A mão de Deus me levou hoje, dia 17-06-21, a conhecer um aplicativo, YOUCAT Daily, que traz mensagens bíblicas diárias. Entendo que seja para que eu faça reflexões, junto com meus leitores, por um novo ângulo e por este motivo irei colocar o conteúdo do que vi neste dia.
BÍBLIA
O pão nosso de cada dia dá-nos hoje (mt 6, 7-15)
YOUCAT 447 – Porventura a globalização é uma tarefa exclusiva da política e da economia?
Antes, havia a ideia de uma partilha de tarefas: a economia devia ocupar-se do aumento da riqueza e a política devia trabalhar na sua justa distribuição. Na era da globalização, porém, os lucros são globalmente obtidos, enquanto a política continua cingida às fronteiras dos Estados. Por isso, é necessário hoje não apenas um fortalecimento das instituições políticas internacionais, mas também a iniciativa dos indivíduos e dos grupos sociais que, devido ao espírito da solidariedade e do amor, e não sobretudo pela expectativa do lucro, são economicamente ativos nas regiões mais pobres do mundo. Ao lado do mercado e do Estado, é necessária uma sociedade fortemente civilizada.
REFLEXÃO
Esta mensagem escrita por Mateus em seu Evangelho, que o site puxa para a globalização que estamos inseridos, merece colocar a proposta do Reino de Deus nesse tempo tão conturbado.
No Reino de Deus o sistema capitalista deve ser o melhor aplicado, como Jesus fez crer quando ensinou a parábola dos talentos. Aquele que fez os seus talentos se duplicarem pelo trabalho, foi elogiado, enquanto aquele que enterrou e entregou o mesmo valor ao dono, foi criticado e retirado do contexto do trabalho.
Isso quer dizer que todos devemos trabalhar, fazer render nossos talentos com o suor do próprio rosto. Cada um será beneficiado com o tanto de trabalho realizado. Todos deverão ter as mesmas oportunidades de desenvolver seus talentos com o trabalho. Ninguém, em saúde perfeita, pode esperar benefícios dos trabalhos dos outros. As ideias comunistas onde todos tem o mesmo direito aos bens, independente da condição de ter ou não contribuído para eles, não tem sintonia com o Evangelho. Este pode ser o motivo pelo qual todo regime comunista elege logo a Igreja Cristã como adversária, que destrói os seus templos, sacrifica seus sacerdotes.
Fazer a justa distribuição dos bens produzidos é outra falha que as sociedades modernas não conseguem evitar, o acúmulo do capital na mão de poucos e a maioria vivendo com dificuldades, dentro da miséria, tanto aquela da indigência, pobreza extrema, quanto aquela da suntuosidade, riqueza extrema, resultado da exploração do homem pelo homem.
Foi tentado evitar essa situação de exploração que a ideologia comunista, socialista, prevalece em alguns Estados. Portanto, essa ação beligerante, longe do Evangelho, serve apenas para criar outra classe dirigente, de forma ainda mais truculenta, que não titubeia em matar milhares de pessoas para permanecerem no poder.
O Reino de Deus tem a proposta de evitar os desníveis de distribuição da riqueza sem o uso de armas, usando a fraternidade e o amor como estratégia. Acontece que as pessoas querem fazer essa justiça e se locupletarem no poder indefinitivamente.
Esse é o problema que nós, discípulos do Cristo, temos que resolver com os ensinamentos que Ele nos deixou.
A crise na Igreja Católica, que poucos têm conhecimento, abriu oportunidade para que tivéssemos conhecimento das características da própria Igreja e a forma dela se conduzir até os dias atuais. Os leigos, que se denominam fiéis católicos, que fundaram o Centro Dom Bosco (CDB) se debruçam sobre a questão e fazem aulas sistemáticas mostrando seus argumentos. Confesso que aprendi muito sobre a Igreja Católica com suas aulas, e já fiz textos neste diário com suas reflexões. Seu presidente, Pedro Affonseca, estreou em 10-10-20 o curso “Catecismo da Crise na Igreja (Aula 1: A crise no atual pontificado), que hoje, dia 17-06-21, conta com 30 mil visualizações. Irei colocar aqui os principais pontos apresentados para a nossa educação e reflexão.
Traz também a segunda carta de São Paulo à Timóteo, cap. 4, versículo 1 a 8, dentro de uma carta pastoral, onde um Bispo fala a outro Bispo, São Paulo e São Timóteo.
1 Eu te conjuro em presença de Deus e de Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, por sua aparição e por seu Reino: 2 prega a palavra, insiste oportuna e importunamente, repreende, ameaça, exorta com toda paciência e empenho de instruir. 3 Porque virá tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajustarão mestres para si. 4 apartarão os ouvidos da verdade e se atirarão às fábulas. 5 Tu, porém, sê prudente em tudo, paciente nos sofrimentos, cumpre a missão de pregador do Evangelho, consagra-te ao teu ministério. 6 Quanto a mim, estou pronto a ser imolado e o instante da minha libertação se aproxima. 7 Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé. 8 Resta-me agora receber a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia, e não somente a mim, mas a todos aqueles que aguardam com amor a sua aparição.
Será que esse tempo a que São Paulo se referia é agora? Mesmo que tenha havido outros momentos na história, mas parece que neste momento, agora, é que as pessoas não suportam a sã doutrina. Não somente aquelas pessoas que estão fisicamente fora da igreja, mas aquelas que estão fisicamente dentro, inclusive no clero e em altos escalões, e espiritualmente fora. Muitos não suportam a Sã Doutrina e invocam outros mestres que não é o nosso Senhor Jesus Cristo.
Vendo essa reflexão do expositor, faço a minha própria reflexão: eu me considero fisicamente fora da igreja e espiritualmente dentro. Por isso essas argumentações dos integrantes e convidados do Centro Dom Bosco encontram tanta sintonia dentro de minha alma.
Também é ressaltado a confissão de Paulo, de ter combatido o Bom Combate, de ter terminado a corrida guardando a fé. Estudar a crise, deve ser isso, guardar a fé. Estudar a crise para permanecer católico, permitir que muitas pessoas permaneçam na fé católica, apesar de muitos daqueles que nos governam não estão mais na fé, não desejam mais nos ensinar a fé. Então, estudar esse assunto tão doloroso é uma necessidade.
A crise na Igreja Católica, que poucos têm conhecimento, abriu oportunidade para que tivéssemos conhecimento das características da própria Igreja e a forma dela se conduzir até os dias atuais. Os leigos, que se denominam fiéis católicos, que fundaram o Centro Dom Bosco (CDB) se debruçam sobre a questão e fazem aulas sistemáticas mostrando seus argumentos. Confesso que aprendi muito sobre a Igreja Católica com suas aulas, e já fiz textos neste diário com suas reflexões. Seu presidente, Pedro Affonseca, estreou em 10-10-20 o curso “Catecismo da Crise na Igreja (Aula 1: A crise no atual pontificado), que hoje, dia 17-06-21, conta com 30 mil visualizações. Irei colocar aqui os principais pontos apresentados para a nossa educação e reflexão.
O curso será feito sobre o livro “Catecismo Católico da Crise na Igreja”, escrito pelo Padre alemão, Matthias Gaudron para o estudo sistemático da crise. É um assunto que não pode ser tratado com leviandade, sem sentir dor, uma tristeza frente a crise, que nos leva a agir, em busca da tradição.
Começa com a leitura das sagradas escrituras, a leitura de Gálatas, capítulo primeiro.
Saudação. 1 Paulo apóstolo – não da parte de homens, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai que o ressuscitou dos mortos – 2 e todos os irmãos que estão comigo, às igrejas da Galácia: 3 a vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e da parte do Senhor Jesus Cristo, 4 que se entregou por nossos pecados, para nos livrar da perversidade do mundo presente, segundo a vontade de Deus, nosso Pai, 5 a quem seja dada a glória pelos séculos dos séculos. Amém. Só há um Evangelho autêntico. 6 Estou admirado de que tão depressa passeis daquele que vos chamou à graça de Cristo para um evangelho diferente. 7 De fato, não há dois (evangelhos): há apenas pessoas que semeiam a confusão entre vós e querem perturbar o Evangelho de Cristo. 8 Mas, ainda que alguém – nós ou um anjo baixado do céu – vos anunciasse um evangelho diferente do que vos temos anunciado, que ele seja anátema. 9 Repito aqui o que acabamos de dizer: se alguém pregar doutrina diferente da que recebestes, seja ele excomungado! 10 É, porventura, o favor dos homens que eu procuro, ou o de Deus? Por acaso tenho interesse em agradar aos homens? Se quisesse ainda agradar aos homens, não seria servo de Cristo.
É chamado a atenção para a hierarquia espiritual, Paulo sendo considerado um Bispo, acima dele o Anjo e que entre o Bispo e o Anjo existe o Papa. Isso mostra que a infalibilidade de qualquer um desses seres, quando se desvia do Evangelho, deixa de existir. Pode ser o Papa, pode mesmo ser um Anjo que está acima dos homens, inclusive o Papa. Mostra que, se o atual Papa ou qualquer um outro, esteja se comportando fora da doutrina do Evangelho, que seja anatematizado. Isso parece ser duro ao se referir ao Papa, mas estamos falando da autoridade do apóstolo Paulo, que vive a essência do Cristo em sua vida, que não tem nenhuma intenção de agradar aos homens e sim a Deus, servindo ao Cristo.
Interessante procurar saber como o mal pode se desenvolver e ameaçar todos os países do mundo. O que se passou na Alemanha Nazista sob o comando de Hitler e seus asseclas, abordado pela Netflix em uma série sob o título “Hitler’s circle of evil” serve como um bom campo para nossas reflexões.
LXXIII
OUTUBRO DE 1942
CHANCELARIA DO REICH, BERLIM
Após meses de discussão, Speer e Goebbels apresentam o novo plano. Chama-se Guerra Total. Mas Hitler está relutante em ter mulheres construindo munições ou fazendo qualquer coisa que aproxime a guerra para perto de casa.
Hitler está preocupado em perder a frente doméstica. Ele se preocupa em proteger os civis alemães da realidade e das dificuldades da guerra. Isso deriva das circunstâncias do final da Primeira Guerra, quando a frente doméstica foi perdida, levando ao colapso dos exércitos alemães em campo. E Hitler disse desde o começo da carreira que isso nunca mais aconteceria. E a ideia de mulheres alemãs trabalhando em fábricas vai contra os objetivos ideológicos de Hitler para uma raça alemã superior.
Outro elemento é o programa de reprodução alemão. Hitler quer as mulheres focadas em se reproduzir e criar uma nova e forte geração de arianos para dominar a Europa.
Apesar das dúvidas de Hitler, Speer e Goebbels não desistem. Há muito em risco. Eles sabem que a situação é urgente e dão seu máximo. Hitler cede um pouco, mas diz que eles terão de trabalhar no projeto Guerra Total com Martin Bormann. É uma péssima notícia para Speer e Goebbels. Agora precisam dividir o controle do projeto com um grande rival da cúpula nazista. Um dos problemas que sempre afeta o círculo íntimo é a estranha habilidade de Martin Bormann de impor trâmites burocráticos em todo assunto. Sempre que um projeto fica com Bormann, ele é desacelerado por comitês, reuniões, que é uma fonte de frustração constante. Claro, trata-se de Bormann captar o máximo de poder possível. Para Bormann, é um projeto em que sempre sairá ganhando. Se fracassar, ele botará a culpa nos esforços irresponsáveis e impraticáveis de Goebbels e Speer. Mas se for bem-sucedido, ele poderá levar parte do crédito. Enquanto Bormann põe as garras no projeto Guerra Total de Goebbels e Speer, o conturbado Hermann Göring bola um jeito de explorar uma crise em desenvolvimento no oriente.
A realidade está chegando perto de Hitler e de seus cidadãos que ainda não experimentaram as agruras dessa guerra que foi desencadeada com a anuência deles, pelo menos no que diz respeito as eleições que colocaram o Führer no poder. Existe um atenuante para o povo alemão, de que eles foram iludidos pelas mentiras de Hitler, ou intimidados pela violência dos nazistas. Fica a lição para nós, cidadãos de qualquer parte do mundo, especialmente do Brasil, onde as falsas narrativas, narração tendenciosas dos fatos é uma constante. Precisamos ficar atentos a quaisquer manobras de pessoas que se dizem honradas e cobertas de crimes e de iniquidades. Que as falsas narrativas não consigam o que eles desejam, incriminar os honestos com os crimes que eles praticam e desenhar uma caricatura de justiça e honestidade, principalmente os jovens que são bastante maleáveis a esse tipo de doutrinação. Digo isso por experiência própria, pois militei por tanto tempo sob bandeiras que se agitavam sobre minha cabeça, mas que consegui reconhecer o seu grau de maldade como teve oportunidade de exercer o poder em nossa pátria. Logo nós, que somos destinados a ser o coração do mundo e a pátria do Evangelho.
Interessante procurar saber como o mal pode se desenvolver e ameaçar todos os países do mundo. O que se passou na Alemanha Nazista sob o comando de Hitler e seus asseclas, abordado pela Netflix em uma série sob o título “Hitler’s circle of evil” serve como um bom campo para nossas reflexões.
LXXII
Verão de 1942, a Operação Caso Azul está em andamento. É o grande plano do Führer para finalmente tirar a União Soviética da guerra. Mas quanto mais homens são mandados para a frente, menos sobram para trabalhar nas fábricas de Speer. Ele sabe onde achar mão de obra, mas teria de lidar com o mais temido e fanático membro do círculo íntimo de Hitler: o líder da SS, Heinrich Himmler.
Himmler é o líder da SS, que convenientemente é lembrado como arquiteto do Holocausto, mas esquece-se que a SS também é a maior participante econômica do Terceiro Reich.
Embora nomes como Auschwitz e Dachau sejam sinônimo de exterminação de milhões de judeus e outros prisioneiros políticos, a grande rede de campos de Himmler também é fonte vital de mão de obra. O problema é que ele quer manter isso para si mesmo. Ele deseja expandir as empreitadas econômicas da SS e, na verdade, tem fábricas de munições montadas nos campos de concentração, usando a mão de obra de graça para fazer munições e armas. Speer não concorda com isso, ele considera ser uma forma ineficiente de fazer armas. Ele queria que as fábricas de armamentos usassem a mão de obra dos campos de concentração.
Com a relutância de Himmler, Speer tenta achar outras fontes de trabalho. Por sorte, há um homem com interesses mútuos e doido para voltar à mente do Führer: Joseph Goebbels. Ele é o chefe da propaganda nazista e um dos seguidores mais dedicados de Hitler. Mas o mestre das palavras ultimamente vem se afastando do centro do poder.
O trabalho de Goebbels como ministro da Propaganda ficou mais difícil com o passar da guerra. Porque relatar sucessos, conquistas e grandes vitórias é fácil, é algo bem direto. Quando a guerra mudou de rumo, ficou mais difícil representar isso.
No entanto, Goebbels encontrou inspiração em uma fonte inesperada, alguém que se beneficiou de estoicismo e autossacrifício, uma virtude. “Temos diante de nós uma séria provação. Temos diante de nós muitos longos meses de luta e sofrimento.”
Goebbels ficou muito impressionado com o discurso de Churchill no momento de crise da Grã-Bretanha, e, apesar de ele detestar Churchill, reconheceu nele um ótimo orador. “Eu digo à Câmara, assim como a quem se juntou ao governo, só tenho a oferecer sangue, trabalho, lágrimas e suor.”
Goebbels acredita que ele também pode inspirar os alemães a se juntarem ao esforço de guerra em toda frente e ele ver um potencial aliado em Albert Speer.
Goebbels apresenta um programa de medidas de austeridade que poderia resolver os problemas de mão de obra de Speer. Eles formam uma aliança porque acreditam que toda a energia da Alemanha deve ser redirecionada ao esforço de guerra. E acreditam que as mulheres deveriam trabalhar nas fábricas de armamentos, assim como fazem nos países dos inimigos, como a Grã-Bretanha.
O recrutamento de alemãs para as fábricas é uma solução óbvia, mas precisam convencer Hitler.
Para nossa sorte, povos considerados pelos nazistas, inferiores e merecedores de extinção, eles estavam sendo liderados por um ignorante nas estratégias militares, um simples cabo na Primeira Guerra Mundial. Conseguiu com seus asseclas na base da mentira e da violência, o poder na Alemanha. Continuou governando na base da mentira e guerreando na base da manha. Rodeados por asseclas que aprenderam esses métodos nocivos de governança, imponha sua vontade aos subalternos, mesmo cheios de erros estratégicos, mas sua arrogância não permitia dar ouvidos aos militares do Exército mais experientes. Para nossa sorte!...