Encontrei o pensamento de Yuval Noah Harari mesmo depois de ter adquirido os seus três livros, bastante difundidos no mundo. O autor nasceu em 1976, em Israel, Ph.D. em história pela Universidade de Oxford, é atualmente professor na Universidade Hebraica de Jerusalém. Considerei bastante relevante após ouvir os dois primeiros livros, Sapiens e Homo Deus. Resolvi ler este terceiro livro, 21 Lições para o Século 21, e fazer a exegese por trechos sequenciais. por considerar existir uma falta de consideração com a dimensão espiritual, indispensável para as conclusões que são tomadas em todos os ângulos em investigação histórica. Convido meus leitores especiais a caminhar comigo nesta nova maratona racional onde pego carona com o brilhante intelecto do autor Yuval.
Na terceira parte do livro vemos que, embora os desafios tecnológicos sejam sem precedentes e as discordâncias políticas sejam intensas, o gênero humano poderá enfrentar a situação à altura se mantivermos nossos temores sob controle e formos um pouco mais humildes quanto a nossas opiniões. Essa parte investiga o que pode ser feito quanto a ameaça do terrorismo, quanto ao perigo de uma guerra global, e quanto aos vieses e ódios que desencadeiam esses conflitos.
A quarta parte enfrenta a questão da pós-verdade, e pergunta em que medida ainda somos capazes de compreender desenvolvimentos globais e distinguir os malfeitos da Justiça. Será o Homo sapiens capaz de dar sentido ao mundo que ele criou? Haverá ainda uma fronteira nítida entre realidade e ficção?
Na quinta e última parte, eu junto todas essas diferentes tramas e lanço um olhar mais geral à vida na era da perplexidade, quando as antigas narrativas históricas desmoronaram, e nenhuma outra surgiu até agora para substituí-las. Onde estamos? O que deveríamos fazer na vida? De que tipo de habilidades necessitamos? Considerando tudo o que sabemos e que não sabemos sobre ciência, sobre Deus, sobre política e sobre religião – o que podemos dizer sobre o sentido da vida hoje?
Isso pode soar ambicioso demais, mas o Homo sapiens não pode esperar. O tempo está ficando escasso para a filosofia, a religião e a ciência. As pessoas têm debatido o sentido da vida por milhares de anos. Não podemos continuar esse debate indefinidamente. A crise ecológica iminente, a ameaça crescente das armas de destruição em massa e o surgimento de novas tecnologias disruptivas não o permitirão. Talvez o mais importante seja o fato de que a inteligência artificial e a biotecnologia estão dando à humanidade o poder de reformulação e reengenharia da vida. Muito em breve alguém terá de decidir como usar esse poder – com base numa narrativa implícita ou explícita sobre o sentido da vida. Filósofos são muito pacientes, mas engenheiros são muito menos, e investidores são os menos pacientes de todos. Se você não sabe o que fazer com o poder de reengenharia da vida, as forças do mercado não vão esperar mil anos por uma resposta. A mão invisível do mercado imporá sua resposta cega. A menos que você se compraza em deixar o futuro da vida à mercê de relatórios de contabilidade, é preciso ter uma ideia clara do que é a vida.
A investigação do que pode ser feito quanto a ameaça do terrorismo, é bom que se esclareça essa condição. Esta é uma guerra declarada entre o Estado de Direito e os Estado de Revolta onde se colocam algumas pessoas, que usam armas e matam discriminada ou indiscriminadamente pessoas e instituições. Esta guerra se torna desigual pois o Estado de Direito considera para as pessoas que pertencem ao Estado de Revolta os mesmos critérios éticos que são aplicados aos seus cidadão, o que não acontece com o Estado de Revolta, com a sua matança generalizada. Para essa guerra ser melhor equalizada, todas as pessoas que fossem capturadas pelo Estado de Direito deveriam ser submetidos aos meus critérios que o Estado de Revolta aplica aos cidadãos do Estado de Direito, isto é, eliminação sumária. Caso um cidadão do Estado de Direito fosse sequestrado como refém para se obter qualquer negociação, este cidadão já estaria conscientizado que sua vida foi eliminada, pois qualquer negociação nesse sentido fortalece o Estado de Revolta, mesmo que traga benefícios no sentido individual, e este é o apelo que os terroristas e sequestradores apostam.
Essa postura racional de todos os cidadãos do Estado de Direito daria um sentido mais claro ao mundo, mostrando para onde a sociedade caminha e sem ser vítima de qualquer chantagem que prejudique a coletividade, pois com certeza irá prejudicar a médio ou longo prazo os interesses individuais.
Neste sentido observamos a derrocada de tantas civilizações, sociedades, que se deixam infiltrar por interesses espúrios que terminam por contaminar sua vitalidade que leva a destruição. A proposta do Reino de Deus apresentada pelo Cristo é a melhor opção que temos para dar sentido à nossa vida, mesmo que leve a morte muitas pessoas que cumprem com fidelidade os seus preceitos. Vejamos o martírios da quase totalidade dos apóstolos e do próprio Cristo, na luta para a implantação desta ideologia.
Encontrei o pensamento de Yuval Noah Harari mesmo depois de ter adquirido os seus três livros, bastante difundidos no mundo. O autor nasceu em 1976, em Israel, Ph.D. em história pela Universidade de Oxford, é atualmente professor na Universidade Hebraica de Jerusalém. Considerei bastante relevante após ouvir os dois primeiros livros, Sapiens e Homo Deus. Resolvi ler este terceiro livro, 21 Lições para o Século 21, e fazer a exegese por trechos sequenciais. por considerar existir uma falta de consideração com a dimensão espiritual, indispensável para as conclusões que são tomadas em todos os ângulos em investigação histórica. Convido meus leitores especiais a caminhar comigo nesta nova maratona racional onde pego carona com o brilhante intelecto do autor Yuval.
O livro começa examinando o atual impasse político e tecnológico. No final do século XX tudo levava a crer que as grandes batalhas ideológicas entre fascismo, comunismo e liberalismo tinham resultado na vitória arrasadora do liberalismo. Democracia política, direitos humanos e capitalismo de livre mercado pareciam destinados a conquistar o mundo inteiro. Mas, como de costume, a história dá voltas inesperadas, e após o colapso do fascismo e do comunismo agora o liberalismo está emperrado. Então para onde caminhamos?
Essa pergunta é especialmente incômoda, porque o liberalismo está perdendo credibilidade justo quando as revoluções gêmeas na tecnologia da informação e na biotecnologia enfrentam os maiores desafios com que nossa espécie já se deparou. A fusão das duas áreas pode em breve expulsar bilhões de seres humanos do mercado de trabalho e solapar a liberdade e a igualdade. Algoritmos de Big Data poderiam criar ditaduras digitais nas quais todo o poder se concentra nas mãos de uma minúscula elite enquanto a maior parte das pessoas sofre não em virtude de exploração, mas de algo muito pior: irrelevância.
Comentei extensivamente a fusão da tecnologia da informação com a biotecnologia no meu livro anterior, Homo Deus. Mas, enquanto aquele livro focava nas perspectivas a longo prazo – perspectivas de décadas e até de milênios -, este livro concentra-se na crise social , econômica e política mais imediata. Meu interesse aqui é menos pela criação, no futuro, da vida inorgânica, e mais pela ameaça ao Estado de bem-estar social e a determinadas instituições, como a União Europeia.
O livro não tenta cobrir todos os impactos das novas tecnologias. Embora a tecnologia encerre muitas e maravilhosas promessas, minha intenção é destacar principalmente as ameaças e perigos que ela traz consigo. Já que as corporações e os empreendedores que lideram a revolução tecnológica tendem, naturalmente, a entoar loas a suas criações, cabe a sociólogos, filósofos e historiadores como eu fazer soar o alarme e explicar o que pode dar errado.
Depois de delinear os desafios que enfrentamos, na segunda parte do livro examinaremos uma ampla gama de respostas possíveis. Poderiam os engenheiros do Facebook usar inteligência artificial para criar uma comunidade global que vai salvaguardar a liberdade e a igualdade humana? Talvez a resposta seja reverter o processo de globalização e tornar a fortalecer o Estado-nação? Será que devemos retroceder ainda mais, e ir buscar esperança e sabedoria nas fontes de antigas tradições religiosas?
O autor mostra o cambaleante caminhar em direção ao caos, da sociedade humana, munida com seus artefatos tecnológicos e científicos. Armadura bem a critério dos materialistas, posição em que está colocado o historiador. Não considera os conteúdos racionais e harmônicos que a religião pode oferecer, a não ser colocando de forma irônica que talvez devamos “retroceder” para considerar essas tradições religiosas como forma de garantir a nossa existência com dignidade.
Ele cita as batalhas ideológicas entre fascismo, comunismo e liberalismo; poderíamos acrescentar socialismo, capitalismo, e outros ismos que não me vem agora à mente. Mas faltou um “ismo” que está de igual forma competindo pela hegemonia na sociedade humana, que é o cristianismo com a proposta do Reino de Deus. O Cristo colocou as bases de tal sociedade a partir da mudança de perfil do nosso coração individual para se alcançar o Reino coletivo, sem necessidade de mortes, terrorismo, corrupção e falsas narrativas.
Por que pessoas tão inteligentes e cultas como o professor Yuval não coloca em discussão essa proposta que ao meu ver é tão mais preciosa?
Que história interessante! Panda – A História Triste. Livro escrito pela senhora Curren através de uma prancheta que era operada espiritualmente por Patiente, senhora inglesa do século 17 que provavelmente assumia a personalidade de Téia. Sua outra vivência que se passou com Tibério no jardim do Palácio Imperial em Roma.
Vou reproduzir aqui os trechos em prosa e verso que as autoras espirituais passaram para a senhora Curren, com toda a carga de emoção que despertou em mim.
Como que se dirigindo ao próprio Cristo:
Você está tecendo um cordão de ouro. Este é o sorriso dEle que se volta para o passado. A mão da tua serva treme diante da tarefa. Esta lira canta a canção dEle. Pensa você que minha mão pode tocar o tema sem tremer? Trata-se de uma prece que escrevo de tal modo que até o tremor desta mão deve causar uma vibração no ar do céu e derramar a canção sobre a Terra.
Poesia sobre Jesus contemplando o mar:
Olhos calmos contemplando o mar,
Águas agitadas espumando na areia
Aos pés dEle. O dia, banhado de vermelho,
Ressoa na tranquilidade da voz suave do mar.
A terra velha, muito velha, sim,
E, no entanto, tão jovem, rejuvenescida,
E a sabedoria antiga, indescritível.
E, então, a voz dEle mistura-se ali
A língua argêntea das ondas que falam.
As águas ondulantes aconchegam
O próprio murmúrio de Sua prece.
E até o dia, penso eu,
Tem sua língua para falar à terra.
A areia fofa agarra-se aos pés desnudos
Que ainda caminharão sobre agudas pedras.
Sim, e a terra tinha, por esse tempo, as árvores verdes
Que explodem em seiva para servir de cruz.
E, de repente, as vozes do mundo
Gritam e a discórdia se levanta
No meio da canção celestial que Ele canta.
E ele se afasta da calma praia
Através do vale, para sorver a amarga raça.
E eu penso que lá, no silêncio do jardim,
Me vejo do seu sagrado ser despojada.
Nenhum irmão de sangue poderia conhece-lo,
Pois Deus é Deus e o homem tem aproximar-se dele.
E a terra lá está, inda clamando
Contra o cântico do amor.
E, no entanto, eu O vejo ali,
Olhos calmos postos no mar
E uma sabedoria indescritível.
O que Patiente disse em outra noite:
Vejam! O lado de onde fluiu o sangue ainda chora novas lágrimas até hoje. Ah, o dia! E esse lacrimejar dos idos tempos ainda se repete e, no entanto, Ele, sorrindo, continua a derramá-lo, sempre e sempre. Até o dia que o viu chorar também chora. Acham vocês que esta mão faria aquelas gotas secar, ou quem sabe, tocá-las para que caiam e se transformem em pó, a fim de se agitarem na sua sacralidade, sem um tremor?
Ah, homens do mundo, vede, vede! Ele caminha por aí, ainda hoje, em vosso tempo. É verdade, e podeis ver as gotas de seu sangue a escorrer até pelos caminhos que trilhais. Sim, e o que fazeis para que essas gotas cessem de cair ao chão? Ele é uma taça aberta que está sempre derramando a torrente pura, sempre, sempre e sempre. Pensais vós que aqueles que tombam banhados em sangue podem estancar lá dentro de si mesmos o próprio fluxo? Não! Ele nasce de novo dentro dEle próprio. É verdade, os braços dEle aconchegam os mares. E Suas mãos apanham até os grãos de pó, como se lhe pertencessem. Pois é, Seus tesouros brilham. E eu vos digo – ah, que alegria! – que muito do que Ele entesoura o mundo joga fora como joio. Ainda que Seu vinhedo se mostre praguejado, mesmo assim, de Suas prensas nada flui senão doces vinhos!
E finalmente conclui:
Ouçam! Alguns rasgarão suas vestes até reduzi-las a tiras, mas as tiras voltarão a transformar-se em tecido com as fibras do amor. pois o amor é a urdidura mágica, o amor nunca há de morrer, mas há de renascer dentro de todos os corações que sorvem as palavras dEle.
a história é interessante, mas outro fato chama a minha atenção. O fato que estou percebendo e transmitindo aqui se passou, presumivelmente, na época do Cristo. Este fato é uma narrativa, que pode ser verdadeira ou falsa, proposital ou inocentemente. Como sair desse dilema. Primeiro, pela ajuda do paradigma que cada um constrói ao longo da vida, que sofre constantes modificações de acordo com os fatos e/ou narrativas que chegam ao nosso racional. A narrativa que acabo de ler, tem sintonia com meus paradigmas cristãos, mesmo que alguns pontos sejam duvidosos. As informações que eu considerar como lógicas, coerente, guardarei em meus paradigmas que irá sendo ajustado e fortalecido. Meu paradigma espiritual, fortemente estabelecido com leituras as mais diversas, chega a um ponto de confrontação com as narrativas materialistas, cujos autores por sua vez, não consideram as minhas como verdade. Constrói-se um abismo, onde a litura de Panda para mim traz dados de uma realidade há muito acontecida no muno material, e para outros, é puro fruto de fantasias de uma mente dominada pelo misticismo.
Encontrei o pensamento de Yuval Noah Harari mesmo depois de ter adquirido os seus três livros, bastante difundidos no mundo. O autor nasceu em 1976, em Israel, Ph.D. em história pela Universidade de Oxford, é atualmente professor na Universidade Hebraica de Jerusalém. Considerei bastante relevante após ouvir os dois primeiros livros, Sapiens e Homo Deus. Resolvi ler este terceiro livro, 21 Lições para o Século 21, e fazer a exegese por trechos sequenciais. por considerar existir uma falta de consideração com a dimensão espiritual, indispensável para as conclusões que são tomadas em todos os ângulos em investigação histórica. Convido meus leitores especiais a caminhar comigo nesta nova maratona racional onde pego carona com o brilhante intelecto do autor Yuval.
Embora a perspectiva deste livro seja global, não negligencio o nível pessoal. Ao contrário, quero enfatizar as conexões entre as grandes revoluções de nossa era e a vida interior dos indivíduos. Por exemplo, o terrorismo é tanto um problema de política global quanto um mecanismo psicológico interno. O terrorismo manipula o medo em nossa mente, sequestrando a imaginação privada de milhões de indivíduos. Da mesma forma, a crise da democracia liberal se desenrola não somente em parlamentos e seções eleitorais, mas também nos neurônios e nas sinapses. Dizer que o pessoal é político é um clichê. Mas numa era em que cientistas, corporações e governos estão aprendendo a hackear o cérebro humano esse truísmo (coisa óbvia que não precisa ser mencionada) é mais sinistro do que nunca. Portanto, o livro apresenta observações sobre a conduta de indivíduos bem como de sociedades inteiras.
Um mundo global exerce uma pressão sem precedentes sobre a conduta e a moralidade pessoais. Cada um de nós está enredado em numerosas e várias teias de aranha, que restringem nossos movimentos, mas ao mesmo tempo transmitem nossos mais minúsculos movimentos a destinações longínquas. Nossa rotina diária influencia a vida de pessoas e animais do outro lado do mundo, e alguns gestos pessoais podem inesperadamente incendiar o mundo inteiro, como aconteceu com a autoimolação de Mohamed Bouazizi na Tunísia, que desencadeou a Primavera Árabe, e com as mulheres que compartilharam suas histórias de assédio sexual e deram origem ao movimento #MeToo.
Essa dimensão global de nossa vida pessoal significa que é mais importante que nunca revelar nossos vieses religiosos e políticos, nossos privilégios raciais e de gênero, e nossa cumplicidade involuntária na opressão institucional. Mas será este um empreendimento realista? Como poderei achar um terreno ético firme num mundo que se estende muito além dos meus horizontes, que gira completamente fora do controle humano, e que suspeita de todos os deuses e ideologias?
Este paralelo de nossa sociedade com uma teia de aranha é bem legal. A sociedade é a teia de aranha e nós estamos enredados dentro dela sofrendo suas influencias, às vezes sem capacidade de sair da situação. Mas também podemos mexer na rede, pois nossas ações levam vibrações ao todo. O viés religioso que possuímos deve gerar uma vibração na teia, que se for construída com bases racionais pode mudar sua configuração para uma ação mais coerente com a sociedade ideal que queremos construir. Será possível que a teia seja configurada no projeto de Reino de Deus ensinado pelo Cristo?
Encontrei o pensamento de Yuval Noah Harari mesmo depois de ter adquirido os seus três livros, bastante difundidos no mundo. O autor nasceu em 1976, em Israel, Ph.D. em história pela Universidade de Oxford, é atualmente professor na Universidade Hebraica de Jerusalém. Considerei bastante relevante após ouvir os dois primeiros livros, Sapiens e Homo Deus. Resolvi ler este terceiro livro, 21 Lições para o Século 21, e fazer a exegese por trechos sequenciais. por considerar existir uma falta de consideração com a dimensão espiritual, indispensável para as conclusões que são tomadas em todos os ângulos em investigação histórica. Convido meus leitores especiais a caminhar comigo nesta nova maratona racional onde pego carona com o brilhante intelecto do autor Yuval.
Minha agenda aqui é global. Observo as grandes forças que dão forma às sociedades em todo o mundo, e que provavelmente vão influenciar o futuro do planeta como um todo. A mudança climática pode estar muito além das preocupações de quem está em meio a uma emergência de vida ou morte, mas pode futuramente tornar as favelas de Mumbai inabitáveis, enviar novas e enormes levas de refugiados através do Mediterrâneo, e levar a uma crise mundial dos serviços de saúde.
A realidade é formada por muitas tramas, e este livro tenta cobrir diferentes aspectos de nosso impasse global, sem pretender ser exaustivo. Diferentemente de Sapiens e de Homo Deus, ele não tem a intenção de ser uma narrativa histórica, e sim uma coletânea de lições, as quais não tem por conclusão respostas simples. Elas visam a estimular a reflexão e ajudar os leitores a tomar parte em algumas das principais conversas de nosso tempo.
O livro, na verdade, foi escrito em diálogo com o público. Muitos dos capítulos surgiram como resposta a perguntas de leitores, jornalistas e colegas. Versões anteriores de alguns segmentos foram publicados em diferentes formatos, o que me deu oportunidade de receber feedbacks e refinar meus argumentos. Algumas seções têm por foco tecnologia, algumas política, outras religião ou arte. Certos capítulos celebram a sabedoria humana, outros destacam o papel crucial de sua estupidez. Mas a questão mais abrangente em todos é a mesma: o que está acontecendo no mundo hoje, e qual o significado profundo dos eventos?
Qual o sentido da ascenção de Donald Trump? O que podemos fazer ante a epidemia de fake news? Por que a democracia liberal está em crise? Deus está de volta? Haverá uma nova guerra mundial? Qual civilização domina o mundo – o Ocidente, a China, o Islã? A Europa deveria manter portas abertas aos imigrantes? O nacionalismo pode resolver os problemas de desigualdade e mudança climática? O que fazer quanto ao terrorismo?
O diálogo com o público é importante para autores que querem fomentar um debate e tirar conclusões mais racionais e operacionais em direção a uma sociedade mais harmônica e laboriosa. Por esse motivo o contexto espiritual não pode ficar de fora, por ser um componente da natureza e que a maioria da população espiritual tem uma determinada forma de entender o mundo transcendental e suas exigências. O diálogo com o público oferece a oportunidade de cada um colocar sua opinião e ouvir a opinião dos demais, deixando a razão operar sem preconceitos em busca da direção mais apropriada e não tentando vencer pela força uma situação que deve obedecer a princípios éticos vindos do mundo espiritual e que ninguém pode alterar sem sofrer corrigendas.