Este é mais um texto tirado do diálogo da série “The Chosen”, quando Mateus procura Jesus para falar da grosseria de Pedro para consigo e que ele nem se dignou a pedir perdão.
- Mateus - Não sei se pronto é a palavra certa.
- Jesus - Sabe, eu amo isso em você. Sempre procurando a palavra certa. Mas, e você? Você está inquieto.
- Se agora não é um bom momento, eu posso...
- Não, por favor, senta aí. Eu estou ouvindo.
- Mestre, para que hoje o Senhor levou o Simão, quero dizer Pedro... acho que não tenho certeza sobre a nova posição dele, o que significa.
- Eu não tenho certeza se ele entende totalmente o que significa.
- Ele ficou quieto o resto do dia. Para mim, devo admitir que essa mudança foi muito bem-vinda. Não sei se o senhor ficou sabendo, mas naquele dia na Síria, o Simão, quer dizer, o Pedro, gritou comigo do outro lado da fogueira. Disse que eu cuspi na fé judaica, que ele nunca esqueceria o que eu fiz com ele, que ele nunca perdoaria.
- Você já pediu perdão?
- Por que, se ele disse que não perdoaria? Não faz sentido.
- Mateus, você não pede desculpas para ser perdoado. Você pede desculpas para se arrepender. O perdão é um presente dado pela outra pessoa.
O Senhor não tem ideia de como ele foi cruel comigo. Talvez saiba e tenha optado por eleva-lo de qualquer forma o que torna ainda mais doloroso.
Tem razão. Houve momentos em que o Pedro foi excessivamente duro com você e isso não agradou ao meu Pai no céu nem agradou a mim.
- Então por que?
- Nem sempre essa é a primeira coisa a ser considerada. Mas eu só te pergunto, quem prejudicou o outro primeiro?
- Eu acho, para resumir, e aceitando o trabalho de Roma...
- Não, sem resumir. De verdade.
- Certo. Dando as costas ao nosso povo e depois espionando Pedro para Quintos e... até ficar a poucas horas de entrega-lo à Roma, possivelmente arruinando a vida da família dele...
- E você nunca se desculpou por isso?
- Não!... eu só... eu quero esquecer dessa época. Da mesma forma que Maria queria esquecer a época dela. E eu quero manter a paz. Pedir desculpa só causaria uma discussão e o grupo já está cansado disso. Já estão discutindo agora mesmo.
- Não tem paz quando dois dos meus seguidores guardam ressentimento no coração, um pelo outro. Você sabe o que deve fazer. Foi um longo dia. Eu vou dormir agora. Boa noite Mateus.
- Boa noite Mestre. Obrigado por me ouvir.
Esta é uma boa lição. Pedir perdão significa que o pedinte está arrependido do mal que fez. Dá o perdão significa um presente que o outro dá ao pedinte, não que seja obrigado a isso.
Só o fato de pedir perdão mostra o arrependimento do mal que foi feito. Isso alivia o sofrimento que o arrependimento do mal praticado traz, mesmo que a vítima negue esse perdão. Neste caso a vítima continuará sofrendo o mal que lhe foi aflingido, com o ressentimento que vem sempre a consciência.
O praticante do mal agora tem a consciência mais aliviada, pois mostrou o seu arrependimento direta e publicamente, se for o caso, à sua vítima.
Mas um texto tirado da série “The Chosen” onde Jesus fala com Nicodemos sobre a necessidade de nascer em espírito para ser capaz da cidadania do Rino de Deus.
- Nicodemos - Como pode ser isso?
- Jesus - O senhor é professor em Israel e não entende essas coisas?
- Estou tentando.
- Eu sei... eu sei... Ouviu isso?
- O que?
- Escute... o que o senhor escuta?
- O vento.
- Como sabe que é o vento?
- Porque eu posso sentir, eu ouço o seu som.
- O senhor sabe de onde ele vem?
- Não.
- Sabe para onde ele vai?
- Não.
- É isso que eu chamo de nascer de novo, do espírito. O espírito pode trabalhar, mas é um mistério para o senhor e embora não possa vê-lo, o senhor pode reconhecer o efeito dele.
- A minha mente não para de pensar em como essas palavras causariam agitação entre os doutores da lei.
- Sim, e sinceramente eu não espero o contrário. Eu falo do que eu sei, do que eu vi. Isso não foi recebido pelos líderes religiosos.
- É difícil de receber.
- Então eu falei pra vocês de coisas terrenas e vocês não acreditaram. Como vou falar de coisas celestiais?
- Eu acredito nas suas palavras. Eu só temo que você não tenha chance de falar muito mais antes de ser silenciado.
- Eu vim para fazer mais do que falar, senhor Nicodemos.
- Milagres?
- Sim, mas ainda mais do que isso. O senhor se lembra de quando os filhos de Israel protestaram contra Deus e contra Moisés no deserto?
- Sim, eles queriam voltar para o Egito e amaldiçoaram o maná que Deus lhes enviou. Eles foram mordidos por serpentes e estavam morrendo. Mas, Deus enviou uma forma deles serem curados.
- Moisés levantou uma serpente de bronze no deserto e as pessoas só precisavam olhar para ela. Assim o filho do homem será levantado para que quem crê tenha a vida eterna.
- O nosso povo não está morrendo de picadas de serpentes, está morrendo com os impostos e a opressão...
- Eu lamento desapontar o senhor. Mas eu não vim para libertar o povo de Roma.
- Então do que?
- Do pecado, da morte espiritual. Deus ama tanto este mundo que deu o seu único filho para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
- Então isso não tem nada a ver com Roma... isso é tudo sobre pecado?
- Deus não enviou o próprio filho ao mundo para condena-lo, senhor Nicodemos. Ele o enviou para salva-lo. Através dele. É tão simples quanto a serpente de Moisés no poste. Quem acredita nele não será condenado.
Eis uma informação que está sintonizada com as escrituras do Velho Testamento, dos livros escritos por Moisés, de como estava agindo Deus entre o povo com a interpretação dele, que ouvia, entendia, obedecia e escrevia.
Bastante apropriada a lembrança do que Deus mandou construir uma serpente de bronze no deserto para salvar aqueles que procuravam a cura com Deus através de Moisés, que fossem contemplar a serpente elevada, armados com a própria fé na cura que estavam procurando.
Esta é a condição que Jesus está antecipando para Nicodemos. Ele, Jesus, será elevado da mesma forma que a serpente, só que Ele será provado com sua mente fortalecida na fé do Pai, do qual Ele é consubstancial. Essa provação será feita com as tentações que o demônio lhes dirigiu. Foi elevado no madeiro pela maldade e maledicência humana, sem ser portador de nenhum pecado, e estava pronto a servir de iconoclastia para que todos aqueles que se arrependem e procuram salvar suas almas, o procurem no alto da cruz, acreditem nas suas mensagens e passe a se comportar como Ele indicou.
Na série The Chosen tem um diálogo entre Jesus e Nicodemos que merece nossa reflexão.
- Jesus - Obrigado por tentar ajudar Maria.
- Nicodemos - Eu não ajudei em nada.
- O senhor tinha que está lá.
- Eu??? Para que fracassasse miseravelmente naquele exorcismo?
- Se o senhor não estivesse lá nesse dia, estaria aqui hoje a noite?
- Eu não sei por onde começar. Tenho tantas perguntas...
- Vamos nos sentar primeiro.
- Sim, é claro... muitos pregadores errantes conseguiram atrair multidões com a retórica e o tom enérgico.
- Eu mesmo já ouvi alguns ao longo da vida.
- Então conhece o tipo. Mas eu nunca ouvi algum dizer a um paralítico se levantasse e andasse, muito menos que isso acontecesse.
- E qual é a sua conclusão?
- Eu acredito que você não está agindo sozinho. Ninguém pode fazer os sinais que você faz se Deus não estiver com ele.
- E como essa crença está sendo aceita na sinagoga?
- Ah... (risos)
- É por isso que estamos aqui a essa hora. O que mais?
- O que veio nos mostrar?
- Um Reino.
- É com isso que nossos governantes estão preocupados.
- Não. Não desse tipo.
- Então o que?
- Um tipo de Reino que a pessoa não pode ver. Na verdade, eu te digo, que aquele que não nascer da água e do espírito não pode entrar no Reino de Deus. Aquele que nasce da carne é carne, mas aquele que nasce do espírito é espírito. É isso que é sua parte, que deve nascer de novo, uma nova vida.
Depois de ensinar sobre a existência do Pai universal e da vontade que Ele tem de cada um dos seus filhos amar ao próximo como a si mesmo, vem a terceira parte completando uma trindade de estudos: o Reino de Deus.
Esta proposta do Reino de Deus que Jesus veio anunciar que já estava próximo a sua existência real a partir de incorporar os seus princípios dentro dos nossos corações, desde que cada um de nós façamos a devida limpeza do egoísmo selvagem que ainda habita dentro de nós.
O Senhor Jesus expõe outro assunto de grande importância para todos os homens e mulheres do momento atual.
Trata-se do hábito bastante comum em quase todos os países, de os homens e mulheres se entregarem ao consumo de bebidas alcoólicas a título de passatempo em reuniões noturnas ou diurnas, enquanto ouvem números de canto e música durante várias horas.
Esta prática produz efeitos de maior ou menor gravidade sobre os órgãos delicados do corpo humano, daí resultando várias enfermidades graves que a ciência médica não consegue debelar.
Como consequência desse tipo de diversão é que estão chegando de regresso ao mundo espiritual diariamente centenas de almas desencarnadas prematuramente, quando o seu plano de vida terrena ainda lhes assegurava um maior número de anos no corpo.
As almas assim desencarnadas por efeito do consumo de bebidas alcoólicas, vão impregnadas desse elemento corrosivo que lhes deteriorou o fígado, os rins, o cérebro e o próprio coração, e necessitam então de largo período de repouso e tratamento nos estabelecimentos hospitalares do mundo espiritual, já que o duplo fluídico daqueles órgãos se encontra gravemente afetado.
Cabe aqui, portanto, um aviso a todos os homens e mulheres que assim procederem, para que retrocedam de tão pernicioso hábito, a fim de poderem cumprir com saúde o seu plano de vivência terrena, conseguido, é bom dizer, após uma longa espera no mundo espiritual.
Bem certo é que as bebidas alcoólicas se originam de substâncias introduzidas no planeta desde a sua criação, e isto é uma verdade autêntica.
O homem, porém, na sua ânsia de enriquecimento material, tratou de ampliar a produção daquelas substâncias, não mais para servir de estimulantes em certos casos, e de elementos terapêuticos em muitos outros, para fazer desse produto um elemento de consumo em demasia.
Desta maneira se criaram os hábitos inveterados do consumo de bebidas alcoólicas, com os graves prejuízos que todos conhecem.
É motivo de grande tristeza para o coração do Senhor, o fato de topar a cada passo, tanto nas grandes quanto nas pequenas cidades do mundo terreno, pobres almas encarnadas estiradas ao longo dos passeios completamente inconscientes, em consequência do consumo inadvertido de bebidas alcoólicas.
O Senhor convida por isso os industriais desta espécie de morte mais ou menos lenta, a considerarem seus grandes inconvenientes à saúde e à vida humana, e que resolvam em consequência diminuir tão grande inconveniente.
Qual a maneira que pode ser feito isso? Uma delas, talvez a mais fácil de executar, será a redução substancial do teor de álcool, seja pela adição de substâncias devidamente estudadas, de maneira a tornar a bebida um perfeito refrigerante que poderá a todos agradar.
Outras maneiras existem capazes de retirar da bebida alcoólica todo o poder nocivo à saúde da população menos esclarecida.
As criaturas de mentalidade esclarecida não são as que contribuem para o enriquecimento dos industriais desta especialidade.
O hábito do uso das bebidas alcoólicas em nossa sociedade é muito amplo e dentro das próprias festividades das igrejas. Parece que o mundo arrasta os princípios evangélicos e quanto mais fácil o home se torna adepto das iniquidades, mais facilidade tem de ser arrastado para as festas regadas a álcool. Nosso pequeno esforço em levar essa grande advertência de Jesus, parece uma gota neste oceano de prazeres em que a carne se deleita e o espírito se afoga. Mas não desistamos de permanecer ao lado do Mestre nessa grande messe do Pai.
A vinda do Senhor Jesus ao solo terreno com Sua luminosa equipe de assessores, estava projetada de longa data, desde quando foram programados os acontecimentos destinados a modificar substancialmente a estrutura terrena.
O Senhor assim deliberou pela conveniência de acompanhar os fatos no próprio solo terreno, e aqui dirigir e comandar os trabalhos relacionados com o socorro espiritual às almas que vierem a ser atingidas pelos acontecimentos.
Tudo isto foi longamente estudado e deliberado no mundo espiritual, em face da necessidade de preparar a superfície terrena para a reencarnação de milhões de almas que aguardam no mundo espiritual a sua vez de reencarnar.
Para que isto aconteça é preciso preparar o solo terreno de maneira a produzir a quantidade suficiente de alimentos para alimentar as novas milhões de bocas que devem descer à Terra ainda no século XX.
Como o desenrolar dos acontecimentos programados importa, indubitavelmente, na partida de muitas almas que se encontram na Terra, também foi estudada no mundo espiritual a maneira de as recolher no local dos acontecimentos e conduzi-las ao seu lar espiritual.
Para o desempenho deste importante serviço foram devidamente organizadas e adestradas numerosas equipes de almas socorristas, as quais também se encontram a postos, já tendo iniciado as suas atividades em várias regiões do mundo terreno.
Há, porém, uma parte que cabe exclusivamente às almas encarnadas, e considerada absolutamente indispensável ao próprio socorro no momento necessário: é a pratica da oração diária à Divindade, mediante a qual as Forças Superiores as identificarão a seu tempo, e as recolherão e conduzirão a salvamento.
É tão grande o valor da oração praticada como um hábito diário pelas almas encarnadas, em seu exclusivo benefício, que não existem palavras suficientemente expressivas para traduzir esse valor.
Todas a vezes em que ocorrem fenômenos telúricos em qualquer parte do mundo, os espaços próximos ao solo recebem as almas vitimadas, dando às Forças Superiores a impressão de enxames estonteados que se desprendem da Terra após o fenômeno telúrico.
Destacam-se entretanto, do volume assim disperso, as almas possuidoras de fé, aquelas que cultivaram a prática da oração diária enquanto no corpo.
Essas almas são facilmente identificáveis pela sua maior ou menor luminosidade, e assim facilmente recolhidas pelas equipes socorristas que as atraem pela sua luminosidade.
As demais, aquelas que viveram a sua encarnação semelhantemente aos irracionais, deitando-se e levantando-se diariamente sem nenhuma ligação mental com a Divindade, essas almas demoram maior ou menor lapso de tempo a serem recolhidas pela sua falta de fé no coração.
Este fato é explicado da seguinte maneira: A prática da oração como hábito diário por uma alma encarnada, produz em seu coração certa luminosidade que vai crescendo, se ampliando a cada nova oração, até se tornar um poderoso foco de luz espiritual. Este foco de luz espiritual é a fé, aquela chama que jamais se apaga e tende a crescer com o decorrer dos séculos e milênios. Semelhante chama ou foco de luz espiritual, representa uma força atrativa da alma para o Alto, e tão poderosa em muitos casos, que uma vez desprendida do seu invólucro na carne, ela se eleva instintivamente para o mundo espiritual, atraída por outros focos semelhantes que nele vivem.
Esta é a explicação do Senhor Jesus para justificar a necessidade da prática da oração uma, duas, ou mias vezes durante o dia.
Reconheço a minha dificuldade pessoal de cumprir essa orientação, mesmo entendendo o seu valor para o mundo espiritual no qual quero chegar com uma boa bagagem que me habilite para o Alto. Neste sentido, devo me esforçar para adquirir este hábito e ter condições de ensinar aos meus irmãos com a sinceridade de uma mensagem que também pratico.