A vontade soberana de Deus se sobrepõe as fragilidades e iniquidades humanas. Os propósitos de Deus que envolve o destino de um povo são amplos e inclusivos e se entende isso pela história do povo judeu, desde o patriarca Abraão, que se deslocou em busca da Terra Prometida, passando por Moisés até chegar em Jesus, o qual abriu o conceito de Deus para todos os povos.
Hoje temos a promessa ou a indicação vinda do mundo espiritual de que o Brasil deverá ser o “Coração do mundo e pátria do Evangelho”. Da mesma forma que a missão judaica foi bombardeada pelas iniquidades dos baderneiros, construtores do Bezerro de Ouro, também somos fustigados pelos baderneiros da fé e corruptores da decência, que com suas iniquidades querem destruir o pilar da família e arrasar com a coerência de cidadãos preparados para o Reino de Deus.
Os propósitos de Deus são inclusivos, já que se estende pelo território brasileiro, pelo continente americano, e ao redor do mundo. O projeto de Deus servirá como imã para as consciências sintonizadas com o amor, qualquer que seja a igreja, qualquer que seja o partido político ou quaisquer entidades exclusivistas.
O trabalho digno será o botton demarcatório de cada cidadão que construirá o seu plano evolutivo em direção ao Criador, na medida que ajuda a quantos necessitarem de sua cooperação. Podem ser de quaisquer nacionalidades, brancos ou pretos, pagãos ou crentes, homens ou mulheres, crianças ou velhos, minorias ou maiorias, anônimos ou famosos, poderosos ou oprimidos... as personalidades não serão relacionadas como modelos de fidelidade e virtude, pois todos conhecem a fidelidade e a infidelidade, a virtude e o vício.
Os propósitos divinos embora ameaçados pelo mal e pela inconstância do ser humano, não serão frustrados. Jesus, filho de Abraão, de Davi, se revelou como o Messias, comissionado para concretizar as promessas divinas num mundo em que a elite e os poderosos teimavam em resistir à vontade do Criador.
Os seguidores do Cristo, vivemos num mundo abençoado, mesmo que o mal ainda prevaleça sobre o bem. Em nosso mundo atual Deus opera incessantemente apesar da conturbação, pois seus propósitos nem sempre são acolhidos.
A comunidade cristã de bom coração tende a ser marginalizada por estruturas culturais, políticas, sociais e até religiosas (escândalos dentro de igrejas). Mas, a identidade cristã é forjada e fortalecida na crença de um coração puro, na racionalização e coerência, não se deixando cooptar por interesses dos iníquos, mesmo que venham fantasiados de anjos.
As narrativas são construídas por cada pessoa usando os argumentos que recebem de outras pessoas com base nos acontecimentos, vistos ou informados. A verdade e a mentira podem estar presentes numa mesma narrativa, e dependendo do narrador, das suas convicções, das informações que recebe e dos fatos testemunhados, a narrativa que ele constrói pode ter majoritariamente a verdade ou a mentira.
Vivemos um momento importante no nosso País, onde surge uma personalidade política que se tornou porta voz da maioria da nação e sobre ele passam a surgir diversas narrativas de tons diferentes, uns puxados majoritariamente para a mentira e outros para a verdade. Interessante que tanto de um lado como do outro, os que querem destruir ou construir a personalidade do candidato, podem usar a mentira e a verdade. Isso é verdade, mas por outro lado, podemos constatar que um dos lados usa majoritariamente a mentira e com isso já conseguiu permanecer no poder por 13 anos e influenciar a mente de milhões de pessoas.
O fato incontestável de que a gerência política dos partidos de esquerda no Brasil foi nefasta e criminosa, é ver o quanto de seus integrantes foram julgados e condenados, principalmente o seu líder, hábil mentiroso que chegar a se gabar das mentiras que diz; é ver o quanto de nosso capital financeiro fluiu para países de mesmo conteúdo ideológico com a anuência de quantos tinham responsabilidade de brecar essa sangria e não fizeram, por receberem propinas caracterizadas no escândalo do mensalão; é ver empresas importantes, ícones da nacionalidade, como a Petrobrás, serem destruídas no seu patrimônio, moral, e respeitabilidade frente ao mundo; é ver os pobres e doutores serem usados como massa de manobra por receberem benefícios que mitigam a fome de alimentos ou a sede de poder.
Jair Bolsonaro, um deputado federal sem tanta influência, mas que era uma voz que sempre se manifestou sozinha no Congresso Nacional, como uma voz que bradava no deserto contra as iniquidades que ele via acontecendo, que evitava se contaminar por elas e acusava os seus autores com veemência, como acontecia com João Batista, nas suas falas enquanto batizava no Rio Jordão, terminou sendo reconhecido por isso.
Enfim, o povo brasileiro, sofrido na ignorância e escravizado pela carga de impostos, revoltou-se quando a justiça começou a apontar os roubos escandalosos na forma de corrupção em todos os níveis e encheram as ruas das principais cidades do país pedindo uma saída dessa situação, que culminou com o impeachment da Presidente. As mentiras continuaram forjando narrativas falsas como a existência de um “golpe” no país que repetiam maquinalmente em todos os círculos, onde existiam pessoas associadas a essa verdadeira quadrilha que assolava o País, como bem identificou o Ministério Público.
Hoje, com a quase certa vitória do obscuro deputado, que dava voz a nossa voz, as narrativas destrutivas contra a sua personalidade são vistas em demasia. É importante que nós, capazes também de construir nossas próprias narrativas, sem obrigatoriamente ter que seguir a narrativa de qualquer pessoa ou grupo, sejamos capazes de, honesta e de livre pensar, definir a relação desse personagem com o passado, quais as circunstâncias que motivaram o seu posicionamento, com o intuito de destacar sua importância para o presente.
Seguir as narrativas, positivas ou negativas, sem se dar a esse trabalho crítico em busca da coerência e a da verdade, minimiza nossa condição humana e nos nivela a meros papagaios, marias vai-com-as-outras.
CAMINHOS
Tenho a alma coberta pelo amor
De cores diáfanas, luminosas
Que me fazem navegar por essas terras
Tão cheias de perigos, de mentiras
Cada um que de mim se aproxima
É um porto onde ancoro a minha alma
É uma alma que da minha compartilha
É um caminho que o Pai abre pra mim
Assim eu vou pelos caminhos desta vida
Tantos amando, mas por poucos sendo amado
Tanto doando, mas de poucos recebendo
Tanto ensinando, mas por poucos entendido
Mas o Mestre já me disse que é assim
Que os meus atos de amor que distribuo
São sementes que eu planto nos caminhos
Mas nem todos são tão férteis quanto espero
Nessa estrada tão estreita e espinhosa
De semear tanto amor quanto eu possa
Pelos caminhos que surgem a cada dia
Sinto a dor da prepotência, ingratidão
Nem sabem eles que recebem tais sementes
Que nelas tem o meu sangue, o meu suor
Que estou doando neles minha vida
Temperadas com a Graça do meu Pai
Agora o tempo vai pintando meus cabelos
Minha pele se encolhe com o frio da idade
Minha força lentamente se esvai
Meu coração cada vez fica mais frágil
Agora eu vejo com os olhos da minh’alma
Agora eu rego as sementes com as lágrimas
Agora eu sinto tua dor mais que a minha
Agora eu sei ser mais o Mestre que aluno
Vejo á frente do caminho onde sigo
Uma luz que cada vez fica mais forte
Uma força que me atrai com compaixão
Sinto que enfim, vou encontrar quem tanto amo
Circula hoje nas redes sociais o editorial do jornal “O Estado de São Paulo” e achei interessante colocar aqui para raciocinar junto com meus leitores sobre o que acontece no cume da nossa política nacional.
Consciente de que será difícil reverter a vantagem de Jair Bolsonaro (PSL), o PT decidiu fazer campanha para deslegitimar a eventual vitória do oponente, qualificando-a como fraudulenta. É uma especialidade lulopetista.
A ofensiva da tigrada está assentada na acusação segundo a qual a candidatura de Bolsonaro está sendo impulsionada nas redes sociais por organizações que atuam no “subterrâneo da internet”, segundo denúncia feita anteontem na tribuna do Senado pela presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, que lançou o seu J’accuse de fancaria.
“Eu acuso o senhor (Bolsonaro) de patrocinar fraude nas eleições brasileiras. O senhor é responsável por fraudar esse processo eleitoral manipulando e produzindo mentiras veiculadas no submundo da internet através de esquemas de WhatsApp pagos de fora deste país”, afirmou Gleisi, que acrescentou: “O senhor está recebendo recursos ilegais, patrocínio estrangeiro ilegal, e terá que responder por isso. (...) Quer ser presidente do Brasil através desse tipo de prática, senhor deputado Jair Bolsonaro?”
Como tudo o que vem do PT, nada disso é casual. A narrativa da “fraude eleitoral” se junta ao esforço petista para que o partido apresente ao eleitorado – e, mais do que isso, à História – como o único que defendeu a democracia e resistiu à escalada autoritária supostamente representada pela possível eleição de Bolsonaro.
Esse “plano B” foi lançado a partir do momento em que ficou claro que a patranha lulopetista da tal “frente democrática” contra Bolsonaro não enganou ninguém. Afinal, como é que uma frente política pode ser democrática tendo à testa o PT, partido que pretendia eternizar-se no poder por meio da corrupção e da demagogia? Como é que os petistas imaginavam ser possível atrair apoio de outros partidos uma vez que o PT jamais aceitou alianças nas quais Lula da Silva não ditasse os termos, submetendo os parceiros às pretensões hegemônicas do demiurgo que hoje cumpre pena em Curitiba por corrupção?
Assim, a própria ideia de formação de uma “frente democrática” é, em si, uma farsa lulopetista, destinada a dar ao partido a imagem de vanguarda da luta pela liberdade contra a “ditadura” – nada mais, nada menos – de Jair Bolsonaro. Tudo isso para tentar fazer os eleitores esquecerem que o PT foi o principal responsável pela brutal crise política, econômica e moral que o País ora atravessa – e da qual, nunca é demais dizer, a candidatura Bolsonaro é um dos frutos. Como os eleitores não esqueceram, conforme atestam as pesquisas de intenção de voto que expressam o profundo antipetismo por trás do apoio a Bolsonaro, o PT deflagrou as denúncias de fraude contra o adversário.
O preposto de Lula da Silva na campanha, o candidato Fernando Haddad, chegou até mesmo a mencionar a hipótese de “impugnação” da chapa de Bolsonaro por, segundo ele, promover “essa campanha de difamação tentando fraudar a eleição”. Mais uma vez, o PT pretende manter o País refém de suas manobras ao lançar dúvidas sobre o processo eleitoral, assim como já havia feito quando testou os limites legais e a paciência do eleitorado ao sustentar a candidatura de Lula da Silva. É bom lembrar que, até bem pouco tempo atrás, o partido denunciava, inclusive no exterior, que “eleição sem Lula é fraude”.
Tudo isso reafirma, como se ainda fosse necessário, a natureza profundamente autoritária de um partido que não admite oposição, pois se julga dono da verdade e exclusivo intérprete das demandas populares. O clima eleitoral já não é dos melhores, e o PT ainda quer aprofundar essa atmosfera de rancor e medo ao lançar dúvidas sobre a lisura do pleito e da possível vitória do seu oponente.
Nenhuma surpresa: afinal, o PT sempre se fortaleceu na discórdia, sem jamais reconhecer a legitimidade dos oponentes – prepotência que se manifesta agora na presunção de que milhões de eleitores incautos só votaram no adversário do PT porque, ora vejam, foram manipulados fraudulentamente pelo “subterrâneo da internet”.
O editorial traduz com perfeição a inteligência do eleitor que não tem compromissos escusos e viu o descalabro da administração petista dos últimos anos. Eles podem ser hábeis em escamotear a verdade, construindo falsas narrativas, mas felizmente a verdade surgiu de forma suficiente para derreter máscaras e falsas peles de lobo.
No Apocalipse vamos encontrar o seguinte: “Conheço as suas obras, sei que você não é frio nem quente. Melhor seria que você fosse frio ou quente! Assim, porque você é morno, nem frio nem quente, estou a ponto de vomitá-lo de minha boca. (3:15-16)
Isto significa que a pessoa estar em cima do muro, não significa estar caminhando entre dois caminhos, para Deus isso não existe. Ou você se dá 100% para Ele, ou você não dá nada. Muitas pessoas entregam só uma parte de suas vidas para Deus, ou até mesmo ficam em cima do muro, em situações que não sabem o que fazer. Muitos cristãos vivem em cima do muro pelo fato de, irem a igreja, ao templo, ao centro, louvarem a Deus, mas no cotidiano, durante a semana, são pessoas diferentes. Isso é hipocrisia, e Deus não gosta desse tipo de pessoa.
Nesse caso, o frio representa o lado do diabo, e o quente, o lado do anjo. E o morno? O morno é o muro. E Deus despreza tanto esse tipo de pessoa que diz que está prestes a vomitá-la.
Uma coisa que temos que ter cuidado é com as influências políticas. Imaginemos um amigo nosso (não cristão), do outro lado do muro. Ai criamos intimidade com ele, começamos a conversar, e querer saber o que ele pensa. Quando de repente ficamos em cima do muro, vendo o que esse amigo pensa do outro lado. Aí ficamos na dúvida, se acompanhamos ele ou voltamos para o nosso lado do muro. Quando menos esperamos, esse amigo nos puxa para o outro lado do muro, e você fica totalmente do lado errado, o lado das iniquidades.
Qual o problema de ser morno?
Deus não gosta tanto de pessoas mornas como frias. O fato de Deus desprezar mais pessoas mornas, como está escrito na “Palavra de Deus” é por isso representar o caráter da pessoa. Uma pessoa hipócrita, com vida dupla, que não sabe o que quer! Tanto para Deus quanto para a sociedade, esse não é o melhor tipo de pessoa. A pessoa morna é aquela que um dia já foi quente e acabou se esfriando; melhor ser fria e ir se esquentando, pois pode chegar ao quente total.
Uma pessoa morna é aquela que já se acostumou com a mensagem, não aceita correção, acha que sabe tudo, não se surpreende com as coisas de Deus... é aquele cristão que quer servir a Deus, mas não quer abandonar os prazeres mundanos, as recompensas iníquas. “Vocês não sabem que a amizade com o mundo é inimizade com Deus? Quem quer ser amigo do mundo faz-se inimigo de Deus” (Tiago 4:4)
Como saber se somos um cristão morno? Quando não sente vontade de ir para a igreja, orar, ler a palavra, quando não sente o poder de Deus em suas em suas intuições e ações, quando se deixa dominar por narrativas dos mentirosos sem capacidade de usar a inteligência para ver a coerência dos fatos, quando fica absorvido pelos prazeres e recompensas do mundano. Bem que este pode ser um momento de passagem, afinal tudo está em transformação, tudo muda. O perigo é que estejamos mudando para o lado frio, para o lado das iniquidades, somente porque meus interesses materiais não podem ser contrariados. Este é o risco que o cristão corre, quando já está dentro da igreja, de ser cooptado pelo mal, pelas facilidades que existe em obter um prazer, um poder que não é lícito, como padres que abusam de crianças, como pastores que são grandes corruptos.
Quando uma pessoa fica muito tempo em um lugar frio ela pode sofrer hipotermia, passando por um congelamento lento, que provoca sono e depois mata a pessoa congelada. Com Deus é assim! Se nós sentimos frios espiritualmente, devemos pedir para Deus aquecer nosso coração novamente, com o fogo do Espírito Santo.
Diferença do cristão morno, frio e quente. O quente é aquele cheio da presença de
Deus em sua vida, enquanto o frio, não se alegra com as coisas de Deus. O morno, por sua vez, já foi alegre, mas vive na indecisão.
A temperatura do corpo pode ser medida com um termômetro; a temperatura espiritual é medida pelas nossas atitudes.
Não dá para servir a dois senhores! Não dá para servir 99% a Deus e 1% ao mundo! Deus é luz, e não há nEle trevas nenhumas. Se dissermos que temos comunhão com Ele e andarmos em trevas, mentimos e não praticamos a verdade.
Uma das principais coisas para se manter quente é obedecer a Deus! Mesmo não entendendo seus planos, suas vontades, sabemos que a vontade dEle é melhor do que a nossa. Não podemos orar dizendo “Senhor, meu Deus”, se realmente não o tratamos como nosso Senhor, obedecendo-O. E a obediência tem que ser 100%, até quando você não gosta do que Ele ordena, ou quando você não entende.
Demorar a obedecer é o mesmo que desobedecer.