Clive Staples Lewis, comumente referido como C. S. Lewis, foi um professor universitário, escritor, romancista, poeta, crítico literário, ensaísta e teólogo anglicano irlandês. Durante sua carreira acadêmica, foi professor e membro do Magdalen College, tanto da Universidade de Oxford como da Universidade de Cambridge.
Ele disse uma frase que se aplica a mim: “Ao descobrir em mim um desejo que nenhuma experiência deste mundo poderia satisfazer, a explicação mais provável é que eu tenha sido feito para outro mundo”.
O pensamento que ele discorre sobre o Cristianismo em seu livro, Cristianismo Puro e Simples, é o mesmo que eu penso, embora ele elabore uma alegoria e eu outra.
C. S. Lewis coloca o Cristianismo puro e simples como um saguão comum a todas as denominações cristãs que acreditam que Jesus, o filho da virgem é Deus. A partir daí a pessoa pode se habilitar para entrar em qualquer um dos vários cômodos que esse saguão dar acesso, onde ela pode encontrar os utensílios e regras necessárias para a sua moradia.
A sua escolha por determinado cômodo, por determinada denominação cristã (Anglicana – Católica Romana – Evangélica - Metodista – Presbiteriana – Protestante), ação que não significa que esta é a correta, a verdadeira para todos, mas simplesmente a sua melhor forma de introduzir os ensinamentos cristãos na sua narrativa pessoal e assim adaptar melhor o seu Caminho no Progressismo Espiritual.
Outra pessoa pode escolher outro cômodo com a mesma honestidade de intenções e estar da mesma forma correto, de também estar percorrendo seu caminho do Progressismo Espiritual que leva à Vida eterna na sintonia com Deus.
A minha alegoria cristã é a Barca de Pedro, o apóstolo escolhido pelo próprio Cristo para conduzir os demais apóstolos a singrar pelos mares do mundo para levar os ensinamentos do Mestre quanto o Caminho, a Verdade e a Vida que devemos seguir dentro de um Progressismo Espiritual, dentro de um mundo que se debate de forma violenta, agressiva, fatal, no Progressismo Material, natural a todo animal.
Os integrantes dessa Barca têm o objetivo de navegar entre todos os perigos tempestuosos com a finalidade de converter o modo como os irmãos progridem animalescamente em direção ao destino final, inexorável da morte, para o Progressismo Espiritual em direção à vida eterna.
Acontece que essa Barca, pelo seu porte, não pode atracar em qualquer porto, em qualquer lugar, para cumprir a sua missão de evangelizar os povos. É necessário que seja utilizado os escaleres, os barcos menores que estão no convés ao dispor dos cristãos. Eles podem ocupar cada escaler desses. Cada um desses escaleres tem um objetivo, uma forma de navegar, mas todos com o mesmo propósito, de evangelizar, de levar às lições do Cristo aos locais de mais difícil acesso. Eu escolhi o escaler do Espiritismo e grande parte dos demais cristãos escolheu um dos escaleres da imensa frota Protestante, Evangélica.
Ao ler e ouvir o pensamento de C.S.Lewis chega a minha mente algumas atividades que aprofundarão a minha narrativa de vida dentro do progressismo espiritual ensinado pelo Cristo no Seu exemplo de ser o Caminho, a Verdade e a Vida.
O livro de C.S.Lewis que estou lendo agora, Cristianismo, Puro e Simples, mostra com profundidade filosófica como reconhecer, aceitar e praticar os ensinamentos de Cristo com a máxima honestidade possível.
Os meus pensamentos flutuam sobre a obra e procuram se imiscuir entre as palavras que expressam o pensamento do autor. Isso me leva a pensar que devo procurar o livro em PDF na internet para baixar no computados e interagir com ele, parágrafo por parágrafo, como se fosse um diálogo educado e perspicaz com alguém que não pode mais me responder, me contestar, mas que os meus textos que publicarei podem ser contestados, criticados ou complementados por outras pessoas que tenham despertado o mesmo interesse.
De imediato, irei tentar praticar nas sextas feiras o mesmo comportamento que o Cristo faria, se estivesse incorporado em meu corpo. Eu, espírito, que no momento ocupo este corpo até a sua completa deterioração, que tenho agora essa determinação, irei dar essa permissão consciencial para uma outra forma de pensar assuma o controle comportamental do meu corpo.
Isso pode parecer uma possessão, mas muito longe de ser assim. Não é o Espírito do Cristo que está assumindo o controle do meu corpo, e sim a minha própria vontade que quer imitar o que o Cristo faria se tivesse gerenciando o meu corpo.
Agora, que estou digitando o final deste texto na madrugada do sábado, vejo que na sexta feira passada posso dizer que foi um tempo mínimo em que eu lembrei de que o Cristo era quem estava gerenciando o meu corpo, posso avaliar em cerca de 99% quem estava gerência era eu mesmo.
Sei que meu comportamento não se afasta muito das lições que o Cristo deixou para nós, mas agir pensando que não era Eu que estava agindo e sim o Cristo, posso dizer com bastante generosidade que chegou a 1%.
Assim, posso concluir que jamais alcançarei o propósito de agir 100% como se fosse o Cristo agindo por mim. Quando eu estiver focado nas ações do cotidiano a minha atenção irá estar envolvida apenas na melhor resolução do problema, sem ter a consciência de que é o Cristo que estar agindo, a não ser que algo de grave esteja em jogo e que eu posso me prejudicar ou prejudicar alguém. Nesse momento é que pode emergir na consciência a personalidade do Cristo para assumir minhas ações.
Portanto, posso imaginar que quando o apóstolo Paulo diz que não é ele que vive e sim o Cristo, imagino que Ele alcançou mais de 50% desse objetivo, pois ele estava com maior foco no Cristianismo que eu e passava por situações perigosas e de exigência profunda na formatação do seu pensamento na semelhança daquele próprio do pensamento do Cristo.
Mas, continuarei perseverando nesse propósito de deixar o Cristo gerenciando o meu comportamento, usando a máscara, a Sua personalidade, talvez eu alcance uma eficácia acima dos 10%.
COISAS MÍNIMAS
“Pois se nem ainda podeis fazer as coisas mínimas, por que estais ansiosos pelas outras?” — Jesus.
(LUCAS, capítulo 12, versículo 26.)
Pouca gente conhece a importância da boa execução das coisas mínimas. Este desafio que temos agora na arrecadação de 30 mil reais para iniciar a compra do imóvel para a sede da AMA-PM vem para testar essa hipótese. Será que o Livro de Ouro onde a proposta de arrecadação é máxima, renderá um valor superior aqueles rendimentos mínimos que iremos arrecadar através da Vakinha na internet ou através das rifas praticadas por nossos amigos e moradores.
Há homens que, com falsa superioridade, zombam das tarefas humildes, como se não fossem imprescindíveis ao êxito dos trabalhos de maior envergadura. Um sábio não pode esquecer-se de que, um dia, necessitou aprender com as letras simples do alfabeto.
Além disso, nenhuma obra é perfeita se as particularidades não foram devidamente consideradas e compreendidas.
Estamos preocupados em divulgar a importância de nossa sede própria para o máximo de pessoas influentes, políticos ou empresários, capazes de contribuição máxima em nossa arrecadação, e isso é importante. Mas não podemos esquecer da contribuição mínima que aqueles moradores da proximidade possam fazer. São pessoas humildes e que passam por muitas dificuldades, mas se sentirem motivados para doarem pelo menos um simples Real para nossa arrecadação, isso certamente será contabilizado pelo Cristo que estará nos observando e Ele dirá que foi este que mais doou.
De modo geral, o homem está sempre fascinado pelas situações de grande evidência, pelos destinos dramáticos e empolgantes, a nossa cidade, Natal, o Brasil e talvez o mundo olhar para a gente e nos elogiar. Mas o discípulo do Cristo não pode esquecer o valor mínimo que iremos oferecer aquela família que vai ser profissionalizada capaz de realizar um trabalho digno, que vai ser protegida contra as misérias que a vida pode nos trazer, nas doenças, dependências, prostituição, crimes os mais diversos .
Destacar-se, entretanto, exige muitos cuidados. Os espinhos também se destacam, as pedras salientam-se na estrada comum, e isso pode nos ferir.
Convém, desse modo, atender às coisas mínimas da senda que Deus nos reservou, para que a nossa ação se fixe com real proveito à vida. As coisas máximas deixemos na conta do Cristo
A sinfonia estará perturbada se faltou uma nota, o poema é obscuro quando se omite um verso, assim nossa ação será perturbada se faltar a contribuição daquela pessoa insignificante que ficou a margem de nossa atenção.
Estejamos zelosos pelas coisas pequeninas. São parte integrante e inalienável dos grandes feitos. Compreendendo a importância disso, o Mestre nos interroga no Evangelho de Lucas: “Pois se nem podeis ainda fazer as coisas mínimas, por que estais ansiosos pelas outras?”
UFRN/CCS/HUOL/DMC/Foco de Luz/AMA-PM/Cons. Consultivo em 28-07-25
Chegou o dia que tive a consciência, trazida por Jesus, de que sou um ser criado, uma criatura criada por Deus, que Ele é o meu Pai fundamental, universal, espiritual, e assim de todas as criaturas, vivas ou inertes.
Assim, passei a ter consciência da minha eternidade e com a ajuda de outros irmãos mais adiantados que eu dentro do progressismo espiritual, venho a entender as qualidades divinas criadas pelo meu Pai, conforme coloco no meu paradigma de vida, na narrativa que eu atualizo a cada nova descoberta da Verdade que me é facultada.
Tenho um Reino ao meu dispor, o Universo inteiro, onde devo discernir o Bem do Mal para melhor realizar minha evolução dentro do progressismo espiritual que me leva perto do Pai, na Sua essência divina do amor incondicional.
Tenho a possibilidade de contribuir na organização comunitária dentro dos mundos da vastidão cósmica até a simplicidade de uma comunidade de moradores como a Praia do Meio.
Tenho a Natureza como Lar, a humanidade como minha família universal, entre aqueles que querem fazer a Vontade do Pai, no clima de paz e fraternidade, amando ao próximo como se fosse a nós mesmos.
Tenho um envoltório material que recobre a minha vibração espiritual que pondera na arena mental os instintos de minha natureza animal com a minha obrigação espiritual de aprender a administrar com a consciência da moral virtuosa, onde está a lei de Deus, os apelos egoístas das necessidades vitais.
Tenho o senso da Justiça de exercer a doutrina da compensação, dando a cada um segundo as suas obras, uma riqueza que pode ser alcançada por todos de acordo com a administração correta do Tempo, uma riqueza que cada um tem à disposição.
Tenho que exercer e garantir o direito do exercício da liberdade, do apoio ao dever cumprido, obedecendo a regra da disciplina, na ordem para o progresso da matéria e principalmente do espírito ao qual é subordinada.
Tenho a responsabilidade de ir em busca do conhecimento da Verdade nos vários graus que minha consciência pode alcançar, usando como medida métrica a lógica aplicada em cada teoria ou fato, observado ou divulgado.
Tenho que obedecer ao trânsito das almas que, como eu, circulam entre a dimensão material e espiritual, cada uma procurando o melhor caminho de se integrar na essência de Deus, mesmo que para isto ainda não tenham a consciência.
Tenho que passar pela experiência do burilamento da minha alma pelo processo de aprendizagem, como instrumento de trabalho e usando como instituição crediária o serviço incondicional ao próximo, com o objetivo do alcance da perfeição.
Com esta realidade dentro da minha consciência, todos os conflitos, atritos, provações, aflições, dificuldades e embaraços que surgem à minha frente, são apenas criações minhas dentro da Criação de Deus, e que com o recurso das vidas sucessivas usando com critério os preciosos tesouros do Tempo conseguirei alcançar a almejada integração com a essência do meu Pai.
Leitura reflexiva dos escritos no livro Nova Ordem de Jesus (NOJ), ditado pelo Apóstolo Thomé ao médium Diamantino Coelho Fernandes, em 13-06-1970, no Rio de Janeiro – Brasil. São palavras dirigidas ao mundo que se encontra envolvido nas trevas. Mesmo que essas mensagens estejam defasadas 54 anos no tempo, continuam dentro da mesma problemática, de estarmos dominados pelas sombras, principalmente aqui no Brasil. Todas nossas instituições estão tomadas pelo poder do mal, cuja principal arma é a mentira, as falsas narrativas.
Esta Mensagem foi ditada pelo Apóstolo Thomé em 8-8-1970 no Rio de Janeiro, Brasil, e adaptada por mim para a atualidade, mantendo o conteúdo na íntegra.
Tudo quanto estabelece a Constituição da NOVA ORDEM DE JESUS e respectivos Regulamentos, foi inspirado pelo Alto e consta igualmente do que na ORDEM ESPIRITUAL se encontra exarado, e bem assim nos seus Regulamentos.
No Alto, pois, se inscreverão também os nomes de todos os Membros inscritos na Terra, cuja filiação se prolongará por séculos e milênios do porvir.
Esta é a maneira que o Senhor encontrou de testemunhar o Seu reconhecimento a todas as almas encarnadas que se dispuserem a ajudar, amparar e difundir os princípios e os objetivos desta NOVA ORDEM.
A seguir o Senhor Jesus abordará o assunto relacionado com a manutenção da paz na Terra, e o perfeito entendimento entre as nações. Para isso é necessário apenas que os dirigentes das nações e povos terrenos se capacitem de serem simples instrumentos ali colocados pela Divina Providência, para a prestação de serviço divino.
Em tal situação, facultado não é a esses dirigentes lançarem os seus irmãos armados contra os filhos de outras nações, seus irmãos também, com o objetivo de os destruírem.
A Divina Providência decidiu, a partir de agora, chamar de regresso ao mundo espiritual as almas dirigentes das nações que se dispuserem a guerrear suas irmãs, como o melhor senão o único meio de impedir os conflitos.
A Terra necessita de paz para viver e progredir, e com ela toda a humanidade. Assim, pois, permitido não será de agora em diante aos responsáveis pela direção dos povos, lançarem-se à guerra punitiva ou de conquista, tal como sucedeu nos tempos passados.
Mister se faz, por conseguinte, armarem-se os dirigentes temporários dos povos da Terra, da sua fé na Divina Providência que ali os colocou, e para Ela apelarem sempre que algum sério problema lhes surja, e que por sua gravidade suponham não poder resolver sozinhos. Em tais momentos, há apenas que entrarem em recolhimento, colocarem o joelho em terra e dirigirem uma prece fervorosa à Divina Providência, relatarem a situação e pedirem inspiração e ajuda para a solução equitativa e pacifica do problema.
Aqueles dos governantes terrenos que assim procederem, podem estar de antemão seguros de que receberão a inspiração e ajuda de que necessitarem. Façam isso, pois, todos os governantes terrenos, em vez de decidirem por si derramar o sangue de seus irmãos de outras nações, na certeza de poderem resolver os problemas mais sérios que defrontarem.
Façam isso, e a Divina Providência se encarregará do resto.
Certamente Jesus está se referindo àquelas pessoas que tenham cargos públicos de longo alcance, como prefeitos, governadores ou presidentes de nações, mas também pessoas que tenham cargos mais restritos, presidentes de associações de moradores, chefias de departamentos ou simplesmente chefes de família.
Com este propósito é importante que nós saibamos lidar com os conflitos em verdadeira fraternidade, considerando o próximo como o irmão que devemos amar como se fosse a nós mesmos.
Qualquer proposta de resolução de conflito através de projetos revolucionários, onde chega a se pegar em armas e destruir os irmãos com falsas bandeiras mascaradas com emblemas divinos como Liberdade, Igualdade e Fraternidade, devem ser devidamente reconhecidas como armas do demônio e repudiadas com todo o vigor evangélico.