Dando conclusão ao cumprimento da orientação feita na aula 02 do curso dos Guardiões, irei desenvolver o planejamento da última área: pessoal.
Você tem, por escrito, um planejamento da sua vida profissional, espiritual e pessoal?
Concluirei pelo relato da vida pessoal.
Nasci em Areia Branca-RN, uma ilha salineira. Aos cinco anos meus pais se separaram e fui com minha mãe viver em Macau-RN, outra ilha salineira. Como minha mãe tinha muita dificuldade de sobrevivência, passou a fazer bolos e raivas para garantir a casa, aceitou que eu fosse morar com a sua mãe, Sinina (sinonímica de Severina), minha avó materna. Era uma pessoa rígida, de caráter independente, nunca foi casada, tinha seus companheiros e administrava uma boate, espécie de cabaré, na linguagem coloquial. Eu passei a viver dentro desse ambiente, mas totalmente envolvido com o trabalho e o estudo. Apesar de ser um ambiente com muito sexo e bebidas alcoólicas, eu estava protegido pela mão férrea de minha avó, que deixava a minha ligação acontecer sempre com o trabalho ou com o estudo. Ela morava cerca de um quilômetro distante de minha mãe, mas ocasionalmente eu ia até lá, momento que ficava muito feliz com as brincadeiras com meus irmãos, principalmente com os irmãos por parte de minha mãe, já que ela passou a conviver com outro homem.
Com a idade de 18 anos fui para Natal, a capital do estado do RN para servir à Marinha do Brasil. Passei a morar longe dos meus familiares com muita dificuldades, devido ao meu comportamento introvertido. Procurei ajuda na igreja evangélica, tendo saído de lá por discordar quanto os princípios científicos que eu já considerava como corretos. Consegui passar no Vestibular de Medicina, e deixei a Marinha para colocar um comércio com o dinheiro que recebi, como forma de garantir a sobrevivência dos meus parentes, principalmente da mulher que casei que tinha sobre si a responsabilidade com a sua mãe e irmãos menores, entre eles um deficiente mental.
Ao terminar o curso médico entrei na pós-graduação e conclui o doutorado. Casei com Edinólia, que trabalhava na enfermagem do Hospital Naval de Natal. Ingressei no governo do estado como médico, para trabalhar no posto de saúde do conjunto Santa Catarina, que havia sido entregue a população, tanto o posto como o conjunto. Fui um dos primeiros moradores desse conjunto e cheguei a ser presidente do conselho comunitário.
Foi esse o período que começou a mudança dos meus paradigmas de vida, deixei de viver pela meta do amor exclusivo e passei a adotar o Amor inclusivo, como forma de praticar o Amor Incondicional. Isso transformou o meu casamento de fechado para aberto, e tanto eu como minha esposa poderíamos namorar com outras pessoas. Cheguei a me apaixonar por minha prima, e a minha esposa terminou não tolerando a situação e me expulsou de casa. Fui morar com minha prima, Sônia, e não tínhamos a ideia de casar, pela perspectiva que existia dela me abandonar se eu voltasse a namorar com outra pessoa. Como isso iria acontecer, eu sabia, o casamento não teria sentido. Mas como aconteceu a geração de uma filha, por acidente nos namoros, e eu tive que falar pra ela, pois iria reconhecer a filha como minha, e ela conseguiu tolerar tão forre evento, resolvemos casar. Nessa época eu já estava com 5 filhos: 3 com Edinólia, a primeira esposa; 1 com Sônia, apesar dela também não querer; e agora uma com Marinalva, também acontecido num acidente no namoro.
Finalmente Sônia não conseguiu mais tolerar os meus constantes namoros, inclusive, dormia sistematicamente uma noite fora de casa. No dia que meu filho com ela, Eric, passou no vestibular, e eu fui encontrar com minha filha Adriana, por sentir que ela estava sendo discriminada, isso serviu de gota d’água para ela me jogar para fora de casa.
Fui morar na praia sozinho, inicialmente com a companhia constante de Marinalva e Adriana, mas com as repetidas cenas de ciúme, tive que ficar afastado delas também. Atualmente tenho uma convivência maior com Simone em Ceará Mirim, desde que ela conseguiu comprar a sua casa e foi morar fora da influência da mãe. Desenvolvo uma intensa atividade profissional e espiritual, compreendendo que estou fazendo assim a vontade do Pai.
Dando continuidade ao cumprimento da orientação feita na aula 02 do curso dos Guardiões, irei desenvolver o planejamento da três áreas: profissional, espiritual e pessoal.
Você tem, por escrito, um planejamento da sua vida profissional, espiritual e pessoal?
Continuarei pelo relato da vida espiritual.
Minha vida espiritual começou antes do meu nascimento. Como meu parto foi difícil, iria passar pelo canal do parto que estava sendo usado para esse fim pela primeira vez, minha posição de apresentação ao mundo não era das mais fáceis, apresentação cefálica, sem as contraturas uterinas ter força para expulsão de uma cabeça considerável através de um canal estreito. A parteira acostumada a fazer isso nas residências (neste tempo e na minha cidade interiorana não havia a disponibilidade de uma maternidade), tentava com todo esforço, com as próprias mãos, arrastar o meu corpo segurando pela cabeça. Até hoje tenho as marcas dos seus dedos impressos na estrutura óssea do meu crânio. Não tinha jeito, a opção encontrada era ir em busca de um milagre. Lembraram que estávamos em outubro, dia 20, e o santo mais famoso deste mês era São Francisco, santo famoso por seus milagres. Então resolveram fazer a promessa, caso eu me salvasse e a minha mãe, o meu nome seria Francisco das Chagas, lembrando as chagas pelas quais ela tanto padeceu. O “milagre” então ocorreu, eu vim à luz, e como primogênito eu seria dedicado a Deus, uma condição bem mais antecipada que a promessa feita nesta data. Acredito que a nível de espiritualidade ficou definido que eu teria realmente o nome de batismo de Francisco das Chagas, mas o meu compromisso com Deus também teria que ser cumprido e isso dependeria do meu maior nível de conscientização a partir dos anos futuros. A partir dos cinco anos fui criado por minha avó, que apesar de ter uma prática espiritual umbandista, colocou-me dentro de uma escola católica, administrada por um padre que patrocinava um grupo de escoteiros do qual passei a fazer parte. Então, eu tinha frequência à igreja católica e participava das atividades eventuais, como missas e procissões. Foi a partir dos 18 anos, com a minha vinda para Natal para servir à Marinha do Brasil, que passei a questionar a minha prática espiritual e entrei na Igreja Evangélica Assembleia de Deus. Apesar de ter uma prática espiritual mais forte, havia o confronto com os conhecimento científicos que eu não parava de adquirir com os meus estudos. Chegou a um ponto que eu vi a Assembleia contestar com muita firmeza os avanços científicos que eu achava correto, e decidi deixar também essa agremiação. Mergulhei com mais afinco nos estudos científicos e passei a duvidar da própria existência de Deus, devido ao excessivo conteúdo materialista das doutrinas acadêmicas. Mesmo assim minha curiosidade com o mundo espiritual não se extinguiu, foi quando tive acesso a um livro psicografado do autor espiritual Ramatis, e descobri profundas verdades que o meu raciocínio acadêmico não conseguia destruir. Passei a estudar outros livros desse autor espiritual, quando fui convidado por um colega psiquiatra para estudos espirituais na Associação Médica. Foi quando eu tive oportunidade de estudar o livro dos espíritos e demais obras de Allan Kardec. Vi dentro deles um profundo raciocínio filosófico superior as demais escolas filosófica que eu já tinha tido contato. As resposta do “quem sou, de onde vim e para onde vou” tinham respostas racionais bem mais coerentes do que aquelas escolas que se aventuravam a discutir nesse campo. Vi que a condição para se considerar espírita, era apenas ser uma pessoa que procura ser melhor a cada dia que passa. Como esta era a minha condição, então entendi que eu era espírita, não importava se eu dissesse ser ateu ou ter qualquer tipo de adesão a qualquer tipo de igreja. Então, passei a ser um livre pensador, com acesso a qualquer tipo de igreja, mas compreendendo e tentando aplicar os conhecimentos espíritas, do mundo espiritual, da evolução matéria e do espírito, procurando fazer a vontade de Deus assim como entendo que ele colocou na minha consciência, praticar com firmeza e coerência o Amor Incondicional em busca da construção da Família Universal e assim viabilizar o Reino de Deus, primeiro no coração e depois na sociedade.
Cumprindo a orientação feita na aula 02 do curso dos Guardiões, irei desenvolver o planejamento da três áreas: profissional, espiritual e pessoal.
Você tem, por escrito, um planejamento da sua vida profissional, espiritual e pessoal?
Iniciarei pelo relato da vida profissional.
A minha vida profissional teve seu início meio confuso a partir da adolescência. Vivia dentro dos meus sonhos um tanto afastado da realidade, dentro de um ficcionismo e romantismo. Mesmo assim tinha os pés sentados na realidade. Trabalhava muito ajudando a minha avó, arrumando a casa, vendendo produtos dentro de um quiosque ou numa cigarreira que eu levava sempre para a frente do cinema. Também levava galões de água nas casas vizinhas. Foi com a idade de 18 anos, com minha ida para o serviço militar obrigatório, a Marinha do Brasil, que comecei a dar objetividade. Dentro do quartel tive a oportunidade de focar nos estudos, o que não acontecia tanto quando eu morava em Macau, pois estava muito envolvido com revistas em quadrinhos. Durante o curso de Aprendiz de Marinheiro consegui ficar em oitavo lugar, e os 10 primeiros podia escolher em qual setor da Marinha iria servir. Escolhi ir para o Hospital Naval de Natal e como sabia datilografia, fiquei trabalhando no escritório do Hospital, como escrevente, apesar da minha turma ter sido classificada para o serviço de taifa, onde os cursos oferecidos era de cozinheiro, arrumador e barbeiro. Tinha que optar por um desses e optei por ser barbeiro. Mas eu não queria uma profissão tão simples assim e procurei estudar e tentar passar nos concursos que apareciam. Tentei o curso de Sargentos do Exército e o de Oficiais das Agulhas Negras, sem sucesso. Tentei, junto com meu irmão Roberto, o vestibular para o curso de medicina. Tanto eu como ele ficamos na segunda opção, no curso de Biologia. Iniciamos o curso, mas no ano seguinte fizemos nova tentativa para Medicina, eu consegui entrar e ele ficou outra vez na segunda opção, Odontologia. Assim comecei o curso de Medicina com a intenção de fazer a especialidade de Neurologia, pois eu era encantado com o trabalho dos neurônios. Estagiei como monitor na disciplina de Fisiologia e terminei fazendo os cursos de especialização, mestrado e doutorado na área de Psicofarmacologia. Foi aí que se deu a minha aproximação com a Psiquiatria. Tive a orientação da minha tese por uma psiquiatra da Escola Paulista de Medicina, atual UNIFESP, a Dra. Maria Helena Calil. Consegui entrar para trabalhar no Governo do Estado do Rio Grande do Norte, no Hospital João Machado, como Psiquiatra, e cheguei a ser diretor geral deste hospital durante dois anos. Passei no concurso para professor da UFRN na disciplina de Fisiologia, mas como o meu trabalho de pesquisa, nesse momento muito próximo da dependência química e dos trabalhos de Alcoólicos Anônimos, ficou difícil, pois o laboratório de ratos como quais eu trabalhava, passou a ser preterido em favor dos saguis, com os quais eu não tinha afinidade, resolvi aceitar a proposta de transferência para o Hospital Onofre Lopes, para o Departamento de Medicina Clínica (DMC), na Disciplina de Psiquiatria. Por sugestão dos colegas, criei dentro do DMC a disciplina opcional Medicina, Saúde e Espiritualidade, preferencialmente para os alunos da área da saúde, especialmente medicina, mas que poderia matricular alunos de outros cursos e/ou adotar alunos ouvintes. Passei a fazer o consultório de psiquiatria, acompanhar pacientes internados na Casa de Saúde Natal (que se transformou em Hospital Professor Severino Lopes, nome do meu saudoso professor, tanto na prática quanto na teoria). Fui convidado para trabalhar em Caicó, inicialmente como único psiquiatra do Hospital Psiquiátrico do Seridó que tinha entrado em processo de intervenção, e posteriormente continuei a trabalhar pela prefeitura, atendendo uma vez aos sábados cerca de 30 pacientes. No Hospital João Machado passei a assumir o serviço de perícia médica, um convênio realizado com o Hospital e o Tribunal de Justiça, através da Governadoria. Passei a ser referência nessa área. Cheguei também a dirigir a Associação Norte-rio-grandense de Psiquiatria por doía anos, oportunidade que presidi uma das “Jornada Norte-Nordeste” com o apoio da Associação Brasileira de Psiquiatria, na pessoa do seu presidente, Dr. Brasil. Fui convidado pela FUNPEC para fazer perícias em Natal e no interior, de interesse do Ministério Público. Portanto, atualmente desempenho as seguintes atividades profissionais: 1) Professor da disciplina de Psiquiatria e da disciplina opcional de Medicina Saúde e Espiritualidade da UFRN na condição de Professor Colaborador II; 2) Psiquiatra no HJM, responsável pela perícia médica, em processo de aposentadoria; 3) Consultório na Unimed nas terças e quintas feiras; 4) Consultório particular na Fisiocenter nas sextas-feiras; 5) Consultório particular nas quartas feiras no Harmony Center; 6) Visita médica aos pacientes internados no Hospital Severino Lopes às sextas-feiras; 7) Consultas e perícias domiciliares de acordo com a disponibilidade; 8) Atendimento psiquiátrico aos sábados em Caicó-RN pela Prefeitura Municipal; e 9) Atendimentos por cortesia em casos de urgência e a quem não pode pagar, a partir das 9h das sextas feiras no Hospital Severino Lopes.
Relator – Os franceses, aconselhados pelo bom senso, e cientes destas terríveis preparações, tremem de medo. Tentam desviar os ingleses de suas intenções com sua pálida política. Oh, Inglaterra! Modelo da grandeza interior, como um pequeno órgão, como um grande coração. O que você pode fazer? Que honra teria? Eram todos naturais e bons os filhos teus? Mas olha para a França tentando encontrar o que falta em você, um ninho de corações ocos. Ela enche a coroa com traidores, e três homens corruptos. Um deles, Richard, Conde de Cambridge; o segundo Henry, Lorde Scroop de Masham; e o terceiro Sir Thomas Grey, cavaleiro de Northumberland. Recebem um presente da França, oh, na verdade, culpa... conspiram com a temida França. E em suas mãos, está o destino do rei, que deve morrer antes de embarcar para a França. Os traidores estão de acordo. O rei foi à Londres, e agora o palco é transportado, senhores, para Southampton.
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Por Deus, és insensato em confiar nesses traidores.
Serão presos imediatamente.
Com que calma e igualdade serão conduzidos, como se prevalecessem na lealdade, coroados de fidelidade e obediência.
O rei tem conhecimento de todas as suas intenções e de fatos que nem sequer sonham.
Sim, mas para o homem que foi o seu companheiro de alcova, a quem eu tinha fartado de graça e favores, que, por uma terra estrangeira, vendeu a vida do seu soberano à morte por traição.
H – Agora, o vento é favorável, embarquemos. Milorde de Cambridge, meu caro senhor de Masham, e você, meu gentil cavaleiro, dê-me o vosso parecer. Crês que nossas tropas devam marchar abertas contra as forças da França?
Sem dúvida, meu senhor, se estão lutando com bravura.
H - Isso sem dúvida.
Nunca houve um monarca mais temido e amado que Vossa Majestade.
Verdade.
H – Então, temos uma grande razão para agradecer. Tio Exeter, liberto os presos que ontem ironizaram a minha pessoa. Acredito que tenha sido o excesso de vinho que os incentivou. E é melhor perdoá-los.
Isso é clemência, mas também grande confiança. Que seja punido, Soberano, que sirva de exemplo para os demais de sua classe.
H – Deixa-nos ser misericordiosos.
Pode ser Majestade, e ainda assim os punir. Mostrareis grande clemência, se os deixar viver após um bom corretivo.
H – Seu grande amor por mim, contra esse pobre coitado, é gratificante. Se não fechamos os olhos as pequenas faltas, produto da intemperança, como os abrir quando os crimes são capitais, mastigados, engolidos e digeridos que nos são apresentados? Assim, pois, libertaremos este homem embora, para Cambridge, Scroop e Gray, em seu caridoso desvelo por nós, deve ser punido. E agora, aos nossos assuntos com a França. Quem são os últimos comissários?
Eu sou um, Milorde. Sua alteza me ofereceu, hoje.
Eu também, Majestade.
E para mim, meu rei.
H – Richard, Earl de Cambridge, aqui está o seu. O seu, senhor Scroop de Masham, e o seu, Sir Gray, cavaleiro de Northumberland. Leiam. Eu sei, e conheço seus valores. Milord Westmoreland, tio Exeter, embarcaremos hoje a noite. O que é isso, meus senhores? O que leem nesses papeis que transfiguraram vossos rostos?
Confesso minha culpa, e me submeto a clemência de Vossa Alteza.
Para a qual todos apelamos.
H – O indulto que lhes foi dado é fruto de seus próprios conselhos sendo reprimidos e mortos. Você não deve, por vergonha, falar em misericórdia, porque suas próprias razões viraram contra vocês, como cães contra seus mestres.
(Princípio de tumulto na sala. Domínio dos protetores do rei)
H – Contemplem príncipes e nobres pares, esses monstros ingleses. O que vou dizer de você, senhor Scroop, criatura cruel, ingrata, selvagem e desumana? A vós, que dei a chave de todos os meus segredos, que conhecia o fundo da minha alma, que poderia ter-me convertido em moedas de ouro, queria usar-me em seu benefício! Será possível um salário no exterior ter sido capaz de tirar de você uma faísca de maldade de ferir-me um dedo? É tão estranho. Mesmo com a verdade presente, tão fácil de se distinguir, como negros de brancos, meus olhos quase não podem vê-la. Tão firme, e parecíeis impecável... que vossa queda deixa uma mancha... que marcará o homem mais completo e melhor cotado, com a sombra da suspeita. Chorarei por vós, porque esta sua revolta faz-me como outra queda de um homem.
Prisão, por alta traição, Richard, conde de Cambridge.
Prisão por alta traição, Thomas Gray, cavaleiro de Northumberland.
Prisão, por alta traição, Henry, senhor Scroop de Masham.
H – Escute a sua sentença. Haveis conspirado contra Vosso Rei, unindo-se ao inimigo e recebendo de seus cofres moedas de ouro por minha morte, pela qual... teria vendido vosso Rei ao sacrifício, seus príncipes e seus pares à servidão, seus súditos à opressão e ao desprezo, e todos ao seu reino de desolação. Portanto, pobres miseráveis criminosos, seguem em direção à morte, cujo gosto Deus em sua misericórdia, vos dê paciência para aturar, e verdadeiro arrependimento de todos os seus grandes crimes. Levem-nos! Agora aos valores da França, cuja empreitada é para vós, como para nós, gloriosa, porque Deus nos revelou essa perigosa traição no nosso caminho. Com alegria, sigamos para o mar! Avançar nossos estandartes de guerra! Não haverá nenhum rei da Inglaterra, se não o for também rei da França!
Oficial – Foi uma boa mensagem.
H – Queremos que o enviado fique corado com ela. É isso, Milorde. ...que possa encorajar nossa expedição, porque agora não temos mais pensamentos, senão na França, exceto aqueles que Deus antepõem a nossos assuntos. Portanto, que cada homem, agora, dedique sua mente a essa nobre ação, para que tenha um bom fim!
Agora, todo jovem da Inglaterra está com o coração em chamas. Seus devaneios, coloquem no armário, ... coroas imperiais, condados e ducados, prometidos a Harry e aos seus seguidores.
Bem falado, cabo Nym.
Bom dia, Tenente Bardolph.
Por que você e o velho Pistol são amigos ainda?
Da minha parte, não me importo. Falo pouco, mas quando chegar a hora, haverá sorrisos. Ou será o que há de ser.
Vamos lá, ofereço um almoço para que continuemos amigos, e nós três juraremos ser irmãos na França. Consentido com ele, cabo Nym. O que posso fazer!
É verdade, afinal, que Pistol está casado com Nell e, certamente, ela o tem traído pois ambos estavam prometidos.
Entrada de mais pessoas no ambiente
Como vai você, meu anfitrião Pistol?
Vil cão! Me chamou de seu anfitrião? Por esta mão, eu juro que o farei engolir o que disse a Nell e não terá hóspedes!
Nell – Não, por lealdade a mim! Não demorarão. Porque não podemos alojar, nem alimentar patifes ou damas que vivem honestamente do seu trabalho, sem o que se pensem que esta casa seja um bordel.
Ouça!
Ouça você! Cão da Irlanda!
Num bom lugar par mostrar o seu valor e meter sua espada na bainha.
Antes de atravessar a ti
Pistol, os atravessaria as tripas que já estão ruins, como sei.
Isso é sua melhor piada! Fanfarrão, vil!
Ouçam o que digo, quem der o primeiro golpe, lhe meto esta espada como soldado que sou.
Um juramento de grande valor. Há de aplacar a ira.
Meu patrão Pistol! Deve ver meu amo! E você, também, patroa! Está muito doente e gostaria de deitar-se. Bom Bardolph... Coloque seu rosto entre lençóis para servir de cobertor.
Fora, malandro!
Acredite... ele está muito doente.
Acredito... que o rei tenha matado seu coração. Bom marido, venha imediatamente.
Vamos lá, continuemos amigos? Temos de ir para a França juntos. Por que diabos estamos levantando adagas para matar uns aos outros?
Você me deve oito xelins que tinha ganhado da aposta?
Vil, é o escravo que paga.
Por minha espada, quem der o primeiro passo, eu mato. Juro por minha espada que vou fazer!
Se sois nascido de uma mulher, venham logo por Sir John. Treme muito e está ardente em febre, que é o mais lamentável de se ver. Bons homens, venham até ele.
Pobre Sir John. Um homem corpulento assim.
Sim, e alegre. Agradável aos olhos e da mais nobre estirpe.
Mas não posso diminuir? Minha pele flácida como uma roupa solta de uma velha. Companhias! As más companhias tem-me estragado. Eu era tão virtuoso como deve ser um cavalheiro. O virtuoso já basta! Jurou, um pouco, não jogou mais do que sete dias por semana, não estava indo para um bordel, mais de uma vez em cada quarto... e agora! Pagou a quem devia! Três ou quatro vezes. Ele viveu bem e em bom rumo.
Você é tão gordo, Sir John, que será necessário mais de uma bússola para lhe mostrar o curso.
Quando você ajeitar sua cara eu ajeitarei minha vida. Se a vida não é tão doce; então, que Deus ajude os ímpios. Se ser um velho e estar contente é um pecado... se ser um gordo é ser odiado... mas não, meu caro senhor. Caso você seja o rei, degredado Pistol, degredado Bardolph, degredado Nym, mas para o doce Jack Falstaff, o valente Jack Falstaff, e, por mais valoroso, por ser tão velho, Jack Falstaff, o retirar da companhia de Harry. Abandone o gordo Jack e abandonará todo o mundo. Sim. Eu vou. Mas nós ouvimos os sinos à meia-noite, meu senhor Harry. Jesus, os dias que temos visto. Não te conheço, velho.
O rei tem tratado mal o cavaleiro.
Nym, você disse a verdade. O seu coração está despedaçado e corroído.
O rei é um bom rei, mas as coisas são como são: excede um pouco as formas e os limites.
Deixe-nos compadecer do cavaleiro, porque os cordeiros... viverão.
Essas conversas entre brincadeiras e bebidas, com uma pitada de sexualidade, mostra o foco dessas pessoas no prazer e ao mesmo tempo no sentido de serem súditos de um rei ao qual podem julgar, e até sentir a sua presença no meio deles.