Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
14/05/2021 00h13
INTROSPECÇÃO

            Minha vida pessoal na atualidade tem uma forte motivação espiritual. Acredito na paternidade divina e que devo fazer a vontade do Pai de acordo com o que sinto na consciência. Todos os meus campos de atuação, na vida pessoal, estão impregnados com esse posicionamento. Na família é onde observo a maior implicação desta determinação “divina”, pois aceitei as lições de Jesus sobre o Amor Incondicional e passei a aplicar seguindo a bússola que Jesus nos ensinou, de amar ao próximo como a nós mesmo, e fazer ao próximo aquilo que desejamos para nós. Seguindo esse pensamento tornei o meu casamento aberto a novas experiências afetivas, baseados na justiça e na verdade, entrando em conflito com as doutrinas e preconceitos religiosos. Conclusão, gerei cinco filhos com mulheres diferentes, convivendo com a última em situação de contemplação, pois ela sabe da minha forma de pensar e agir e por me amar muito, tenta conviver com o constrangimento que essa situação deixa para ela, sabendo que ela tem liberdade de agir como queira e que eu não colocarei nenhuma decisão em sua decisão.

            Tenho graduação em medicina e doutorado em psicofarmacologia, trabalhei muito tempo como professor de Fisiologia Humana, hoje professor no Departamento de Medicina Clínica.

            Trabalho como professor no Departamento de Medicina Clínica, onde coordeno a disciplina de psiquiatria e a disciplina de Medicina, Saúde e Espiritualidade. Tenho contrato com o Governo do Estado como psiquiatra, 20h, do qual estou aposentado desde o ano passado. Tenho serviços prestados na prefeitura de Ceará Mirim-RN, e Caicó-RN. Sou cooperado da Unimed atendendo em 2 consultórios distintos. Tenho 2 visitas semanais a pacientes internados. Atendo em 3 consultórios particulares durante a semana. Atendo uma comunidade terapêutica para dependentes químicos quinzenalmente.

            Sou visto pelos amigos, familiares e colegas de trabalho como um profissional que trata os pacientes e alunos com cortesia e afeto, e principalmente com o toque espiritual, e muito solidário com os familiares, onde sirvo de referência para todos.

            Meus pontos fortes e qualidades é o sentido de fraternidade com todos, e ajudar aqueles que estão mais próximos, parentes ou não. 

            Meus principais pontos a serem melhorados, considero que surjam do Behemoth, aquele monstro que Deus criou e habita em nós para proteger nosso corpo, conforme citado em Jó, que represento como um monstro de sete cabeças que são os sete pecados capitais. Desse o que mais me prejudica é a gula (tenho sobrepeso que estou tentando vencer com a ajuda do Slim, controle alimentar e exercício. Já perdi 10 quilos desde o começo da quaresma) e principalmente a preguiça, que considero como a causa da minha procrastinação em vários aspectos, inclusive aqui, na Polishop. Talvez seja ele a causa da minha eliminação desta Mentoria Exclusiva.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 14/05/2021 às 00h13
 
13/05/2021 00h12
O PACIFICADOR

            Este nível de pacificador é bem avançado do ponto de vista espiritual. Para atingi-lo a pessoa deve ter capacidade de resistir a injúria e não devolver na mesma medida a ofensa que recebe. Permite que a agressão abra feridas, sofre a dor da ocorrência e procura apaziguar a todos apesar das labaredas de raiva ou perversidade.

            O pacificador mesmo sofrendo a injúria direta, procura atenuar o efeito em outras pessoas que estão também sofrendo o mesmo nível de agressão. Para agir assim, o pacificador evoca na mente o nível de tolerância que já aprendeu, mas acompanhada pelo real discernimento da situação. 

            Qual seria a postura do pacificador, a reação frente a agressão e ao agressor. Para ser coerente com a lições do Cristo, deve voltar a outra face. Receber  injúria calado, enquanto a raiva, motor do injuriador, tiver em atividade. 

            O comportamento do pacificador após o evento da injúria é que pode variar de acordo com as características do injuriador. Se esta for uma pessoa de alma boa, de boas intenções, e a injúria foi uma surpresa para todos, inclusive para o injuriador que se sente mortificado pelo que aconteceu, que nenhum dos atingidos direta ou indiretamente mereciam tal agressão, então o pacificador continua perto dela, aceita o pedido de perdão como demonstração de humildade e promessa de não voltar a fazer o que aconteceu.

            Caso a pessoa seja portadora de alma agressiva, de constantes ataques a quem está por perto, e o caso da injúria não surpreendeu a ninguém, então o pacificador também aceita o pedido de perdão, mas procura se afastar do convívio com essa pessoa. Também procura evitar que pessoas do seu afeto tenham essa proximidade com o injuriador, pois sabe que evento semelhante pode acontecer.

            O afastamento do pacificador do injuriador não implica que este desenvolva sentimentos negativos com relação a esse. O pacificador já tem suficiente carga de amor incondicional para saber desenvolver a paciência na relação com esse injuriador, mesmo à distância. Quando houver aproximação o pacificador sabe que vai sofrer algum tipo de injúria, mas saberá tolerar, e com paciência colocar argumentos e ações no sentido de desarmar pelo amor o injuriador, mesmo que ele acredite que tenha argumentos para praticar a agressão. 

            O amor colocado como escudo para as injurias que o pacificador possa sofrer, é um grande antídoto para diminuir a força da agressão, e com o tempo ela poderá deixar de existir e até se transformar em amor. 

            Aqui entra o tempero inevitável do tempo e a paciência do pacificador.   

Publicado por Sióstio de Lapa
em 13/05/2021 às 00h12
 
12/05/2021 00h11
INJURIADO INDIRETO

            Esta é uma pessoa que se sente ferida pela injúria sofrida por outra pessoa. E não é obrigatório que seja só uma pessoa que é atingida, quando a injúria é feita na presença de várias pessoas. Acredito que todas pessoas que sejam testemunhas da injúria devem ficar sensibilizados negativamente, a não ser que alguma pessoa tenha más intenções, tenha um coração sintonizado com o mal. Esta pessoa ficará excitada com o lançamento da injúria e pode se manifestar para que o incêndio emocional fique mais intenso.

            Mas, em pessoas que tenham uma sintonia maior com o bem do que com o mal, todas sofrem uma espécie de constrangimento que tanto é mais forte quanto mais seja ligado emocionalmente com o injuriado. A tendência é que fiquem em silencio, testemunhas passivas do que acontece e sofrendo a injúria indiretamente.    

            O injuriador no auge da sua injúria, despertada por um sentimento que não conseguiu controlar, não percebe a dimensão do que está provocando no emocional dos expectadores. Somente depois do ato realizado, quando o tempo abaixa as chamas emocionais e a razão pode voltar ao psiquismo, é que a consciência toma a compreensão do que aconteceu. Surge a vergonha, culpa e remorso pelo ato que não pode ser apagado da memória nem impedir de o sofrimento abrir feridas.

            Caso o injuriador tenha um bom desenvolvimento espiritual, ao perceber o estrago que seus impulsos animais provocaram no ambiente, evoca toda a humildade que possui e pede o perdão pelo que provocou. Claro, isso não irá apagar nada do que aconteceu, mais evoca nos atingidos a compaixão pelo sofrimento que o injuriador também está sentindo. Todos que sejam alvo do pedido de perdão, direta ou indiretamente, darão o perdão, como justos discípulos do Cristo. Agora só resta o tempo ir cicatrizando as feridas que foram provocadas. Um distanciamento entre todos parece ser o mais adequado para que a cicatriz seja formada e sem deixar muita sequela nas inter-relações anteriores.   

            Os injuriados indiretos dentro de um evento coletivo, formam dois blocos. Aqueles que são mais próximos afetivamente do injuriador e aqueles mais próximos do injuriado. A surpresa está presente em ambos os blocos que não esperavam tal atitude do injuriador. O primeiro bloco se sente solidário a dor do injuriado, e torce para que o injuriador recupere o quanto mais rápido possível a sua consciência pacata e servil. O segundo bloco sofre com mais intensidade a dor do injuriado e pode, aqueles mais sensíveis se retirar de imediato do ambiente. 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 12/05/2021 às 00h11
 
11/05/2021 00h09
O INJURIADOR

            Posso classificar o injuriador, aquele que fere o próximo, de duas formas: aquele consciente de sua ação sem arrependimento, e aquele que age por impulso com arrependimento posterior. 

O primeiro, aquele que fere voluntariamente, sabendo da ferida que está provocando, merece o perdão, como o Cristo nos ensinou a perdoar a todos, principalmente aos inimigos, mas temos que ficar afastados dele, pois certamente seremos feridos outras vezes. 

O segundo, aquele que provoca a injúria por impulso, por ter se sentindo ferido e mostra um comportamento agressivo por reação impulsiva, merece o perdão e a permanência ao seu lado. Isso porque, a pessoa se mostra arrependida, pode pedir o perdão diretamente e procura evitar a ferir nas mesmas circunstâncias ou em outras.

            O injuriador que não se arrepende é muito comum nas relações interpessoais e principalmente nos âmbitos políticos. Aqui no Brasil nós observamos com muita facilidade muitas dessas figuras que injuriam o povo com suas ações de corrupção e desvios de recursos públicos para seus interesses particulares ou ideológicos. Fazem a injúria e se apresentam como pessoas inocentes, mesmo sendo denunciadas, julgadas e condenadas em todas as instâncias. 

Temos um ex-presidente da república com esse perfil, que foi preso corretamente e solto injustamente. Ele e todos seus asseclas tentam conquistar o país novamente, principalmente através das pessoas que não têm capacidade de fazer a crítica, que vivem na ignorância e analfabetismo. São pessoas que são mantidas nessas condições precárias, gerações após gerações, por interesse dos perversos que injuriam essas pessoas e não sentem arrependimento ou necessidade do perdão. 

Nós, pessoas com capacidade de crítica, que vemos com mais clareza essas injúrias, não podemos nos afastar de tais indivíduos perversos, pois estão na mídia sendo elogiados e preparados pelos comparsas para aproveitarem as fragilidades da democracia e se elegerem oferecendo vantagens imediatas aos ignorantes e dessa forma se perpetuam no poder junto com seus acólitos.  

            O injuriador que se arrepende de sua injúria, geralmente é uma pessoa de bem que está no processo de evolução espiritual. Ele sabe de suas dificuldades, mas está pronto para corrigir de imediato seus erros que levaram à injúria. Para essas pessoas, o perdão vai servir para os dois lados, tanto para a pessoa que oferece o perdão, quanto para o injuriador que mostra sua humildade ao pedir perdão. 

Mesmo que a ferida aberta não permita a mesma relação que se tinha antes com o injuriador, o tempo vai gerar a cicatriz e o relacionamento quase normal de antes voltará a ser instalado. 

            No processo pós injúria, quem vai sofrer mais é o injuriador, pois sente o arrependimento e o remorso pelo que fez. Vai fazer parte do seu aprimoramento espiritual, pois todo o sofrimento recebido como justa consequência dos atos praticados, são fortes alavancas de aprimoramento.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 11/05/2021 às 00h09
 
10/05/2021 00h09
BANCO DA PROVIDÊNCIA DIVINA

            Que estranho, mas para mim nem tanto!

            Volto a pegar num livro que li há quase 8 anos, exatamente em 07-10-2013, como sempre registro nas folhas que estou lendo. E agora ainda mais, pois escrevi o rascunho deste texto nos espaços abertos que encontro no livro. Isso deixa o livro comercialmente prejudicado, mas não é minha intenção “ganhar dinheiro” com essa atividade que desenvolve desta forma. Minha intenção é interagir com o autor colocando minhas cognições que foram despertadas pelo escrito, que certamente foram intuídas por algum dos espíritos santos que circulam ao redor dos homens de boa vontade e pensamento reto. 

            Mas voltemos ao tema.

            Que quer Deus fazendo eu voltar ao passado? Que quer que eu aprenda? Sei que Ele sempre faz isso comigo, já estou bem acostumado. Não sei do que se trata no início, mas logo vejo a importância. Da mesma forma aconteceu agora. Ele quer que eu aprenda sobre o Banco da Providência Divina criada por Ele e administrada por Jesus Cristo. 

            O livro mostra na apresentação, um texto de André Mouraço, jornalista, radialista e cineasta, que fala sobre a ideia de fazer um trabalho na Rede Mundo Maior de TV, oito curtas metragens na forma de ficção, abordando a doutrina espírita.

            Como não havia o dinheiro necessário, foi recorrido ao Banco da Providência Divina. Mas o banco tem suas exigências e foi feito um projeto nos moldes das grandes corporações. 

            Em seguida, uma cliente ganhou uma herança da qual não necessitava e queria fazer doação. Por motivos éticos devia ser aplicado a algum projeto. Dessa forma o I Projeto Mundo Maior de Cinema foi viabilizado com todos os cheques materiais sendo endossados pelo presidente do Banco da Providência Divina, Jesus Cristo.

            Assim, comecei a entender o que antes me causava espanto, confusão... como posso ajudar a tantas pessoas, de tantas formas, com valores que nunca pensei que iria receber? 

            Agora sei que o Banco da Providência Divina é quem está por trás e que os cheques que recebo estão endossados por Jesus. Enquanto meus projetos tiverem o sentido de “fazer a vontade do Pai”, o Banco está liberando os cheques e confiando na minha honestidade e competência de fazer aquilo que está presente na minha consciência, da forma que Deus confirma nas suas sondagens.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 10/05/2021 às 00h09
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