Encontrei o pensamento de Yuval Noah Harari mesmo depois de ter adquirido os seus três livros, bastante difundidos no mundo. O autor nasceu em 1976, em Israel, Ph.D. em história pela Universidade de Oxford, é atualmente professor na Universidade Hebraica de Jerusalém. Considerei bastante relevante após ouvir os dois primeiros livros, Sapiens e Homo Deus. Resolvi ler este terceiro livro, 21 Lições para o Século 21, e fazer a exegese por trechos sequenciais. por considerar existir uma falta de consideração com a dimensão espiritual, indispensável para as conclusões que são tomadas em todos os ângulos em investigação histórica. Convido meus leitores especiais a caminhar comigo nesta nova maratona racional onde pego carona com o brilhante intelecto do autor Yuval.
Como historiador, não posso dar as pessoas alimento ou roupas – mas posso tentar oferecer alguma clareza, ajudando assim a equilibrar o jogo global. Se isso capacitar pelo menos mais um punhado de pessoas a participar do debate sobre o futuro de nossa espécie, terei realizado minha tarefa.
Meu primeiro livro, Sapiens, investigou o passado humano, examinando como um macaco insignificante dominou a Terra.
Homo Deus, meu segundo livro, explorou o futuro da vida a longo prazo, comtemplando como os humanos finalmente se tornarão deuses, e qual pode ser o destino final da inteligência e da consciência.
Neste livro quero examinar mais de perto o aqui e agora. Meu foco está nas questões atuais e no futuro imediato das sociedades humanas. O que está acontecendo neste momento? Quais são os maiores desafios e escolhas de hoje? Qual deve ser o foco de nossa atenção? O que devemos ensinar a nossos filhos?
Claro, 7 bilhões de pessoas tem 7 bilhões de agendas, e, como já observado, pensar num contexto geral é um luxo relativamente raro. Uma mãe solteira lutando para criar dois filhos numa favela em Mumbai está preocupada com a próxima refeição; refugiados num barco no meio do Mediterrâneo perscrutam o horizonte em busca de qualquer sinal de terra; e um homem que está morrendo num hospital superlotado em Londres reúne todas as forças para respirar mais uma vez. Todos têm problemas muito mais urgentes do que o aquecimento global ou a crise da democracia liberal. Nenhum livro pode dar conta de todas as angústias existenciais, e não tenho lições a ensinar às pessoas que estão nas situações que descrevi. Posso apenas esperar aprender com elas.
Quando estamos integrados ao mundo espiritual podemos dar lições e ensinar às pessoas que estão nas condições citadas. O gerente de nosso corpo material é a fagulha energética, o espírito criado por Deus na condição de simples e ignorante, com o objetivo de evoluir na interação com a matéria. A evolução será processada nas duas dimensões, a material que é bem estudada tanto no aspecto físico quanto no biológico, e na dimensão espiritual se verifica a evolução moral. Nossos erros praticados na dimensão material, que são vários e frequentes, necessitam de correção constante pelo processo da reencarnação. Dessa forma, essas pessoas que sofrem nos diversos pontos do planeta estão pagando dívidas contraídas contra a ética e a moral, e muitas vezes cometendo outras. Esse vai-e-vem de almas que encarnam e reencarnam, que embarcam e reembarcam no mundo material, não podem deixar de prestar contas no mundo espiritual, mesmo que tenham escapado de todas as leis humanas que tentam disciplinar a ética. Essa justiça divina observa aqui e lá é o que garante o processo evolutivo harmônico em direção à perfeição e evita que caiamos no caos da barbárie e da autodestruição definitiva.
Encontrei o pensamento de Yuval Noah Harari mesmo depois de ter adquirido os seus três livros, bastante difundidos no mundo. O autor nasceu em 1976, em Israel, Ph.D. em história pela Universidade de Oxford, é atualmente professor na Universidade Hebraica de Jerusalém. Considerei bastante relevante após ouvir os dois primeiros livros, Sapiens e Homo Deus. Resolvi ler este terceiro livro, 21 Lições para o Século 21, e fazer a exegese por trechos sequenciais. por considerar existir uma falta de consideração com a dimensão espiritual, indispensável para as conclusões que são tomadas em todos os ângulos em investigação histórica. Convido meus leitores especiais a caminhar comigo nesta nova maratona racional onde pego carona com o brilhante intelecto do autor Yuval.
Num mundo inundado de informações irrelevantes, clareza é poder. Em teoria, qualquer um pode se juntar ao debate sobre o futuro da humanidade, mas é muito difícil manter uma visão lúcida. Muitas vezes nem percebemos que um debate está acontecendo, ou quais são suas questões cruciais. Bilhões de nós dificilmente podem se permitir o luxo de investiga-las, pois temos coisas mais urgentes a fazer, como trabalhar, tomar conta das crianças, ou cuidar dos pais idosos. Infelizmente, a história não poupa ninguém. Se o futuro da humanidade for decidido na sua ausência, porque você está ocupado demais alimentando e vestindo os seus filhos – você e eles não estarão eximidos das consequências. Isso é muito injusto, mas quem disse que a história é justa?
Aceito o convite de Yuval e entro neste debate sobre o futuro da humanidade. Como ele coloca, é muito difícil manter uma visão lúcida devido a tantas informações irrelevantes. Mas temos que ter muito cuidado com talvez preconceitos sobre determinadas informações, pois acredito que Yuval tenha tido conhecimento do fenômeno das mesas girantes que aconteceu em várias partes do mundo. Isso atraiu a curiosidade de outra pessoa que primava pela racionalidade para explicar tal fenômeno e que as teorias científicas do mundo material não conseguiam justificar. Professor Hippolyte Léon Denizard Rivail (03-10-1804 – 31-03-1869), influente educador, autor e tradutor francês, se debruçou sobre o fenômeno, fez perguntas inteligentes a entidades racionais fora da dimensão material e obteve respostas filosóficas de uma dimensão transcendental que também faz parte da natureza e que influencia mais do que podemos imaginar, o que acontece no mundo material. Essas repostas foram compiladas no livro “O Livro dos Espíritos” que ele publicou com o pseudônimo de Allan Kardec. As respostas que são vindas deste mundo transcendental, espiritual, são sustentadas como verdade pela racionalidade, coerência e fenômenos materiais. Portanto, as luzes vindas do mundo espiritual pode melhorar a clareza que devemos ter no debate sobre o futuro da humanidade.
Encontrei na net um texto interessante próprio para a gente refletir nestes temos de pandemia. Vejamos do que trata.
Como destruir e impedir que a Perigosa Formação da Psicose em Massa ou Coletiva continue sendo implantado cada vez mais que é parte do terrível e Letal sistema Escravagista e Satanista do Totalitarismo Comunista-Nazi-Fascista Tecnocrata:
Continue fornecendo informações verdadeiras e precisas para combater a falsa narrativa. Alguns que ainda não foram totalmente hipnotizados podem ser encaminhados de volta à sanidade. Falar abertamente também pode ajudar a limitar as atrocidades que o regime totalitário tem coragem de implementar, porque no totalitarismo, as atrocidades e os crimes contra a humanidade aumentam à medida que diminui a dissidência.
• Substitua o medo das narrativas do vírus por narrativas que destacam um medo ainda maior - o medo do totalitarismo. “O totalitarismo é um bicho-papão maior que o vírus”, diz Malone. “Perder o controle para Bill Gates, o Fórum Econômico Mundial, Black Rock e Vanguard é uma ameaça maior do que o SARS-CoV-2 para você e seus filhos, de longe.”
Desmet testou essa teoria e descobriu que você PODE quebrar o foco hipnótico em COVID se for capaz de voltar a focar sua atenção em algo que é ainda mais preocupante para eles.
• Junte-se a outros dissidentes em grupos maiores. Isso dá à grande maioria que não está totalmente hipnotizada, mas com muito medo de ir contra a corrente, uma alternativa a seguir os totalitários.
• Construa estruturas paralelas dentro de suas comunidades locais. Pense globalmente, aja localmente. Comece a desenvolver estruturas paralelas para curar as quatro condições subjacentes que permitiram que a formação de massa ocorresse em primeiro lugar.
Uma estrutura paralela é qualquer tipo de negócio, organização, tecnologia, movimento ou busca criativa que se encaixa em uma sociedade totalitária, embora esteja moralmente fora dela. Uma vez que estruturas paralelas suficientes são criadas, nasce uma cultura paralela que funciona como um santuário de sanidade dentro do mundo totalitário.
Para ouvir o próprio Desmet, ouça sua entrevista de uma hora com o Dr. Chris Martenson. Conforme observado por Desmet, uma vez que a autodestrutividade é incorporada ao sistema totalitário desde o início, os regimes totalitários não podem ser sustentados para sempre. Eles se desfazem enquanto são destruídos por dentro. Essa é a boa notícia.
A má notícia é que pode ser um inferno enquanto durar, já que o totalitarismo baseado na formação de massa quase sempre leva a atrocidades hediondas sendo cometidas em nome de fazer o bem. Geralmente, há poucos sobreviventes no final.
Dito isso, Desmet acredita que este novo totalitarismo global é mais instável do que os sistemas totalitários regidos por ditadores regionais, então ele pode se autodestruir mais rápido. Ele acabou de escrever um livro, “The Psychology of Totalitarism”, que deve ser publicado em janeiro de 2022.
“The Truth About COVID-19” expõe a agenda oculta por trás da pandemia, mostrando que as contramedidas não têm nada a ver com saúde pública e tudo a ver com o lançamento de um novo sistema social e econômico baseado no controle totalitário liderado pela tecnocracia. Então, não é desinformação que eles temem. É a verdade que eles querem impedir de se espalhar.
Artigo original:
Hoje como nunca a lição do Cristo, “A verdade vos libertará” é de importância vital para nossa liberdade, isto é, daqueles que conseguirem sobreviver ao “Armagedom” que está sendo preparado.
A formação de hipnose em massa que está sendo lentamente ou aceleradamente conseguida pela inoculação do medo da contaminação de um vírus, de origem obscura, e tratamento mais controverso ainda, que confunde a mente das pessoas honestas e bem-intencionadas e incendeia a mente daqueles que veem na situação a chance de alcançar o poder e se perdoar nele. Que importa para essas pessoas se essa estratégia que está sendo levada a cabo leve à morte milhões de pessoas em todo o mundo. Afinal, as guerras tradicionais não tinham essas mesmas consequências? E pior ainda, toda a infraestrutura dos países em contenda era destruído, o prejuízo biológico era grande pela morte dos soldados e seus compatriotas, mas pior ainda era o prejuízo financeiro que termina a alcançar todos os países combatentes. Nesta guerra de características espirituais, onde ninguém sabe com certeza quem é o inimigo, mas os resultados de autodestruição dos combatentes é mais eficiente, sem o contraste do fedor da pólvora e do sangue escarlate a pintar todo o cenário onde retumbam os canhões e morteiros.
Encontrei na net um texto interessante próprio para a gente refletir nestes temos de pandemia. Vejamos do que trata.
★ CONTRA A CENSURA! 🇺🇸 ★:
Entendam o porque a Formação da Psicose em Massa ou Coletiva é um Perigo:
A Psicose de Formação de Massa (Coletiva) é uma condição muito perigosa, tanto para aqueles sob seu feitiço quanto para aqueles que não estão, porque a 'intoxicação mental' resultante torna as pessoas dispostas a fazer coisas que são claramente erradas e totalmente imorais, incluindo matar voluntariamente suas próprias famílias e eles próprios, se for dito que é para um bem maior.
Se todos pudessem receber o jab experimental, o COVID desapareceria e todos poderiam voltar a se sentir seguros. Essa é a narrativa. Não faz sentido, é irracional, desumano e não científico, mas aqueles que estão em psicose na formação em massa acreditam que é simples assim, e é por isso que alguns são capazes de desejar a morte para os desmascarados e / ou não vacinados.
Portanto, conforme observado por Malone, “se parece que o resto do mundo enlouqueceu, a verdade é que eles enlouqueceram”. Um problema muito maior do que qualquer vírus agora é a própria formação em massa.
É uma condição muito perigosa, tanto para aqueles sob seu feitiço quanto para aqueles que não o estão, porque a "intoxicação mental" resultante torna as pessoas dispostas a fazer coisas que são claramente erradas e totalmente imorais, incluindo até matar voluntariamente suas próprias famílias e a si mesmos, se for dito que é para um bem maior. Em suma, muitas pessoas se tornam profundamente crédulas e autodestrutivas, o que é uma combinação assustadora.
Conforme observado por Desmet, em uma ditadura, as pessoas obedecem porque temem o ditador. Em um regime totalitário, no entanto, a psicose de formação em massa está em ação, e isso dá ao regime um poder extremo sobre o indivíduo, pois as pessoas, quando neste transe hipnótico, voluntariamente destroem suas próprias famílias, suas vidas e a si mesmas, junto com o declarado inimigo.
Baixem essa live assim que terminar, pois esse assunto NUNCA havia sido comentado no Brasil.
Meu site: allandossantos.com (https://www.allandossantos.com//post/psicologia-por-tras-da-histeria-de-covid-e-da-psicose-de-formacao-de-massa) foi o primeiro a publicar um artigo sobre o tema. https://youtu.be/tNHSetVA6I8.
Bem colocado o termo de “Psicose Mental” para se referir o que acontece no mundo. Lentamente, por dizer que estávamos em perigo mortal, foi sendo colocado cada vez mais restrições à nossa liberdade, sem contestação firme dos que estão sendo conduzidos como uma poiada. Não conseguem ver a total falta de lógica nos procedimentos que são colocados de forma autoritária. Até mesmo dentro da medicina, feita de pessoas com um bom nível de cultura e que são profissionais que tratam da questão. Não há um levante maciço contra essas arbitrariedades em nome do medo que foi instalado, justamente para conduzir o povo como uma boiada.
Encontrei na internet a entrevista de Bill Moyers a Joseph Campbell, publicada em 02-11-2019, com 7.145 visualizações, que achei interessante reproduzir partes neste espaço, para refletir junto com meus leitores neste momento em que o Brasil tem na presidência uma pessoa considerada como mito. Será que Joseph Campbell fará alguma associação moderna com o nosso caso Brasil e reflexos no mundo?
BM – Acha que a máquina está inventando novos mitos para nós ou que nós com a máquina, estamos inventando novos mitos? A máquina está transformando?
JC – Não. O mito incorpora a máquina. Assim como os antigos mitos incorporavam as ferramentas usadas. A forma dos utensílios, por exemplo, é associada aos sistemas de poder envolvidos na cultura. Nós não temos uma mitologia que incorpore isso. Os novos poderes estão sendo, por assim dizer, surpreendentemente anunciados por meio daquilo que as máquinas podem fazer. Ainda vai levar tempo até podermos ter uma mitologia. As coisas mudam rápido demais. O ambiente em que vivemos muda depressa demais para sofrer influências da mitologia. Deve perceber.
BM – E como vivemos sem mitos?
JC – Bem. Estamos vivendo. O indivíduo tem que encontrar aquele aspecto do mito que tem relação com a conduta da sua vida. Os mitos servem para muitas funções. A função básica é abrir o mundo para a dimensão do mistério. Se você perde isso, fica sem uma mitologia para perceber o mistério subjacente a todas as formas. Depois vem o aspecto cosmológico do mito. Ver o mistério tal como se manifesta através de todas as coisas. De modo que o universo se torna uma espécie de imagem sagrada, e através dela, você está sempre se dirigindo ao mistério transcendental. Há também outra função, a sociológica de validar ou conservar uma certa sociedade. É esse o lado do mito que passou a predominar em nosso mundo.
BM – Como assim?
JC – As leis éticas, as leis da vida em sociedade, todas aquelas páginas e mais páginas de mandamentos de Jeová sobre que roupa vestir, como se comportar com o próximo conforme os valores dessa determinada sociedade. Mas há uma quarta função do mito e é com essa que acho que todo mundo deveria tentar se relacionar hoje em dia. É a função pedagógica. “Como viver a vida humana sob quaisquer circunstâncias?” O mito pode ensinar. Há uma linda história num dos Upanishads, o “Brahamavaivarta” a respeito de Indra. Um deus que, na verdade, é o equivalente a Jeová. Ele é o padroeiro de um certo povo e do tempo e vida históricos, com um monte de regras que as pessoas têm que seguir. Num dado momento, um grande monstro chamado Vritra fechou todas as águas da Terra. Houve uma seca terrível. O mundo estava em péssimas condições. Depois de muito tempo, esse deus Indra percebeu que tinha uma caixa cheia de relâmpagos. Bastava lançar um raio sobre Vritra e fazê-lo explodir. E quando ele fez isso, as águas voltaram a correr e o mundo se refrescou e ele disse: “Puxa, que grande homem eu sou!” Então, pensando assim, Indra sobe a Montanha Cósmica que é a montanha do centro do mundo e decide construir ali um novo mundo, uma nova cidade e, principalmente, um grande palácio digno de alguém tão grandioso quanto ele. Ele chama Vishvakarman, o principal carpinteiro dos deuses e o incumbe de construir esse palácio. Vishvakarman começa a trabalhar e constrói o palácio rapidamente. Só que cada vez que Indra vem ver o trabalho tem ideias ainda mais grandiosas e magníficas para o palácio. Por fim, Vishvakarman pensa: “Meu Deus! Nós dois somos imortais, e os desejos dele não têm fim. Estou preso nessa tarefa para o resto da vida.” Decide então consultar Brahma, que é o criador e queixar-se a ele. Brahma está sentado numa flor de lótus. Símbolo da energia e da graça divinas. Esse lótus nasce do umbigo de Visnu que é o deus adormecido, cujo sonho é o universo. Então lá está Brahma no seu lótus e Vishvakarman vem até a margem desse lago de lótus do universo, saúda e conta sua história. Brahma então lhe diz: “Pode ir embora, eu resolvo isso.” Assim, na manhã seguinte, no portão do palácio em construção aparece um belo rapaz de um negro azulado, com várias crianças em volta, só admirando sua beleza. Esse rapaz entra e Indra, o rei-deus, em seu trono lhe diz: “Seja bem-vindo, jovem. O que o traz ao meu palácio?” “Bem”, diz o rapaz, com uma voz de trovão rugindo no horizonte. “Disseram-me que você está construindo um palácio como nenhum outro Indra jamais construiu. Já andei olhando tudo por aqui e me parece que é verdade. Nenhum Indra antes de você construiu um palácio como este.” Ao que Indra responde: “O que? Indra antes de mim? Do que você está falando?” E o jovem diz: “Indras antes de você! Já vi muitos e muitos Indras irem e virem. Pense bem, Visnu está dormindo no oceano cósmico e do seu umbigo cresce o lótus do universo. Neste lótus está sentado Brahma, o criador. Brahma abre os olhos e passa a existir um mundo governado por um Indra. Ele fecha os olhos, esse mundo desaparece. Abre os olhos e o mundo passa a existir. Fecha os olhos... e a vida de um Brahma dura 432 mil anos e ele morre. Daí volta o lótus. Outro lótus e outro Brahma. E pense nas galáxias além das galáxias no espaço infinito. Cada uma delas é um lótus com um Brahma sentado, abrindo e fechando os olhos com seus Indras. Talvez aqui na sua corte haja algum sábio que se disponha a contar as gotas de água nos oceanos ou os grãos de areia nas praias. Mas ninguém poderia contar todos esses Brahmas, muito menos todos esses Indras.” E enquanto ele fala, atravessando o chão do palácio, uma fileira de formigas em perfeita ordem. O rapaz ri ao vê-las. Indra fica de cabelo em pé e diz: “Do que você está rindo?” E o rapaz, responde: “Não me pergunte isso a menos que você esteja disposto a ficar magoado.” Indra responde: “Estou disposto. Ensine-me.” O menino então diz: “Antigos Indras, todas elas. Por vidas, se elevam da condição mais baixa, espiritualmente, até a iluminação mais alta e fulminam vritra com seu raio e pensam: Puxa, que grande homem eu sou! E em seguida caem de novo lá em baixo”. Então, Indra senta no seu trono totalmente desiludido e chocado. E pensa: “Bom, é melhor parar de construir este palácio.” Chama então Vishvakarman e diz: “Você está dispensado.” Vishvakarman entende sua intenção. Está dispensado. Acabou-se a construção do palácio. Indra então decide: “Vou me tornar um iogue e apenas meditar nos pés de lótus de Visnu.” Mas ele tinha uma bela rainha chamada Indrani. E quando Indrani ouve isso, ela vai até o sacerdote, o capelão dos deuses e diz: “Agora ele está com esta ideia na cabeça de querer ser iogue.” O brâmane diz: “Bem, venha comigo, querida. Vamos resolver isso.” Ele conversa com Indra. Os dois se sentam à frente do trono do rei e o brâmane diz: “Alguns anos atrás escrevi um livro para você sobre a arte da política. Você está na posição de rei. Está na posição de rei dos deuses. Você é uma manifestação do mistério de Brahma no nível do tempo. Este é um alto privilégio. Você deve apreciá-lo, honrá-lo, e tratar a vida como se você fosse aquilo que realmente é.” E com essas instruções Indra desiste da ideia de se tornar um iogue e descobre que na vida, ele pode representar a eternidade na forma de um símbolo. O símbolo do brâmane e da verdade final. Assim, cada um de nós é, de certa forma, o Indra da sua própria vida. E você pode fazer sua escolha. Ou vai para a floresta meditar, jogar tudo fora, ou então fica no mundo e na vida, seja no seu trabalho, que é o trabalho dos reis, da política e das realizações, seja na sua vida amorosa, com sua mulher e sua família, você estará realizando a verdade. Eu acho esse mito muito bonito.
BM – Será que chegamos a conhecer a verdade?
JC – Cada pessoa pode ter sua própria experiência e alguma convicção de estar em contato com seu próprio “satyananda”, seu próprio ser, consciência e felicidade verdadeiras. Os religiosos dizem que só passaremos por isso quando formos para o Céu, ou seja, depois da morte. Mas eu sou a favor de obter o máximo possível dessa experiência enquanto estamos vivos.
BM – Nossa felicidade é agora.
JC – Passaremos tão bem no Céu olhando para Deus, que não teremos nada da nossa própria experiência. Lá não é o lugar para se ter essa experiência. O lugar é aqui.
BM – Aqui e agora.
JC – Aqui e agora.
Uma bela alegoria do mundo em todas as suas dimensões incalculáveis. A mitologia da Índia mostra tantos deuses e tantas formas de interação que é muito difícil, aqui do Ocidente termos uma compreensão mais completa do que se está querendo dizer. Estou acostumado com um Deus único, soberano supremo e criador universal de toda a existência. Eu não tenho alcance do início e do fim de tudo que existe, que Ele criou, mas se torna mais simples esta revelação judaica/cristã/muçulmana, pois fico apenas com essas duas condições, início e fim, que também não posso imaginar como seja. Pelo menos na mitologia hindu, a variedade de deuses, mostra um forma de imaginar essa dúvida, mesmo que seja coberta num emaranhado de simbologia. Nós, seres humanos, de tanta fragilidade e dificuldade de compreensão dos atos criativos de Deus, ficamos ainda presos em nosso egoísmo, desejando ter uma segurança e poder que não chega a ser uma partícula milionésima da fagulha da criação.