nada mais são do que formas de accountability das ações do poder público.
Também é importante falar de uma forma de accountability que praticamente todo mundo realiza hoje em dia. Trata-se da fiscalização realizada via redes sociais, imprensa e outros sites que contém informações das ações públicas.Não é raro vermos nesses meios críticas e questionamentos sobre as atividades de agentes políticos.
Há ainda os portais de transparência, que informam salários, cargos, funções, aplicações de recursos e outras informações importantes. Esses mecanismos, ao mesmo tempo que favorecem o exercício da accountability, fazem parte do próprio conceito, uma vez que ajudam na fiscalização e controle social e institucional sobre os agentes e as políticas públicas.
A accountability, apesar de ser um termo pouco conhecido, está mais presente no dia a dia do nosso país do que imaginamos. Afinal, nada mais democrático do que exercer o poder de accountability.