Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
13/10/2016 23h59
AMOR, ONDE ESTÁS?

            Alguém com muita autoridade e em quem acredito piamente, ensinou que o verdadeiro amor é aquele que se manifesta de forma incondicional, isto é, não depende de nada, não espera nenhuma recompensa. No começo achei isso esquisito, pois havia aprendido desde a mais tenra idade que o amor era merecido com prioridade para os parentes, principalmente pais e filhos, e muito principalmente para os cônjuges. Para estes a questão era mais fechada ainda, o amor devia ser exercido com exclusividade.

            Fiquei a matutar nessa lição, afinal eu já estava casado e não queria minha mulher amando outro homem, e vice-versa... Era o exclusivismo do amor romântico.

            Mesmo com essa dificuldade prática eu sentia a força do conceito ensinado pela autoridade do Mestre. Apesar disso, eu não via ninguém praticando, nem mesmo dentro das igrejas, onde o Evangelho era tão difundido e estudado. Parecia para mim um tipo de hipocrisia, falar um conceito, defender sua importância e não praticar.

            O tempo fluía, passava por minha vida trazendo as mais diversas experiências. Eu sentia o amor em minhas relações, um amor doméstico, sem capacidade de expansão. Mas também não imaginava que fosse necessária outra experiência amorosa, para mim tudo estava bem, que minha vida estava dentro dos parâmetros que poderiam ser seguidos até o fim da existência corporal... mesmo que eu ainda não tivesse tanta convicção do mundo espiritual como tenho hoje.

            A prova de realidade do amor que eu pensava ter como indestrutível e que seguiria comigo até o fim da vida, iria passar por um sério teste de convicção. Encontrei uma amiga, colega de trabalho que desenvolveu desejos sexuais por mim. Disse o que sentia e que desejava sair comigo para namorarmos. O desejo também se apossou da minha mente, mas eu tinha um forte compromisso de fidelidade conjugal. Não aceitei. Porém a minha amiga não desistia. Todo plantão que dávamos juntos, ela encontrava uma forma de ficar perto de mim e os convites continuavam, e suas argumentações conseguiam dobrar as minhas. Ela argumentava que o desejo que nós sentíamos de praticar um namoro com ato sexual, tinha respeito somente a nós. Ela sabia que eu era casado, ela também, mas o que íamos praticar ficaria entre nós dois, seria uma experiência de prazer sem prejudicar materialmente a ninguém, e de nenhuma forma, se isso ficasse somente entre nós. As minhas contra argumentações ficavam na base dos preconceitos estabelecidos no ato do casamento, e eu não via como derrubar os argumentos que ela usava, de usufruirmos um prazer que devia caber somente a nós.

            A minha argumentação mais forte não podia vir à tona. Eu sentia que se me desse ao direito de sair para namorar com ela, por questão de justiça, o mesmo direito eu teria que dar a minha esposa. E os meus preconceitos machistas não permitiam que isso acontecesse. Então, enquanto ela argumentava com o direito de ser um pouco mais feliz trocando carícias mútuas com uma pessoa que desejava, eu nem podia argumentar com os meus preconceitos que me amarravam.

            Foi aí que percebi que o meu sentimento de amor de antes por minha esposa, começava a ser abalado com essa situação. Eu sentia que era um prisioneiro de promessas que fizemos juntos, já que eu desejava fazer uma ação com outra pessoa, que não tinha nada a ver com ela, e me sentia amarrado. Mesmo sabendo que a minha esposa não ter culpa disso que estava acontecendo, o meu sentimento que eu imaginava ser amor por ela, estava desaparecendo.

            Então, onde estava o amor que eu antes imaginava sentir? Se era uma força tão potente, acima de todas as outras, por que ser destruída por uma situação dessa? Eu ficava cada vez mais confuso, e o desejo por minha amiga aumentando.

            Chegou o momento que a força do desejo conseguiu vencer as minhas resistências preconceituosas e resolvi sair para namorar com minha amiga. Já tinha aceito nos meus paradigmas de vida que a minha esposa poderia fazer o mesmo, se ela assim quisesse. A quebra dessa tensão me trouxe a paz outra vez e a melhora no meu relacionamento com minha esposa. Ela não percebeu nenhuma dessas nuances, do aborrecimento e da recuperação do meu bom humor e harmonização da vida com ela. Como eu poderia justificar que o fato de ter saído para namorar com outra pessoa me trouxe paz e harmonia no meu relacionamento com ela? Não disse nada, até o dia que ela perguntou, de forma indireta, mas que eu não podia mentir sobre o que estava acontecendo. Isso será motivo de outras reflexões. Hoje cabe apenas essa conclusão: o amor que eu pensava possuir no início do meu relacionamento conjugal não era o verdadeiro amor.

            E onde estaria o verdadeiro amor? Este eu iria encontrar logo mais, nas lições espirituais dos grandes mestres, principalmente o Mestre da Galiléia. Hoje sei que o Amor Incondicional é o verdadeiro amor que todos procuram, mas que todos terminam confundindo-o com sua cópias imperfeitas.

            Onde está o amor? Agora eu sei, apesar de não poder ainda dividi-lo com ninguém. Todos que se aproximam de mim, estão aplicando as cópias do amor, no formato do romantismo... mas, o nosso destino é encontrar o Amor e todos se beneficiaram dele sem máscaras ou distorções.

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em 13/10/2016 às 23h59
 
12/10/2016 23h59
RISCO BRASIL

            Observamos na política que o Brasil entra na zona de risco, pois os indicadores financeiros despencam e os investidores fogem dos possíveis prejuízos. Foi nessa situação caótica que o Brasil entrou, devido a uma gestão perniciosa do PT, associada a mentira e corrupção, que levou o país a uma grande desavença entre as pessoas e classes, com recursos substanciais sendo drenados para interesses mesquinhos de cunho ideológico.

            O mundo espiritual, no qual há uma grande esperança que o Brasil venha a ser o “Coração do mundo e pátria do Evangelho”, também mostrou suas preocupações. O médium Divaldo Franco, o mais conceituado médium brasileiro, recebeu a seguinte mensagem reproduzida na íntegra.

            ATENÇÃO POVO BRASILEIRO: Preocupados com a situação de desconsolo e tristeza que vive o povo brasileiro, os maiores do mundo espiritual enviaram instruções para que todos os irmãos participem do movimento espírita cristão, no sentido de formar uma corrente composta por centros de luz em todo o país, visando alterar o padrão mental e vibratório do povo desta nação, pátria do Evangelho e coração do mundo.

            Alertam-nos estes irmãos sobre a onda negativa que paira sobre a nossa pátria, propiciando a formação de um clima deletério, similar ao ocorrido na segunda guerra mundial, onde a luta espiritual foi maior do que a ocorrida no plano físico e que levou a humanidade ao sofrimento supremo que todos nós conhecemos.

            Nos dizem os orientadores do bem, que se prosseguir o clima ora instaurado entre as pessoas, com sentimento de ódio, vingança, desesperança e pessimismo, há que se contar a possibilidade de ver iniciada uma guerra civil, levando as últimas consequências, as mazelas oriundas do fratricídio que ela impõe.

            Porém, tendo em conta que somo Olhos de Deus, pai infinitamente bom e justo, esta falange de amor nos indica o medicamento perfeito para revertermos as consequências da terrível doença que assola o coração do nosso povo: a prece verdadeira e direta em favor dos nossos desorientados governantes e a mudança imediata do nosso padrão mental trocando o pessimismo pelo otimismo, a tristeza pela alegria, o medo pela coragem e principalmente a desesperança pela certeza de que tudo que possa nos acontecer tem a permissão do Pai Maior.

            Devido a grande concentração de energias negativas emanadas pelas pessoas insatisfeitas com a política e seus representantes, o Brasil precisa parar e orar.  

            É importante que essa ação vinda do plano superior através do médium Divaldo Franco, reconhecido mundialmente como defensor da Paz, seja realmente levada em consideração e tentada ser aplicada na prática, tanto na nossa intimidade, quanto nos nosso templos, principalmente nos espíritas de onde ela provém.

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em 12/10/2016 às 23h59
 
11/10/2016 23h59
CASO CLÍNICO ISSJ (01) – VOZES QUE SURGEM

            Tenho tentado colocar neste espaço alguns casos da clínica psiquiátrica com certa regularidade, mas termino sem o acompanhamento devido, mesmo por causa das características de cada paciente. Como essa é uma informação que diz muito sobre a minha capacidade de pensar e agir no campo técnico, que tem suas devidas interpenetrações com o campo espiritual, vou voltar a colocar essas informações da forma indicada pelo melhor procedimento ético, de não expor o paciente. Usarei apenas letras para identificar cada caso que servirá mais para a minha orientação de quem se trata, do que serviria para o leitor identificar o meu paciente.

            Este é um paciente portador de Esquizofrenia, a doença mais característica da psiquiatria, que geralmente atinge pessoas inteligentes. Quem despertar a curiosidade pode ler o livro ou assistir o filme “Uma mente brilhante” onde se trata de uma história real, onde o protagonista, professor universitário, conseguiu ganhar o prêmio Nobel, apesar da sua doença.

            O meu paciente ISSJ chegou a ser internado numa crise psicótica há cerca de 6 anos. Foi neste momento que passei a cuidar dele. Inteligente, logo passou a pesquisar as características da doença que lhe acomete e os recursos que pode usar. Vem sendo acompanhado mensalmente e faz uso de doses mínimas de antipsicóticos. Enviou para mim um email demonstrando preocupação com vozes que surgem, então achei por bem trazer o seu caso para este espaço, pois poderá ser de bem valia no coletivo.

            Dr Rodrigues, estou sentindo um pouco de incômodo com alguns pensamentos que se assemelham a alucinações auditivas. Nada comparado ao que senti no período logo após minha aposentadoria que seriam pessoas na maior parte do tempo conversando entre si e depois me aconselhando. Agora não estou conseguindo distinguir com perfeição se seria o barulho normal do condomínio e da rua ou meus pensamentos altos, ruminando o passado, mas diferente de outrora são mais variados, creio que devido a dinâmica do condomínio. Normalmente é com maior intensidade durante o dia. Da outra vez sua orientação de não se preocupar, pois será que seria mesmo comigo, foi primordial para sair da situação. Estou aplicando a mesma técnica agora, sendo mais fácil, pois sempre tem minha mãe em casa e pergunto se ela está escutando algo e confirma que sim.
Os pensamentos são maiores com a questão de ouvir pessoas falando: doido, louco. Palavras que escuto com maior frequência no dia a dia nas relações sociais do condomínio e na rua. Enfim, creio que estas supostas vozes /pensamentos seja do meu medo com o estigma do transtorno mental. Estou tentando usar este auto estigma como fator de cura e fazer tudo com calma e equilíbrio de forma a minimizar os efeitos do transtorno mental. Até mesmo que determinadas condutas discriminatórias, de acordo com o estatuto da pessoa com deficiência, são crimes. A qualificação de estranho e esquisito não me incomodam, mas as de louco, doido e coisas do gênero me deixa tenso e desconfortável. Tais palavras não uso no meu dia a dia com ninguém ou situação. Infelizmente, as vezes escuto dos meus familiares ao se referirem a outras pessoas. Enfim, estou tentando preencher meu tempo o máximo possível de forma que não tenha estes pensamentos/vozes, as quais tenho dúvidas se tem conotação espiritual ou se é biológico mesmo, apesar da sua explicação que seria biológico. Estou escrevendo como forma de organizar as ideias. Grande abraço. ISSJ

            Muito bem, ISSJ. O enfrentamento da doença de forma racional é muito importante. Você pode considerar os três aspectos que você mencionou: os sintomas da doença, o burburinho no condomínio e a influência espiritual. Permeando todos, o medo do estigma. Este é o seu quadro. Por outro lado você usa medicação em doses mínimas para conter os sintomas e evolução da doença. Como a pressão psicológica está acontecendo e isso é um fator que fortalece a doença na expressão dos sintomas, aconselho que seja dobrada a dose mínima do antipsicótico, seja feita uma avaliação espiritual em algum centro espírita (sugiro usar a Cruzada dos Militares, pois é dirigida por psicóloga que pode lhe ajudar tecnicamente), e usar um gravador quando perceber vozes que podem ser do burburinho do condomínio. O gravador fará a seleção do que pertence a realidade ou não. Ao lado disso continue fazendo todo o registro do que acontece com mais detalhes, pois servirá de canal onde fluirá os pensamentos e sentimentos e que serão de utilidade para a minha consideração técnica.

Quanto a sua sanidade mental no momento, não se preocupe. As suas ações, tanto com relação à discrição, quanto a informação do que está acontecendo, é uma prova que você está no domínio da situação e longe do domínio da doença, onde a pessoa penetra no mundo que a doença elabora e a consciência nega a realidade que está acontecendo. Isso não é observado em você. A sua grande aliada é a inteligência a serviço da verdade, das características da doença e do enfrentamento racional que se pode fazer.

Aquele curso de psicologia transpessoal que faço nas sextas feiras na Cruzada, que visa o autodescobrimento, também serve como uma academia para o lado saudável da mente, da mesma forma que você faz os exercícios para manter saudável o corpo físico.

Tenha um bom dia,

FRodrigues

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em 11/10/2016 às 23h59
 
10/10/2016 23h59
PERDÃO E CONFIANÇA

            Recebi a seguinte mensagem pelo Facebook: “O perdão não deve ser negado a ninguém, mas a confiança nunca se recupera.”

            Como sempre faço, procuro aplicar a lição à minha vida, aos meus erros e pecados, aquilo que fiz a alguém e que mereço seu perdão, ou vice-versa.

            Procurei na consciência onde eu pude prejudicar alguém, a quem eu fiz algo errado que mereço pedir o perdão e perdi a confiança para sempre? O fato mais marcante que encontrei fazendo essa investigação na memória, foi a mudança de paradigma que fiz acontecer na minha vida, e que isso afetou diretamente a minha esposa na época, e cometi o pecado de não a colocar conhecedora dessas alterações que estavam se processando no meu psiquismo desde o início. Porém, tenho um atenuante, no momento que ela perguntou sobre o meu comportamento, pensando que eu estava cumprindo os paradigmas que ela conhecia, não tive dúvida de falar tudo que aconteceu na minha mente, que mudou os meus paradigmas e que se refletiu na minha conduta. O choque dela foi grande por não esperar que isso podia acontecer.

            Tenho culpa? Sim, acredito, eu deveria ter lhe colocado a par do que acontecia desde o início. Mas preferi enfrentar essa batalha cognitiva sozinho, esperava que não fosse acontecer a mudança que terminou acontecendo. Eu pensava que os princípios que eu adotava desde a juventude eram fortes os suficientes para resistir aos desejos da carne, do corpo. Não eram!

            O ponto que eu quero discutir aqui é que, fiz algo que mereço perdão, trai a confiança da minha esposa que imaginava que eu seria fiel aos compromisso do casamento até o fim de nossas vidas. Mas, quanto a confiança, a coisa não é tão clara quanto o erro que cometi e que mereço o perdão. Eu não fiz algo com a intenção predeterminada de prejudicar minha companheira, foi uma ação que tive que fazer baseado em argumentos cognitivos que levavam em consideração o meu bem estar e que se eu não o fizesse iria deteriorar de forma definitiva o nosso relacionamento. É tanto que, quando eu resolvi sair para namorar com minha amiga, isso teve um resultado altamente positivo de voltar a me sentir bem com minha esposa. Isso não seria, então, motivo para ela perder a confiança em mim, pois o que eu fiz garantiu a minha presença junto dela de forma harmônica, como era o nosso compromisso original. Considero que por causa disso eu não tenha perdido a confiança da minha companheira para sempre.

            Só em um aspecto acredito que possa se justificar a “perda da confiança”. É no aspecto que aquilo que nós prometemos em alguma ocasião pode haver transformação no futuro. Essa lição deve nos precaver para não causar outros erros da mesma forma. Para evitar isso, cada relacionamento que for construído daqui para frente, deve conter esta cláusula importante, que as mudanças de conjuntura e de perspectivas que a vida nos trouxer, podem ter a força de mudar em nosso psiquismo alguma promessa realizada. Isso tem a importância de não procurar manter o outro dentro de padrões rígidos, que o momento atual exija uma mudança de comportamento, e que devido a uma promessa feita no passado não possa ser realizada.  

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em 10/10/2016 às 23h59
 
09/10/2016 23h59
FORUM NACIONAL

            Tive a grata satisfação de tomar conhecimento de um trabalho realizado regularmente, da mais alta importância para a visão administrativa e política do Brasil. Trabalho esse que é afastado dos interesses ideológicos, partidários ou não, mas que tenham grande poder de virulência para o país. Este é o Fórum Nacional.

            O livro que adquiri foi publicado em 2008 e como vi a importância do que estava sendo discutido, procurando ir dentro de uma perspectiva neutra com relação aos interesses partidários, senti que era preciso procurar na internet para ver a atualidade dos seus trabalhos, os quais abordarei em outro momento.

            O livro que adquiri tem o título: “O amor em tempos de desamor e o enigma: o Brasil tem jeito?” Os trabalhos são coordenados por João Paulo dos Reis Velloso, coordenador geral do Fórum Nacional, presidente do Ibmec – Mercado de Capitais e professor da EPGE (FGV), ex-ministro do Planejamento.

            É dele a introdução do livro e deixa logo no início a frase: “Eu tive um sonho”. Explica, sonha que o Brasil deixaria de ser o país das oportunidades perdidas. Afirma que sempre tivemos oportunidades imensas, mas não raro, fazemos a opção errada.

            Ele elenca uma série de sonhos para o Brasil, como “Não perder a iniciativa de criar oportunidades”, “Que seja um país de oportunidades para os pobres, inclusive nas favelas, hoje transformadas em guetos”, “Que saiba aproveitar as imensas oportunidades que se lhe oferecem através da economia criativa”, “Que realize e verdadeira visão de Stefan Zweig (em ‘Brasil, um país do futuro’)”... Acordou, e verificou que era um sonho, apenas um sonho?

            Ele termina a sua introdução com o seguinte arrazoado:

            A verdadeira revolução brasileira está na integração de desenvolvimento e democracia.

            Ou seja, é necessário ter um desenvolvimento favorável à democracia e isso implica, antes de tudo, oportunidade para os pobres. E que não haja mais a Animal farm (A revolução dos bichos) de Orwell, em que “todos são iguais, mas uns são mais iguais que outros”.

            É necessário que a democracia seja favorável ao desenvolvimento. Para isso, precisamos realizar a modernização das instituições políticas (Congresso e partidos políticos), inclusive para evitar novos “circos de horrores” (“Mensalão” e outros escândalos). Significando ir além da reforma política e ter partidos com razoável conteúdo programático.

            É preciso ter um Congresso corresponsável pelo ajuste fiscal de longo prazo e pela agenda de reformas (reforma da Previdência e outras). E isso implica diálogo verdadeiro com o executivo, sem “presidencialismo imperial”.

            Palavra final: a revolução citada depende do funcionamento de uma sociedade civil ativa e moderna. A maioria silenciosa tem de deixar de ser silenciosa.

            Só assim o Brasil vai mudar.

            E o Brasil já está mudando.  

            Infelizmente o Fórum não tinha até essa data, 2008, conhecimento do derrame de dinheiro que o país perdia na base da corrupção, com a distribuição de benesses para construção de uma base dependente e agradecida e assim não perceber o erros e desmandos que estavam sendo cometidos.

            É importante que possamos fazer a comparação dos trabalhos do Fórum nessa data com os trabalhos que se realizam na atualidade.

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em 09/10/2016 às 23h59
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