A Amherst College é uma universidade privada americana com custo anual para o aluno de 70 mil dólares, valor superior inclusive a Harvard. Aconteceu uma palestra feita pelo indiano Dinesh D’Souza, cuja resposta à intervenção de um aluno é importante reflexão, pois se aproxima do pensamento do também indiano Mahatma Gandhi, de forte contexto espiritual:
INTERVENÇÃO DO ALUNO
Eu ainda estou esperando uma resposta para a minha pergunta... a respeito da desigualdade que eu falei sobre, envolvendo o departamento de estado, ou seja, uma riqueza que foi distribuída e é uma riqueza documentada. Assim como a riqueza produzida ou roubada, por meio da escravidão também está documentada. Nós temos números demonstrando exatamente quanto foi tomado, dinheiro que de certa forma poderia ser devolvido, mas se você diz que é impossível devolver esse dinheiro, porque seria muito difícil rastrear, teríamos que dar dinheiro a tribos africanas, e para linhagens que não existem mais, sem problemas. Mas precisamos entender que ainda não resolvemos a injustiça que foi perpetrada, e se admitimos que ninguém... que ninguém tem direito a absolutamente tudo que nossos ancestrais roubaram, então também teremos que admitir que atualmente existem pessoas que se beneficiam do fato que seus avós e bisavós lucraram por meio desse sistema imoral. E a maneira de lidar com isso é oferecer uma rede de segurança social que garanta que todos possam prosperar. Eu termino aqui.
RESPOSTA
Sim... Bem... O núcleo do sistema americano... Isso responde a sua pergunta diretamente... é que... o que podemos fazer a respeito dos desvios éticos do passado? E aqui temos duas opções. Há duas opções: a primeira opção é estabelecermos direitos iguais perante a lei. Essa foi a solução do movimento dos direitos civis. Havia descriminação baseada na raça; havia hierarquia racial... Vamos parar! Vamos tratar as pessoas de acordo com o conteúdo do seu caráter... Direitos iguais perante à lei.
A outra opção, a que você está defendendo, você poderia chamá-la essencialmente de: “Vamos corrigir em nome da história”. “Vamos corrigir em nome da história”. Vamos tentar descobrir quem são as pessoas sob posse de bens roubados e retorná-los. Agora, a primeira coisa que estou tentando dizer é que esse é um princípio profundamente controverso, porque na verdade envolve destruir a liberdade de uma sociedade livre. Você teria que (sendo franco), se fôssemos levar isso à sério, ir até as casas das pessoas e tomar suas coisas, tomar seus móveis, tomar seus carros... Você não parece ter os colhões pra fazer isso. Você não tem a auto-confiança moral para fazer você mesmo! Talvez, se eu estivesse advogando um princípio de justiça social, e querendo aplicá-lo a toda sociedade, antes de persuadir todo mundo... Digamos que eu seja um cristão e acredito que todos deveriam dar 10% do seu dinheiro para ajudar os pobres. E digo: querem saber? “A Bíblia diz isso... A Bíblia diz aquilo”. “Todos deveriam dar 10% do seui dinheiro para ajudar os pobres” e alguém me pergunta: “Dinesh, você está dando 10% do seu dinheiro?” E eu respondo, na verdade, não... Mas eu dei umas aulas de reforço... E você responde: “Espera aí, você não está defendendo isso?” “Você não está dizendo que existe um dever moral em fazer isso?” “Antes de nos convencer, faça você mesmo.” E você responde: “Eu não acho que deva fazer isso porque a sociedade é muito complexa, então não preciso fazer a menos que todo mundo faça.” Não! Se você acredita nisso, que você faça isso. Uma vez que você tenha feito, talvez voce nos impressione e talvez possa nos convencer de que nossa riqueza também é indevida. Mas você não consegue fazer isso... E não estou tentando acusar todo mundo de hipocrisia, só você! Porque... porque...Foi você... foi você que disse: “Eu sou o beneficiário de um privilégio ilegítimo”. Então você seria um excelente ponto de partida, porque eu estou perguntando: “Se você reconhece ter a posse de bens roubados, por que você não está disposto a devolvê-los? Então é fundamentalmente assim que enxergo sua caridade, como aquela piada do cara na guerra civil. “Estou muito feliz em sacrificar... Eu sacrifiquei três primos pela guerra”. “E estou pronto para sacrificar meu cunhado.” Essa é basicamente sua ética. Você quer uma justiça social paga pelos outros, mas você não está disposto a pagar, esse é o problema! É esse o problema dos esquerdistas que marcham em nome da justiça social enquanto protegem seus próprios privilégios... Lembra do que você disse? Todos nós precisamos sobreviver. É sério? Voce precisa estar em Amherst pra sobreviver? Você não precisa estar na Amherst pra sobreviver! Você precisa estar em Amherst para ter um benefício! Você precisa estar em Amherst porque aqui você está tendo oportunidade que a maioria não tem. Então, se você diz que acredita em oportunidades iguais, você é um hipócrita! Porque você está aproveitando uma oportunidade indisponível para outras pessoas. Mas para você, essa hipocrisia é totalmente justificada porque você está “militando” em nome dos pobres. Mas se você é realmente contra “privilégios”, esta Faculdade é um privilégio! Então há uma evidente hipocrisia e você nunca vira seu espelho moral para si mesmo e diz: “O que eu estou fazendo a respeito?” Esse é o meu ponto. Para você a sociedade tem que agir antes de você para forçar o seu código moral.
Mais algumas perguntas?...
Perfeito!!!
Coloquei logo a carapuça na minha cabeça, pois também critico a sociedade, na forma de formar as famílias nucleares e assim perpetuar o egoísmo e violência ao longo do tempo. Defendo a família universal como base para a construção do Reino de Deus, um reino de paz, justiça e fraternidade, como Jesus ensinou.
Felizmente não cometo o pecado do rapaz que fez a intervenção. Eu procuro praticar o que defendo, mesmo pagando o alto preço de morar sozinho e mal compreendido por muitos. Mas o que defendo tem a força da minha prática, eu pratico o que defendo. Aplico com destemor a lição que o Gandhi deixou: sou a mudança que quero ver no mundo!
Reunião do dia 30-07-15, às 19h, com a presença das seguintes pessoas: 01. Paulo 02. Edinólia 03. Graça 04. Osmar 05. Lucy 06. Radha 07. Miriam 08. Marlene 09. Ana Gomes 10. Nivaldo 11. Silvana 12. Ana Paula 13. Ezequiel 14. Luzimar 15. Davi 16. Naire 17. Clarisse e 18. Francisco. Foi lido como preâmbulo a “Prece do Acolhimento” de São Pedro Crisólogo, o santo do dia. Foi lida a ata da reunião anterior que foi aprovada com a inclusão de Graça que estava presente na atividade da Igreja e não foi citada. INFORMES: Osmar diz que já está funcionando o curso de karatê e que já tem 18 alunos; Silvana pergunta pelo curso de humantá (?) e que precisa de professor; Washington e Marlene informam que fizeram convites aos barraqueiros e que não se fizeram presentes. Diz reforçado por Davi que existe uma ameaça da retirada das barracas da beira da praia pela Prefeitura; Edinólia lembra do pagamento da contribuição pelos sócios para viabilizar as despesas que estão surgindo com as crianças; Graça e Alba ficaram de organizar as mães que tivessem interesse na criação de um clube de mães dentro da associação; Graça informa que foi muito boa a integração da Associação com a Igreja, principalmente no dia da caminhada pela Paz com os cartazes organizados; Francisco lembra da necessidade de ser viabilizado um local para o funcionamento da sede provisória da Associação, uma vez que Luzimar diz que não vai ser possível no local da sua sorveteria devido o pequeno espaço; Luzimar informa que foi no cartório e que vai ser necessário refazer todo o trabalho para a legalização da Associação, segundo os critérios que o cartório forneceu. Francisco pediu a documentação para ser tentado da forma que o advogado Adriano instruiu e caso não seja possível, então os documentos voltarão para que Luzimar proceda as correções e providências necessárias; Francisco diz da necessidade de voltarmos a secretaria de Educação para tentar viabilizar os recursos necessários para apoiar os trabalhos que já estão sendo realizados pela associação. Também disse da possibilidade de criarmos uma oficina de construção de aquários com a instrução de um funcionário da Petrobrás; Ezequiel falou sobre o interesse da TV câmara fazer uma matéria sobre o trabalho da Associação de Moradores e falou sobre um acidente que aconteceu com uma das crianças do futebol e que precisa de apoio odontológico. Francisco ficou de falar com uma amiga odontóloga que trabalha na Cruzada dos Militares para ver esse encaminhamento. Às 20:30h a reunião foi encerrada e Luzimar conduziu a oração do Pai Nosso e logo em seguida uma oração do coração. Todos posamos para a foto oficial e concluímos com a confraternização em torno do lanche trazido por Edinólia.
Acredito que o Pai tenha percebido todo o meu arrazoado no texto de ontem, quanto a minha forma de relacionamento com Ele e as críticas que recebo ou posso receber das pessoas em função disso, e assim deixou programado com a Sua onisciência para que eu tenha tido oportunidade de ter acesso dentro de minhas leituras habituais esse texto escrito nas “Fontes Franciscanas e Clareanas” e que reproduzo um trecho logo abaixo, relacionado com a experiência de Francisco de Assis:
“E Francisco, com relação a si próprio, ignorava até então o projeto de Deus, porque, distraído pela vontade do pai para as coisas exteriores, bem como submerso nas coisas inferiores pela corrupção de origem natural, ainda não havia aprendido a contemplar as realidades celestes nem se acostumara a degustar as divinas. E, porque o sofrimento infligido dá compreensão ao que ouve espiritualmente, pousou sobre ele a mão do Senhor e a mudança da mão do Altíssimo, afligindo o corpo dele com longas enfermidades, para adaptar-lhe a alma à unção do Espírito Santo. E, tendo recuperado as forças do corpo, como houvesse comprado - como de costume – vestes elegantes, encontrou um cavaleiro certamente generoso, mas pobre e mal vestido; comiserando-se com piedosa afeição da pobreza dele, tendo-se despido, imediatamente o vestiu, de modo que em um único serviço realizou um duplo dever da piedade, pelo qual cobriu a vergonha de um cavaleiro nobre e aliviou a penúria de um homem pobre.”
Vejo com muita clareza essa espécie de diálogo que o Pai realiza comigo, um diálogo que nunca tive com o meu pai biológico. Parece uma incoerência, o pai biológico que deveria está bem próximo de mim, de eu ser capaz de ouvi-lo, vê-lo, tocá-lo... e mesmo assim isso não aconteceu comigo. O que lembro dele é uma imagem muito vaga, eu tinha cerca de quatro anos... balançava numa rede e ele chegava com uma revista debaixo do braço. É uma imagem tão vaga que parece ser uma espécie de fantasia que desenvolvi na minha mente.
No entanto, com o meu Pai espiritual não tenho essa sensação de distância ou até de inexistência. O meu Pai eu consigo senti-lo, como senti ontem ao ir para a hidroginástica, nos quatro pontos cardinais, por todos os meus canais sensoriais. Também percebo quando ele fala comigo com uma lógica e encadeamento de ideias inatacáveis. Pois vejamos só, tão logo Ele percebeu as minhas reflexões e preocupações quanto o que podiam falar de mim, porque eu digo que falo com Ele, que Ele me envia o texto sobre Francisco que fala justamente disso, no trecho que deixei sublinhado, que fala contemplação e degustação das coisas divinas.
Dessa forma estou plenamente compensado pela falta do meu Pai biológico, não tenho nenhuma culpa a jogar sobre ele. Certamente ele tinha um papel a desempenhar comigo, como se fosse um teste que eu teria de passar, para ver como seria minha reação à sua ausência. Serviu tanto para testar a minha reação a esse tipo de abandono que sofri, quanto também não desenvolver culpa por ter me afastado dos meus filhos e por motivos mais nobres; e não foi um abandono como eu sofri, foi apenas um afastamento que promovi em seus devidos tempos a cada um deles, mas todos sabem que podem contar comigo em qualquer momento, como na realidade contam até hoje. E talvez, na engenharia do Pai, eles tenham que passar por esse tipo de experiência, para sentir na pele como é a vida de filho de um precursor da família universal que um dia será instalada na Terra.
Passei a imaginar que todos aqueles que estão procurando sintonia com Deus, estão sempre encontrando sinais ou mensagens pertinentes com o seu grau de sintonia ou desenvolvimento. Foi assim que Jesus encontrou em Isaías, como já relatei no mês anterior, a profecia que atendia a sintonia que Jesus fazia com nosso Pai. Agora eu, encontro no mesmo Isaías (55 1-6) uma convocação que sinto se aplicar para mim:
Lembro que no mês passado, por duas ocasiões tive a convocação de uma aliança com o Pai referendada em ambas as ocasiões pelo arco-íris no Céu, da mesma forma que aconteceu no tempos de Noé onde Ele fez aliança parecida com a humanidade. Essa leitura agora de Isaías vem justamente lembrar disso.
Vejo assim que a sintonia que tenho com o Pai vai se fortalecendo cada vez que percebo as mensagens e procuro introjetá-las dentro de meus paradigmas. Não é o caso que eu seja imperfeito, que muitas vezes não perceba Suas mensagens, e em outras vezes, mesmo percebendo não consiga cumpri-las, que eu vá ignorar o que está acontecendo. Sei também que posso receber críticas, que tudo isso acontece porque eu direcionei o meu pensamento para essa sintonia divina e que se qualquer que fizesse isso assim aconteceria. Mas não tenho como refutar essa crítica, é assim mesmo que acontece. Eu só percebo essas mensagens e as procuro cumprir, pois entendo que sou filho do Pai, que Ele se comunica comigo, que deseja que eu cumpra a Sua vontade como forma da minha sistemática aproximação dEle. Assim, a minha vontade eu deixo, por meu livre arbítrio, sintonizada com essa vontade que imagino e sei ser do Pai.
Existe outra crítica subsequente de que tudo isso não passa de pródromos de uma loucura que se instala, pois segundo os padrões materialistas eu passo a viver num mundo que não existe, um sintoma esquizofrênico, onde sou observado e monitorado por forças místicas, que me comporto dentro da compreensão que faço desse universo imaginário. Posso me colocar na posição dos colegas que me criticam e ver a lógica desse pensamento materialista e concordar com o diagnóstico. Mas se eu colocar dentro dessa avaliação racional o universo espiritual, da qual a grande maioria das pessoas acreditam e rezam seus credos por ele, vejo que estou apenas seguindo e tentando ser o mais fidedigno possível a esses princípios espirituais. A forma de crer no mundo espiritual me deixa dentro da normalidade; talvez a procura intensa e honesta dos princípios que gerem esse mundo é que talvez me afaste da normalidade, pois a maioria professa a fé e, no entanto, agem com critérios exclusivamente materialistas. Isso é o que acontece com a maioria dos meus críticos, que aceitam com naturalidade toda a expressão de fé que o povo apresenta,m talvez eles mesmos, mas não conseguem admitir que isso possa acontecer de forma tão intensa e que tanto possa repercutir no mundo materialista.
Por tudo isso, continuo dentro dos princípios que minha consciência afirma como corretos e nada pode impedir a minha comunicação com o Pai, de atender às suas convocações por qualquer meio que Ele disponibilize e que firme alianças com Ele, mesmo desenhada nos céus, vista mas não percebidas pela maioria, talvez por todos com exceção de mim, afinal a aliança foi feita comigo. Também não posso excluir que ao meu lado exista uma pessoa que esteja no mesmo momento fazendo uma aliança com o nosso Pai, segundo os seus interesses e intenções. A minha eu já sei bem qual é, e espero ter a força e coragem suficiente para implementá-la.
Encontrei ontem fora do apartamento um lugar que considerei sagrado. Não foi nada de especial, um lugar paradisíaco, cheio de belezas inéditas... não, era um lugar simples e que já algumas vezes havia parado nele e feito minhas orações de frente para o sol. Mas neste dia foi especial.
Sai do apartamento para a hidroginástica e caia uma chuva fina. Imaginei que talvez não fosse haver o exercício, pois quando o tempo está dessa forma geralmente a turma não vai. Porém como gosto de sentir a chuva no meu corpo, mesmo assim fui em direção ao local da hidroginástica. Sai num tempo suficiente para chegar mesmo caminhado pela praia. No horário previsto cheguei e não encontrei ninguém. Imaginei que eu estava correto nas minhas suposições e segui adiante até onde o mar faz uma curva a esquerda em direção ao Forte dos Reis Magos. Nesse local, devido a maré está baixa, passava apenas uma corrente de água frente as pedras. A chuva havia parado e sol começava a surgir. Então fiquei parado em frente ao sol e comecei as minhas orações no silêncio da mente.
Num primeiro momento, ali de frente para o sol, agradecia ao Pai o dom da existência, como se aquela luz brilhante, mas delicada, que me aquecia e acariciava o corpo, mas que eu não conseguia abrir os olhos para fitar diretamente, fosse o olhar do Criador sobre mim, sua investigação na minha alma, a sondagem nos meus pensamentos, e ao mesmo tempo atento ao que eu pedia.
Virei o corpo lentamente no movimento dos ponteiros do relógio e fiquei voltado para o sul, voltado para a cidade. Via a minha frente o amontoado de casas e edifícios, a ponta do iceberg da cidade. Ali existem milhares de almas encarnadas em corpos com os mais diferentes propósitos e circunstâncias. É nesse fervilhar de vidas humanas que ainda prevalecem com força toda a força dos instintos, dos valores materialistas e egoístas. Pedi ao Pai para me ajudar a ser útil em levar a Sua mensagem e corrigir os erros ao meu alcance, a dar oportunidade daqueles mais sensibilizados mudar a rota de suas vidas em direção aos Seus braços.
Girei um pouco mais o corpo e fiquei voltado para o oeste, com o sol às minhas costas. Estava agora de frente para a Ponte Nova e observava o feito do engenho humano na construção de uma obra de importância. Imaginei que da forma que o homem pode construir tamanha obra de envergadura materialista, também poderia construir uma obra significativa de envergadura espiritualista. Bastaria que todos os grupos e pessoas sintonizadas com Deus se reunissem com esse propósito, sem considerar suas diferenças, sem deixar que os dogmas ou preconceitos atrapalhasse o trabalho fraterno de interesse do Pai. Imaginei que eu poderia ser o agente indutor desse trabalho, já que tenho uma ligação com a academia e desenvolvo um trabalho de conscientização junto a uma disciplina de Espiritualidade.
Voltei então o corpo para o último ponto cardeal, o norte. Fiquei então de frente para o Forte dos Reis Magos, para as águas paradas, para o mangue ao redor, fechado, pantanoso e sombrio. Imaginei que ali estava representado o lado lúgubre da vida. Ali onde tem um engenho que no passado foi erigido como campo de batalha, onde o sangue humano deveria correr em defesa dos interesses mesquinhos dos objetivos materialistas do poder, da ganância. Os seres que prevaleciam naquele charco eram os caranguejos e similares, animais que se embrenhavam nas raízes dos mangues e nas tocas dos lamaçais. Vi que devia respeitar esse espaço, pois faz parte da Natureza e deve servir também aos propósitos do Pai, mas procurando manter sempre um movimento em direção à luz, a organização bem... deveria fazer esse movimento em direção contrária ao que o meu corpo fez, até encontrar e se identificar com a luz do sol, com a luz do Criador.
Terminei minha prece neste local e passei a considerar um lugar estratégico para estar junto do Pai e da Natureza como Ele criou e como nós transformamos. Espero que minha mente e as circunstâncias fiquem sempre sintonizadas com esse pensamento e que sempre eu tenha oportunidade de voltar a esse lugar sagrado e ter uma conversa mais próxima com o Pai.