Uma mensagem espiritual... Uma reflexão material...
Não se consegue precisar, com absoluta certeza, quando surgiram nas vastidões terrestres os primeiros agrupamentos de hominídeos. Pesquisadores e arqueólogos, vem exumando das entranhas do solo, fósseis e esqueletos, objetos primitivos e carvões de fogueiras ancestrais que hão admitido que estamos vagando no mundo a aproximadamente 10 milhões de anos. Desde o surgimento dos primatas, seguindo-se os elementos macacóides e sua evolução para formas mais avançadas, temos no laboratório da natureza primoroso altar onde o mármore grosseiro da evolução material foi e continua sendo lapidado de maneira incessante.
A dentição saiu da grosseria e do primitivismo para o atual conjunto de 32 dentes na boca, o conjunto cerebral sofreu profundo aperfeiçoamento para registrar cores e sons, os olhos passaram por lapidação cuidadosa dos prepostos do Cristo de Deus para enxergarem além das paisagens desérticas do paleolítico, permitindo mais dilatada permanência do Espírito imortal na argamassa orgânica em que se agita, nas tramas da evolução.
O córtex cerebral, expandindo suas diversas funções facultou, ao longo de milhares de séculos, melhor capacidade de apreensão do campo sensório, outorgando ao ser mais dilatada interação com as forças espirituais que o cercavam continuamente. De um pensamento quase que estritamente refém das sensações grosseiras, descontínuo e assinalado por baixas vibrações, o cultivo do pensamento religioso, os primórdios da filosofia e o culto aos antepassados, seja nas cavernas ou posteriormente nos templos do politeísmo ancestral, fizeram com que a sede de saber se dilatasse além dos estreitos limites da matéria, impondo às civilizações a busca da compreensão da vida e do significado existencial.
Nasce o sacerdócio primitivo, herdeiro e curador de elevados conhecimentos acerca do transcendente.
Não basta consumir proteínas e nutrientes com que o vasilhame carnal seja mantido em sua funcionalidade passageira. O ser tem ânsia de saber porque existe e qual sua destinação após a morte.
Tateando a lousa fria dos mausoléus, a lágrima se lhe fez lixívia que suavizou o olhar para o infinito, apontando-lhe dilatados horizontes além das cartilagens em que se movimenta.
O anseio pelo sagrado o abrasou. A fome de Deus o consumiu. A oração, mesmo quando articulada no clima do desespero ou das exigências descabidas, já mobilizava matéria mental sutil, permitindo que o ser expandisse suas energias em direção aos vastos continentes vibratórios que o cercavam, e onde se movimentam milhões de inteligências desprovidas do envelope de ossos.
Nessa interação, mesmo que não percebida pela consciência, o ser sorveu farto material de natureza psíquica, que confortou o coração sedento de respostas.
A dor da separação pela morte vem sendo amenizada. O intercâmbio psíquico com as inteligências domiciliadas além da matéria densa o nutre de intuições e pensamentos novos e sua curiosidade o emula à investigação incessante, onde a tênue fronteira entre os dois planos existenciais se dilui com acentuada frequência, permitindo troca de informações que elucidam paulatinamente as incógnitas do destino.
A concepção de Deus abandonou o antropomorfismo ancestral para redimensionar a Divindade como uma abstração, um moto contínuo, uma inteligência suprema e incausada, que guia pelo instinto desde o batráquio das regiões pantanosas até o ninhal de estrelas no infinito.
No caos reside uma ordem implícita. Agitam-se os elementos em convulsões gigantescas para se articularem em novas estruturas. O átomo evolui para a angelitude.
O instinto é lapidado para se tornar razão, a caminho da intuição.
A fera vagueia nas florestas e nas savanas, buscando apenas satisfazer as necessidades básicas, mas chega um momento em que a Providência Divina a encaminha para a sublimação dos vagidos animalescos, desenvolvendo outros campos em adormecimento no terreno das possibilidades infinitas.
O carbono, oculto no seio da terra, se faz diamante ao longo de milhares de anos.
E na direção de todos os fenômenos que regem as balizas da evolução terrestre, a condução segura e amorosa do Cristo, a se expressar na ternura com que aprimora as ovelhas da imensa Casa de Israel.
Jorros incessantes de amor dulcificam as difíceis experiências evolutivas. Missionários, atendendo Sua invitação de esperança e amor, se materializam periodicamente na crosta, alimentando a Ciência, iluminando a Filosofia e desmaterializando a Religião, a fim de que o trio, em harmonia, catapulte o ser na direção das estrelas, após percorrido os sombrios vales das experimentações palingenésicas.
E quando o bruto se transmuta no sensível, a lagarta deixa o casulo para experimentar a leveza das falenas, o Espírito compreende o imenso caminho que lhe está posto à frente, se fazendo solidário e amoroso, buscando alcançar sua fatalidade evolutiva: unir-se ao Divino para mais servir e amar.
Henrique de Luna e Marta
Salvador, 23.08.2022
A Casa Imperial do Brasil soltou um anúncio publicado ontem, dia 17-10-2022, às 17h, que merece a nossa atenção para vermos onde aponta os caminhos espirituais. Vejamos...
ANÚNCIO DA CONSAGRAÇÃO DO BRASIL AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
As comemorações do Bicentenário de nossa Independência – abrilhantadas pela peregrinação do coração de Dom Pedro I – devem representar o marco inicial de uma nova era para nossa grande Nação.
Passadas as turbulências de uma juventude nem sempre judiciosa, o Brasil deve doravante embrenhar-se – cheio de idealismo e de vigor – na vida adulta de sua História, num contexto global extremamente desfavorável.
De fato, a situação atual é caracterizada pela crise existencial do mundo Ocidental e Cristão, do qual o Brasil se gloria em fazer parte. Uma crise que se reveste de especial gravidade pela convergência de diferentes e simultâneas ameaças.
Do ponto de vista da política externa, a emergência de novos poderes mundiais de cultura neopagã, frequentemente dominados por ideologias totalitárias, avança sobre a nossa soberania. Ao mesmo tempo, o agravamento de conflitos militares e de confrontações políticas levantam o espectro de uma nova guerra mundial com a possibilidade do uso até mesmo de armas atômicas. A fraca estabilidade internacional que vigorou desde o final da II Grande Guerra parece esgotada. Desequilíbrios sociais, políticos, econômicos e financeiros somam-se a esse quadro e, com a celeridade da internet, disseminam a sensação de estarmos no final de uma Era Histórica.
Do ponto de vista da política interna, o Brasil é ameaçado também pelo retorno de uma ideologia totalitária que havia sido banida da política nacional mercê de manifestações multitudinárias.
Usando uma expressão do saudoso Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, líder católico que tanto defendeu nosso País contra ideologias estranhas que o ameaçavam, era a manifestação de um Brasil profundo desejoso de ser fiel a si mesmo, ao seu passado, às suas tradições.
Não por acaso, nessas grandes manifestações desse Brasil profundo, dois de seus brados ecoaram pelos quatro cantos do País: “quero o meu Brasil de volta” e “nossa bandeira jamais será vermelha”.
Nos períodos de crise, as nações precisam de regimes políticos estáveis, de estadistas guiados pelos grandes interesses nacionais de longo prazo, assim como de populações capazes de resistir à pregação de “iluminados” que, aproveitando-se das tensões do momento, propõem soluções quiméricas.
Porém, acima de tudo, as nações precisam do auxílio d’Aquele cujo trono é o Céu e tem a terra como escabelo para seus pés, pois, como diz o conhecido salmo, “se o Senhor não edificar a casa, é em vão que trabalham os que a edificam. Se o Senhor não guardar a cidade, inutilmente vigia a sentinela”.
Para obter essa ajuda do alto, é preciso que a sociedade brasileira, e particularmente suas elites sociais, se mobilizem desde já num esforço de regeneração moral e espiritual, de molde a atrair para o País a benevolência e a misericórdia divinas, e que ela o faça pedindo a intercessão de sua Padroeira e advogada celeste, Nossa Senhora Aparecida, a quem Dom Pedro I consagrou nosso País ao pedir pela sua Independência.
É com esse intuito que aproveito as celebrações do Bicentenário de nossa Independência para anunciar que, no próximo 13 de maio, estarei humildemente aos pés do verdadeiro e divino Redentor, no seu santuário do Corcovado, para ali consagrar solenemente o Brasil ao Sagrado Coração de Jesus, enquanto Chefe da Casa Imperial.
A data não poderia ser mais simbólica, pois se celebrará o 135° aniversário da Lei Áurea, com a qual a minha bisavó, a Princesa Isabel, proclamou a libertação dos escravos. Com esse ato, ela sabia que poderia perder a coroa, mas consolidava um processo iniciado desde a Lei do Ventre Livre, quase 20 anos antes, de libertação de um povo que constituía parte do Brasil.
De fato, ela perdeu a coroa, mas ficou cognominada como “A Redentora”. Pouco conhecido do público foi o episódio que disso resultou. Quiseram erguer, em sua homenagem, um monumento à “Redentora”. Todavia, como católica fervorosa, respondeu que um tal monumento deveria ser erigido ao Redentor da humanidade ― o Cristo Redentor, e no alto do Corcovado.
O Brasil, enquanto unido a Portugal, já havia sido consagrado ao Sagrado Coração de Jesus pela Rainha Dona Maria I, avó de Dom Pedro I e minha hexavó. Mas, como Nação independente, essa Consagração será feita agora, neste próximo dia 13 de maio de 2023.
Nesse ato, estarei representando o conjunto da sociedade brasileira, formada pela união de diversos povos que aqui, admiravelmente, uniram-se para formar a nacionalidade sob o influxo de nossos Imperadores.
Certo de contar com o beneplácito dos Exmos. Srs. Arcebispos e Bispos do Brasil e pedindo sua benção para essa iniciativa, exprimo minha absoluta certeza, ancorada na Fé, de que essa Consagração da nossa Pátria ao Sagrado Coração de Jesus atrairá para ela o favor divino, permitindo-lhe assim atravessar incólume as graves tormentas que se acumulam no horizonte, para assim poder servir como um dos principais alicerces daquela Cristandade renovada anunciada nas aparições de Nossa Senhora em Fátima, cuja Festa também é em 13 de maio, com estas esperançosas palavras: “Por fim, meu Imaculado Coração triunfará!”
Dom Bertrand de Orleans e Bragança
Chefe da Casa Imperial do Brasil
12 de outubro de 2022
Festa de Nossa Senhora da Conceição Aparecida
Rainha e Padroeira do Brasil
Com o apoio de
Instituto Plinio Corrêa de Oliveira
Liga Cristo Rei – Centro Dom Bosco
Brasil Paralelo
União Brasileira de Juristas Católicos
Associação Regina Fidei
Centro Universitário Ítalo Brasileiro
Associação Apostolado do Sagrado Coração de Jesus
Pró Monarquia – Secretariado da Casa Imperial do Brasil
O PT deixou de se comportar sorrateiramente e agora escancara a sua bocarra faminta de sangue, suor e lágrimas do povo brasileiro. Considera que tem um forte apoio deixado após 14 anos no poder e não considera nem a vontade do povo que invade as ruas das principais cidades do país, exigindo que o país seja respeitado e que não volte a corrução. Vejamos o que aponta esse caderno de Teses do PT 2015 divulgado nas redes sociais por Ana Flávia Filipini.
CADERNO DE TESES PT 2015
O QUE FALTA P LULA FAZER EM UM NOVO MANDATO.
Ana Flávia Filipini *O PT divulga abertamente, em seu Site, plano de Dominação Comunista no País.*São medidas que levarão o Brasil a falência em apenas 6 meses.
Parece um absurdo o documento onde abertamente o PT declara suas intenções no país.
Dentre todos os absurdos desse documento destaco:
- Refundar o Estado brasileiro em uma dinâmica de aprofundamento e radicalização (pág 56, n° 21).
- Estatização da Mídia e de todas as emissoras religiosas (pág. 160, item f).
- Imunidade aos movimentos como MST e MTST, que poderão agir sem serem presos (pág 160, item c).
- Anulação das sentenças do Mensalão (pág. 160, item c).
- Demissão de ministros capitalistas e Impeachment dos Ministros do STJ que foram a favor da condenação do Mensalão (pág. 160, item c)
- Cancelar todas as privatizações do Brasil, assim como a Bolívia fez no passado (pág. 160, item g).
- Fim do Financiamento Público a qualquer mídia que seja contrária ao Partido (pág. 160, item e)
- Calote da dívida interna e externa (pág. 160, item b).
- Declaração de que o Brasil é o fiador dos Países comunistas da América (pág. 129, n° 3).
- Fazer uma nova constituinte, socialista (pág 4, item 15).
- Fim do superávit primário e controle dos meios de comunicação (pág 50, e, item g).
E muitos outros absurdos.
Parece piada, parece invenção da oposição, mas está abertamente no site do PT, para quem quiser ver.
Isso é URGENTE, peço a todos que compartilhem com o máximo de pessoas possíveis, pois pode ser a última chance de impedir que o nosso país se torne uma nova e miserável Venezuela!
As redes sociais estão limitando o alcance de tudo que é contra o PT, por isso os artigos devem ser compartilhados massivamente, para que possam chegar a todos."
Leiam, tirem suas conclusões e repassem para que ninguém alegue desconhecimento e não chore depois...
https://veja.abril.com.br/coluna/felipe-moura-brasil/video-caiado-desmascara-caderno-de-teses-do-pt/
Seria interessante que pudéssemos colocar todos os crimes registrados e seus autores dentro de uma cronologia, que pudéssemos fazer uma apuração honesta e justa, colocando o que era uma suspeita, o que era um crime comprovado e o que era uma acusação elaborada com elementos falsos com fins criminosos. E esses últimos já iriam compor uma nova lista. Mas vejamos o que circula nas redes sociais com relação aos crimes e escândalos do PT.
LISTA DOS CRIMES E ESCÂNDALOS DO PT EM ORDEM CRONOLÓGICA:
2001 - Assassinato de Toninho do PT
2002 - Assassinato de Celso Daniel
2002 - Assassinato de 2 envolvidos no caso Celso Daniel
2003 - Assassinato de 4 envolvidos no caso Celso Daniel
2003 - ONG Rede 13 é extinta após receber R$ 7,5 milhões
2004 - Caso GTech (Carlinhos Cachoeira)
2004 - Escândalo dos Bingos (Waldomiro Diniz)
2004 - 300 Medidas Provisórias de Lula
2004 - Morrem 3 da diretoria do Bancoop (OAS e o Triplex)
2005 - Assassinato do legista do caso Celso Daniel
2005 - Escândalo dos Correios
2005 - República de Ribeirão (Antonio Palocci)
2005 - Escândalo do Mensalão - R$ 200 milhões em desvios
2005 - Escândalo dos Dólares na Cueca
2005 - Cassação de Zé Dirceu
2005 - Escândalo da Gamecorp-Telemar R$ 111 MI para Lulinha
2006 - Caso Francenildo dos Santos Costa (Antonio Palocci)
2006 - Escândalo da Refinaria de Pasadena (prejuízo de R$ 3 bilhões)
2006 - Escândalo dos Sanguessugas
2006 - Escândalo dos Aloprados
2006 - Mesadas de Antônio Palocci
2007 - Operação Navalha
2007 - BNDES e o etanol em Moçambique
2007 - R$ 111,4 bilhões da CPMF desviados da saúde
2008 - Dossiê contra FHC e Ruth Cardoso (Dilma e Erenice Guerra)
2008 - Caso Cartões Corporativos
2008 - Usina Hidrelétrica Jirau - Fraude no Leilão
2008 - Usina Hidrelétrica de Santo Antônio - Caixa dois
2009 - Caso Lina Vieira (Dilma e Gabrielli)
2009 - Refinaria Abreu e Lima - R$ 90 milhões em propinas
2009 - Propina na compra de submarinos e helicópteros franceses
2009 - Escândalo das montadoras - Medida Provisória 471
2010 - Caso Bancoop
2010 - Escândalo Novos Aloprados
2010 - R$ 1 MI de Alberto Youssef na campanha de Gleisi Hoffmann
2010 - BTG Pactual e as sondas do pré-sal
2010 - Erenice Guerra - Tráfico de influência
2010 - Governo Lula gasta R$ 88,2 milhões nos cartões corporativos
2011 - Caso Palocci Consultor
2011 - Escândalo nos Ministérios da Agricultura, Transportes e Cidades
2011 - Escândalo nos Ministérios do Turismo, Esporte e do Trabalho
2011 - Faxina Ética no Governo Dilma
2012 - Caso Cachoeira
2012 - Escândalo no Ministério da Pesca (Ideli Salvatti)
2012 - Rosemary Noronha e Lula e os 25 € milhões em Portugal
2012 - BNDES - Usina Metalúrgica na Venezuela
2012 - Operação Porto Seguro (Rosemary Noronha)
2012 - Prisão da cúpula do PT
2013 - Início das Pedaladas Fiscais
2013 - BNDES - Rodovia em Gana
2013 - Aeroporto em Guiné Equatorial
2013 - Arlindo Chinaglia - R$ 1 bilhão em fraudes de licitações
2013 - Dilma perdoa US$ 900 milhões em dívidas de ditaduras africanas
2014 - Assassinato de Paulo Malhães - Comissão da Verdade
2014 - BNDES - Porto Mariel em Cuba
2014 - Lava Jato - expectativa de recuperar R$ 40 bilhões
2014 - Superfaturamento de US$ 900 milhões caças Gripen
2015 - Prisão do ex-tesoureiro do PT
2015 - Ex-diretor da ANP cai do 11º andar
2015 - Caso LFT Marketing e Touchdown - R$ 12 MI para Luleco
2016 - R$ 131 bilhões de cortes na Saúde
2016 - Caso Exergia - R$ 20 MI para Taiguara dos Santos
2016 - Crime de responsabilidade fiscal de Dilma
2016 - Assassinato de Arthur Sendas (Compra de Pasadena)
2016 - Marqueteiro do PT é preso
2016 - Delcídio Amaral preso em flagrante
2016 - Governo Dilma gasta R$ 44,4 milhões nos cartões corporativos
2016 - Denúncias comprovadas já chegam a R$ 47 bilhões em desvios do PT
2016 - BNDES - US$ 788 milhões em propinas em 12 países
2018 - Assassinato de Roberto do PT (Queima de Arquivo)
2018 - Lula Preso - Primeiro de 8 Processos
2018 - Corrupção na usina de Belo Monte
2018 - Escândalo das agências de pesquisa na Campanha de Dilma
2018 - BNDES - Calote de Venezuela, Cuba e Moçambique (lavagem internacional)
2018 - Comperj - R$ 15 milhões de propina para o PT
2018 - Vice-presidente da Guiné Equatorial chega ao Brasil com US$ 16,4 milhões
2018 - Desvios de R$ 140 milhões nas obras da Torre Pituba
2018 - Caso Lulazord
2018 - Desvios de R$ 126 milhões nas obras a transposição do rio São Francisco
2019 - Fernando Pimentel e CEMIG
2019 - André Esteves, Lula e Graça Foster na PetroAfrica
2019 - Operação Vegatomia - R$ 500 milhoes em fraudes no FIES
2019 - Delação de Antônio Palocci R$ 270,5 milhões para o PT
2019 - R$ 1,1 milhão de mesada para Frei Chico (irmão de Lula)
Podemos imaginar tamanho estrago que verdadeira quadrilha, crime organizado, pode impor a um país pacato como o nosso? Somente o poder transcendental, divino, pode nos livrar de tamanha praga que ainda hipnotiza pela fome e pela ganancia e principalmente pela ignorância, milhares dos nossos irmãos.
O mal, estrategicamente colocado nas diversas instituições que administra o Brasil, favorece o crime em suas diversas modalidades. A principal delas é a corrupção nas urnas que permite deslocar a vontade do povo e colocar o poder nas mãos dos comparsas. A ousadia dessa turma é tão descarada que não se constrange em intervir em todos os dispositivos sociais, sabendo que as pessoas instruídas e de bom caráter percebem seus movimentos e esperam por uma solução que nos livre da destruição. Irei colocar aqui um texto assinado por Luciano Trigo que favorece nossas reflexões.
Uma eleição contaminada
Por Luciano Trigo - 10/10/2022
Se ainda existisse liberdade de expressão plena no Brasil, eu teria a seguinte opinião: nunca antes na história deste país um processo eleitoral foi tão contaminado e comprometido pela parcialidade de atores que deveriam ser, justamente, os fiadores da lisura, da limpeza e da transparência da disputa. Seja qual for o resultado das urnas no próximo dia 30, isso terá consequências ruins para a sociedade.
Falo, evidentemente, de representantes da Justiça e da grande mídia. Semana após semana, mês após mês, uma e outra fizeram questão de manifestar em atos e palavras qual era a sua preferência, qual era o seu lado. Aderindo sem qualquer cerimônia à narrativa do “nós contra eles” que tanto mal faz ao país e à defesa da “democracia de um lado só”, tentaram convencer os brasileiros de que o resultado desta eleição já estava dado, de que era jogo jogado.
Pior: quem discordasse disso era imediatamente desqualificado como fascista – estando sujeito, portanto, às sanções da censura e do ódio do bem, ou mesmo a operações de busca e apreensão por conversas em grupos particulares de WhatsApp.
O raciocínio subliminar é mais ou menos o seguinte: quem não vota no candidato apoiado pela Justiça e pela grande mídia representa uma ameaça à democracia. E quem ameaça a democracia tem mais é que ser censurado, perseguido e preso.
“Sim, veja bem: vivemos em uma situação de exceção, na qual a democracia corre risco, e situações de exceção pedem medidas de exceção. O fundamental agora é derrotar o fascismo. Liberdade de expressão a gente vê depois. Mas fique tranquilo, porque depois que esmagarmos os fascistas as coisas voltarão ao normal.”
“Se você está perguntando isso, é porque você é um fascista. Vou cancelar você e fazer campanha para você perder seu emprego. Nem o Neymar está livre disso, então se eu fosse você ficaria calado.”
Bastariam as pesquisas com previsões fajutas para gerar um clima de desconforto mesmo entre os eleitores honestos de quem está na frente, porque uma situação de desconfiança em relação à manipulação da vontade do eleitor não afeta apenas o lado prejudicado, mas a sociedade inteira.
Ainda que tenham errado de forma grotesca e escandalosa apenas por incompetência, os institutos de pesquisa podem ter influenciado significativamente os resultados do primeiro turno, como demonstra qualquer análise intelectualmente descomprometida.
Mas o fato é que muita gente duvida que tenha sido apenas por incompetência. Muita gente acredita que houve tentativa de manipular o eleitor e criar de um fato consumado, uma profecia auto realizada.
Nesse contexto, um cidadão tem o direito de pensar: “Tivesse dado certo o plano de influenciar o eleitor, Lula teria sido eleito em primeiro turno sem sequer divulgar um programa de governo, com carta branca para fazer o que quisesse. Não apenas isso: o PT e seus aliados estariam na frente na disputa pelo governo em São Paulo e em outros estados importantes; e a composição do Congresso seria outra, com outros senadores e deputados eleitos”.
É compreensível que esse cidadão pense assim, porque foi este o clima criado por quem deveria zelar pela neutralidade do processo eleitoral – e que tem, como a mulher de César, não somente a obrigação de ser honesto, mas também de parecer honesto.
Números errados geram percepções erradas, que por sua vez levam a expectativas erradas, que por sua vez levam a decisões mal motivadas: não somente do eleitor que votou útil porque foi convencido da vitória de Lula no primeiro turno, mas também do financiador de campanha, que não queria perder dinheiro e preferiu alocar seus recursos e seu apoio nos candidatos apontados como barbada.
Não foi apenas na eleição para presidente. Qual terá sido o efeito dos erros em série das pesquisas no potencial de votos de candidatos a deputados, senadores e governadores equivocadamente vendidos como derrotados, em eleições previamente decididas nas planilhas dos institutos e apresentadas pelos cabos eleitorais da mídia em clima de campanha e manchetes lacradoras? Impossível quantificar. Mas algum efeito teve, e não foi pequeno.
Pelo menos esses institutos e seus patrocinadores reconheceram seus erros e anunciaram ajustes de metodologia para o segundo turno? Nada disso: teimaram na matemática orwelliana de que dois mais dois podem ser cinco, de que margem de erro de dois pontos é a mesma coisa que margem de erro de 15 pontos. As pesquisas são "retratos", elas “não acertam nem erram”. Quem não entende isso é porque é burro.
E o tratamento da Justiça Eleitoral às duas candidaturas continua sendo abertamente desigual. A imprensa não pode falar que um candidato é amigo do ditador Daniel Ortega, relação fartamente documentada.
Áudio da Polícia Federal com Marcola declarando sua preferência eleitoral também não pode. Entrevista da Mara Gabrielli falando do caso Celso Daniel também não. Já deputado do PT postar nas redes sociais que Bolsonaro vai confiscar a poupança não tem nada de mais: é fake news do bem.
O ministro da Saúde está proibido de anunciar a campanha de vacinação contra a poliomielite, algo inédito na História do país. Quando o cálculo do interesse eleitoral prevalece sobre a preocupação com a saúde das crianças, algo vai muito mal.
O brasileiro comum só quer acreditar no processo, ganhando ou perdendo a eleição. Por isso mesmo, desde a redemocratização ele sempre respeitou e se conformou pacificamente com o resultado das urnas - mesmo aquele eleitor que estava do lado que foi sucessivas vezes derrotado. Democracia é assim. Quem nunca se conformou com a derrota, aliás, foi a oposição ao atual governo eleito.
Esse respeito sempre foi a norma, porque havia a percepção generalizada de que as eleições eram conduzidas de forma razoavelmente neutra, sem tentativas de manipulação do eleitor, sem a sabotagem maciça e diária ao governo por parte dos grandes meios de comunicação, sem que ministros do STF manifestassem sua preferência nas linhas e entrelinhas de seus decretos e declarações.
Não é isso que está acontecendo nesta eleição, e a consequência é que ela assume cada vez mais os ares de luta de “um homem contra o sistema”. Não importa se isso pode prejudicar ou favorecer Bolsonaro. A percepção de um processo eleitoral não pode ser esta.
Eu juro que também quero acreditar no processo. Ninguém pode presumir que uma eleição da qual metade dos brasileiros saia se sentindo enganada ou roubada, ou injustamente beneficiada, mesmo que sem razão, será boa para o país.
Que futuro pode ter uma sociedade na qual metade das pessoas acredita que a eleição não foi conduzida de forma honesta? Que futuro pode ter uma sociedade na qual metade dos brasileiros acha certo censurar, odiar e perseguir a outra metade, que ela enxerga como composta por fascistas? Nada de bom pode vir daí.
O segundo turno tende a ser apertado. Ninguém sabe quem vai ganhar. Mas, seja qual for o presidente eleito, ele terá que lidar com a frustração e o desprezo de dezenas de milhões de brasileiros. Este já será um desafio imenso.
Mas, na eventual vitória de Lula, some-se ao que foi dito acima a questão de governabilidade, com um Congresso fortemente conservador e de direita e uma oposição capaz de colocar milhões de pessoas nas ruas diante da primeira crise. Como será a relação do Executivo com o Legislativo? E como a sociedade vai perceber essa relação?
Sem falar no que já chamei de maldição do vice: estatisticamente, no Brasil, sempre existe a possibilidade palpável de o vice ocupar o poder. Desde a redemocratização, oito presidentes tomaram posse no Brasil; três destes oito foram vices que herdaram o cargo. Nessa hipótese, começaria tudo de novo, com black blocs depredando as ruas e gritando “Fora Alckmin”? O Brasil ainda aguenta isso?
E qual será o efeito dessa difícil governabilidade no emprego, na inflação e na economia, que finalmente se recupera após a tragédia da pandemia? E na criminalidade e na segurança pública, que tanto angustiam todos os brasileiros? Estas são questões que deveriam estar afligindo neste momento o eleitor comum, mesmo aquele que afirma rejeitar os dois candidatos na mesma medida.
Mesmo que você esteja entre esses brasileiros que detestam Lula e Bolsonaro, não se omita por nojinho. Não votar não te protegerá das consequências da eleição do pior. Como escreveu Dante Alighieri 700 anos atrás, no Inferno os lugares mais quentes estão reservados àqueles que non furon ribelli né fur fedeli (Não se rebelaram nem foram fiéis a Deus), aqueles que escolheram a neutralidade em tempo de crise.
Boa avaliação a qual coloco minha aprovação, e imagino, milhões de brasileiros.