Acredito que Jesus, na sua maturidade espiritual, ou talvez antes, ao ler o capítulo 61 do Profeta Isaías, tenha se identificado na mensagem como aquele que fala no texto:
Acredito que a essência do que foi escrito nesse texto tenha sido por inspiração divina, mas contém muito da vaidade e orgulho bairrista, certamente da mente humana de Isaías. A mente de Jesus não estava tão sintonizada com essas influências, apesar de sua educação ter sido feita no meio dessa gente. Talvez o período dos 13 aos 30 anos quando pouco se sabe o que Jesus fazia, talvez ele tenha tido oportunidade de educação em culturas mais universalistas, então podia aceitar a inspiração divina que vinha da mensagem mas não o conteúdo patriótico. Infelizmente ele não podia ser muito ostensivo nessa separação, pois o pouco que ele conseguiu separar já foi o suficiente para despertar tamanho ódio que levou-o a morte pelo suplício.
Eu tenho mais liberdade de fazer uma leitura livre desses textos e fazer a separação do que serve ao caminho que o Senhor reservou para mim e o que serve aos interesses anímicos de quem registrou a mensagem.
Em 20-08-15, as 19h, na Escola Olda Marinho, foi realizada mais uma reunião da AMA-PM e Projeto Foco de Luz com a presença das seguintes pessoas: 01. Paulo 02. Edinólia 03. Josineide (mãe de Alan) 04. Edvaldo (Vavá) 05. Graça 06. Rawlinson 07. Wallace 08. Nivaldo 09. Silvana 10. Marília 11. Ivanaldo 12. Miriam 13. Joana 14. Damares 15. Venus 16. Clarisse 17. Netinha 18. Dione 19. Hélio 20. Milena (Advogada) 21. Nelia 22. Marli 23. Radha 24. Genilson 25. Costa 26. Ronan (candidato ao Conselho Tutelar da região leste) 27. Marizinha 28. Davi 29. Ezequiel e 30. Ana Paula. Foi lido o preâmbulo espiritual “O perdão” um texto do Papa Francisco, para harmonizar os pensamentos. Em seguida foi lida a prestação de contas do mês de julho e colocado a disposição dos presentes todos os itens de despesa. Foi lida a ata da reunião anterior que foi aprovada com uma correção: onde se lê balão, leia-se balaio. Usou a palavra a Sra. Milena, advogada, que pediu desculpas pelo atraso e que viria na próxima semana, no horário, para falar sobre o seu trabalho de orientar as pessoas no campo previdenciário e trabalhista. Ronam também se apresentou como morador das Rocas e candidato ao Conselho Tutelar da zona leste. Marli e Ezequiel pediram a palavra e deram boas referências do candidato. INFORMES: Francisco informa que foi realizada a prestação de contas na quarta feira como combinado, porém os documentos para o cartório não foi possível. Ficou para a semana seguinte. Clarissa se dispôs a ajudar nessa organização do cartório. Informou também que a reunião na Secretaria de Educação ficou para ser confirmada na próxima quinta feira as 10h. Paulo informa que levou os ofícios para a SEMSUR e STTU. Na primeira repartição ficou de ser avaliada qual a melhor quinta feira para vir um representante na reunião; na segunda repartição foi informado da dificuldade de construir abrigo de passageiros nas paradas de ônibus, mas Ezequiel falou que seu amigo Clodoaldo vai ajudar nessa demanda. Edinólia lembra do pagamento das contribuições e do cadastramento como sócio. Graça informa que continua fazendo o cadastramento para o clube de mães e que a Igreja de Santana continua em reforma com a proposta de realizar estudo bíblico. Clarissa coloca a importância do clube de mães, inclusive no aspecto psicológico. Ezequiel lembra que pode ser solicitado ao HUOL a doação de um terreno lateral à área de estacionamento, na Rua do Motor, para o funcionamento da sede da Associação. As 20h30min foi encerrada a reunião, Netinha fez a condução da oração do Pai Nosso, pedindo pela saúde do companheiro Oscar, e Marli fez outra rogativa em favor da saúde de Oscar, concluindo com outra oração do Pai Nosso. Ficamos todos juntos para a foto coletiva e em seguida homenageamos os aniversariantes do mês, principalmente Ezequiel, que fez um agradecimento a todos, e todos reconheceram seu esforço no trabalho de esportes com os meninos. Ele recebeu um bouquet de flores e um presente entregue por Marília em nome das crianças. Terminamos com a distribuição de bolo, salgadinhos e refrigerantes aos presentes.
A Santíssima Trindade ou Trindade é a doutrina acolhida pela maioria das igrejas cristãs que professa a Deus único preconizado em três entes distintos: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Para os seus defensores é um dogmas centrais da fé cristã, e considerado um mistério.
A criação e imposição do dogma da Trindade datam do Primeiro Concílio de Niceia e do posterior Credo Niceno-Constantinopolitano, que reinou sem maiores questionamentos por um longo período. Mas, mesmo antes desse evento histórico, a Trindade já era contestada e, novamente após a Reforma Protestante, a origem, o significado e a justificativa da doutrina trinitária vão sendo constantemente interpeladas, com os filósofos questionando a autoconsistência da doutrina. A partir da década de 1960, com a Filosofia Analítica da Religião e depois com a Teologia Analítica, os filósofos cristãos buscam justificar o dogma através de formulações mais precisas, numa tentativa de lhe dar autoconsistência e, consequentemente, maior facilidade para defendê-lo através de “reconstruções racionais”, as quais usam conceitos oriundos da Metafísica Analítica, da Lógica e da Epistemologia.
Por esses fatos podemos concluir que esse dogma como tantos outros elaborados para as mais diversas religiões, sempre tem mais interesses materiais do que inspiração divina. Não aceita a minha consciência essa distribuição da divindade em três entes independentes. A minha conceituação do divino é que seja uma energia primordial, onipotente, onisciente e onipresente que faz a grande Lei da existência e que é eterna, não tem princípio nem fim. Essa força divina, criadora, está presente em qualquer aspecto da Natureza, por mais ínfimo que pareça ser. A nossa capacidade cognitiva mais elaborada e que permite ser feita tais considerações, é capaz de nos aproximar cada vez mais do real conceito de Deus, deixando de lado os dogmas que impedem o livre pensar.
Hoje eu estava dentro do mar na hidroginástica, e enquanto os colegas conversavam os mais diferentes assuntos, eu me mantinha à distância, procurando meditar enquanto me exercitava. Foi aí que percebi três grandes forças operando sobre mim: o sol, o mar e o vento. Como vejo em tudo a expressão de Deus, logo imaginei que essa era a Trindade que nesse momento interagia comigo. É uma Trindade divina que satisfaz com mais precisão a minha inteligência e coerência, do que os dogmas religiosos. Não é preciso que eu me desloque para uma igreja, qualquer que seja, para ter contato com essa divindade Trina, ou quantas divisões ela possa apresentar. Pode parecer um pensamento herético para os defensores dos dogmas, mas para mim é o que mais me aproxima de Deus.
Jesus era um leitor habitual dos livros do Velho Testamento, que naquela época era um livro só, não existia o novo testamento. Certamente essas leituras do Profeta Isaias, como esse texto transcrito acima que compõe o capítulo 60, deve tê-Lo impressionado muito, já que Ele estava ciente que era o filho mais próximo de Deus e que deveria aqui na Terra cumprir a Sua vontade. Dentro do rumo de vida que Ele estabeleceu para cumprir, esse texto se aplica muito bem ao que poderia acontecer com a Sua existência.
Esse tipo de informação que serve para contribuir na confirmação daquilo que nós intuímos passar, é uma espécie de mediunidade, no caso Isaías seria o médium de Deus que falara para si no futuro que iria ainda acontecer. Isso continua a acontecer até hoje, por todas as épocas, basta a pessoa procurar sintonizar com o divino que as mensagens mediúnicas de diversas formas começam a chegar.
Apesar da minha pequena sintonia com o divino, já consigo perceber com bastante clareza esse tipo de informação que serve para me manter na trilha que Deus deseja que eu siga, mesmo que isso vá de encontro aos meus interesses materiais.
Da mesma forma que Jesus fazia ao ler os livros sagrados e daí obter informações que explicava aos ouvintes quais eram, isso também pode acontecer comigo e eu procuro fazer com que isso se realize, mesmo porque hoje eu tenho muito mais facilidade de obter essas informações, pois existem diversos livros e meios de informações que veiculam as mensagens de tantos médiuns tocados pela vontade divina.
Basta agora manter meus olhos e ouvidos abertos e atentos para perceber e entender as mensagens, já que a convicção eu já possuo, de fazer a vontade do Pai.
Este é o capítulo 58 que o profeta Isaias escreveu em seu livro, um dos que compõem a Bíblia, com o título “O verdadeiro jejum”.
Esta leitura provocou uma reflexão sobre o sentido do jejum que até hoje eu pratico em algumas ocasiões, principalmente na época da Quaresma, onde procuro fazer um jejum radical nos primeiros três dias e permanecer nos quarenta dias com maior controle sobre a qualidade e quantidade da minha alimentação.
Claro, não vou dizer que também não existe para mim um sentido espiritual nessa prática, mesmo porque a motivação maior é seguir o exemplo de Jesus que passou esses quarenta dias no deserto. Porém, a leitura de Isaías que representa a voz e a vontade de Deus, e que eu aceito essa mensagem com um grau de fidedignidade muito grande, a não ser quando fala da casa de Jacó, que passa a referir a um contexto local e não universal, como deve ser a vontade de Deus.
Duas grandes informações eu absorvi e que devo aplicar ao meu comportamento, se é que eu desejo fazer sintonia com Deus, se eu desejo ser instrumento da Sua vontade, se é essa a minha intenção.
A primeira é que, o jejum de alimentação é o menos importante. O controle dos impulsos do corpo, como a procura de alimentação de forma inadequada e exagerada também deve ser contida, mas isso não é o mais importante. O mais importante é deixar de lado qualquer interesse material, não alimentação, simplesmente, mas tudo aquilo que o egoísmo deseja para manter o nosso orgulho e vaidade, nosso poder temporal na política e nas finanças. Ser a voz de Deus dentro dos relacionamentos humanos, levando a justiça que é o epicentro do Amor, ferramenta indispensável para a construção do Seu Reino aqui na Terra. Este é o centro da meta do jejum que Deus aprecia.
A segunda informação é quanto ter um dia dedicado ao Senhor. Não é que seja um dia de ociosidade, somente de orações, de contemplação... tudo isso pode acontecer, mas o mais importante é que nós trabalhemos como instrumento exclusivo de Deus nesse dia. Podemos até trabalhar mais do que nos outros dias da semana, mas o fruto desse trabalho será sempre de Deus, e não nosso. O dia orientado para isso acontecer, segundo a Bíblia, é o sábado. Acredito que é o dia mais conveniente. Vou procurar fazer isso. Não é que eu deixe agora de fazer tudo o que faço nesse dia da semana, mas agora eu farei com o intuito que os frutos desse trabalho não são meus, são integralmente de Deus, e a Ele deverei prestar contas de imediato.
Sim, eu sei que já me comporto de forma parecida. Eu compreendo que tudo que adquiro com o meu esforço, com o meu trabalho, pertence também a Deus, que foi quem me deu a existência, inteligência e saúde para fazer o que faço. Então, sendo de Deus, sou apenas um mero administrador dos recursos que Ele me proporciona. Mas isso está implantado na minha consciência e implantado através do meu comportamento de modo vago... é uma simples ideia que procura se realizar. O trabalho do sábado não! Esse trabalho e os frutos que dele advenham eu devo considerar como pertencentes diretos de Deus, que eu devo agir como Ele agiria se estivesse encarnado, como ele permitiu que eu estivesse.
Talvez ninguém perceba a diferença, pois o meu comportamento já seguia nessa direção, mas eu sei que terei que fazer um grande esforço para tirar dos meus planejamentos do sábado, ações que iriam atender exclusivamente aos meus desejos.
Espero que Deus me dê a força, inteligência e coragem para eu implementar mais esse passinho que me aproxima mais uma vez do Seu colo.