Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
27/01/2012 23h45
HÁBITOS

            Os hábitos são comportamentos repetitivos que fazemos por efeito de alguma motivação. Geralmente é a obtenção do prazer ou talvez fugir de uma situação de desprazer. Essa motivação mais obvia e mais verificada no cotidiano, facilita uma série de comportamentos inadequados, ociosos, egoístas que formam um caráter às vezes pernicioso, para o agente e/ou para os circunstantes que com ele estabeleçam relações. Um hábito positivo geralmente exige um gasto extra de energia, pois cai de encontro aos motivos do prazer, da preguiça, da ociosidade. Tenho essa consciência e sei dos diversos hábitos negativos, que trazem prazer e que impedem o comportamento na direção daquilo que considero mais importante. Agora mesmo, estou forçando trabalhar neste texto que considero positivo, lutando contra o desejo de me estirar no tapete e ficar assistindo as baboseiras que passa na televisão. Este é o segredo. Tenho que fazer essa luta diária de vir trabalhar na escrivaninha ao invés de ir me estirar no tapete. E isso se espalha por diversos outros aspectos do cotidiano. A cada momento eu devo lutar para deslocar um hábito negativo em função de um positivo. Hoje eu sinto que estou com uma pequena vitória. Espero que essa satisfação que sinto ao perceber isso, sirva de motivação amanhã para eu repetir a façanha. Vai depender também do meu foco de atenção. Devo focar no positivo, se minha mente focar o negativo, o lazer a preguiça, a ociosidade, não tenho garantia de fugir dessa atração. Só o fato de estar pensando neles para escrever esse texto, já desperta força lá dentro do emaranhado da mente: porque não termino esse texto e vou para o tapete que está à minha espera?

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em 27/01/2012 às 23h45
 
26/01/2012 15h39
ANIVERSÁRIO

            Sou um tanto displicente quanto a decorar datas significativas, principalmente dos relacionamentos afetivos, dia dos namorados, de aniversários, de casamento, dia das mães, dos pais, dos avós... e por aí vai. Por paradoxal que pareça, a data de aniversário que está mais fixada na minha mente é justamente da pessoa que não deseja nem conversar comigo. Sei das razões dela e sei também das minhas. É uma incompatibilidade de paradigmas de vida, que em pessoas civilizadas devem sinalizar sim, para um afastamento de um companheirismo, mas jamais da perda da amizade. Principalmente quando na base do relacionamento inicial houve um profundo amor. Amor esse que para mim continua incólume, sem o peso da paixão, claro, mas puro o suficiente para querer o se u bem, desejar que ela seja feliz qualquer quer seja o caminho que ela deseja seguir. Então, por que eu também não tenho o direito de seguir o meu caminho sem nenhuma demonstração de raiva, ódio ou ressentimento, se tudo o que acontecia era colocado de forma clara? Bom, não vou entrar nesse raciocínio, não cabe aqui tão profundas lucubrações. Quero deixar apenas bem claro o paradoxo da minha mente. Não esquecer o aniversário dessa pessoa enquanto as outras que demonstram talvez um amor maior que o dela por mim, eu não consigo guardar com tanta facilidade. Mas são respostas que só quem pode dar é o coração e às vezes ele não conecta bem com a razão para as palavras suficientes para o esclarecimento surgirem. Fixa então aqui a minha perplexidade!

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em 26/01/2012 às 15h39
 
26/01/2012 00h51
PEDRA FILOSOFAL

            Na época medieval houve uma corrida em busca da pedra filosofal, aquela que poderia transmutar qualquer objeto e assim deixar o seu proprietário rico de tanto ouro. Ninguém conseguiu alcançar. Mas hoje nós temos um instrumento muito parecido com essa pedra filosofal ou o que poderia fazer os seus efeitos. E o evangelho ensinado por Jesus Cristo. Sabemos de grandes transformações ocorridas no comportamento de diversas pessoas por seguir esses ensinamentos. Confesso que eu também posso ser testemunha pessoal desse fenômeno. Mesmo que, sem falsa modéstia, eu não tenha tanto o que transformar, mesmo assim reconheço uma série de imperfeições e cuja possibilidade de correção é aplicar os princípios evangélicos sobre eles. É um,a transformação até mais preciosa do que o ouro, pois quando mudo meu comportamento dessa maneira sinto que conquistei um espaço que extrapola os limites da matéria, que é transcendental, eterno e imortal.

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em 26/01/2012 às 00h51
 
25/01/2012 00h43
ECOLOGIA EMOCIONAL

            Devemos gerenciar nossas emoções no sentido de que fiquemos harmônicos nas nossas relações as mais diversas. Mesmo que tenhamos sido ofendidos, mal compreendidos, até mesmo injustiçados, não devemos nivelar nossas emoções com a negatividade de quem quer que seja. Pode ser da pessoa que mais amamos. Não merece que transforme negativamente nossas emoções. Podemos fazer o máximo, e é nosso dever, procurar ajudar a trazer harmonia em todos os nossos relacionamentos, ser livres e deixar o outro com sua liberdade também. Cada um deve cantar a canção que desenvolveu dentro do peito. Se respeitarmos a liberdade de cada um ser o maestro de sua própria sinfonia, sem pretensão de colocar qualquer tipo de cabresto, então estamos colaborando para a ecologia emocional saudável no planeta. Acredito que esteja fazendo minha parte com o mínimo de erros possíveis e quando eles aparecem é mais por omissão do que por ação.

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em 25/01/2012 às 00h43
 
24/01/2012 00h36
A PRÓPRIA CANÇÃO

            Aprendemos a canção da vida ao longo de nossa existência e chega um momento de nós subirmos ao palco e nos exibir, cantar nossa própria canção. Cada um desenvolve também sua canção e deve ter o direito de executá-la como imagina. Ninguém pode se apoderar da autoridade de pai, mãe, esposa, ou que parentesco ou ligação tenha conosco que queira nos obrigar a cantar a canção deles. Passei por várias pessoas na minha vida e sempre encontrei alguém, até hoje, que querem que eu cante a canção delas. Deixo bem claro que isso não é possível e que para ficarmos juntos deve existir esse respeito. Não impeço ninguém de cantar a sua própria canção e quando isso feere os meus ouvidos eu simplesmente me afasto. Assim deveria se comportar todas aquelas que se aproximam de mim, se meu canto não a embevese, pelo contrário, lhe deixa amargurada, então deve procurar outras sintonias, outras sonatas. Ficamos apenas com a amizade.

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em 24/01/2012 às 00h36
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