Falei ontem dos que partem deste lado da vida de forma inesperada, com um acidente qualquer nas estradas da vida, do que sabe que vai encontrar do outro lado, dos amigos, dos parentes que o esperam.
Hoje vou falar dos que ficam e dentro deste grupo eu me incluo. Estamos aqui pra cumprir uma missão que assumimos no mundo material antes de ser encarnados na vida material. Cada um tem um roteiro a cumprir sob a chancela do Criador. Alguns sintonizam na mesma vibração e podem caminhar juntos até onde reinar harmonia no relacionamento.
Eu tenho meu caminho já bem delineado na consciência, é uma tarefa difícil esta que o Pai me deu. Tenho a incumbência de praticar o amor incondicional em todos os meus relacionamentos, incluindo os íntimos. É difícil, pois implica na prática da inclusão nos relacionamentos enquanto todos estão condicionados a prática da exclusão, motivada pelo ciúme.
Procuro seguir por esse caminho destinado pelo Pai para mim, mas me sinto como um desvalido na tempestade. Não consigo praticar minhas responsabilidades nos momentos propícios, de divulgar a natureza do mundo espiritual e dos motivos de nossa vinda ao mundo material, apesar de todo o preparo informacional e intelectual, e até boa compaixão, mas me falta algo... determinação, constância, coragem!
Sei que o Pai colocou pessoas valorosas ao meu lado, que me estimulam, ensinam, protegem... Mas por outro lado ainda são cheias das ramificações do egoísmo, ciúme, inveja, raiva, ressentimento, vingança, exclusividade... não conseguem gerar a fraternidade dentro do relacionamento plural.
A fraternidade é o objetivo pragmático, aos que ficam, de alcançá-la para servir como base da construção do Reino de Deus, trazê-lo dos céus para a Terra, como diz na oração do Pai Nosso. Nós que ficamos no mundo material temos de continuar nesse trabalho diuturno e para isso temos que nos transformar, fazer uma completa reforma intima e sermos pessoas fraternas.
Eu procuro ser assim, fraterno do fundo do meu coração, e tenho Deus como testemunha, pois Ele me sonda a cada dia. Quero deixar espraiar dos meus olhos a cordialidade sincera, o acolhimento; quero envolver meus irmãos sem desejo de convencimento aos meus prazeres particulares; quero exterminar o medo ameaçador de perda, porque não quero me julgar ser dono ou proprietário de algo; quero respeitar o direito de todos de escolher a forma de pensar e de agir na seara do Cristo.
Sei a que a minha causa e de todos que aqui permanecem na Terra, é o amor e tudo em volta não passarão de caminhos, atalhos ou desvios, mesmo assim, com atalhos e desvios chegaremos a meta um dia!
A morte leva de forma regular as almas que aqui vem para estagiar no corpo físico, de volta à pátria espiritual. Como a massa humana ainda é muito ignorante nesse aspecto da Natureza, apesar de toda religiosidade que alguns possuem, isso se torna um evento dramático, principalmente quando ocorrem com pessoas queridas e de forma inesperada.
Hoje recebi a notícia de que um senhor simpático cuja casa frequento quando passo por sua cidade do interior, veio a falecer num acidente de carro, quando este se dirigia de uma cidade para outra. A sua filha, que também é minha amiga, me deu a notícia por telefone, ao mesmo tempo que meu sobrinho já estava vendo a notícia na internet. Não teve oportunidade de se despedir de ninguém. Acredito que tenha tido também dificuldade de se desvencilhar do corpo físico; acredito que tenha tido auxilio espiritual, por todos os seus parentes que no mundo espiritual já se encontravam, e também pelos missionários cujo trabalho consiste na acolhida e orientação dos que chegam.
No livro “A nova Ordem de Jesus” tem a informação de que o Mestre está preocupado com a grande quantidade de almas que retornam ao mundo espiritual totalmente ignorantes do que vão encontrar. Ele diz que as religiões não ajudam nesse esclarecimento, apesar de ser a instituição mais capacitada para isso. Orienta que nós, desde que tenhamos conhecimento dessa dinâmica entre os dois mundos, façamos a orientação no nosso círculo de influências, sem quaisquer conotações religiosas.
Vejo que fui falho nesse aspecto. Por diversas ocasiões nós tivemos oportunidade de sentar e conversar. Abordamos diversos assuntos, desde a educação, o trabalho, as relações familiares, o lazer, mas tudo dentro do campo material. Não lembro de ter em nenhuma ocasião levado a conversa para o mundo espiritual, para avaliar o que fazemos aqui e que pode ser levado conosco, pois a maior parte do nosso trabalho, expresso na forma de bens materiais, tudo fica aqui mesmo neste plano. O nível de ignorância que ele vai levar na sua partida inesperada vai ter nos seus registros a minha omissão. Nas minhas orações pedindo ao Pai para ajudá-lo e também toda sua família nesse momento doloroso, devo incluir também um pedido de perdão para mim, por mais uma vez ter sido omisso nas minhas responsabilidades espirituais, de ter comigo a candeia e ter deixado “debaixo da mesa”.
Vai, meu amigo, seja bem recebido na pátria espiritual por todos aqueles que vos ama e perdoa aos amigos que aqui ficam que não se comportaram à altura de sua bondade.
Osho (11-12-31 – 19-01-90) , um místico indiano que dizia que estava ajudando a criar as condições para o nascimento de um novo tipo de ser humano, registrou para o livro “Osho todos os dias – 365 meditações diárias”, na 81ª meditação, o seguinte sobre a Reverência:
Não há necessidade de ir à igreja, ao templo ou à mesquita; onde você estiver, seja bem-aventurado, e o templo estará presente. O templo é uma sutil criação de sua própria energia. Se você for bem-aventurado, criará o templo à sua volta.
Nos templos praticamos falsidades, nos templos oferecemos flores que não são nossas; nós as emprestamos das plantas. Nas plantas, elas já foram oferecidas a Deus e lá estavam vivas; você as matou, assassinadas, e nem mesmo se sente envergonhado.
Tenho observado. Particularmente na Índia, as pessoas não pegam as flores de suas próprias plantas; elas as apanham dos vizinhos, e ninguém pode impedi-las, porque este é um país religioso e elas estão apanhando as flores para propósitos religiosos. As pessoas acendem luzes e velas, mas essas não são delas; as pessoas queimam incenso e criam fragrâncias, mas tudo é emprestado.
O templo real é criado pela bem-aventurança, e todas essas coisas começam a acontecer por conta própria. Se você for bem-aventurado, descobrirá que algumas flores são oferecidas, mas essas flores são da sua consciência; haverá luz, mas essa luz é de sua própria chama interior; haverá fragrância, mas essa fragrância pertence a seu próprio ser. Essa é a verdadeira reverência.
Concordo plenamente com Osho, é uma plena hipocrisia ir para o templo e ter contato com Deus, mas com o coração cheio de impureza, com as mãos manchadas pelo assassinato da Natureza, os lábios rubros pela língua ferina no ataque sem compaixão aos semelhantes, até as pessoas queridas, com os pensamentos encardidos pelo ciúme, ódio, maledicências e intolerância... sem pensar em mudar tão odioso pensamento e comportamento. Mostram-se para todos como uma pessoa religiosa e caridosa, conduzem o livro sagrado debaixo do braço, levam flores, acendem velas, se ajoelham e até rezam o “Pai Nosso”... mas nada dos ensinos cristãos são praticados! Podem enganar a todos que as veem à distância, mas já não conseguem enganar a quem convivem e muito menos a Deus que sonda nossos corações.
Mas nós temos responsabilidade de termos reverência a Deus em qualquer lugar que estejamos, principalmente nos templos. Uma reverência honesta, com pensamentos, palavras e ações. Onde estejamos que sejamos bem-aventurados, como o Cristo nos ensinou no Sermão da Montanha, que possamos oferecer as flores da nossa consciência, a luz da nossa chama interior e a fragrância do nosso próprio ser, até mesmo na presença dessas pessoas hipócritas, pois, afinal, podem muito mais ser vítimas das circunstâncias da vida que viveram e que vivem, do que pessoas essencialmente malvadas.
Eu quero ser assim, onde eu estiver que eu seja o templo de Deus, que eu possa sempre ser bem-aventurado como o Cristo ensinou; assim eu me esforço, assim eu peço a Deus. Mesmo na presença de pessoas que me ferem ou que ferem as pessoas que eu amo, que eu seja sempre como o sândalo, que perfuma o machado que o fere. E que seja capaz de conjugar na prática toda a beleza da oração de São Francisco: onde houver ódio, que eu leve o amor...
Nesse ponto o Baghavad Gita dá uma boa orientação aos devotos. Onde existe uma massa geral de pessoas sempre predomina o lado material, mesmo que seja uma concentração de pessoas com objetivos religiosos.
Ninguém pode negar que, apesar do avanço do bem depois que o Cristo conseguiu plantar Sua mensagem na Terra, ainda continuamos sofrendo a influência maciça do mal. Basta olhar ao nosso redor ou ouvir as notícias alhures. Crianças abandonadas, escravizadas, prostituídas, fome, miséria, egoísmo desenfreado; nações em pé de guerra declarada ou na base do terrorismo, crime campeando em todas as latitudes e dimensões... As lições do Cristo apesar de bem divulgadas e aceitas estão ainda muito longe de serem praticadas. Por isso o conselho do Baghavad Gita tem muita razão de ser. Se queremos aplicar a justiça e a Lei de Deus, devemos ter cuidado com o efeito das massas sobre nossa consciência, pois sempre prevalece as tinturas do egoísmo que o coletivo exacerba. Tenho experiência própria desse efeito com as reuniões que promovo entre amigos e familiares. Mesmo tendo em minha consciência toda a clareza que Deus me deu com relação a missão que tenho de desempenhar no sentido de divulgar e exemplificar a Sua vontade, termino muitas vezes essas reuniões sem ter colocado uma vírgula sobre o interesse dEle em nossas vidas.
Por outro lado eu sei que devo me relacionar o mais amplo possível com a humanidade, a partir das relações afetivas, íntimas como forma de mostrar que a Lei de Deus pode ser aplicada em todas as dimensões da vida e que a formação da Família Universal como é a Sua vontade pode ser viável.
Já tentei me aproximar da massa na condição de candidato a um cargo público, como vereador, deputado estadual, federal e até como vice-governador. Por não me envolver com os interesses egoísticos que o cargo traria, nunca conseguia chegar nem perto de ser eleito. A minha mensagem de justiça social e dignidade humana, não conseguia chegar à consciência da massa e vencer os seus interesses egoísticos com a sobrevivência, de trocar um voto por qualquer benefício material que fosse oferecido. Felizmente passei por essas experiências sem me contaminar, mas também sem conseguir que a minha mensagem, as lições do Cristo e a vontade do Pai chegassem as consciências dos meus irmãos.
Acabo de saber que as forças do mal estão organizadas na Terra desde que chegaram aqui os expurgados de outros orbes, seres inteligentes, mas malvados. Identificados como dragões se espalharam no psiquismo da Terra, trouxeram progresso científico e tecnológico, alavancaram as civilizações, sabiam ser disciplinados, mas não éticos. Capitaneados por Lúcifer, imaginam que a Terra lhes pertence. A vinda do Cristo ao mundo foi uma grande derrota na concepção dos asseclas de Lúcifer. Fragilizados por não conseguirem impedir a vinda de Jesus, criaram cisões e se enfraqueceram. O próprio Mestre enfrentou Lúcifer no deserto por quarenta dias e noites. Essa batalha de que os homens nem sequer imaginam as nuances mudou o destino de toda a humanidade. Mas logo após a vinda do Cristo, a humanidade entrou na idade das trevas. A ausência de Sua luz em nossas atitudes levou o planeta ao declínio. Sua mensagem ganhou descrédito sob a lâmina da política interesseira. A politicagem criou o desvio do Evangelho. O poderio da maldade foi descentralizado em linhas distintas: O poder, cujo núcleo é o apego e a arrogância; o prazer, envolvendo as ilusões da fisiologia carnal; a vaidade, explorando o individualismo; a violência, voltada para vampirizar pela agressividade e pelo ódio; a mentira, insuflando a hipocrisia nas intenções; a descrença, fragilizando a fé nos corações e criando a sensação de abandono e impotência; e a doença, incendiando o corpo de dor.
Hoje estou militando nas relações interpessoais mais próximas, na família e no trabalho. Como soldado do Cristo e instrumento de Deus, sei de minhas graves limitações, entre elas a preguiça e indisciplina, mas tenho a vontade firme em cumprir à vontade do Criador. Sei que o Pai está me preparando, tanto com livros, com filmes, com lições às mais diversas que Ele me deixa ao alcance, como principalmente por pessoas que ele coloca ao meu lado e que toca as vibras dos nossos corações no sentido de despertar as afinidades poderosas da carne sob o controle firme do amor incondicional. São pessoas ainda envolvidas profundamente com o hipnotismo da maldade que circunda a Terra, sofrendo efeitos diretos das sete linhas desse poderio. Mas o Pai em Sua sabedoria colocou ao meu lado pessoas que, apesar de todo esse hipnotismo da maldade, possuem dentro dos seus corações a semente do amor divino pronta para desabrochar.
Então, nesta minha atual fase de vida, devo seguir o conselho do Baghavad Gita em me afastar das massas e me preparar, principalmente ao lado de minhas companheiras que o Pai me ofertou, e juntos todos nós, harmonizados com a vontade de Deus, podermos chegar até as massas mais fortalecidos para passar a mensagem de construção do Seu Reino com o modelo de aplicabilidade prática.
Ontem, 12 de junho, o calendário registra um dia dedicado aos namorados. Extrema exaltação do amor romântico! Com ele também ficam exaltados todos os sentimentos exclusivistas. Para mim que pretendo viver sintonizado com o amor incondicional obedecendo a vontade do Pai, por exercício pleno do meu livre arbítrio, é um dia de muita dificuldades. Todos os meus relacionamentos afetivos com potencial de intimidade, logo sintonizam com a mensagem que esse dia traz e mostram a importância que dão à exclusividade. Quando entram em contato comigo mostram como seriam “felizes” se me tivessem com exclusividade... pelo menos nesse dia simbólico!
O amor incondicional que sinto entra em cheque! Como me comportar assim com uma pessoa que amo e cuja ação se tornará de imediato uma fonte de sofrimento para as outras pessoas que também amo? É um dia que a minha rotina não pode ser alterada em função de nenhuma delas sob a pena de não ser honesto com quem estiver à distância. Até mesmo nos cumprimentos eu sou testado nas minhas convicções. Enviei uma mensagem a uma das minhas amigas que mora em Caicó, desejando um feliz dia dos namorados. Sei que ela é casada e esperava que ela sintonizasse o simbolismo do dia com o marido que é o seu companheiro legal e vivencial. Ela me respondeu simplesmente que “não tinha namorado”. Respondi de volta, imediata e intuitivamente que quem ama jamais deixa de ter namorado! Depois fiquei a pensar nessa minha resposta, se realmente era coerente, verdadeira...
Eu sinto dentro de mim uma imensa capacidade de amar, capacidade essa tão grande, pura e poderosa, que não temo desenvolver afeto por quem quer que seja, mesmo que exista o potencial de intimidade, mesmo que não seja aceito pela cultura dominante, mesmo que eu seja abandonado por pessoa que também amo e nunca deixarei de amar. Mas se o afeto leva ao crescimento pessoal de outra pessoa amada, a elevação da sua autoestima, a sua aproximação com Deus, que obedece aos princípios do amor incondicional, então não deixo que os pensamentos e preconceitos humanos obstaculizem o fluxo do amor divino.
Estou agora fazendo este texto sentado na janela do meu apartamento. Olho para o mar, as ondas, o barulho que fazem... O dia é chuvoso, as nuvens encobrem o sol que já deve ter nascido. Vez por outra caem gotas no vidro impulsionadas pela leve brisa que envolve uma manhã maravilhosa. Vejo as pessoas a caminharem de um lado para o outro no calçadão da praia, fazendo exercícios ou trabalhando. Outras passam rápidas em seus veículos... sinto o meu amor se derramar por tudo e por todos, da mesma forma que o Baghavad Gita orienta: uma devoção constante e imaculada a Deus. Vejo Deus em tudo e em todos, a quem meus olhos percebem, a quem minha memória lembra. Aí fico pensando na minha resposta: “quem ama jamais deixa de ter namorado”.
Então, quem eu posso considerar namorado neste exato momento? O mar, o vento, as nuvens, as pessoas visíveis ou lembradas? Tudo? Oh, meu Deus, é a Tú!!!! És Tu que és meu namorado! Se eu for para o mar agora e me abraçar com as ondas, eu estarei namorando Contigo; se eu estou aqui sentado e sinto a brisa delicada a me dar um prazer sutil que me acaricia o rosto, eu estou namorando Contigo; se eu sentir o pingo da chuva na minha pele e corro envolvido pelo prazer das gotas a tamborilarem em cada ponto do meu corpo, eu estarei namorando Contigo; se eu descer para o calçadão conversar com um caminhante, sorrir pra uma criança, lembrar de uma das minhas amadas, eu estarei namorando Contigo. Assim é verdade, que quem ama jamais deixará de ter namorado. O que deve causar confusão é o foco que cada pessoa desenvolve. Geralmente as pessoas se envolvem com o amor condicional, entre eles o romântico, e prioriza aquela pessoa como o seu foco fundamental do amor. Qualquer outro amor que surja é um concorrente, um adversário que deve ser identificado pelo ciúme e eliminado pela exclusão. Como a minha sintonia é com o amor incondicional cuja essência é Deus, isso permite que eu esteja namorando a qualquer momento qualquer pessoa sem a preocupação que existam outros afetos, tanto por mim quanto por ela. Meu foco não é a pessoa em si, é a Deus que ela representa nesse momento. Eu estou namorando Deus quando dou pleno amor a essa pessoa. A intimidade não serve de senha para a exclusividade, pelo contrário, deve ser vista como o pagamento generoso de Deus pelo cumprimento honesto de Sua vontade.
Posso chegar agora perto de minha amiga de Caicó e dizer-lhe que estou namorando também com ela, pois sinto prazer em fazê-la feliz com a minha conversa, em vê-la crescer com a leitura dos livros que dou ou empresto, com o respeito a sua condição de pessoa comprometida com seus valores e que o potencial de intimidade que temos pode nunca se realizar se assim não sinalizar os critérios do amor incondicional, os critérios de Deus, que afinal de contas passa a ser nosso namorado; nossos corpos servem apenas de instrumento para a Sua vontade.
Desta forma, hoje atingi uma compreensão mais clara do dia dos namorados, mesmo que seja completamente diferente daquela compreensão que a cultura defende, onde o sentimento de exclusão prevalece e os valores materiais na forma de presentes são considerados a prova de amor. Não necessito provar com bens materiais o amor que eu tenho e distribuo. Sou como um perfume que ao toque vou com a pessoa por onde ela for, mesmo que eu fique no meu frasco (corpo) por mais distante que seja. É essa essência que é o meu presente constante, que se renova a cada toque, a cada encontro, pois também já não sou eu, é o Deus que existe em mim!