Esta batalha foi decisiva para o cristianismo sair definitivamente da clandestinidade no império romano e chegar a ser a religião oficial do império. Vejamos como está colocado na Wikipédia:
A Batalha da Ponte Mílvia ou Batalha da Ponte Mílvio foi o último confronto travado no verão de 312, durante a Guerra Civil entre os imperadores romanos Constantino, o Grande (r. 306–337) e Magêncio (r. 306–312) próximo à ponte Mílvia, uma das várias sobre o rio Tibre, em Roma. Precisamente teria ocorrido em 28 de outubro. Constantino seria o vencedor da batalha e passaria desde então a trilhar o caminho que levou-o a extinguir a Tetrarquia vigente e tornar-se o governante único do Império Romano. Magêncio, por outro lado, morreria afogado no Tibre durante o combate.
Segundo os cronistas do século IV Eusébio de Cesareia e Lactâncio, a batalha marcou o começo da conversão de Constantino ao Cristianismo. Eusébio de Cesareia relata que Constantino e seus soldados tiveram uma visão do Deus cristão prometendo-lhes a vitória caso eles exibissem o sinal do Qui-Rô, as duas primeiras letras do nome de Cristo em grego, em seus escudos. O Arco de Constantino, erigido para celebrar esta vitória, atribui em seus relevos e inscrições à intervenção divina.
Desde 293, o Império Romano está dividido em duas metades, cada qual governada por um Augusto (imperador sênior) e um César (imperador júnior). Em 306, o
Augusto do Ocidente Constâncio Cloro (r.293–306) falece em Eboraco (atual Iorque, Inglaterra) e seus sodados elevam seu filho Constantino, o Grande (r. 306–337) como seu sucessor. O Augusto do Oriente Galério (r. 293–311), no entanto, eleva Valério Severo (r. 305–307) à posição de Augusto, pois pelas prerrogativas do sistema tetrárquico vigente, sendo ele o César ocidental, deveria suceder o Augusto morto. Após algumas discussões diplomáticas, Galério demoveu Constantino para a posição de César, o que ele aceitou, permitindo assim que Severo assumisse sua posição.
Magêncio (r. 306–312), filho de Maximiano (r. 285-305; 310), o Augusto antecessor de Constâncio Cloro, com inveja da posição de Constantino, declara-se imperador na Itália com o título de príncipe e chama seu pai da aposentadoria para co-governar consigo. Durante o ano de 307, ambos sofrem invasões de Flávio Severo, que é derrotado e morto, e Galério, que decide retirar-se. Em 308, na Conferência de Carnunto convocada por Galério, o oficial Licínio (r. 308–324) foi nomeado Augusto do Ocidente e deveria, portanto, lidar com o usurpador, porém nada fez. No mesmo ano, em algum momento antes da conferência, Maximiano tentara depor seu filho num fracassado plano, o que forçou-o a fugir para a corte de Constantino na Gália.
Em 310, contudo, Maximiano também tentaria depor Constantino, mas seria derrotado e forçado a suicidar-se. No ano seguinte, Magêncio, conclamando vingança pela morte de seu pai, declara guerra a Constantino, que responde com uma invasão ao norte da Itália com 40 000 soldados; Zózimo alega que o exército invasor era de 90 000 infantes e 8 000 cavaleiros provenientes de germânicos e celtas subjugados e de parte do exército estacionado na Britânia. Após o cerco de Segúsio (atual Susa, Itália), Constantino dirige-se para o interior e depara-se com uma força de Magêncio acampada nas imediações de Augusta dos Taurinos (atual Turim).
Ele derrota a nova ameaça e então dirige-se para Mediolano (atual Milão), que lhe abre as portas. Ele permaneceu na cidade até meados do verão e então prossegue marcha. Seu próximo combate ocorre nas imediações de Bríxia (atual Bréscia), onde um exército fora enviado pelo prefeito pretoriano Rurício Pompeiano, que estava estacionado em Verona, para bloquear seu caminho. Constantino conseguiu rapidamente derrotar aqueles que obstruíam sua passagem e logo dirigiu-se contra a base veronesa de Magêncio. Pompeiano opôs-se ao imperador invasor em dois confrontos consecutivos às portas da cidade. Rurício foi morto e seu exército destruído. Verona rendeu-se logo depois, seguida por Aquileia, Mutina (atual Módena) e Ravena. Com isso o caminho direto para Roma abriu-se para ele.
Constantino se coloca como a personalidade que abriu as portas do cristianismo para o mundo, de forma oficial, mesmo que introduzindo, com influencias maléficas que ele não percebia, distorções das lições do Cristo. Mas, cabe a nós, estudarmos essas lições da forma mais coerente e aplicar na prática de forma honesta, construindo o Reino de Deus, como está previsto.
No intuito de nos colocar com mais rapidez nos caminhos corretos da evolução, o Criador enviou uma das suas criaturas mais evoluídas para nos ensinar. Dessa forma, há dois mil anos Jesus, o Cristo, encarnou entre nós, numa aura de misticismo, e na qual Ele dizia de forma clara que este era o seu objetivo, sabendo de antemão tudo que iria acontecer.
Mas, a nossa reencarnação no mundo material envolve o uso de um corpo biológico, cheio de forças instintivas que surgem na mente voltadas para a preservação e reprodução desse corpo, formando os mecanismos egóicos, o egoísmo. Associado ao esquecimento do mundo espiritual que sofremos ao encarnar, essas forças egóicas se contrapõem aos objetivos espirituais de nossa encarnação. Caso sejamos mantidos dentro dessa ignorância do mundo espiritual e de suas necessidades evolutivas no campo moral, somos facilmente envolvidos pelas forças egóicas e permaneceremos por longo tempo ou por toda a vida dentro do egoísmo.
Isso explica porque até hoje a população da Terra permanece presa dentro do egoísmo, longe do conhecimento da hierarquia do mundo espiritual sobre o material. Com o desenvolvimento da inteligência, dissociada do conhecimento espiritual, é possível a formação de seres voltados exclusivamente para o egoísmo, para a prática do mal, que é a condição visível da ignorância que eles possuem.
Quando o Cristo chegou e passou a nos ensinar, dizia claramente que era o Caminho, a Verdade e a Vida. Isso queria dizer que ao seguirmos o caminho que Ele indicava, que estava baseado na verdade do mundo espiritual, iríamos encontrar a vida sempre presente do mundo espiritual, diferente dessa vida no mundo espiritual, temporária e cheia de impulsos que deveriam ser controlados com a força espiritual que reside dentro de nós e que tem origem no Criador.
O embate entre essas duas forças, o Mal associado á ignorância que alimenta o egoísmo, e o Bem associado ao conhecimento dos deveres espirituais, criam na arena da mente um campo de batalha que se encontra nas duas dimensões, material e espiritual. A vinda de Jesus, na condição de governador do nosso planeta e comandante das forças do Bem, despertou desde o início tremenda reação que o levou a crucificação e muitos dos seus seguidores ao martírio. Esta é a condição que se encontrava o império romano, dominado pelas forças trevosas da ignorância, mas que fora o local geográfico para a Luz dar início á iluminação. Os imperadores, no início perseguidores, mas lentamente começam a aceitar a prática dessa iluminação, mesmo que tentem ainda assim colocar os interesses egóicos dentro da iluminação.
O Édito de Tolerância feito pelo imperador Galério, foi o primeiro sinal de aceitação do mundo material, oficial, as lições do Cristo, conforme vemos em uma nota encontrada na Wikipédia.
O Édito de Tolerância de Galério ou Édito de Tolerância de Nicomédia foi um édito datado de 311 d.C. e emitido pela tetrarquia de Galério, Constantino I e Licínio, oficialmente colocando um termo à perseguição de Diocleciano aos cristãos.
Galério, que tinha sido uma das figuras de destaque nas perseguições, admitiu que a política de tentar erradicar o cristianismo falhara. Morreria cinco dias depois de assinar o édito.
Trata-se de um decreto de indulgência, pelo qual as perseguições aos cristãos eram cessadas. Reconhece-se ainda aos cristãos existência legal e liberdade para se reunirem e construírem templos para a prática religiosa cristã.
O cristianismo foi oficialmente legalizado no Império Romano mais tarde, no século IV, por Constantino e Licínio, através do Édito de Milão. Mas só em 380, no império de Teodósio, com o édito de Tessalônia, o cristianismo passou a ser oficialmente a religião do império romano.
A partir daí, mesmo deturpada, a Luz do cristianismo passou a iluminar sem tantos sofrimentos e se disseminar pelo mundo.
Tendo discorrido sobre a programação reencarnatória no dia anterior, onde todos viemos com algum tipo de compromisso, mas que somos falíveis e esses compromissos podem não serem alcançados.
O maior projeto de evolução pessoal e coletiva, incluindo a evolução do planeta, foi trazido por Jesus e divulgado na forma dos Evangelhos. Em torno da perpetuação e ampliação desse Evangelho por todo o mundo se encontra muitos compromissos espirituais. Vamos produzir a partir deste, uma série de textos que mostram o esforço de levar avante essa evangelização por todo o planeta, da forma mais pura e honesta possível.
Irei iniciar pelo esforço que os imperadores de Roma desenvolveram para abafar e até mesmo destruir o cristianismo, colocando para efeito de sumarização, a perseguição de Diocleciano, como último César romano a fazer tal ação por todo o império, conforme podemos encontrar na Wikipédia, a enciclopédia livre.
A perseguição de Diocleciano ou "Grande Perseguição" foi a última e talvez a mais sangrenta perseguição aos cristãos no Império Romano. Em 303, o imperador Diocleciano e seus colegas Maximiano, Galério (r. 293–311) e Constâncio Cloro (r. 293–306) emitiram uma série de éditos em que revogavam os direitos legais dos cristãos e exigiam que estes cumprissem as práticas religiosas tradicionais. Decretos posteriores dirigidos ao clero exigiam o sacrifício universal, ordenando a realização de sacrifícios às divindades romanas. A perseguição variou em intensidade nas várias regiões do império: as repressões menos violentas ocorreram na Gália e Britânia, onde se aplicou apenas o primeiro édito; enquanto que as mais violentas se deram nas províncias orientais. Embora as leis persecutórias tenham indo sendo anuladas por diversos imperadores nas épocas subsequentes, tradicionalmente o fim das perseguições aos cristãos foi marcado pelo Édito de Milão de Valério Licínio e Constantino, o Grande.
Os cristãos eram alvo de discriminação a nível local no Império, embora os primeiros imperadores se mostrassem renitentes a formular leis gerais contra eles. Não foi senão na década de 250, durante os reinados de Décio e Valeriano, que este tipo de leis começou a ser aprovado. Com esta legislação, os cristãos viram-se obrigados a sacrificar aos deuses pagãos ou a enfrentar a prisão e pena de morte. Depois da chegada ao trono de Galiano em 260, estas leis foram abolidas. A ascensão ao sólio imperial de Diocleciano — um camponês da Dalmácia — em 284, após o assassinato de Numeriano, não marcou um regresso imediato ao desprezo pelo cristianismo, mas prenunciou uma mudança gradual nas atitudes oficiais para com as minorias religiosas. Nos primeiros quinze anos do seu reinado, Diocleciano purgou o exército de cristãos, condenou os maniqueistas à morte e fez-se rodear de opositores públicos ao cristianismo. A preferência de Diocleciano por um governo de cariz pró-activo, combinada com a sua auto-imagem de restaurador do glorioso passado de Roma, despoletaram a mais terrível perseguição na história de Roma. No inverno de 302, Galério pressionou Diocleciano para iniciar uma perseguição geral dos cristãos. Diocleciano, que não estava de todo convencido da sua utilidade e oportunidade, consultou o oráculo de Apolo. A profecia do oráculo foi interpretada como um apoio à posição de Galério e a perseguição generalizada iniciou-se em 24 de fevereiro de 303.[7]
As discrepâncias no zelo com que os decretos foram cumpridos nas várias províncias do império deveram-se às posições pessoais dos diferentes tetrarcas. Enquanto Galério e Diocleciano foram ávidos perseguidores, Constâncio não se revelou muito entusiasta: éditos persecutórios posteriores, incluindo a chamada ao sacrifício universal, não foram aplicados nos seus domínios. O seu filho, Constantino, após a sua entronização em 306, restaurou a legalidade dos seguidores do cristianismo e devolveu-lhes as propriedades que lhes tinham sido confiscadas durante a perseguição. Nesse mesmo ano, na península italiana, o usurpador Magêncio (r. 306–312) substituiu o sucessor de Maximiano, Valério Severo (r. 305–307), prometendo ao povo total tolerância religiosa.
Galério deu por finalizada a perseguição no Oriente em 311. Contudo, esta foi retomada no Egito, Palestina e Ásia Menor pelo seu sucessor, Maximino Daia (r. 305–313). Constantino e Licínio, o sucessor de Severo, assinaram o Édito de Milão em 313, que oferecia uma aceitação mais abrangente da Religião Cristã do que a proposta pelo Édito de Tolerância de Galério. Licínio expulsou Maximino em 313, finalizando assim a perseguição no Oriente.
A Grande Perseguição não logrou controlar o crescimento da Igreja. Em 324, Constantino era o único governante do império e o cristianismo era agora a religião por ele mais favorecida. Embora a perseguição tenha resultado nas mortes de 3 000 cristãos — de acordo com estimativas recentes —, assim como na tortura,[8] encarceramento ou deslocação de muitos outros, a maioria dos cristãos escaparam às punições imperiais. Todavia, a perseguição conduziu à divisão interna entre aqueles que tinham colaborado com as autoridades (os "traditores") e aqueles que se tinham mantido "puros". Alguns cismas, como o dos donatistas no norte de África e o dos melecianos no Egito, persistiram mesmo após o fim das perseguições. Os donatistas, por exemplo, não se reconciliaram com a Igreja senão depois de 411. Nos séculos posteriores, alguns cristãos criaram um "culto dos mártires" e exageraram as barbaridades praticadas na era das perseguições. Estes testemunhos foram criticadas durante o Renascimento e depois, de forma notável, por Edward Gibbon no século XVIII. Historiadores modernos, como o marxista Geoffrey de Sainte Croix, continuaram esta tendência, procurando definir até que ponto vai o exagero que, porventura, permeia a perspectiva transmitida pelas fontes cristãs contemporâneas da perseguição de Diocleciano.
Observamos que neste século IV d.C. houve uma perseguição oficial aos cristãos, mas surge uma pessoa com um compromisso espiritual de resguardar o cristianismo, que era Constantino, como veremos nos textos seguintes.
Muitos já sabemos que a vida na realidade se processa no mundo espiritual. Passamos um tempo encarnados aqui no mundo material para pagarmos alguma dívida, executar alguma tarefa, geralmente aprender alguma lição. Após o compromisso ser realizado ou não, e voltamos ao mundo espiritual, lembramos de tudo o que ocorreu.
Tudo isso é muito parecido com o sono e vigília que alternamos aqui no mundo material. Quando estamos acordados corresponde a vivência no mundo espiritual, nos temos a consciência do que aconteceu nos outros momentos de vigília. Quando estamos na fase de sono, o corpo está se reabastecendo, podemos ter sonhos, mas nada disso tem uma sequencia. A sequencia acontece quando voltamos ao estado de vigília e podemos lembrar de tudo.
A nossa vida ocorrendo no mundo material, também não tem um sequenciamento. A sequência ocorre quando voltamos ao mundo espiritual. Dessa forma, estamos aqui cumprindo uma programação que foi desenvolvida no mundo espiritual.
Nós, que já estamos sintonizados com o Bem, devemos ter uma programação para reforçar o avanço da evolução, tanto nossa quanto do planeta que vivemos. Mas tudo não é tão fácil. Devemos resistir aos apelos da personalidade, do Ego, ao egocentrismo, ao endeusamento de nós mesmos. Uma programação reencarnatória mesmo bem preparada, longamente planejada, pode se perder. E nossos amigos espirituais não podem nos ajudar diretamente, pois o livre arbítrio de cada um deve ser respeitado. O que pode ser feito é rogar ao Pai Celeste que nos socorra e nos oriente.
Resta compreender porque isso acontece. A nossa mente é influenciada continuamente pelos interesses do Ego, do personalismo. Pensamentos, desejos e ações, são geralmente ocultos, pois levam prejuízos ao próximo. Isso faz com que essa verdade que conhecemos sobre nós seja refutada, um tipo de fuga da difícil situação espiritual que possamos ter entrado. A mentira sobre o que pensamos e fazendo é uma forma de nos afastarmos de Deus. Para sair dessa situação e sentirmos uma felicidade real, é preciso enxergar nossa real situação espiritual e que a Verdade seja restaurada, pois ela nos libertará, nos tornará donos do nosso destino e nos aproximaremos de Deus.
Jesus trouxe para nós a consciência de nossa real condição espiritual, arrancando-nos das ilusões em que nos apoiávamos, acreditando-nos possuidores de uma superioridade que não existe.
Conscientes de nossa real situação, temos que tomar uma decisão e arcar com as consequências advindas dela. Podemos optar pela iluminação espiritual, conscientes de que ela é árdua, difícil e demorada, mas o único caminho para nossa real felicidade. Ou então, abafar a consciência e escolher a fantasia, a mentira, pois ela nos dá maior prazer, maior satisfação e não nos obriga a empreender os esforços de resignação, humildade e desapego ás ilusões, principalmente sobre nós mesmos.
A Verdade nos liberta, mas depende de nosso esforço e coragem para nos vermos como realmente somos. Por isso matamos Jesus impiedosamente. Calando o Messias, tentamos fazer silenciar a própria consciência que gritava dentro de nós.
Oremos a Deus. Ele haverá de nos orientar no cumprimento de nossa programação espiritual. E acima de tudo, tenhamos paciência, sabendo que nós mesmos viemos de longa data fugindo dessas verdades.
Tenhamos paciência e muita perseverança. O Bem triunfará, isso é inevitável. A Verdade será vitoriosa.
Quando as sombras na Terra são constantes
Enquanto o dia que virá não mostra a luz
Quando lembro as lições do meu Jesus
Sei que glórias virão bem retumbantes
Entrevejo a névoa filtrada nas estrelas
E o frio diz pra mim que é chegada
A doce precursora da manhã, a madrugada
E já consigo as virtudes merece-las
As trevas agora, em sombras se tornaram
Eu já percebo, vejo a bela Natureza
Que revela para mim o Criador
Quantas pessoas neste mundo já amaram
E tiraram das sombras a tristeza
Percebemos que o breu se transforma pelo Amor!