Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
15/02/2017 11h12
NA SELVA: UM DILEMA CRISTÃO

            Eu não irei para uma selva infestada de feras. Precisaria ir armado para me defender de um muito provável ataque, mas não tenho nenhum interesse em mata-las. Se quero vê-las de mais perto, eu contrataria um guia motorizado para entrar em locais com a segurança de não ser atacado.

            Mas, quando se trata da selva de pedra, onde tenho minha residência e as feras são tão inteligentes quando eu, que usam armas modernas civilizadas e crueldade animal, eu, enquanto cristão, desarmado, e preparado para dar a outra face, a dar o resto dos meus bens quando assaltado, a caminhar mais uma milha quando obrigado a caminhar uma, fico numa posição parecida com aquela dos primeiros cristãos, quando iam para o circo romano para serem queimados ou trucidados pelas feras, sem reação, cantando louvores ao Pai.

            Será que eu tenho a coragem de fazer isso? A tendência é que eu me proteja dentro e fora de casa, que adquira até uma arma para me defender e defender minha família. Mas, o assaltante, assassino, também não faz parte da minha família universal? Não quero ser filho de Deus, reconhecido por querer fazer Sua vontade? Como penso em destruir meu irmão, mesmo que seja em legítima defesa?

            Esta é uma situação que abre perspectiva para uma profunda reflexão. Seguindo a lógica, a coerência dos meus interesses pessoais com a Vontade de Deus, qual o caminho mais correto que eu deverei escolher? Seguir literalmente os exemplos dos primeiros cristãos e ser mais um cordeirinho pronto para ser sacrificado em nome de Deus, em nome da fé? Ou me armar e proteger a minha individualidade, a sobrevivência do meu corpo, mesmo que para isso eu tenha que matar o assassino que também quer me matar?

            Na primeira hipótese, eu serei sacrificado e deixarei a minha família sem a minha ajuda, o meu apoio, a minha proteção. Se todos seguirem a minha orientação, também serão mais cordeirinhos prontos para o abate. Alimentaremos as feras sanguinárias, cruéis. Deixaremos apenas o exemplo cristão para os que ficarem. Não seria uma espécie de suicídio? As feras irão se converter com esses exemplos?

            Na segunda hipótese, eu defenderia minha vida até o extremo de ter que matar o meu agressor em legítima defesa. Estaria preservando a minha vida, cuidando da vitalidade do meu corpo, da mesma forma que eu faço quando evito o uso de drogas ou qualquer excesso que prejudique minha saúde. Não estaria facilitando a morte do meu corpo, mesmo involuntariamente, e ser considerado um suicida como sabemos que acontece essa interpretação no mundo espiritual. Esse assassino que dessa forma foi eliminado por mim, não iria ameaçar mais ninguém, eu teria feito uma caridade indireta a alguém, estaria dentro dos critérios do Amor Incondicional.

            Este é o clímax dessa reflexão: como devo me comportar como praticante do Amor Incondicional? Devo ter o mesmo comportamento com a fera da selva de pedra, com minha família, com os cordeirinhos, comigo mesmo?

            Vou recorrer à principal lição que Jesus nos deixou e que resume toda a lei: “Amar a Deus sobre todas coisas e amar ao próximo como a si mesmo”. A primeira parte se refere ao amor divino ao qual procuro ser fiel e cada vez mais eficiente; a segunda parte se refere ao amor dentro dos relacionamentos, e antes de amar ao próximo eu tenho que amar a mim mesmo. Este é um ponto que parece levar ao egoísmo, mas a sabedoria da lição está no fato de que tenho que respeitar e amar ao meu espírito e ao corpo que o abriga nesta atual vivência. É o meu corpo instrumentalizado pelo meu espírito, que segundo o meu livre arbítrio, a minha vontade, irá tentar fazer a vontade de Deus, ser instrumento do Pai. Então, se um assassino, movido pelo egoísmo, está decidido a acabar com a minha vida corporal, eu terei que me submeter e deixar isso acontecer? Interromper minha trajetória de obedecer à vontade de Deus? Será a vontade de Deus que eu seja trucidado pelas feras para servir de exemplo cristão? Mas o Cristo falou que eu devo amar com prioridade a mim mesmo para poder amar ao próximo. Portanto, a minha dúvida deve ser dissipada pela lição que o Mestre deixou, pois Ele foi o enviado de Deus, especial, para nos deixar essas lições.

            Conclusão, como cristão, devo preservar minha vida com prioridade para poder servir à vontade do Senhor, e se uma fera quiser me destruir, e se não houver outra alternativa pacífica, tenho que a destruir.  

Publicado por Sióstio de Lapa
em 15/02/2017 às 11h12
 
14/02/2017 01h00
SELVA DE PEDRA

            Como estamos vivendo dentro de uma Selva de Pedra, desarmados, e cheia de feras inteligentes, predatórias, encontrei na net um texto com uma série de cuidados que cada cidadão deve ter para preservar os seus bens e sua vida, que considero importante reproduzir:

            Saindo aqui de uma palestra no prédio sobre segurança urbana para um indivíduo desarmado, apresentada por um agente da polícia federal, aprendi bastante e gostaria de compartilhar com vocês... Hoje Fortaleza tem 10 homicídios/dia. As estatísticas mostram que para sobrevivermos, 90% é prevenção, 5% é reação e 5% é sorte. Então vamos lá...

  1. Fumê/insufilm é questão de segurança pessoal (se o bandido não sabe o que se passa dentro do carro, ele pensa duas vezes em abordá-lo);
  2. Observar sempre quando tiver em baixa velocidade e for parar. Por exemplo, em semáforo. Parar longe para ter espaço e tempo pra acelerar se acontecer algo suspeito ou ter tempo para pensar em alguma reação. Tá vendo que o sinal vai fechar, fique lá atrás se preparando. Os primeiros são os primeiros alvos;
  3. Uso de celular dentro do carro pra ver FB/WA é pedir para ser assaltado. Se for ser abordado ainda leva um susto e tem chance de morrer;
  4. Ao chegar em casa sempre esperar no meio da rua em paralelo ao portão até abrir completo para entrar, para ter zona de escape;
  5. Em troca de tiros não é para deitar no chão. Um tiro no chão à 20 graus a bala segue rente ao chão. Deve buscar abrigo, ficar de cócoras. Se tiver algum objeto disponível, mesmo que a bala o atravesse o utilize para o impacto da bala em você;
  6. O bandido sempre faz a seleção da vítima mais fácil;
  7. Caminhando na rua de encontro a alguém suspeito, dar meia volta, correr e gritar hahahaha, kkkkkkkkk. Isso mesmo. Se de carro e conseguir retorno, volte, não se arrisque;
  8. Nunca ficar em um carro estacionado! Nunca!
  9. Não deixe nada dentro do carro estacionado, à vista. Deixe no porta-malas;
  10. Se o carro tiver uma pane, tranque-o e abandone-o. pode inclusive esconder-se a uma certa distância. Lembre-se: carro não é abrigo, é um alvo;
  11. Observar se alguém lhe observa, da sua rotina do dia a dia;
  12. Não ponha adesivos de identificação no carro;
  13. Entrou no carro estacionado em qualquer lugar? Saia imediatamente. Depois põe cinto, pega algo, batom, arruma as crianças, etc. em lugar seguro;
  14. Se alguém lhe segue de carro não dê abertura lateral para o carro lhe ultrapassar. Se você está à frente quem dar a direção é você. Se deixar ele passar ele lhe tranca e assalta.
  15. Se for abordado peça calma somente uma vez e mantenha-se o mais calmo que conseguir;
  16. Evite dar bobeira. Estar em lugares estranhos em horários inadequados. Sacar dinheiro à noite em bancos, etc. Se puder deixar para depois, não se exponha achando que não acontece com você!
  17. Se tiver que levar um tiro, que seja no meio da rua ou no estacionamento. Melhor do que num lugar deserto porque eles vão nos matar. Se quiser ir ao banco, vai. Se de lá quiser ir pra outro canto pense em reação!!! Decisão de reação é bastante pessoal e somente nessa ocasião!
  18. Se o bandido quiser alguma coisa avise que vai pegar. Com movimentos leves, pegue e dê. Não deixe ele pensar em entrar no seu carro nem mande ele pegar nada. Obedeça;
  19. Olhar nos olhos pra sentir se o cara estar drogado, mas não encarar. Se sentir que está, cuidado redobrado, o risco é muito maior;
  20. Reparar sempre nas mãos; e
  21. Deixem de ser curiosos. Viu alguma coisa suspeita? Vá embora!!!

Bom final de semana! E cuidado! Vivemos na selva! Isto mesmo!

Observação: estas DICAS DE SEGURANÇA começaram a circular aqui em Salvador. Como em todo lugar, se vive em meio a bandidagem, mesmo disso e deles querendo a maior distância. ENVIO E PEÇO QUE REPASSE. Muito obrigada!

            Não poderia ficar mais clara a nossa condição de estarmos vivendo na selva, cercado de feras por todos os lados. Não podemos desconsiderar essas dicas como se nada fosse acontecer conosco. Somos os cordeirinhos dentro dessa selva, desarmados, bem ou mal nutridos, mas prontos para sermos predados. Precisamos, nós, cordeirinhos, sermos solidários uns com os outros, como a amiga que enviou as dicas. Nossos amigos espirituais também podem nos ajudar, mas não devemos deixar de fazer a nossa parte.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 14/02/2017 às 01h00
 
13/02/2017 11h22
BEM VINDO À SELVA

            Li um texto do jornalista Alexandre Garcia sobre o caos que se instalou no Estado do Espírito Santo, disponível na net com o título: “Espírito Santo nada”, que me inspirou fazer este diário, neste fatídico dia 13, associado ao azar e que lembra o partido que facilitou toda essa confusão e violência que estamos vivendo. O texto é o seguinte:

            As imagens dos saques no Espírito Santo, praticados por bandidos ainda não profissionais, chocam mas não surpreendem. Não precisa ser adivinho para perceber que acabaríamos assim, sem lei e sem ordem. Fica bem claro que aqueles ladrões são os que elegem seus semelhantes ladrões. Hipócritas que chamam os políticos de ladrões quando eles próprios, eleitores, são os ladrões primeiros a continuar, pelo exemplo aos filhos, a formar gerações de ladrões que só se contém quando a polícia está de olho. Sem polícia, eles soltam sua selvageria latente, essa mesma já saída de pais que nunca disseram não, jovens que foram formados na permissividade preguiçosa de pais e mães – adultos com a irresponsável e infantil paternidade carente de amor dos filhos e não exigente de respeito.

            Cruel e já espalhada pelo país tropical, essa selvageria saqueia ônibus e caminhões tombados nas estradas, ainda com feridos à espera de socorro. Falar em respeito aos mortos, em respeito à lei, em respeito à ordem, em direito dos outros é recebido hoje como uma bobagem anacrônica. Gerações que foram educadas sem limites para as liberdades, tendo como objetivo o prazer e a satisfação dos desejos de consumo – seja um tênis, um boné ou um carro, um relógio. Para isso, vale tudo, já que o ego é o centro do mundo. Não há limites na lei ou no direito alheio para a realização de suas ficções. E a mídia mostra que a estética é um valor superior à ética.

            Viver virou apenas um jogo. “Perdeu” – comemora o assaltante ao arrancar o celular de alguém. O governo tirou o direito de defesa e não defende ninguém. O vale-tudo nos transforma numa bagunça e que já nos acostumamos, no trânsito, no lixo, no mau cheiro, na corrupção, nos impostos sem serviços, nas escolas abandonadas, nos professores malformados, nos profissionais-amadores, no improviso, na falta de planejamento, no descumprimento de horário, na palavra descumprida, na banalização de 160 homicídios por dia e quase outro tanto de matança no trânsito. Perdemos todos. E começou em casa, como já demonstrei no artigo anterior.

            Vi também o povo aplaudindo o Batalhão de Infantaria saindo do quartel em socorro aos cidadãos ilhados em suas casas. Já havia visto isso em 1964, com ainda mais aplausos, mas aquela solução não é a de hoje. Hoje vai ser preciso convencer as pessoas de que agir dentro da lei e da ética é a melhor é a melhor forma de viver bem, em segurança, com direitos garantidos. Não é utopia. Ali no Uruguai ou no Chile é assim; não precisamos ir para o hemisfério norte. A vida fica fácil dentro da lei e da ordem. O que acontece no Espírito Santo já nem é mais um alerta, porque já passamos do ponto de retorno. Agora vai demorar gerações, até que se recupere a família que foi jogada na sarjeta.

            Esta frase que coloquei em negrito é o que justiça o título deste meu texto. Já passamos do ponto de retorno, da civilização para a selva. Agora, vamos refletir um pouco. Caso parecido aconteceu em 1964, como o autor lembra, sob os aplausos do povo. Mas diz que aquela solução não é a de hoje. Diz que vai ser preciso convencer as pessoas de que agir dentro da lei e da ética é a melhor forma de viver bem. Concordo, mas se já vivemos dentro da selva, com as escolas destroçadas materialmente e cooptadas ideologicamente, com nossos dirigentes sendo eleitos democraticamente pela massa selvagem, que desde o ato de votar já exige privilégios e que são atendidos antes ou depois do mandato ser alcançado por um selvagem igual a ela, mesmo que de colarinho branco, como isso vai ser possível? Eu me considero um pacifista, cristão, filho de Deus. Nunca usei armas nem dentro nem fora de casa. Mas hoje me sinto como um cordeirinho andando por essa selva de pedra, observado pelas feras em cada esquina, sem nada para me defender. Afinal, quando vamos para a selva real, não levamos algum tipo de arma para nos proteger das feras? E o que diferencia as feras da selva real, das feras da selva de pedra? Apenas a inteligência mais sofisticada, e isso as torna mais perigosas que as feras da selva real. Agora, eu penso seriamente em sair da minha casa fortificada com cerca elétrica, câmeras, grades e cães, no meu carro, blindado e com película, e com “uma arma ao meu alcance”. Irei dirigir controlando o fechamento do sinal para não ficar com o carro parado e incapaz de uma fuga rápida. Sou agora um cidadão que luta pela sobrevivência em dois planos, um no trabalho para garantir minhas necessidades e da minha família, e noutro na atenção e prudência para eu não perder a própria vida por uma emboscada da fera da selva de pedra.

            Sinto que se eu permanecer nessa situação, a tendência é que eu me torne uma fera também, capaz de matar o meu semelhante, mesmo que seja em legítima defesa. Os pastores, juízes ou parlamentares não conseguem trazer de volta a civilização. Não seria plausível tentar de novo com os militares? Trocar a volta da minha segurança pelo direito de votar? Eu não me incomodaria, pois sinto que o meu voto até agora está alimentando a selvageria. Prefiro ser um cordeirinho guardado pela força das armas, do que ser mais uma fera na selva de pedra.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 13/02/2017 às 11h22
 
12/02/2017 10h09
EMOÇÃO E SENTIMENTO

            Encontrei um texto no site da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional (SBie) com o título “Qual a diferença entre emoção e sentimento na psicologia?” que, devido a confusão que podemos fazer com esses dois termos, achei por bem reproduzi-lo para reflexão.

            As emoções são respostas neurais para estímulos externos, enquanto os sentimentos são respostas às emoções.        

Embora normalmente sejam vistos como sinônimos, emoção e sentimento são considerados movimentos diferente tanto para o psiquismo como para a psicologia.

            Em seu livro E-moções, Rodrigo Fonseca, especialista em Inteligência Emocional e Presidente da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional (SBie), explica que “a palavra emoção vem do latim emovere. O “e” significa “energia” e “movere” significa “movimento”. Ou seja, toda emoção, que normalmente percebemos e usamos de forma negativa, existe para nos ajudar a movimentar a nossa vida, a MUDAR o que não está bem ou em desequilíbrio. E se não movemos todas essas energias para fora, elas acabam gerando doenças ou dores dentro de nós.

            Uma emoção é um conjunto de respostas químicas e neurais baseadas nas memórias emocionais, e surgem quando o cérebro recebe um estímulo externo. O sentimento, por sua vez, é uma resposta à emoção e diz respeito a como a pessoa se sente diante daquela emoção.

            Uma vez que são as emoções que dão origem aos sentimentos, esses dois tipos de reação estão totalmente relacionados entre si. Da mesma forma que uma emoção desperta um sentimento, um sentimento é capaz de gerar mais emoções da mesma espécie.

            Ter consciência de como você reage e se sente diante de cada emoção, portanto, é fundamental para se recuperar de uma emoção ou sentimento negativo. Esse processo é fundamental para manter o equilíbrio emocional. As emoções são reações inconscientes, enquanto os sentimentos são uma espécie de juízo sobre essas emoções.

            Imagine uma situação na qual um animal feroz começa a correr atrás de você. Antes de qualquer coisa, mesmo da consciência, surge o medo (que é uma emoção). Logo em seguida, você tem a consciência de seus sentimentos. É aí que você perceber que está assustado e com medo.

            O primeiro contato com as emoções e sentimentos acontece já na vida intrauterina. É cientificamente comprovado que as emoções e sentimentos dos pais são transferidos para o bebê durante a gestação: todos os medos, tristezas, raivas, alegrias, amor e culpa que os pais sentem também são sentidos pelo bebê.

            A partir dessas experiências e até os sete anos de idade, o indivíduo desenvolve seus programas emocionais. É nesse período que ele registra e interpreta todas as emoções e experiências de acordo com seus sentimentos, transformando suas interpretações em padrões emocionais e comportamentais que podem refletir por toda a vida.

            Emoções como raiva, medo, tristeza e alegria fazem parte do desenvolvimento e contribuem diretamente para a sobrevivência do ser humano. Quando bem direcionadas, servem para impulsionar e proteger a pessoa de diversas situações do dia a dia.

            Todos os seres humanos tem a possibilidade de melhorar e desenvolver suas emoções. A Inteligência Emocional pode ser desenvolvida, treinada e aprimorada por meio da construção de novos hábitos, novas formas de pensar e se comportar.

            Portanto, podemos perceber que as emoções são geradas no nosso psiquismo pela engenharia neural que nos capacita para nos adaptarmos ao meio ambiente e sermos capaz de competir com sucesso reprodutivo através das gerações. O sentimento é a interpretação dessa movimentação que acontece na mente, é o sentir das ocorrências; é o sentir bem ou mal  estar, felicidade, ansiedade, angustia, etc.

            Aprender a reconhecer e lidar com as emoções de forma a nos capacitar para viver bem, adaptado à nossa realidade e cumprindo a vontade de Deus é um trabalho cotidiano característico da vida com qualidade.  

Publicado por Sióstio de Lapa
em 12/02/2017 às 10h09
 
12/02/2017 00h59
RELACIONAMENTOS TÓXICOS

            Encontrei um texto na internet, de autoria de Wanderley Oliveira, com o título: A força astral e energética do perdão e gratidão nos relacionamentos, que por estar bem próximo do meu raciocínio, irei reproduzir na íntegra.

            Todo relacionamento tem uma parte invisível, identificada por pessoas mais sensitivas, e que tem uma influência decisiva sobre o comportamento do casal. O que determina essa parte invisível são as emoções ou sentimentos.

            As emoções afetam os chacras. Vou dar três exemplos muito comuns: o ciúme altera a percepção da realidade afetando o chacra frontal, a raiva afeta o chacra solar alterando o nível de vitalidade do corpo físico, a mágoa afeta o chacra laríngeo sufocando-o com um alto nível de toxicidade.

            As energias produzidas pelas emoções dentro da relação formam um campo astral com vida própria. Irradiam com grande intensidade e atingem a mente sendo capaz de influenciar ou até determinar o comportamento de casal. Com o tempo e a repetição das experiências desgastantes, ambos ficam como dentro de uma “prisão energética” sufocando o amor e criando momentos de tormenta.

            Os casais ficam procurando por “macumbas”, “entidades do mal” ou “mal olhado” para explicar porque estão com tanta dificuldade no amor, e desconsideram que essa prisão, criadas por eles próprios, é a pior negatividade que pesa sobre eles mesmos.

            Esse é o chamado relacionamento tóxico que é repleto de desrespeito, abuso e também por energias que adoecem.

            Só mesmo quem consegue entender o conceito psicológico de perdão e gratidão consegue dar a volta por cima e fazer um “Detox no relacionamento”.

            Porém, essas duas emoções, perdão e gratidão, muito indicadas na religião e na sociedade, merecem um estudo aprofundado para saber como organizá-las no coração. Existem conceitos muito rígidos e distantes da realidade sobre essas duas medicações emocionais.

            Perdão não é esquecimento ou amnésia das ofensas, e sim encontrar os caminhos interiores para transformar a dor da ofensa em aprendizado e amadurecimento.

            Gratidão não é simplesmente emitir palavras de agradecimento mantendo o coração cheio de raiva e dor.

            Quem perdoa entende melhor a relação e se coloca mais apto a tomar as decisões mais acertadas com o auto amor.

            Quem se nutre de gratidão aceita a realidade e consegue desenvolver emoções muito saudáveis, que vão orientar os melhores caminhos para o relacionamento.

            Ao contrário, a mágoa e a revolta destroem as esperanças e desgastam a convivência com sofrimento e desamor.

            O perdão e a gratidão formam uma aura luminosa no casal, permitindo que essa parte invisível se transforme em um escudo de proteção e em uma força que alimenta a relação.

            O autor ressalta a importância dessa cadeia energética de quem se deixa, no relacionamento, contaminar pelo ciúme, ódio e vingança. Se as duas pessoas se contaminam, como é comum se encontrar na terapia, a vida se torna sem qualidade, com agressões físicas e morais, ameaças que chegam muitas vezes à fatalidade. Se pelo menos uma pessoa consegue aplicar o perdão e a gratidão, consegue se livrar dessa cadeia energética, sair desse relacionamento tóxico. Se o seu companheiro não consegue se livrar dos sentimentos negativos e sempre estar trazendo desarmonia para a relação, então a pessoa vai se afastando cada vez mais da toxicidade desse relacionamento, quando não é expulso de forma violenta pelo parceiro contaminado do pelo ódio e ressentimento.

            Dessa forma, devemos valorizar as lições de Jesus quanto ao Amor Incondicional, pois dentro dele estar o perdão e a gratidão, para construirmos em nossos corações o Reino de Deus e convivermos em paz com as pessoas que porventura se aproximem de nós, mesmo que elas ainda não tenham adquirido a habilidade de perdoar e ser grato.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 12/02/2017 às 00h59
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