Estava passeando com minha amiga M. Já tive vários encontros com ela, inclusive jantei sozinho com ela em sua casa, sempre na condição de amigos. Mesmo desejando ter uma relação afetiva mais aprofundada com possibilidade de sexo. Mas nunca encontrei espaço para esse aprofundamento, e seguindo os caminhos do Amor Incondicional e a bússola do Cristo, de fazer ao próximo aquilo que desejo ser feito a mim, eu não via como entrar nesse caminho de intimidade afetiva como desejava, sem ferir os meus princípios espirituais. Sempre terminava nossos encontros com abraços, por mais afetuosos que fossem, mas sempre sem ser invasivo.
Neste sonho estávamos mais uma vez passeando sozinhos. No momento que eu perguntei como estava ela com seus relacionamentos afetivos, ela ficou um momento calada e depois confessou. Eu não sou o que você pode imaginar que eu sou. Eu tenho namorados e fico mais à vontade com eles. Mas com você tenho certo bloqueio, não consigo evoluir da forma que eu sou... não lembro como foi meu comportamento. Seguiu o sonho...
Fomos a casa de um amigo e lá encontrei duas pessoas amigas que também são amigas de minha companheira. Não fiquei preocupado por mim nem por minha amiga, pois ambos sabemos como é a minha forma de pensar e de me relacionar, e que minha companheira sabe também, e que, o que estamos fazendo não implica em traição. Porém minhas amigas também sabem disso e criticam minha companheira por ela se permitir viver comigo nessas circunstâncias. Notei que elas faziam perguntas, procuravam saber o nome da minha amiga, e ela respondia sem defesas.
Saí por um momento para comprar uma quentinha com alimentação e quando voltei fui sentar com minha amiga, sendo observado pelas duas. Estava na mesa com minha amiga, comendo da mesma quentinha, quando minha companheira surgiu, trazia consigo espetinhos ainda quentes. Fiquei surpreso, mas não houve nenhuma confusão, ninguém reclamou de ninguém. Mas imaginei que as duas entraram em contato com minha companheira, disseram a situação e aconselharam dela vir e trazer alimentação, e assumir o seu lugar como minha companheira. Foi isso que imaginei que ela fizera.
Percebi logo em seguida que estava somente na companhia de minha companheira e perguntei onde estava minha amiga. As duas responderam, com ar de vitória, que ela havia ido embora. Olhei o caminho e não vi ninguém. Não vacilei, pedi desculpas e saí na carreira em busca de minha amiga. Ao dobrar uma esquina encontrei minha carteira de documentos e cédulas que havia caído quando eu fui comprar a comida e não havia percebido. Voltei a coloca-la no bolso da bermuda que estava usando e continuei na corrida. Encontrei minha amiga que já ia em direção ao Uber que havia pedido, cheguei perto dela e disse para cancelar, que era eu que iria leva-la para casa, pedindo desculpas por não ter percebido quando ela havia saído de perto de mim.
Ela aceitou o convite e o pedido de desculpas e a conduzi para casa... não tenho mais memórias do sonho, acredito que eu tenha acordado nesse ponto.
Entendo que foi meus mentores espirituais que permitiram que eu fosse testado em função da prática dos meus princípios que sempre defendo dizendo que estão associados à vontade de Deus e não aos meus desejos carnais. Faço agora as seguintes reflexões...
Primeiro e o mais importante, foi o resgate da confiança. Eu saí com minha amiga na base da confiança, que ela iria ser respeitada e tudo que eu fizesse era em benefício do seu crescimento pessoal e não para atender os meus desejos egoístas. Se aconteceu tal fato constrangedor da minha companheira ter chegado e ter lhe deslocado da posição que estava comigo, e que foi motivo dela ter se afastado e se retirado de forma humilhante, eu deveria ter evitado isso se tivesse percebido a manobra antes. Como isso não aconteceu de imediato, mas logo que percebi o que acontecera, corri, literalmente, para remediar a situação. Pedi perdão pelo acontecido e felizmente minha amiga reconheceu a situação, que eu não havia percebido nem ela havia dito nada. Perdoou a minha falta de atenção e recobrou a confiança que tem em mim, permitindo que eu a conduzisse de volta para casa. O ponto positivo para nós de tudo isso, foi a lição que ficou, de quem somos e quem são as pessoas que estão ao nosso redor.
Segundo, o encontro da carteira quando eu ia correndo à procura de minha amiga. É uma sinalização de que eu poderia ter perdido algo importante quando fui em busca da compra de alimentação para mim e minha amiga. O fato de eu ter encontrado a carteira nessa busca da amiga que saiu daquele encontro constrangida, mostra que eu estou firme nos meus princípios, fui ameaçado de perde-los, mas consegui resgatá-los.
Terceiro, uma reflexão importantíssima, também, mas que não depende de mim a sua conclusão mais coerente. Diz respeito à minha companheira. Ela recebeu a notícia de suas amigas de que eu estava sozinho com uma amiga e que devia aparecer com alimentação e assumir o seu devido lugar. Ela fez como as amigas sugeriram, mas não fez como tem acordado em se comportar para comigo. Se ela tivesse agido dentro do nosso compromisso de companheirismo, seguindo os meus princípios com firmeza e honestidade, teria trazido os petiscos que ela trouxe e sentaria junto de mim e da minha amiga. Procuraria saber como foi nosso passeio, se estava tudo bem, em que podia colaborar, mostraria o alimento que trouxera, pois soube por suas amigas que nós estávamos comendo quentinha e depois permitiria que eu fosse para a casa da minha amiga para deixa-la, sem nenhum policiamento do que poderia acontecer. Nós faríamos isso, eu iria deixar a minha amiga, todos nos abraçaríamos fraternamente, sem nenhum sentimento negativo a atrapalhar, em pleno clima de fraternidade, de amor universal. Minha companheira ficaria com suas amigas, agradeceria por elas terem avisado da situação e dela ter sido útil para melhorar ainda mais os momentos que eu passei com minha amiga. Isso a deixaria mais fortalecida, as amigas teriam o testemunho de uma ação mais próxima do Reino de Deus e mais distante da hipocrisia social em que vivemos.
Acredito que esta última reflexão tenha sido em função de uma mensagem e situação que minha companheira compartilhou comigo. Um grande amigo dela da época que ela era freire e ele frei. A amizade deles chegava perto da intimidade afetiva, mas devido os rígidos controles da instituição e dos princípios nada evoluiu. Acontece que ambos saíram do convento, ele casou e voltou a se encontrar virtualmente com minha companheira, agora convivendo comigo. Ele sabe dos meus princípios, ela falou, do amor inclusivo que faz parte do Amor Incondicional. Ele pede para se encontrarem e desenvolverem o afeto que já tiveram um dia e bem forte. Minha companheira sabe que está liberada para tal encontro e que pode agir de acordo com sua consciência, que tolerarei tudo que ocorrer, dentro dos princípios do Amor, inclusive dela ter um filho, que pode ser registrado pelo próprio pai ou por mim, se o pai biológico tiver algum tio de impedimento.
Enfim, o sonho pode ter resgatado e testado várias condições. Espero que eu tenha passado em todas, frente ao meu propósito de fazer a vontade do Pai em todas as circunstâncias.
A sociedade organizada, coerente, de bons princípios, constrói elementos institucionais para defesa da vida com dignidade para todos, principalmente na garantia da liberdade, o maior bem que a pessoa humana possui e que sempre está sendo cobiçada por terceiros que se consideram em posição de superioridade.
Por esse motivo é que os cargos de grande responsabilidade na sociedade devem ser exercidos por pessoas de boa índole, de boa formação cultural e espiritual, para que as tendências egoístas próprias da nossa natureza animal não corrompa suas obrigações institucionais, quando em cargo hierarquicamente superior.
Quais são esses cargos estratégicos responsáveis pela garantia de nossa dignidade humana? Em nossa atual conjuntura brasileira, posso citar os três poderes da República, executivo, legislativo, judiciário. Outro poder que podemos citar é o poder militar, mas este está subordinado ao poder civil, nas suas três esferas, principalmente o executivo, que é o chefe das forças armadas.
Tudo isso em teoria é muito coerente, tudo disciplinado pela democracia, que é o governo da maioria. Aqui está o problema. A democracia, tão elogiada na teoria, na prática não se aplica. Como pode ser democrático um voto que a pessoa vende por qualquer migalha de pão ou por um cargo ou emprego que ela não tem condições de conquistar pelos seus próprios valores? Então, o egoísmo de pessoas que detém certo poder financeiro, compra a ideologia de políticos, que por sua vez engana os eleitores, nas escolas ou nas comunidades, e aquele voto viciado faz um cargo ser aparentemente conquistado pela democracia. Chegamos a um ponto tão crítico, que pessoas visivelmente deformadas em seu caráter humano, mentirosos, bandidos, assassinos, ladrões, terroristas, já reconhecidos e punidos pela justiça, terem oportunidade de serem candidatos e imaginem... de seres eleitos!? E essas pessoas, conquistando cargos estratégicos com tais artimanhas, agora tem o poder de colocar elementos de sua quadrilha em cargos públicos dentro de instituições importantes, como a justiça.
Quando acontece uma situação como esta, a sociedade está em franca decadência dos seus valores humanos de dignidade e justiça. Os cidadãos se sentem tolhidos em sua liberdade, sua voz amordaçada, seus bens sequestrados... a quem recorrer, se a própria justiça é a protagonista de tais atos de iniquidade? Parece que a única instituição a qual ainda podemos pedir socorro é a força militar. É composta de pessoas que foram educadas para defender os princípios da Pátria, dentro da justiça, patriotismo e honestidade. São pessoas que não foram contaminadas nem cooptadas pela sedução dos corruptos. Mas, que podemos esperar se tais corruptos se tornam os chefes deles? Aqueles que no passado jogaram bombas sobre eles, agora pegam o bastão da hierarquia e fazem eles defenderem seus furtos e demais atos iníquos? Como tais homens se sentirão ao serem obrigados a fazerem isso?
Este é o brado que nós, brasileiros honestos e de bom coração, conscientes da ameaça que paira sobre nós, fazemos aos nossos militares: não se deixem colocar a coleira da iniquidade sobre as medalhas de heroísmo que revestem seus peitos, nas lutas por nossa soberania, tanto aqui quanto no exterior; que se lembrem que suas missões é a nossa defesa, e que a nossa destruição, é a destruição da pátria, a destruição da missão mais nobre que deixamos em suas mãos: a defesa da liberdade!
O Brasil sempre brilhou nos gramados do planeta, na Copa do Mundo, com seu gingado, criatividade e estratégia com a posse da bola. Temos orgulho dos nossos atletas, da camisa amarela, canarinho, a fazer suas coreografias coletivas que terminavam com um grito uníssono de todos nós: Gooooooool!!!!!!
Hoje, estamos mais uma vez em clima de Copa. A Copa do Mundo do Futebol está novamente nos gramados com a camisa amarela. A coreografia coletiva volta a funcionar, o drible, o passe, o escanteio, o tiro de meta, a falta, o gingado, a comemoração do gol, tudo isso volta aos estádios.
Mas o Brasil, agora, está dentro de outra Copa, a Copa da Liberdade. Agora, não são apenas 11 atletas em campo, agora são milhões nas ruas de todas as cidades, homens, mulheres, jovens, crianças, idosos... todos de camisa amarela e bandeira na mão, de forma pacífica, patriótica, religiosa, procurando fazer o gol da Liberdade. E quem é nosso adversário nesta Copa? Qual é o time que nos desafia? O time da Escravidão que já tem vitórias em muitos países, inclusive aqui na América do Sul, ao nosso redor.
Quais são os atletas do time da Escravidão? A prepotência, violência, injustiça, censura, vaidade, falsidade, covardia, ignorância, brutalidade, vandalismo, e o capitão, a Mentira.
Quais são os atletas do time da Liberdade? A humildade, serenidade, justiça, livre-arbítrio, coragem, fraternidade, espiritualidade, trabalho, construção, discernimento, e o capitão, a Verdade.
Nossos atletas do Futebol hoje estão se apresentando, lá, sem a nossa torcida, pois a nossa Copa da Liberdade, aqui, diz respeito a nossa qualidade de vida, a nossa dignidade humana. E tenho certeza que eles estão mais engajados com nossa vitória aqui do que a vitória lá. A vitória aqui mostrará ao mundo o vigor de nossa brasilidade em defesa dos verdadeiros princípios humanos, que estamos dispostos a deixar o conforto e segurança de nossas casas para ficar nas ruas, bradando aos céus e aos homens de bons princípios, a conquista de nossa vitória.
Sim, faltou dizer quem são os dois técnicos das duas seleções: pela Escravidão, o técnico é Lúcifer, famoso por se querer ser como Deus; pela Liberdade, o técnico é Jesus, o humilde carpinteiro de Nazaré que aceitou o cargo a pedido do Pai.
Vejamos uma fábula da floresta, por Caio Coppola, publicada há 3 semanas no Youtube, que considero uma pérola de criatividade dentro da verdade coberta pela mentira e que vou apresentar dividida para não ficar muito cansativa.
Para sucede-lo o Javaporco queria um animal que andasse de quatro, como ele, mas vaidoso que era, fazia questão que o novo governante não o ofuscasse nem o superasse. Encontrou, finalmente, a candidata perfeita. Essa é a companheira Anta. Anunciou o suíno guinchando de emoção. Confie nela, como vocês confiaram em mim.
Foi assim que o Javaporco conseguiu uma proeza, elegeu uma autentica Anta para cuidar de toda a floresta. Infelizmente a vaidade do velho suíno cobrou o seu preço. Em alguns meses a Anta já meteu as patas pelos cascos, toda atrapalhada nas suas ações e toda confusa nas suas ideias. Seus discursos incompreensíveis viravam motivo de chacota entre os bichos. Sua incompetência trouxe mais fome e carestia para a floresta.
Diante desse cenário uma força tarefa de patos e gansos foi designada para investigar os porcos, raposas e lobos.
Presidindo esse inquérito estava o Marreco, muito austero e sisudo que revelou a floresta o maior esquema de corrupção da história do reino animal.
Os bichos passavam necessidade porque as provisões de inverno haviam sido saqueadas por membros do conselho. Enquanto os animais do chão recebiam apenas castanha por semana, a elite do reinado se fartava diariamente com frutos saborosos e raízes suculentas, colhidas ilegalmente nas reservas intocadas da selva. Além disso, todo mês lideranças do Conselho ganhavam ração reforçada porque garantia o seu apoio a todas as medidas propostas pelos suínos e sua Anta fantoche.
Apesar dos esforços para desmentir o Marreco, a verdade sobre o escândalo se espalhou pela selva e diante da comprovação dos crimes, a Assembleia dos animais, por aclamação, decidiu afastar a Anta e enjaular o Javaporco.
Existem momentos em que a verdadeira justiça se esgueira para a realidade e surge a oportunidade de correção de iniquidades. O Marreco aproveitou de seu cargo na floresta, com o apoio de gaviões que iam em busca de provas e delineavam todo o esquema de corrupção, e confrontou o Javaporco e seus asseclas, locupletados nas riquezas da selva. Tiveram que devolver muitos frutos e nozes acumulados e que enviaram para outras florestas, para acumularem o fruto do roubo longe da vista dos bichos que eles estavam enganando. Porem, o Marreco não imaginava a ousadia da Suprema Corte dos Corvos, mancomunados com a gangue de quatro patas e todos lambuzados na lama, que poderá ser vista nos próximos capítulos.
Vejamos uma fábula da floresta, por Caio Coppola, publicada há 3 semanas no Youtube, que considero uma pérola de criatividade dentro da verdade coberta pela mentira e que vou apresentar dividida para não ficar muito cansativa.
Centenas de animais comandados pelo novo sindicato dos castores participaram das reformas do suntuoso complexo que ficou conhecido como “A Granja do Porco”. Lá os convidados eram recebidos com pompas e circunstancias para luxuosos banquetes em que se discutiam os negócios da floresta.
Embora estivesse com as patas bem longe da lama, o chefe Javaporco não se esqueceu das criaturas do chão. Toda semana, cada animal tinha direito uma castanha, uma castanha contada. Filas quilométricas se formavam para receber o inédito benefício criado pelo pai dos bichos. Algumas poucas vozes críticas reclamavam que o Javaporco havia prometido muito mais que isso. Mas para quem nunca comeu fruta, as castanhas eram uma iguaria.
Dez anos se passaram, e o velho suíno percebeu orgulhoso que toda sua família porca e todos os seus amigos haviam enriquecido durante o seu reinado. Aliviado e satisfeito, decidiu aposentar-se. Mas, fez questão de manter lobos e raposas no conselho do reino.
Esta é uma lição que a floresta não consegue absorver, já que a maioria dos animais não possuem um senso crítico para o discernimento da realidade. Por outro lado, a competência dos corruptos favorece que eles permaneçam no poder com força cada vez maior, pois os princípios democráticos são derretidos pelo poder financeiro, falsas narrativas que corroem os princípios de escolas e universidades. Os bichos são ensinados por gralhas e papagaios que aprenderam a repetir chavões, guinchos e piados de ordem, como se fosse a verdade universal. Os poucos animas que saem da gruta e veem a luz, logo são silenciados, suas reputações destruídas e até a vida física.
É certo aquele ditado, que “O preço da liberdade é a eterna vigilância”. A floresta não pagou o preço da vigilância e agora sente a perda da liberdade cada vez com mais realidade. Qualquer tipo de expressão vocal emitida pelos animais, que se entenda crítica ao Javaporco ou sua quadrilha de lobos e hienas, logo surge a Suprema Corte dos Corvos, calando o bico dos ousados para não espalhar a verdade ou mesmo obrigando a espalhar a mentira.
Os bichos nunca acreditaram tanto no poder espiritual, que existe acima do poder material. Mas, intuitivamente, todos se juntaram em vários pontos da floresta, frente ao canil dos cães que foram treinados para proteger a floresta, pedindo que eles não se iludam com quem segura a coleira.