Hoje é o dia consagrado à consciência negra. Se é para dar cor à consciência que ela seja branca, pois o branco é o conjunto de todas as cores. Porém o mais correto seria simplesmente “Dia da Consciência”, pois todos poderiam fazer uma reflexão e exame da própria consciência.
A intenção de celebrar o Dia da Consciência Negra é dedicar mais atenção à inserção do negro na sociedade brasileira. A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de “Zumbi dos Palmares”, em 1695. São organizados palestras e eventos educativos visando principalmente as crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do auto-preconceito, a inferiorização dos pretos perante a sociedade.
Não deixa de ser válido o esforço para ajustar uma classe à sociedade. Porém se fosse considerado de forma mais ampla, como o “Dia da Consciência”, os benefícios sociais também seriam mais amplos. Serviria para observar a justiça de incluir qualquer ser humano à sociedade que ele pertença, qualquer que seja suas características individuais, inclusive a cor da pele. Pegaria a Declaração dos Direitos Humanos como o estatuto a ser aplicado a qualquer comunidade humana, onde os mais fortes teriam o compromisso de fazer cumprir os seus artigos, mesmo que implicasse no enfrentamento de poderosos, ditadores ou corruptos. Seriam organizadas palestras, conferências, mesas redondas em todos os níveis da atuação humana, para ressaltar o valor da Verdade e a transparência da sua existência, como vacina para jamais povo algum ser manipulado pela mentira.
O “Dia da Consciência” seria equivalente ao “Dia da Verdade”. Assim como existe o “Dia da Mentira” onde todos brincam com uma atitude que não pode ser aplicada nos relacionamentos humanos, existiria o “Dia da Verdade” onde todos aprenderiam a respeitar e praticar, como um dos princípios mais valiosos no caráter do ser humano. Seria o dia onde todos podiam fazer um exame de consciência para identificar o que praticou, disse ou raciocinou que foi de encontro aos princípios da Verdade. Seria o dia que cada um podia se purificar ao confessar a quem tivesse prejudicado, e que estava disposto a corrigir de imediato os prejuízos que causou em função disso. A confissão das mentiras empregadas serviria como uma delação premiada, do indivíduo para consigo mesmo. Ele estaria assim reintegrado à saúde da comunidade. Mas, se por qualquer motivo a pessoa não quer fazer esse exame de consciência para identificar as mentiras que praticou, ou mesmo fazendo não está disposto a corrigir e pagar pelos danos que provocou, logo que seja identificado pela Justiça sofrerá de imediato todos os mecanismos de proteção da sociedade para retirar as vantagens assim obtidas e corrigir os prejuízos que causou em qualquer dimensão. Fica também claro que uma pessoa com esse perfil de comportamento, jamais poderia se candidatar a um cargo público e se por acaso já estivesse exercendo algum cargo, seria de imediato retirado sem nenhuma forma de contestação, pois todos saberiam que contestar uma mentira descoberta seria o mesmo que se acusar cúmplice do mesmo crime.
Tenho esperança que nossa sociedade evolua um pouco mais e dê esse salto de qualidade, de colocar em evidência a consciência negra, amarela, parda, mestiça ou qualquer outra adjetivação, para colocar simplesmente o “Dia da Consciência” como o bastião da Verdade que iluminará todos os homens trazendo a justiça social que tanto carecemos.
Procuro entender com certo rigor metodológico tudo o que se passa em minha consciência, mesmo sabendo que estou lidando com um terreno pantanoso, que não posso querer encontrar certezas definitivas. O que me alenta é que sei da existência da Verdade e que ela é quem pode me libertar dos grilhões da ignorância. Então a minha consciência deve ser o instrumento que devo usar para essa busca, sem correr o risco de cair em armadilhas instransponíveis por diagnósticos errados do que seja a Verdade. Este é o dilema que não consigo evitar, como entender algo como verdadeiro, que não seja o reflexo de uma verdade distorcida? O que tenho para usar nessa selva de objetos e fatos que existem ao meu redor, e que devo descobrir a verdade sem desvios ou manipulações do meu interesse egóico ou de terceiros, é a inteligência e a coerência, atributos cognitivos usados pela consciência.
Entro agora nessa reflexão e vejo que não é tão simples assim. A própria forma de falar denuncia algumas incoerências. Por exemplo, quando eu digo “minha consciência”, eu estou dizendo que essa consciência pertence a quem? Pertence a mim, corpo ou espírito? Sei pelos estudos espirituais que pertence ao espírito, enquanto a maioria das pessoas acreditam que pertence ao corpo com uma variável sub-interpretações. Eles acreditam estar com a verdade, e eu também. Mas um de nós está enganado. Pelos estudos que faço, pela comprovação de fatos, pela coerência de ideias, acredito que eu estou certo, pois eles não colocam para mim nenhuma outra argumentação ou fatos que se mostrem superiores aos que eu tenho. E por que eles não aceitam os meus dados e confirmam a minha verdade adquirida? Muitos não querem nem raciocinar sobre a possibilidade de estarem errados, tem certeza que estão certos e que não podem ser envolvidos com as mentiras dos outros. Nesse ponto a Verdade mostra dois tipos de comportamentos: o meu, aberto à possibilidade de que estou errado e que posso corrigir-me a qualquer momento que eu tenha a compreensão do erro, e o comportamento do outro que se considera certo e que nenhuma outra informação pode corrigir a verdade suprema que ele imagina possuir.
Quem avalia de fora esses dois tipos de comportamentos, chega logo a conclusão de que o comportamento humilde de se mostrar capaz de estar dentro de um erro é muito superior àquele que tem a certeza de ser o detentor da Verdade e por isso não está disposto a mudar ou considerar a possibilidade disso acontecer.
Pelo motivo de eu perceber que a atitude aberta de manter a minha consciência sempre apta a captar os estímulos que chegam aos meus sentidos e ajustá-los com coerência aos paradigmas já construídos, fortalecendo ou ajustando a verdade considerada como tal, é que acredito que estou num patamar superior de convívio com a Verdade. Deixo todos os comandos da consciência ajustados para fazer toda essa avaliação cotidianamente, até mesmo de forma automática.
Essa forma da consciência pensar, autorizada pela inteligência do Espírito, é que leva minha vontade a ser acionada para caminhos que aparentemente divergem daqueles que eu estava trilhando até pouco tempo. Mas tudo isso é aparência. Quem convive mais próximo de mim e entende melhor a profundeza dos meus pensamentos, ou até mesmo quem acompanha a leitura deste diário, verificará que todos estão entrelaçados, por mais dispare que pareça a nova atividade.
O Espírito programa a consciência para usar os comandos cognitivos no meio do cipoal de estímulos internos e ambientais, dos relacionamentos de toda a natureza, sempre no sentido de se ajustar automaticamente ao encontro da Verdade. É parecido com o que acontece com o uso de um GPS. Colocamos o endereço e seguimos, se por qualquer motivo há um desvio da rota, logo o aparelho encontra um caminho alternativo para chegar aquele endereço. Assim, a consciência é o meu GPS. Se no caminho eu entro em algum desvio, logo que ela percebe aponta outro caminho alternativo para que eu continue em direção à Verdade.
Dentro da sociedade a instituição que é mais capacitada para a busca da Verdade é a Universidade, com o uso principal dos métodos da Ciência e com os seus membros, doutores, com a mente treinada para não se envolver com viés de qualquer interesse menor nos assuntos em foco.
Fiquei curioso no porque nessa campanha eleitoral para presidente do país, a ampla maioria dos meus colegas da Universidade terem optado no voto de manutenção dos dirigentes que declaradamente patrocinaram tantos escândalos, tanta corrupção disseminada em todas instâncias da administração pública. Por que a minha consciência se mostrou contrária a esses gestores, desde a divulgação do primeiro escândalo do mensalão? Inclusive com a esquiva do presidente da República à época ao se mostrar surpreendido, que não sabia de algo que acontecia dentro do seu próprio ambiente de trabalho? Minha consciência rejeitou essa prática e atitude negando o voto que antes eu havia dado para a sua eleição dessas pessoas! A minha consciência não admitia que pessoas que eu elegi com o meu voto usassem o dinheiro público de forma fraudulenta para comprar a consciência de parlamentares no sentido de aprovar as leis que garantiriam o seu fortalecimento no poder.
Mas, se eu considero que a minha consciência tomou a decisão correta, por que a maioria dos meus colegas tomou a decisão contrária de apoiar os corruptos no poder? Só quem pode me esclarecer essa dúvida é a Verdade. Eu posso estar equivocado em algum ponto dessa minha avaliação, e meus colegas como tiveram a perspicácia de perceberem a Verdade que eu desconheço, então tomaram a decisão correta e eu a errada. Até mesmo do ponto de vista democrático eles tem a razão, pois tem ampla maioria. Porém, no meu ponto de vista, o pré-requisito indispensável para o bom funcionamento da democracia e para a sua maioria ser respeitada, é quando a Verdade é conhecida sem maquiagem, distorção ou simplesmente não ser substituída pela Mentira. Se a eleição foi praticada com base em verdades maquiadas, distorcidas ou mentiras, ou então, intenções não reveladas, essa maioria para mim está desqualificada, não pode merecer o meu respeito.
Com essas considerações tenho que ir a busca da Verdade. Será que aquela acusação sobre os corruptos que patrocinaram o mensalão não era verdade? Mas essas pessoas foram julgadas de forma clara, transparente, divulgado todo o processo em tempo real pela televisão, com todos os recursos de defesa; essas pessoas foram condenadas e presas. Então a Verdade teria que ficar clara. No entanto, no esforço de escamotear a Verdade, os comparsas dos criminosos passam a elogiá-los e defendê-los publicamente como heróis da pátria, algumas vezes sentados em cadeiras nobres do Congresso. Fazem um apelo público para arrecadação dos valores que foram auditados como punição, e, pasmem, recebem mais do que seria necessário!
Nesse momento a Universidade teria que esclarecer a Verdade e a defender, independente de qualquer interesse subalterno. Pois esta é a principal missão da Academia, trazer a Verdade à luz da consciência e aplicá-la para o benefício da humanidade. Se a Universidade, representada pela maioria dos seus membros, considera outra “Verdade” para justificar o seu posicionamento, que seja bem clara sobre isso. A sociedade cada vez mais desperta de sua ignorância e não deseja ser manipulada por corruptos e corruptores, mesmo que muitos cidadãos não saibam ler ou não tenham a garantia do pão do dia seguinte. A sociedade exige conhecer a Verdade e as intenções de quem a conhece, para saber se é conveniente ou não ser solidário com o voto. Somente dessa forma o resultado democrático de uma eleição deve ser considerado, a força democrática da maioria pode ser respeitada. Longe disso, o resultado eleitoral de uma democracia viciada pela mentira não tem a força moral de arrastar a minoria.
A busca pela Verdade continua sendo a palavra de ordem, principalmente daqueles que tem a consciência livre e não se sentem cooptados por qualquer interesse de dimensão menor.
Esta foi a primeira lição dada por Ludwig von Mises aos estudantes, na Argentina pós-Perón. Inicialmente passa a ideia de que os empresários, diferentes da realeza do passado, são dependentes do povo aos quais eles servem. Se não o fizer adequadamente, perdem a clientela para seus concorrentes e deixam de ser empresários, donos de indústrias, etc. Foi muito esclarecedor para mim a origem do capitalismo sob um prisma que eu não sabia. Antes do capitalismo o status social de um homem permanecia inalterado do princípio ao fim de sua existência. Herdava dos seus ancestrais e nunca mudava. As primitivas indústrias de beneficiamento da época existiam quase exclusivamente em proveito dos ricos. A grande maioria do povo trabalhava na terra e não tinham contato com as indústrias de beneficiamento. Contudo, a população rural se expandiu e passou a ter um excesso de pessoas no campo que careciam de ocupação. Não podiam trabalhar nas indústrias de beneficiamento, pois eram impedidos pelos reis das cidades. O número dessas pessoas crescia incessantemente sem que ninguém soubesse o que fazer com elas. Eram proletários que ao governo só restava interná-los em asilos ou casas de correção. Essa população tornou-se tão numerosa que no século XVIII constituía uma verdadeira ameaça à preservação do sistema social vigente. Na Inglaterra tinha uma população de seis ou sete milhões de habitantes dos quais mais de um milhão, talvez dois, não passavam de indigentes a quem o sistema social em vigor nada proporcionava. Também havia a falta de matéria-prima que levantava a preocupação do que fazer quando as florestas não fornecessem a madeira necessária para as indústrias e para aquecer as casas. Os estadistas e autoridades não sabiam o que fazer sobre como melhorar essas condições.
Foi dessa grave situação social que emergiu o começo do capitalismo moderno. Dentre aqueles párias, miseráveis, surgiram pessoas que tentaram organizar grupos para estabelecer pequenos negócios, capazes de produzir alguma coisa. Foi uma inovação. Esses inovadores não produziam artigos caros, acessíveis apenas às classes mais altas. Produziam bens mais baratos, que pudessem satisfazer a vontade de todos. E foi essa a origem do capitalismo como tal e que funciona até hoje. Foi o começo da produção em massa, princípio básico da indústria capitalista. As novas indústrias capitalistas começaram a produzir artigos acessíveis à população. Era a produção em massa, para satisfazer às necessidades das massas.
Este é o princípio fundamental do capitalismo tal como existe hoje em todos os países onde há um sistema de produção em massa extremamente desenvolvido. As empresas de grande porte, alvo dos mais fanáticos ataques desfechados pelos pretensos esquerdistas, produzem quase exclusivamente para suprir a carência das massas. Os empregados das grandes fábricas são, eles próprios, os maiores consumidores dos produtos que nelas se fabricam. Esta é a diferença básica entre os princípios capitalistas de produção e os princípios feudalistas de épocas anteriores.
Há uma relação próxima entre produtores e consumidores, uma compreensão de que o cliente tem sempre razão e que ele é o mesmo homem que produz, na fábrica, os artigos que estão à venda. Assim, por mais poderosa que seja, a empresa perderia seu poder e influência se perdesse os seus clientes. O desenvolvimento do capitalismo consiste na defesa que cada homem tem o direito de servir melhor ou mais barato ao seu cliente. E num tempo relativamente curto esse método/princípio transformou a face do mundo, possibilitando um crescimento sem precedente da população mundial.
Na Inglaterra do século XVIII o território só podia dar sustento a seis milhões de pessoas, num baixíssimo padrão de vida. Hoje, mais de cinquenta milhões de pessoas desfrutam de um padrão de vida que chega a ser superior ao que desfrutavam no século XVIII. E esse padrão poderia ser mais alto ainda se parte da energia não fosse aplicado em “aventuras” políticas e militares.
Caso alguém se coloque contrário ao capitalismo em qualquer país do mundo, poderíamos interrogar: “Sabe que a população deste planeta é hoje dez vezes maior que nos períodos precedentes do capitalismo? Sabe que todos os homens usufruem hoje de um padrão de vida mais elevado que o de seus ancestrais antes do advento do capitalismo? E como você pode ter certeza de que, se não fosse o capitalismo, você não estaria integrando o excesso da população sobrevivente? Sua mera existência é mais provável ser uma prova do êxito do capitalismo, seja qual for o valor que você atribua à sua própria vida.”
Agora, por que tanto ódio ao capitalismo? É importante saber que esse ódio não nasceu entre o povo, entre os trabalhadores, mas no meio da aristocracia. Culpavam o capitalismo devido pagar salários mais altos na indústria, comparado aos trabalhadores agrícolas. A aristocracia se via obrigada a pagar salários mais altos para evitar a debandada dos trabalhadores (fuga do campo) em busca de um padrão de vida melhor. Se as condições de vida nos primórdios do capitalismo eram absolutamente escandalosas, eram porque essas condições já existiam antes dessas pessoas serem contratadas pelas fábricas. A fonte de todo embuste nesse contexto consiste em dizer a velha história tantas vezes repetidas no esforço que ela se torne verdade, de que as fábricas empregavam mulheres e crianças que viviam em condições satisfatórias. A verdade é que as mães que trabalhavam nas fábricas não tinham o que cozinhar, e as crianças estavam famintas e morrendo. Uma única estatística confirma tudo isso: durante a Revolução Industrial Inglesa (1760-1830) a população do país dobrou, o que significa que milhares de crianças que antes teriam morrido, sobreviveram.
Não há dúvidas de que as condições de vida em épocas anteriores eram precárias. Foi o comércio capitalista que as melhorou; passou a suprir direta ou indiretamente as necessidades de seus trabalhadores, através da exportação de manufaturados e da importação de alimentos e matérias-primas. Mais uma vez os historiadores do capitalismo falsearam a história e essa técnica malsã permanece até hoje no campo político para benefício de grupos que querem formar uma aristocracia política com base no vampirismo do nosso sangue e suor, que trabalhamos diuturnamente dentro dos métodos capitalistas.
Nada na vida se apresenta dentro de uma totalidade, pelo menos é assim que eu vejo nos diversos aspectos que caracterizam os seres vivos, principalmente os seres humanos. Ninguém é totalmente valente, tem um pouco de covarde; é totalmente bonito, tem um pouco de feio; é totalmente sábio, tem um pouco de ignorante... Assim, em tudo podemos fazer um tipo de escala com níveis onde seja colocado cada atributo desses. Ontem desenvolvi um texto que defendia os ignorantes e as consequências negativas dos seus votos dentro da nação. Coloquei a necessidade de trabalharmos pelo esclarecimento da verdade e evitar que seja feita a manipulação da vontade com base na ignorância. Ao me posicionar dessa forma posso ter passado a impressão que eu sou um completo sábio a ensinar parte do que sei aos completos ignorantes. Nada mais longe da verdade. Também tenho meu nível de ignorância e isso posso comprovar com este novo texto.
Dentro do grupo onde inicio uma nova participação política, foi indicada a leitura de alguns textos. Comecei a ler um deles, “As 6 lições”, de autoria de Ludwig von Mises e apresentado em forma de livro por sua esposa Margit von Mises. Tem como base uma série de seis conferências feitas na Argentina em fins de 1958 a centenas de estudantes, a convite do Dr. Alberto Benegas Linch, meses depois que Perón fora forçado a deixar o país. Era uma época que a nação estava pronta para ouvir novas ideias sobre o que era Capitalismo, Socialismo, Intervencionismo, Comunismo, Fascismo, Política econômica e Ditadura. Aquela gente jovem que o ouvia não sabia muito sobre liberdade de mercado ou de liberdade individual, assim como eu e muitos acadêmicos e pessoas reconhecidas como conscientizadas. Ao falar assim não estou usando uma falsa humildade ou mesmo uma agressão moral aos meus colegas e amigos que se colocam como devidamente esclarecidos. Coloco como um apelo, um convite para nos debruçarmos racionalmente sobre outra forma de pensar sobre os fatos apresentados. Deixar que os dados da realidade, sem viés de qualquer natureza, sejam trabalhados pelo raciocínio lógico em busca de uma tomada de decisão mais coerente com a verdade e com nossas intenções.
Essas conferências de Ludwig von Mises haviam sido gravadas e as fitas posteriormente transcritas. Sua esposa encontrou esse manuscrito datilografado entre seus escritos póstumos e observou que representavam um material valioso para compor o pensamento relevante na atualidade e que tais pensamentos são formulados com a perspectiva de que eles possam construir o futuro.
Reconheço que dissipei parte de minha ignorância sobre os temas abordados e pretendo dividir com o leitor que acompanha esta minha caminhada, os momentos de captação das novas informações que eu ainda não havia recebido e que reforça a posição racional que estou desenvolvendo na teoria e na prática. Isso não quer dizer que eu me torne bitolado e observe as considerações de uma só forma de pensar, sem considerar as razões apresentadas pela outra forma de analisar os dados da reais, sem manipulações, e defender nova prática dentro de realidade.
Em novas oportunidades irei colocar neste espaço cada uma dessas conferências como o tema central, à luz do pensamento de Ludwig von Mises, mas com a crítica realizada pelo meu raciocínio lógico à luz da coerência sem engajamentos partidários.