De acordo com O Livro de Urântia, página 1457-8, quando Jesus visitava Roma, antes do início do seu ministério, teve oportunidade de conversar com Mardus, que era o líder dos cínicos, uma agremiação religiosa. Em resposta a pergunta desse sincero cínico, sobre o Bem e o Mal, Jesus respondeu:
“Meu irmão, o Bem e o Mal são meramente palavras a simbolizar os níveis relativos da compreensão humana do universo observável. Se tu és eticamente ocioso e socialmente indiferente, tu podes tomar como o teu padrão de bem tudo o que é do uso social corrente. Se tu és espiritualmente indolente e se não tens aspirações de progresso moral, tu podes tomar como padrões do Bem as práticas religiosas e as tradições dos teus contemporâneos. Mas, a alma que sobrevive no tempo e que emerge para a eternidade deve fazer uma escolha viva e pessoal entre o Bem e o Mal, tal como são determinados pelos valores verdadeiros dos padrões espirituais estabelecidos pelo espírito divino, que o Pai nos céus enviou para residir dentro do coração do homem. Esse espírito residente é o padrão de sobrevivência da personalidade.
“A bondade, como a verdade, é sempre relativa, e, infalivelmente, contrasta com o Mal. É a percepção dessas qualidades de bondade e de verdade que capacita as almas em evolução dos homens a tomar aquelas decisões pessoais cujas escolhas são essenciais para a sobrevivência eterna.
“O indivíduo espiritualmente cego que, com a sua lógica, segue o ditame científico, o uso social e o dogma religioso, permanece no grave perigo de sacrificar a sua liberdade moral e de perder a sua liberdade espiritual. Tal alma está destinada a tornar-se um papagaio intelectual, um autômato social e um escravo das autoridades religiosas.
“A bondade está sempre ascendendo a novos níveis crescentes de liberdade, de auto realização moral e de realização da personalidade espiritual – a descoberta do Ajustador residente e a identificação com ele. Uma experiência é boa quando eleva a apreciação da beleza, aumenta a vontade moral, realça o discernimento da Verdade, amplia a capacidade de amar e servir aos semelhantes, exalta os ideais espirituais e unifica os motivos humanos supremos no tempo, com os planos eternos do Ajustador residente, todos os quais conduzem diretamente a um desejo maior de fazer a vontade do Pai; e isso nutre a paixão divina de encontrar Deus e de ser mais como Ele.
“A medida que ascenderdes na escala do desenvolvimento da criatura no universo, vós encontrareis uma bondade crescente e uma diminuição do Mal, na perfeita concordância com a vossa capacidade para a experiência da bondade e discernimento e da Verdade. A capacidade de manter o erro ou de experimentar o Mal não ficará totalmente perdida, até que a alma humana ascendente alcance níveis espirituais finais.
“A bondade é viva, relativa, sempre em progressão, é uma experiência invariavelmente pessoal e eternamente correlacionada ao discernimento da Verdade e da beleza. A bondade é encontrada no reconhecimento dos valores positivos da Verdade, no nível espiritual, que devem, na experiência humana, se contrastar com a sua contraparte negativa – as sombras do Mal potencial.
“Enquanto não alcançardes os níveis do Paraíso, a bondade será sempre mais uma busca do que uma posse, mais uma meta do que uma experiência de realização. No entanto, tendo fome e sede da retidão, vós experimentareis uma satisfação crescente ao alcançar parcialmente a bondade. A presença da bondade e do Mal no mundo é, em si mesma, uma prova evidente da existência e da realidade da vontade moral do homem, da personalidade, que assim identifica esses valores e é também capaz de escolher entre eles.
“A época em que o mortal ascendente alcançar o Paraíso, a sua capacidade de identificar o eu com os verdadeiros valores do espírito ter-se-á tornado tão ampliada que resultará na realização da perfeição na posse da luz da vida. Tal personalidade espiritual, assim aperfeiçoada, torna-se tão integral, divina e espiritualmente unificada com as qualidades positivas e supremas da bondade, da beleza e Verdade, que não resta nenhuma possibilidade de que tal espírito justo e reto possa projetar qualquer sombra negativa de Mal potencial quando exposto a luminosidade penetrante da luz divina dos Soberanos infinitos do Paraíso. Em todas essas personalidades espirituais, a bondade não mais é parcial, contrastante e comparativa; ela tornou-se divinamente completa e espiritualmente suficiente; ela aproxima-se da pureza e da perfeição do Supremo.
“Para que possa haver a escolha moral, a possibilidade do Mal é necessária, mas não a realidade do Mal. Uma sombra é apenas relativamente real. O Mal real não é necessário como uma experiência pessoal. O Mal potencial atua igualmente bem, como um estímulo para a decisão, nos domínios de progressão moral e nos níveis inferiores do desenvolvimento espiritual. O Mal se transforma em uma realidade da experiência pessoal, apenas quando uma mente moral faz dele a sua escolha.
Segundo O Livro de Urântia, página 1461, quando Jesus visitava Roma, antes do seu ministério, conheceu um homem pobre que havia sido falsamente acusado. Foi com ele perante o magistrado, e, tendo recebido permissão especial para falar em nome dele, fez aquele soberbo discurso no qual disse:
“A Justiça faz grande uma nação, e quanto maior é uma nação tanto mais solícita será para cuidar de que a injustiça não ocorra, até mesmo ao seu mais humilde cidadão. Infeliz de qualquer nação, quando apenas àqueles que possuem dinheiro e influência podem assegurar-se da pronta justiça perante as suas cortes! É dever sagrado de um magistrado absolver o inocente, bem como punir o culpado. A permanência de uma nação depende da imparcialidade, da Justiça e da integridade das suas cortes. O governo civil funda-se na Justiça, como a verdadeira religião funda-se na misericórdia”.
Essa pequena intervenção de Jesus fez com que o magistrado refletisse a aplicasse a Justiça, livrando o homem de uma condenação injusta.
Reflito sobre a situação que ocorre no Brasil, onde a mais suprema corte assume um franco favoritismo sobre as partes, livrando os culpados de seus crimes e aplicando punições aos inocentes. Uma corte cuja missão é defender a Constituição, passa a usurpar o direito de outros poderes aos quais deveria obedecer constitucionalmente. A população observa impotente uma escalada de autoritarismo onde a força de decretos substitui a força das baionetas na tomada do poder total caracterizando uma ditadura da toga.
Certamente que os argumentos de Jesus não iriam fazer efeito sobre esses senhores, colocados num cargo, dentro de uma instituição tão importante, como a Suprema Corte, sem o devido preparo técnico, ético ou moral. Muito provavelmente o Mestre não teria oportunidade de oferecer a defesa ao cidadão, e, se o fizesse, talvez saísse do recinto escoltado para a prisão, ou voltaria para Nazaré com uma tornozeleira.
Essas pessoas de má índole colocados em cargos estratégicos, sabem que a maioria de nossa população ainda é composta de analfabetos funcionais, que não conseguem ler o livro de capa a capa e tirar suas próprias conclusões. São pessoas acostumadas a ser hipnotizadas pela tela de uma televisão que joga as narrativas que interessa aos poderosos com suas iniquidades, formando batalhões de papagaios a encherem as ruas gritando palavras de ordem que não sabem o significado, agredindo as vezes os próprios parentes, numa incapacidade impressionante de discernir onde se encontra a Verdade e a Justiça, até nos meios acadêmicos e eclesiásticos, os que deveriam ser mais resistentes a ação da mentira.
Em O Livro de Urântia, página 1462, cita a visita que Jesus fez à Roma, antes do início do seu ministério, acompanhando dois indianos, Gonod, pai, e Ganid, filho. Gonod contratou Jesus para servir de tutor para seu filho, Ganid, enquanto ele tivesse em viagem de negócios pelo Mediterrâneo. Nos momentos que estava livre desse compromisso, Jesus procurava interagir com líderes em diversas áreas, principalmente nas doutrinas religiosas. Foi assim que ele conversou com Nabon, um judeu grego, que era líder do culto dos mistérios em Roma, o mitraico. Foi nesse momento que Jesus formulou a essência do seu ensinamento sobre a Verdade e a Fé, do seguinte modo:
“A Verdade não pode ser definida por palavras, apenas vivendo-a. A Verdade é sempre mais do que o conhecimento. O conhecimento é pertinente às coisas observadas, mas a Verdade transcende esses níveis puramente materiais, no sentido em que ela se harmoniza com a sabedoria e abrange coisas imponderáveis tais como a experiência humana e, mesmo, a realidade espiritual e viva. O conhecimento tem origem na ciência; a sabedoria, na verdadeira na verdadeira filosofia; a Verdade, na experiência religiosa da vida espiritual. O conhecimento lida com os fatos; a sabedoria, com as relações; a Verdade, com os valores da realidade.
“O homem tende a cristalizar a ciência, a formular a filosofia e a dogmatizar a Verdade, porque ele é mentalmente preguiçoso, porque tem de ajustar-se às lutas progressivas da vida, e, ao mesmo tempo, tem também um medo terrível do desconhecido. O homem natural é lento para dar início às mudanças dos seus hábitos de pensar e das suas técnicas de viver.
“A Verdade revelada, a Verdade pessoalmente descoberta, é o supremo deleite da alma humana; é uma criação conjunta da mente material e do espírito residente. A salvação eterna para essa alma que discerne a Verdade e que ama a beleza, fica assegurada por aquela fome e sede de bondade, que levam esse mortal a desenvolver uma unicidade no propósito de fazer a vontade do Pai, de encontrar Deus e de tornar-se como Ele. Nunca há conflito entre o verdadeiro conhecimento e a Verdade. Pode haver conflito entre o conhecimento e as crenças humanas, crenças matizadas pelo preconceito, distorcidas pelo medo e dominadas pelo pavor de encarar os fatos novos de uma descoberta material ou do progresso espiritual.
“A Verdade, contudo, nunca pode tornar-se uma posse do homem fora do exercício da fé. E isso é verdade porque os pensamentos, a sabedoria, a ética e os ideais do homem nunca se elevarão mais alto do que a sua fé, a sua esperança sublime. E toda essa fé verdadeira é baseada na reflexão profunda, na autocrítica sincera e na consciência moral descomprometida. A Fé é a inspiração da imaginação criativa impregnada pelo espírito.”
Hoje, em momentos tão difíceis para o Brasil e para o mundo, onde a mentira construindo falsas narrativas parece estar empurrando a nação para o caos, estes ensinamentos de Jesus servem para nos armar de ferramentas de discernimento de falsas filosofias ou conteúdos científicos.
Quando estamos em sérias dificuldades, quando nossa qualidade de vida, nossa dignidade e a própria vida é ameaçada, procuramos as autoridades constituídas no mundo material. Mas quando essas autoridades estão corrompidas, aliadas ao poder do mal, liberando iniquidades por todos os meios, nos sentimos subjugados, mas não derrotados.
Sabemos que o mundo material é um campo de experiências onde nosso espírito vem para aprender a controlar os impulsos egoístas que reverberam na carne, na biologia. Quando sofremos ataques malignos com sutileza que ao longo do tempo perverte nossa capacidade de raciocínio e ficamos a mercê daqueles teleguiados pelo mal, ainda nos resta a instância transcendental superior, onde o reto juiz divino é incorruptível e que permitiu a Nossa Senhora Aparecida ser nossa padroeira e rainha. É neste contexto que nós devemos ter audiência através da oração com a nossa rainha, e pedir que ela intervenha para nos livrar da ameaça do comunismo, a ideologia declaradamente anticristã.
Este é o objetivo de irmos às ruas, em grupos, para fazer essa rogativa a Nossa Rainha, como forma de partilhar a nossa angústia, comungar a nossa espiritualidade com os irmãos de fé que não foram contaminados pelas falsas narrativas promovidas pelo pai da mentira.
Esta é a guerra de quinta geração que estamos envolvidos, onde a mentira construindo falsas narrativas destrói pessoas, reputações e civilizações. A destruição não visa mais o corpo físico da pessoa, mas a mente daqueles que não estão vigilantes, principalmente os mais jovens. Agora o inimigo transforma o seu alvo em seu colaborador, o suor do trabalho de cada pessoa e as riquezas de cada país, em munição para ele ampliar as iniquidades por todo o mundo, com a máscara da benevolência, até o ponto em que se torna viável a dominação global daquele que é frontalmente contrário os ensinamentos de Jesus, o Anticristo.
Essa situação está prevista para acontecer no nosso mundo material, mas a Igreja do Cristo, mesmo contaminada pela “fumaça de Satanás” irá resistir ao maligno pelos membros que conseguem ver a verdade e conseguem separar o joio do trigo. Este pequeno grupo que se torna minoritário no mundo, no Brasil, a Terra de Santa Cruz, este grupo sofrerá um avivamento onde os poucos conseguem com a ajuda do Alto, tirar a venda trevosa dos olhos dos irmãos de bom coração, mas que estão sendo vítima da hipnose coletiva.
Vamos nos posicionar estrategicamente para que nossa rogativa à Nossa Rainha Maria Aparecida, tenha bons reflexos no mundo espiritual e no mundo material. A forma mais direta de alcance para a Nossa Rainha Maria Aparecida é rezar o terço. O local mais apropriado é em frente ao quartel do exército, onde estão os homens que tem como missão defender a Pátria, das ameaças externas e internas. Esses homens foram educados dentro da disciplina militar e que já nos protegeram em passado recente da ameaça comunista.
Nós, que entendemos dessa forma o enfrentamento que o momento exige, nos obrigamos ao posicionamento semelhante aos antigos Templários, que se transformaram na Ordem de Cristo em Portugal e que chegou ao Brasil com suas caravelas trazendo a cruz do Cristo e diversos jesuítas para catequizar o nosso povo autóctone.
Seremos os novos membros da Ordem de Cristo, organização de inspiração monástica e disciplina militar, sob o comando local do Arcanjo Ismael, sob a liderança de Jesus, nosso governador planetário, sob o estandarte: Deus, Cristo e Caridade.
Tive um sonho há 48 horas que não consegui registrar de imediato. Mas achei muito significativo e vívido que tentarei registrar agora, sabendo que perderei muito do conteúdo pelo esquecimento. Porém a essência permanece em forma de bruma mnemônica.
Uma mulher jovem, de bastante diferença de idade comigo, que tenho 70 anos, e ela em torno dos 20-30 anos, resolveu ser minha companheira. Ela tinha o mesmo nome da minha atual companheira que tem 42 anos. Ela sabia da minha dificuldade de, pela idade, proporcionar o sexo que a idade dela precisa e até exige. Ela sabia do meu paradigma de vida, de construir com prioridade a família universal, sem rejeitar a base da família nuclear e ampliada. Isso implica que o meu amor deve ter a característica da universalidade, sem condicionamentos de qualquer espécie e por isso deve ser livre, inclusivo, indo até a profundidade que a ética e limites da moralidade cristã permitir.
Dessa forma, eu ficava a refletir... como falar com os pais da moça que ela iria seguir comigo, na forma de uma companheira, eu que poderia ser o avô dela? Sei que os pais conhecem minha personalidade, que sou pessoa associada ao bem, ao cristianismo tradicional conforme as lições de Jesus. Mas como esses pais irão permitir tamanho desvio da rota que imaginavam que sua filha iria seguir?
Da mesma forma, outro conflito... como minha atual companheira receberia a notícia de que outra mulher, bem mais jovem que ela, com maior poder de atração sexual, iria se associar em nossa caminhada, nossas intimidades?
Acredito que o sonho tenha sido uma mensagem do Pai mostrando a dificuldade de aplicar nos meus relacionamentos os conceitos que construí nos meus paradigmas como sendo a Sua vontade que eu quero realizar. Não senti na mensagem uma reprovação aquilo que estou idealizando e procurando realizar. Entendi como se fosse um teste para minha racionalização verificar a forma de atitude que deverei ter.
No sonho eu não parti para resolver a questão com os principais interessados, os pais da moça e a minha atual companheira, mas o problema chegou até o meu nível de consciência em vigília. Posso iniciar, agora, essa racionalização sobre os elementos do sonho que têm um potencial de realidade.
O primeiro passo que devo fazer é verificar se a Verdade não foi escondida. Principalmente para a moça que decidiu se consorciar comigo e com minhas diversas relações, interpessoais, profissionais e principalmente minha convicção espiritual que é o principal motor de minhas ações. O segundo passo é enfrentar o monstro do ciúme da minha atual companheira, pois mesmo sabendo que tudo isso um dia poderia acontecer, nutria firme esperança de viver sempre dentro de uma exclusividade do amor. O terceiro passo seria enfrentar o amor condicional que os pais têm pela filha, mostrando o aspecto benéfico da decisão dela pois vinha do coração, sem nenhuma forma de coerção, e que reforçaria os nossos laços de amizade e seria mais um tijolo no caminho da família universal.
Estes seriam os passos que eu deveria realizar. Acredito que o Pai queria justamente checar como eu me comportaria em tal situação. Espero que eu tenha passado bem na Sua avaliação, e estou pronto para corrigir o meu rumo se Ele apontar algum desvio da Sua lei.