Eis o colóquio entre Hermas e o Anjo da Penitência:
- Eu ouvi, Senhor, de certos mestres que não há outro arrependimento senão aquele que temos quando passamos pelas águas para recebermos a remissão dos nossos antigos pecados.
- Ouviste corretamente, pois é dessa forma. Aquele que receber a remissão do pecado não deve pecar nunca mais, mas viver na pureza. Mas, como me perguntas diligentemente sobre todas as coisas, explicarei também isso a ti, sem dar desculpas àqueles que no futuro crerão ou aqueles que já creram no Senhor. Pois aqueles que já creram ou estão prestes a crer não têm arrependimento dos pecados, mas possuem a remissão dos antigos pecados. Para eles que foram chamados antes destes dias, o Senhor pediu arrependimento, pois o Senhor conhece o coração e, tendo conhecimento prévio de todas as coisas, Ele sabia da fraqueza do homem e da astuciosa criatividade do demônio, sabia que este faria algum mal aos servos de Deus e os maltrataria. O Senhor, porque é cheio de compaixão, teve misericórdia pela criação e estabeleceu esse arrependimento, e a mim coube o poder sobre tal arrependimento. Mas eu te digo que após aquele grande e solene chamado, se um homem for tentado pelo demônio e pecar, ainda terá um arrependimento. Mas, se ele pecar repetidamente e se arrepender, isso não tem valia alguma para tal homem, pois dificilmente ele viverá.
- Alcancei a vida quando ouvi essas coisas tão verdadeiras de vós, pois eu sei que, se eu não amontoar novamente aos meus pecados, eu serei salvo.
- Tu serás salvo, como serão todos os que fizerem essas coisas.
Desse colóquio podemos observar:
A Existe arrependimento salvífico depois do batismo.
B A penitência tem um caráter universal, nenhum pecador é excluído dela, nem o impuro ou o apóstata. Só o culpado que não quer se arrepender é excluído.
C A Penitência precisa ter uma prontidão e produzir emenda; a oportunidade que ela proporciona não pode ser recebida com abuso, pelo retorno ao pecado.
D O propósito intrínseco da penitência é a reforma total do pecador, e uma vontade de fazer expiação pela mortificação voluntária e pelo jejum, rezando pelo perdão dos pecados cometidos.
E A justificação alcançada pela penitência não é apenas uma purificação, mas uma santificação positiva.
F A doutrina da penitência é permeada pela ideia de que a Igreja é uma instituição necessária para a nossa salvação.
A minha consciência absorve essas informações com certas adaptações ao meu pensamento, paradigmas.
O ritual do batismo pode ser dispensado, depende da consciência da pessoa que reconhece seus pecados e quer se afastar deles. É esse momento de conscientização que substitui o ritual do batismo.
Após esse batismo consciencial deve haver o esforço para não voltar ao mesmo pecado, de se fazer uma reforma íntima, com jejum, oração e a prática da caridade.`
Caso aconteça a recaída no pecado apesar do esforço disso não acontecer, haverá tantos batismos conscienciais quanto necessários, desde que o coração esteja sintonizado com o Criador e permaneça a disposição honesta de lutar contra o pecado.
A Igreja é a instituição que serve para acolher os cristãos, de acordo com suas conveniências e talentos individuais, desenvolvendo projetos dentro e fora da Igreja para implementar a vontade de Deus de forma universal.
Neste livro, “O Pastor de Hermas”, o Anjo da Penitência admoesta Hermas a purificar a própria família de todo o mal, de chamar todos à penitência.
Considero que essa admoestação serve para os dias atuais. Observo que, com a minha conscientização dos ensinamentos de Jesus, tenho a obrigação de orientar a purificação da minha família que agora está bem maior: da família tradicional, nuclear, passando pela ampliada para chegar à família universal.
Como cristão que sou, procurando seguir as diversas admoestações que o Pai nos envia de muitas formas, o livro mostra as diversas classes de cristãos, tanto bons quanto maus, que existem desde o início do cristianismo.
São bispos, sacerdotes, diáconos que ministram os seus ofícios dignamente perante Deus, mas também de sacerdotes que eram dados ao julgamento, orgulhosos, negligentes e ambiciosos, e de diáconos que se haviam apropriado do dinheiro destinado às viúvas e órfãos, como vemos acontecer com as doações feitas durante a Campanha da Fraternidade que são desviados para setores fora do âmbito do Cristianismo.
Lemos sobre mártires cujos corações nunca vacilaram por um momento, mas também sobre apóstatas, traidores e delatores; aqueles que apostataram meramente por interesses mundanos, covardia, e aqueles que não se envergonham de amaldiçoar a Deus e aos companheiros cristãos, como se fossem bárbaros babando por interesses pessoais, como foi o triste cenário do dia 8 de janeiro em Brasília, onde tantos cristãos foram presos e mantidos de forma injusta em celas coletivas quando defendiam com Bíblias nas mãos o direito à liberdade, a verdade, a justiça.
Observamos conversos da plebe que não têm nenhuma mancha de pecado e de todos os tipos de pecadores no meio da realeza, da academia, dos tribunais, do clero. Pessoas ricas e doutas que desdenham dos irmãos mais pobres e ignorantes, e também de Cristãos bons e caridosos; de bons Cristãos por faltas menores e de simuladores e hipócritas; de hereges e de pessoas em dúvida que lutam para encontrar o caminho da justiça.
Esse livro de Hermas é um grande exame autoexame da parte da Igreja de Roma e de seus Cristãos, dentro e fora dela.
A conduta covarde de muitos cristãos se devia em grande parte ao período de relativa paz pela qual esses membros se estabeleceram em uma posição de conforto, fizeram fortuna e até mesmo ganharam prestígio entre os seus vizinhos pagãos, apenas para se encontrarem depois tomados pelo horror de uma grande perseguição.
Outros tantos são cooptados por interesses materiais ou desviados por narrativas trevosas acima dos ensinamentos do Cristo. Chegam a assumir poderes nacionais com a bandeira do Cristianismo para depois deportarem padres e freiras, como aconteceu na Nicarágua, quando esses Cristãos, honestos, percebem o erro que fizeram e não aceitam as condutas anticristãs. No Brasil ficou mais séria a investida das Trevas. Aqui foram cooptados Bispos que desviaram o interesse de praticar os ensinamentos do Cristo, tendo Ele como centro, para desviar para o interesse para os pobres, tendo o Marxismo como fonte de orientação que leva à luta de classes, e à revolução.
Hoje é o dia que comemoramos o nascimento de Jesus de Nazaré, considerado o Bom Pastor, nos foi enviado pelo próprio Deus para que fôssemos conduzidos como ovelhas ao redil do Pai.
Como o Pai cuida de cada um de seus filhos, ovelhas desgarradas, perdidas nas trevas da ignorância, chega um momento que Ele acha necessário a providência de enviar um de Seus filhos mais instruídos para atuar como pastor dos demais.
A cada uma das ovelhas devidamente conduzidas ao redil, tem elas a oportunidade de captarem a vontade do Pai que não perde oportunidades de enviar a cada uma delas, em particular, as informações, instruções ou caminhos que cada uma pode seguir, segundo suas tendências, o grau de compreensão e capacidade de decisão.
Neste ponto é que me encontro, sintonizado com o Pai, com a tendência de fazer a Sua vontade, atento ao que acontece ao meu redor, procurando compreender onde está a Sua mensagem e orando, suplicando, para adquirir forças e assim cumprir a decisão de agir como Ele.
Foi neste ponto que conheci um autor da literatura patrística, Hermas, que escreveu um livro de revelações pela ação de duas figuras celestiais, a primeira uma anciã e a segunda um anjo na forma de pastor, que devido a ele escreve um livro inteiro com o título “Pastor de Hermas”.
Nesse disfarce, o anjo da penitência aparece sob o disfarce de um pastor, que patrocinará toda a missão penitencial, que é revitalizar o cristianismo, proclamando mandamentos e parábolas.
Os doze mandamentos representam um resumo da moralidade cristã, proclamando os preceitos aos quais a nova vida dos penitentes deveria se conformar:
1 – Da fé, temor ao Senhor e sobriedade;
2 – Da integralidade e inocência;
3 – Da veracidade;
4 – Da pureza e do comportamento apropriado no casamento e na viuvez;
5 – Da paciência e do controle do temperamento;
6 – De quem se deve acreditar e daquele que devemos rejeitar, respectivamente, o Anjo da Justiça e o Anjo da Iniquidade;
7 – Daquele a quem se deveria temer e não se deveria temer, Deus e o Diabo, respectivamente;
8 – Do que se precisa evitar e daquilo que se precisa fazer, o mal e o bem;
9 – Das dúvidas;
10 – Da tristeza e do pessimismo;
11 – Dos falsos profetas;
12 – Do fato de que se deve extirpar todo o mau desejo do coração e enchê-lo de bondade e alegria.
Como tenho o coração fraco e duvido da minha habilidade de cumprir a vontade de Deus, devo me esforçar em completa confiança ao Pai e perseverar na observância desses mandamentos.
Aceito a minha condição de servo de Deus, cidadão do Seu Reino, que vivo materialmente nesta terra distante da cidade em que irei habitar. Reconheço a inutilidade de acumular terras e tantos outros bens materiais, operações custosas e edificações inúteis que não posso levar para onde vou.
Aqui, devo amparar almas aflitas, não negligenciar os desamparados. Jejuar dentro da reforma íntima, moral, com estrita observância à lei de Deus, conforme Ele colocou em minha consciência
O título original do texto reproduzido no dia anterior neste diário, “A caminho de um Brasil sem povo” abre a perspectiva para se avaliar: que povo é esse que o autor se refere? Acredito que sejam as pessoas que tem a capacidade de discernir e a oportunidade de discordar ou implementar o contrário. Nesta perspectiva o autor tem razão.
Mas tem outra perspectiva que também é coerente, como pratos da mesma balança. O Brasil caminha para criar um povo sem poder de discernimento, de argumentação e que luta exclusivamente pela sobrevivência, onde as decisões partem do estômago e não do cérebro. Não importa que existam instituições imponentes cheias de pessoas com títulos acadêmicos ou jurídicos de alto valor social, mas todos cooptados pelos instintos de sobrevivência.
Os brasileiros ainda estão na grande maioria sintonizados nas mídias recreativas, como as televisões, principalmente a TV Globo, apesar dos movimentos de protestos que fazem os patriotas conscientizados. Essa grande massa de brasileiros acostumou a assistir ritualmente as novelas e demais programas da máquina hipnótica da TV Globo. Não conseguem fazer um discernimento lógico nem um movimento organizado contra ações tão deletérias quanto fechar as torneiras para impedir de a água chegar em povos sedentos do Nordeste.
Certamente esse apelo do jornalista J.R. Guzzo, da Revista Oeste, irá cair no vazio. Como pensar que essa massa hipnotizada, que não consegue compreender o conteúdo real de um parágrafo, vai desligar sua televisão por 10 minutos para ler com atenção esse texto? Mas concordo plenamente com a opinião do Guzzo: estamos navegando à plenas velas, num mar caótico, com suas ondas canceladas por falta de ventos contrários. Navegam em direção ao paraíso totalitário onde todos seremos as tetas do ditador do momento, para alimentar sua corte de vassalos e cúmplices.
A nossa nau brasileira está agora se juntando à outras naus sem bandeiras de cores diferentes, de diversas partes do mundo, para construir outro mundo de comando único, cujas ações trevosas não possam ser iluminadas pela verdade.
Mas o competente jornalista deixou de discernir sobre outro aspecto de nossa realidade. Lembremos que o nosso país foi colonizado por naus vindas de Portugal, um país católico, trazendo em suas velas a Cruz de Malta e comandadas por um grão-mestre da Ordem de Cristo, Pedro Álvares Cabral.
Foi feito um esforço de catequese para nossos índios e de construção de instituições e cidades, todas com a influência cristã, como podemos observar pelo nome batismal de cada uma delas.
Fomos consagrados a Nossa Senhora, mãe do Verbo encarnado, como Rainha do Brasil, por mais de uma ocasião, por nossos dirigentes oficiais. Num primeiro momento pela Princesa Isabel, filha de Dom Pedro II, e mais recentemente pelo Presidente Jair Bolsonaro.
Recebemos também a comunicação vinda do mundo transcendental, que o nosso governador espiritual sinalizou que nós seremos a “pátria do Evangelho e o coração do mundo”.
Dessa forma, o contexto espiritual deve ser colocado na avaliação. Mesmo que a Igreja Católica tenha sido tomada de assalto por agentes infiltrados, existe um forte contingente dentro e fora da Igreja consciente da guerra espiritual que acontece com reflexos no mundo material como influências dos poderes dos principados e potestades que se opõem ao Criador.
Portanto, as ovelhas que estão sem pastor, tosquiadas com perversidade pelos lobos que conseguiram anular os cães cuidadores com ossos apetitosos, dependem exclusivamente da ação divina. E não esqueçamos que isso já está acontecendo. Apesar de todas as iniquidades das quais somos vítimas, hoje possuímos um nível de conscientização política e espiritual bem maior da que existia antes, mesmo que seja através de poucas pessoas, comparado à população em geral. Mas essas poucas pessoas já estão bem conscientes do dever cívico e divino, de fazer a vontade do Pai, conforme o Cristo ensinou. Somos pessoas incorruptíveis, e mesmo que sejamos apenas 12, estamos prontos para seguir o mesmo caminho de antes, vencer a barbárie e construir novamente a civilização cristã, desta vez mais próxima do Reino de Deus. Mesmo que voltemos as catacumbas e arenas de Nero, às centenas, sem nenhum poder organizado a nos defender.
Aguardemos com nossas consciências sem culpas, pelas orientações e caminhos que nosso Pai oferece a cada momento a cada um de nós, para fazermos parte dessa reconstrução.
Vamos reproduzir aqui mais um texto que circula nas redes sociais importante para a nossa reflexão.
A caminho de um Brasil sem povo
J.R. Guzzo – Revista Oeste
Juntos, o STF e o Poder Executivo governam o país sem nenhum tipo de concorrente ou de oposição capaz de impedir qualquer dos seus movimentos
O Brasil, dia após dia, está se transformando num país cubano/soviético.
Com o consórcio formado pelo Supremo Tribunal Federal e as facções que dão suporte ao presidente da República, o Brasil, cada vez mais, só tem governo — não tem população.
Como na Rússia comunista, e em todos os regimes que surgiram à sua semelhança, de Cuba e Coréia do Norte à China, o país está a caminho de ficar sem instituições; elas ainda não foram eliminadas oficialmente, mas cada vez valem menos.
Os cargos públicos que têm influência real na máquina do Estado vão sendo ocupados, a cada escolha, por aliados que o consórcio impõe.
Na prática, há um regime de partido único, a sociedade Lula-STF — os outros partidos fazem alguns ruídos, mas não conseguem controlar nem uma CPI que eles mesmos propõem, e podem ser multados em R$ 22 milhões se apresentarem uma petição à Justiça suprema.
Há um Congresso Nacional; em Cuba há e na Rússia Soviética também havia. Mas as leis aprovadas pelos deputados são simplesmente anuladas pelo STF, quando ele quer, e seja o assunto que for.
É o que está acontecendo com a lei sobre terras indígenas, aprovada na Câmara por 283 votos a 155, mas a caminho de ser declarada nula pelos ministros — como a Lei nº 14.950, sobre o mesmo assunto.
A maior parte da imprensa se dedica à adoração de Lula, do seu governo e do ministro Alexandre de Moraes. Funciona, na realidade, como um grande Pravda, ou Granja, escrito e falado em português — e muitas vezes em mau português.
Ainda falta um bom caminho para chegar lá, e a República Soviética do Brasil, pelo menos por enquanto, está se limitando a eliminar a liberdade política. (Na Rússia comunista, por exemplo, não havia, nem há, Parada Gay, nem gays parados nas esquinas e também era preciso passaporte interno para ir de uma cidade à outra, e a lista telefônica de Moscou era segredo de Estado, entre outras curiosidades que só o comunismo é capaz de criar.)
Mas é exatamente para lá, um regime totalitário mais ao estilo do século 21 e fabricado basicamente com peças de produção nacional, que o país está indo.
Faça uma pergunta simples: quem vai impedir, se são o STF e o Sistema “L” que escrevem as leis e decidem o que é legal e o que é ilegal?
Não vão ser, com certeza, as Forças Armadas, que de cinco em cinco minutos declaram-se a favor da “legalidade”, ou seja, do que o consórcio STF-Lula diz que é a legalidade.
De mais a mais, os comandantes militares estão a favor desse partido único que hoje governa o país; entregaram para a polícia, trancados em ônibus, os cidadãos que protestavam contra o resultado das eleições, em manifestação legítima, em frente ao QG do Exército em Brasília.
Não será o Judiciário, que é apenas uma grande repartição pública comandada pelo STF. Não será, obviamente, o Congresso, que não existe mais como força política efetiva.
Não serão os 150 milhões de brasileiros que estão ocupados o dia inteiro com a sua sobrevivência física, e não têm tempo para tratar de política. Em suma: não é ninguém.
Em que país sério do mundo, esses mesmos onde Lula faz “política externa” turística se hospedando em hotéis com diária de mais de R$ 40 mil, o presidente, rei ou primeiro-ministro nomeia seu advogado pessoal para a Suprema Corte? Nem Stalin fez isso.
A união soviética brasileira não é um “copiar e colar” da antiga URSS; embora leve mais ou menos aos mesmos resultados, em termos de criar uma ditadura efetiva na vida pública, é basicamente coisa de construção tupiniquim, sem maiores filosofias políticas como o original em alemão.
Não houve nenhuma revolução, nem a tomada do Palácio de Inverno ou a descida da Sierra Maestra. Sua chave é o acordo de acionistas entre o STF e o Poder Executivo, tal como ele é encarnado por Lula — juntos, governam o país sem nenhum tipo de concorrente ou de oposição capaz de impedir qualquer dos seus movimentos. Os ministros, para ficar só no mais grosso, eliminaram as leis brasileiras para tirar Lula da cadeia, onde cumpria pena pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, e para anular todos os processos penais contra ele, de modo a possibilitar a sua candidatura à Presidência da República. Agora avançam contra os efeitos da Lava-jato anulando todas as suas sentenças e penalidades que incidiram sobre os corruptos e sobre as empresas envolvidas no maior esquema de corrupção jamais visto na história desse País.
Foram todos inocentados e deverão receber de volta todos os bilhões que roubaram da Nação e que a Lava-jato os obrigou a devolver aos cofres públicos.
Através do TSE e com o apoio do STF, comandaram a campanha mais escura, contestada e parcial da história eleitoral brasileira, com um sistema de urnas eletrônicas que não é utilizado em nenhuma democracia do planeta; contaram os votos e declararam que Lula tinha ganhado. Em troca, o Sistema “L” aceita tudo o que o Supremo quer que se faça, em qualquer área ou ocasião.
Juntos, escolhem os novos integrantes do TSE, que passa a ser 100% controlado pelo consórcio, e combinam quem serão os comparsas que assumirão os cargos chaves dos poderes da República como agora, no caso do novo procurador-geral da República, o que elimina o Ministério Público como força independente na vida pública brasileira, conforme estabelecido na Constituição.
São decisões tomadas em churrascos hermeticamente fechados e isolados do resto do mundo em Brasília, com a proibição da entrada de celulares no recinto.
Que diabos de “instituições” resultam de um negócio desses?
Na verdade, as instituições e os deveres obrigatórios de uma república ou das verdadeiras democracias estão sendo eliminados, um depois do outro, pelas decisões tecnicamente legais do consórcio STF-Lula. O presidente, em meio à indiferença da população e à anestesia moral que marca o Brasil de hoje, nomeia o seu advogado pessoal para a vaga existente no STF — o seu advogado pessoal, nada menos que isso. A mídia, o mundo político e as classes intelectuais fingem que a nomeação é uma coisa normal, ou quase normal.
Não chama a atenção de ninguém um fato muito simples: é impossível, no mundo das realidades, que o novo ministro tome qualquer decisão minimamente contrária aos interesses do presidente da República — ou alguém acredita, honestamente, que ele possa ser imparcial nas suas sentenças, como é exigência elementar de qualquer democracia decente?
Lula, na verdade, governa sem nenhum freio — pois um dos freios, o Judiciário, é seu sócio no partido único, e o outro, que seria o Legislativo, não é capaz de frear nada, mesmo porque, quando tenta frear alguma coisa, o STF vem e diz que não vale.
O resultado prático é que Lula compra sofás de R$ 65 mil para a decoração de sua residência — com dinheiro do pagador de impostos, é claro. Compra um novo Airbus para o seu transporte pessoal. Recebe em Brasília um ditador que tem a cabeça a prêmio por US$ 15 milhões, por tráfico internacional de drogas. Faz o que quer, e o que o STF deixa.
Há eleições no Brasil, mas também há o TSE — e enquanto houver o TSE as eleições não valem nada, ou só valem o que a “Justiça Eleitoral” diz que valem.
O TSE, hoje, é uma polícia política integralmente a serviço do governo.
É uma aberração que consegue gastar R$ 10 bilhões por ano, mesmo nos anos em que não há eleição nenhuma, e não tem similar em nenhum outro País do mundo,— a começar pelo fato de que se dá o direito de cassar mandatos de deputados federais ou de quem lhe der na telha.
Cassaram o mandato do deputado Deltan Dallagnol, por vingança pessoal de Lula, sem o mais remoto vestígio de legalidade; foi uma decisão de AI-5, com umas fumaças de procedimento jurídico que não enganariam uma criança com dez anos de idade.
O resultado é que o consórcio anulou a decisão legítima dos eleitores do Paraná; pior ainda, nomeou de forma grosseira o novo ocupante da vaga que foi aberta pela cassação, colocando no lugar de Dallagnol, que teve 350 mil votos, um outro que teve 12 mil votos.
Em seguida, vão cassar o Sérgio Moro dando continuidade à sanha vingativa do Lulinha do AMOR.
Que tal, como limpeza, ou mera lógica, do sistema eleitoral?
Já cassaram os direitos políticos de Jair Bolsonaro, única e exclusivamente porque identificam nele um possível candidato que se opõe com chances de sucesso ao partido único STF-Lula.
É uma medida preventiva, ou de back-up antecipado — estão agindo como se as próximas eleições presidenciais pudessem ser diferentes das de 2022, do ponto de vista operacional do TSE. De novo, como no caso do deputado Dallagnol, a proibição para Bolsonaro disputar eleições, ou ter qualquer participação na política brasileira, é 100% ilegal.
A desculpa é que ele manifestou dúvidas sobre a perfeição do atual sistema de urnas eletrônicas, só adotado, além do Brasil, em dois países, Butão e Bangladesh.
Poderia ser qualquer outra coisa: genocídio, assassinato de índios, quilombolas e gays, defesa da cloroquina, tudo dá motivos para a cassação do Bolsonaro. O objetivo é eliminar a direita da vida política do Brasil.
Como é possível, com um mínimo de racionalidade, tornar alguém inelegível porque ele disse que tinha dúvidas sobre um sistema de votação obviamente sujeito a todo tipo de dúvida?
E o próximo passo será prendê-lo como uma espécie de vingança do Lula que até hoje não absorveu a sua justa prisão e quer dar o troco cometendo uma injustiça contra o Bolsonaro.
A implacável perseguição ao ex-presidente que até o momento não conseguiu reunir razões que justifiquem sua prisão, será coroada com sucesso pela delação premiada do seu ex ajudante de ordens, o Coronel Cid que foi pressionado ardilosamente com uma prisão injusta de mais de três meses por supostas falsificações de cartões de vacinas e que no decorrer do processo foi sendo engrossado com novas acusações de venda fraudulenta de joias, lavagem de dinheiro e outras que se caracterizaram como uma verdadeira tortura psicológica que resultou finalmente, na obtenção da forçada "delação premiada" com o único objetivo de prender o Bolsonaro e satisfazer os instintos vingativos do Lula.
Além disso, por um despacho do ministro Alexandre de Moraes, o STF cassou sem nenhuma formalidade legal o mandato do governador de Brasília. Depois devolveu, por outro despacho do mesmo Alexandre de Moraes — mas o governador, hoje, é capaz de jurar que o triângulo tem quatro lados, se os ministros assim quiserem.
Com o Congresso é o mesmo tipo de calamidade.
O que adianta pagar R$ 14 bilhões por ano para manter um Congresso cujas leis podem ser anuladas a qualquer momento, e sem razão nenhuma, pelo Supremo?
Não é só o marco temporal.
Já foi a mesma coisa com a anulação da lei que determinava o cumprimento da pena em prisão fechada para réus condenados em segunda instância, o que tirou Lula do xadrez da Polícia Federal onde ficou trancado durante 20 meses.
Também será assim, daqui a pouco, com a lei, perfeitamente aprovada pelo Congresso, que tornou voluntário o pagamento do imposto sindical — o efeito imediato dessa lei, obviamente, foi que nenhum trabalhador brasileiro quis pagar mais.
Nessa área, o STF já exarou decisão sobre a legalidade da cobrança pelos sindicatos da "contribuição sindical", (o que é diferente do Imposto Sindical), a ser cobrada inclusive dos trabalhadores não sindicalizados.
O que poderia representar com mais perfeição a vontade do povo?
Mas Lula quer que o imposto volte a ser obrigatório, e o STF se prepara para atender a exigência.
O ministro que foi encarregado de resolver o problema argumenta que hoje os “tempos são outros” — um raciocínio realmente espantoso, levando-se em conta que os tempos estão em mudança perpétua e, por via de consequência, nenhuma lei aprovada no passado é válida no presente.
Fazer o quê?
Esse Congresso Nacional que está aí não é capaz sequer de proteger os mandatos dos seus próprios deputados; não é capaz de nada.
A “Mesa” da Câmara dos Deputados concordou oficialmente com a cassação de Dallagnol.
Já havia concordado, não faz muito tempo, com a prisão por nove meses do deputado Daniel Silveira, e das demais sanções contra ele, também por ordem do ministro Moraes.
É diretamente contra a lei.
A Constituição diz que um deputado federal só pode ser preso em flagrante, e pela prática de crime inafiançável; Daniel Silveira não foi preso em flagrante nem cometeu nenhum crime inafiançável.
E daí?
Foi preso do mesmo jeito.
Aliás, está preso de novo hoje, desta vez por não usar a tornozeleira eletrônica que o ministro lhe impôs, apesar de ter recebido um indulto absolutamente legal do ex-presidente Bolsonaro; o STF, como nas leis aprovadas pelo Congresso, decidiu que o indulto não vale.
Esperar o que, se o presidente da Câmara, o deputado Arthur Lira, está disposto a assinar a cassação do seu próprio mandato, se receber ordem do STF?
Não há nada a esperar.
A República Cubano/ Soviética do Brasil ainda não acabou com a propriedade privada — e nem parece a ponto de acabar, quando se considera a ilimitada quantidade de propriedades estritamente privadas que os membros do consórcio têm e que por isso mesmo, estabeleceu que as propriedades privadas, que a critério do STF, não cumpram com os "objetivos sociais", serão passíveis de serem cassadas. Assim, eles cassam as que quiserem ao seu critério.
Também não tornou legal, pelo menos até agora, a coletivização da terra — apesar da paixão de Lula pelo movimento semi-terrorista que invade propriedades rurais, destrói bens e pratica a violência armada, sem que um único de seus agentes seja jamais incomodado pelo sistema judicial.
Mas já organiza e hospeda, em Brasília, reuniões do seu próprio Comintern, a que hoje se dá o nome de “Foro de São Paulo” e que cobra inscrições em dólar.
Está montando uma máquina estatal de estilo soviético, que só serve ao partido e está mais distante do povo brasileiro do que a Terra da Lua.
O Ministério da Justiça, logo esse, já é comandado por um comunista de carne e osso; ele mesmo, aliás, já disse que é comunista “graças a Deus”. É para aí que vai a procissão...
E agora brasileiros, o que vamos fazer para evitar que isso se torne cada vez mais realidade?
Como vamos impedir que isso aconteça?
Proposta: Vamos começar divulgando esse texto em todas as mídias sociais, para uma conscientização geral. É uma esperança.
Como minha reflexão sobre este importante texto não é muito curta, irei fazer como outro texto para publicar em seguida.