Hoje é necessário, mais do que nunca, que a luz do Cristo brilhe esplendorosamente através de nós, filhos obedientes a Deus. Esta é a hora em que o Príncipe da Trevas, através dos seus acólitos, enganou de tal forma os incautos que “ao mal chamam bem e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo” (Is 5, 20). Isto é o que vemos com frequência no Brasil, por todos os lados, até nas instâncias responsáveis pelas leis, pela justiça, pelo ensino, pelo clero... pessoas que, com cargos ou sem cargos, por suborno justificam o perverso e ao justo negam justiça.
A própria luz que ainda existe nos bons cristãos tende a esconder-se sob a influência do ceticismo e materialismo preponderantes, da preguiça, do medo.
Hoje mais do que nunca devemos voltar nossos olhos as Escrituras, para conhecer o fundamento do Cristianismo à luz das próprias palavras de Deus escritas na Bíblia, a fim de que possamos discernir, como peritos, as moedas boas das falsas.
Na Bíblia encontramos uma descrição incomparável e brilhante da essência e natureza de Deus, de sua constante atividade misericordiosa e de sua justiça vivificante.
A palavra de Deus é um facho de luz capaz de penetrar por entre as trevas mais espessas: “Porque a Palavra de Deus é viva e eficaz e mais penetrante do que toda espada de dois gumes; e chega até o íntimo da alma e do espírito, também às juntas e medulas, e discerne os pensamentos e intenções do coração.” (Hb 4, 12).
Isso se aplica a quem aceita a Palavra de Deus, pois serve como fogo purificador, esquenta e ilumina toda a pessoa.
Isso não se aplica a quem não aceita a Palavra de Deus, não reconhece sua filiação divina, não possui intenções éticas em seus corações. São pessoas que, apesar de instruídas e respeitáveis, alegando ser até cristãs, não conseguem fazer brilhar a luz que está no Evangelho do Cristo. Aqui também se encontra aquelas pessoas citadas pelo Marcola no texto do dia anterior, pessoas que perderam a sua natureza humana, não sabem nem que existe uma luz na Verdade que conduz a vida eterna. Essas pessoas caracterizam uma nova raça dentro da humanidade, com um raciocínio mais próximo das feras, que se consideram nossos predadores sem nem um pouco de compaixão.
Sim, hoje mais do que nunca devemos ir em busca da luz que o Cristo nos trouxe, passar pela porta estreita e seguir no Caminho, mesmo que tenhamos que carregar a nossa cruz de acordo com a missão que o Pai desenhou para nós, sem entrar nos desvios encantados das palavras de ordem dos capetas ou das miríades de iniquidades que geram o tilintar do ouro fácil da corrupção.
Que sejamos capazes de nos cumprimentar em qualquer viela ou avenida, como cidadãos do Reino de Deus, mesmo que as aves de agouro nos rondem as cabeças, mas que não penetrem em nossos corações.
Ave Cristo!
Estamos frente a uma nova raça na humanidade, que nós mesmo construímos com o nosso egoísmo, latente ou evidente, que procuramos acumular riquezas para nós e nossos parentes e amigos e deixa os à mingua, explorados, subservientes e ignorantes a grande massa dos nossos irmãos. As lições que o Cristo nos trouxe não foram bem aplicadas e agora estamos com ais este problema das mãos. Vejamos essa entrevista que circulas nas redes sociais e reflitamos...
É MUITO SÉRIO
Assustadora, mas imperdível a entrevista com o líder do PCC, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, ao jornal O Globo, Estamos todos no inferno. Não há solução, pois não conhecemos nem o problema.
O GLOBO: Você é do PCC?
- Mais que isso, eu sou um sinal de novos tempos. Eu era pobre e invisível… vocês nunca me olharam durante décadas… E antigamente era mole resolver o problema da miséria… O diagnóstico era óbvio: migração rural, desnível de renda, poucas favelas, ralas periferias… A solução é que nunca vinha…. Que fizeram? Nada. O governo federal alguma vez alocou uma verba para nós? Nós só aparecíamos nos desabamentos no morro ou nas músicas românticas sobre a “beleza dos morros ao amanhecer”, essas coisas… Agora, estamos ricos com a multinacional do pó. E vocês estão morrendo de medo…. Nós somos o início tardio de vossa consciência social…. Viu? Sou culto… Leio Dante na prisão…
O GLOBO: – Mas… a solução seria…
- Solução? Não há mais solução, cara… A própria idéia de “solução” já é um erro. Já olhou o tamanho das 560 favelas do Rio? Já andou de helicóptero por cima da periferia de São Paulo? Solução como? Só viria com muitos bilhões de dólares gastos organizadamente, com um governante de alto nível, uma imensa vontade política, crescimento econômico, revolução na educação, urbanização geral; e tudo teria de ser sob a batuta quase que de uma “tirania esclarecida”, que pulasse por cima da paralisia burocrática secular, que passasse por cima do Legislativo cúmplice (Ou você acha que os 287 sanguessugas vão agir? Se bobear, vão roubar até o PCC…) e do Judiciário, que impede punições. Teria de haver uma reforma radical do processo penal do país, teria de haver comunicação e inteligência entre polícias municipais, estaduais e federais (nós fazemos até conference calls entre presídios…). E tudo isso custaria bilhões de dólares e implicaria numa mudança psicossocial profunda na estrutura política do país. Ou seja: é impossível. Não há solução.
O GLOBO: – Você não tem medo de morrer?
- Vocês é que têm medo de morrer, eu não. Aliás, aqui na cadeia vocês não podem entrar e me matar…, mas eu posso mandar matar vocês lá fora…. Nós somos homens-bomba. Na favela tem cem mil homens-bomba…. Estamos no centro do Insolúvel, mesmo…. Vocês no bem e eu no mal e, no meio, a fronteira da morte, a única fronteira. Já somos uma outra espécie, já somos outros bichos, diferentes de vocês. A morte para vocês é um drama cristão numa cama, no ataque do coração… A morte para nós é o presunto diário, desovado numa vala… Vocês intelectuais não falavam em luta de classes, em “seja marginal, seja herói”? Pois é: chegamos, somos nós! Ha, ha…. Vocês nunca esperavam esses guerreiros do pó, né? Eu sou inteligente. Eu leio, li 3.000 livros e leio Dante…, mas meus soldados todos são estranhas anomalias do desenvolvimento torto desse país. Não há mais proletários, ou infelizes ou explorados. Há uma terceira coisa crescendo aí fora, cultivado na lama, se educando no absoluto analfabetismo, se diplomando nas cadeias, como um monstro Alien escondido nas brechas da cidade. Já surgiu uma nova linguagem. Vocês não ouvem as gravações feitas “com autorização da Justiça”? Pois é. É outra língua. Estamos diante de uma espécie de pós-miséria. Isso. A pós-miséria gera uma nova cultura assassina, ajudada pela tecnologia, satélites, celulares, internet, armas modernas. É a merda com chips, com megabytes. Meus comandados são uma mutação da espécie social, são fungos de um grande erro sujo.
O GLOBO: – O que mudou nas periferias?
- Grana. A gente hoje tem. Você acha que quem tem US$40 milhões como o Beira-Mar não manda? Com 40 milhões a prisão é um hotel, um escritório…. Qual a polícia que vai queimar essa mina de ouro, tá ligado? Nós somos uma empresa moderna, rica. Se funcionário vacila, é despedido e jogado no “micro-ondas”… ha, ha… Vocês são o Estado quebrado, dominado por incompetentes. Nós temos métodos ágeis de gestão. Vocês são lentos e burocráticos. Nós lutamos em terreno próprio. Vocês, em terra estranha. Nós não tememos a morte. Vocês morrem de medo. Nós somos bem armados. Vocês vão de três-oitão. Nós estamos no ataque. Vocês, na defesa. Vocês têm mania de humanismo. Nós somos cruéis, sem piedade. Vocês nos transformam em superstars do crime. Nós fazemos vocês de palhaços. Nós somos ajudados pela população das favelas, por medo ou por amor. Vocês são odiados. Vocês são regionais, provincianos. Nossas armas e produto vêm de fora, somos globais. Nós não esquecemos de vocês, são nossos fregueses. Vocês nos esquecem assim que passa o surto de violência.
O GLOBO: – Mas o que devemos fazer?
- Vou dar um toque, mesmo contra mim. Peguem os barões do pó! Tem deputado, senador, tem generais, tem até ex-presidentes do Paraguai nas paradas de cocaína e armas. Mas quem vai fazer isso? O Exército? Com que grana? Não tem dinheiro nem para o rancho dos recrutas… O país está quebrado, sustentando um Estado morto a juros de 20% ao ano.
Se continuamos a nos comportar como está sendo feito até agora, a descida para o nível mais baixo do padrão de vida humana é inexorável. Comparando as diversas ideologias construídas para construirmos uma sociedade melhor, uma sociedade ideal, continua sendo aquela proposta pelo Cristo há dois mil anos. E só podemos fazer isso seguindo as instruções que Ele nos deu, construir o Reino de Deus a partir de nosso próprio coração. Ave Cristo!
Da mesma forma que examinamos qualquer paciente na clínica médica, também iremos examinar o paciente psiquiátrico, adicionando as funções mentais e psicopatologia.
A psicopatologia como assunto central não iremos abordar aqui em profundidade, pois será tema das primeiras aulas na disciplina de psiquiatria.
Aqui iremos ver um cenário mais geral, procurando ver aspectos da normalidade alterada para identificar a psicopatologia.
Vamos ver três funções mentais de forma superficial, introdutória: a consciência, a atenção e a orientação.
O diagnóstico psiquiátrico é feito sobre o transtorno mental identificado, com a leitura que é feita de todas as funções mentais para ver em qual transtorno ele está inserido.
Não existem sinais ou sintomas patognomônicos em psiquiatria. Temos que ver o que é considerado normal (falar com Jesus Cristo todos os domingos na missa) para saber o que é considerado patológico (se considerar Napoleão e que está pronto para voltar ao campo de batalha).
Temos que considerar os padrões culturais da comunidade em que estamos atuando para observar se existe desvio da norma de forma significativa, que justifique procurarmos o tipo de transtorno mental que está ocasionando isso.
No conceito de normalidade devemos considerar a ausência de doença, o comportamento ideal para a cultura que o indivíduo está inserido, dentro da norma estatística, que leve o paciente sentir um bem-estar funcional (diferente da mania e hipomania, onde o paciente sente o bem-estar, mas não está funcional). Verificar também se o processo de evolução da pessoa está dentro da normalidade, pois a esquizofrenia quebra esse processo de normalidade por volta da adolescência ou um idoso que pode apresentar déficits cognitivos ou psicomotricidade disfuncionais. O paciente pode perceber que existe algo de anormal no seu afeto e/ou comportamento, evocando a subjetividade, que tem uma doença em curso. Isso não é observado na esquizofrenia, por exemplo, pois seus delírios e alucinações são considerados como reais, que não existe doença causando esses sintomas. A ocorrência de sintomas pode implicar na perda da liberdade do paciente, ter medo de sair de casa por está se sentindo perseguido. Tudo isso pode nos mostrar a capacidade operacional do paciente dentro do seu contexto.
Avaliando as funções mentais propriamente ditas, veremos inicialmente o nível da consciência, se o paciente está alerta, sonolento, obnubilado ou em coma, podendo ser usada, neste caso, a escala de Glasgow, verificando a abertura ocular, a resposta verbal e a resposta motora. Ver o nível de contato do paciente com a realidade, de perceber e reconhecer o que está ao seu redor. As alterações quantitativas da consciência quando a pessoa não está alerta, podem ser classificadas em obnubilação, estupor e coma.
No delirium o paciente está desorientado, com um caráter flutuante, podendo estar agitado, agressivo, atenção prejudicada, com ciclo sono-vigília alterado e em outro momento está calmo e colaborativo.
No estado onírico há um rebaixamento do nível de consciência, a pessoa vivencia a realidade como se fosse um sonho.
As alterações qualitativas da consciência podemos encontrar os estados crepusculares, onde a pessoa está alerta, com o nível de consciência preservada nas funções normais, mas fazendo tudo de forma automática, sem passar pelo registro da memória, sofrendo de amnésia de quando estava nesse estágio. O estado segundo, a pessoa assume comportamentos estranhos a sua personalidade normal, como por exemplo, ser um pedófilo nessa condição e ao retornar não recordar o que aconteceu. A dissociação da consciência acontece quando a pessoa sofre um estresse forte (notícia de que está com um câncer e restam poucos dias de vida) e passa a delirar, sem saber onde se encontra ou qual seja o seu papel no mundo, nem mesmo seu nome. É como uma defesa do ego para se livrar do sofrimento que o estresse causou. O transe é uma ausência da consciência, olhar fixo e a possessão é como se sua personalidade fosse trocada por outra, muito encontrada em igrejas evangélicas, espíritas e de origem africana, que dentro do contexto pode ser considerada normal. Outro estado alterado de consciência, o transe hipnótico, pode ser provocado com objetivos terapêuticos sendo mantido o hiperfoco em algum tema desenvolvido pelo hipnotizador. A experiência de quase-morte (EQM) é também considerada uma alteração de consciência não necessariamente patológica.
A atenção pode ser voluntária quando colocamos o foco em alguma atividade, o estudo, por exemplo, e a atenção involuntária quando outros estímulos entram na consciência e tiram o foco do que estava sendo feito com prioridade, como acontece no transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Tenacidade é a nossa capacidade de fixar a atenção e vigilância a capacidade de mudar o foco de acordo com nossos interesses. As alterações da atenção como um todo podem ser vistas como hiperprosexia, hipoprosexia e apropexia (aumento, diminuição ou incapacidade total de fixar a atenção). A distração é dito para o paciente com muita facilidade de perder o foco da atenção ou distraibilidade, incapacidade de se manter focado.
A orientação é a capacidade de situar-se quanto a si mesmo, auto psíquica (quantos anos eu tenho, que gosto de fazer, como foi a minha vida) e a alopsíquica, referente ao ambiente, com relação ao tempo e ao espaço. A temporal é mais sofisticada que a espacial, pois o paciente está mais desorientado com relação ao tempo, pois a orientação no espaço é adquirida mais cedo no desenvolvimento pessoal. É como se a orientação temporal fosse uma função mental mais elaborada cognitivamente. Por esse motivo, a auto psíquica é mais difícil de ser alterada. A orientação é muito encontrada em alterações ou dano cerebral, necessitando uma melhor avaliação sobre a existência de lesão cerebral. No contexto dessas alterações podemos encontrar alterações de memória, apatia, delírio ou dissociação.
REFLEXÕES
ESTRATÉGIAS
Este é o projeto que apresentamos para avaliação, críticas e sugestões.
Colocando uma lupa filosófica para observar o Brasil de uma distância acima das narrativas dos fatos, vamos observar a existência de três Brasis.
O primeiro é o Brasil real, onde vivemos com uma fachada de democracia, de justiça social, painéis propagandísticos que cada vez se esgarçam dentro de um olhar crítico, independente. É este Brasil onde trabalhamos cerca de um terço de nossas vidas para pagar impostos ao Estado de todas as formas possíveis e imagináveis, onde o dinheiro escapa entre os dedos de gestores corruptos e empresas corruptoras, e a população sofre os efeitos da falta de serviços que deveriam ter sido praticados.
Passamos para o segundo tipo de Brasil que pode ser considerado o ideal, que está na mente das pessoas de boas intenções, mas que não possuem as condições para corrigir o Brasil real, mesmo sendo a maioria da população, mas não conseguem expressar sua vontade através do voto, pois o processo democrático está corrompido em toda sua textura, tanto na compra de votos por eleitores analfabetos que correm em busca da subsistência, quanto nas urnas viciosas que não mostram a realidade do eleitorado. Dentro da sociedade surgem iniciativas como a Brasil Paralelo, que procuram trazer fatos reais, longe das mentiras e falsas narrativas, clareando a mente do cidadão com a luz da verdade.
O terceiro tipo de Brasil é o infernal. Neste tipo, o gerenciamento do país fica bem esclarecido, dentro das iniquidades em todas as esferas. As principais instâncias de poder, executivo, legislativo e judiciário, se mostram contaminados plenamente pela corrupção, autoritarismo, injustiça, e medo que acovarda os fracos e imobiliza os fortes. Os marginais criam sindicatos e negociam seus privilégios com o poder público, mostrando que eles têm o direito de explorar e matar os cidadãos e serem respeitados pelos seus crimes. Os professores, em todos os níveis escolares, desde o básico até as universidades, doutrinam os alunos com suas ideologias macabras disfarçadas por palavras de ordem como liberdade, igualdade e fraternidade. O ser humano é obrigado a ser inoculado com substâncias experimentais, é ensinado que não tem um sexo biológico e que ele é quem escolhe o que deseja ser, e até as igrejas esquecem dos ensinamentos dos seus fundadores, como o cristianismo, por exemplo, e coloca as teses revolucionárias do marxismo como forma de alcançar a liberdade e a construção de um mundo melhor.
Fazendo a justaposição dos três Brasis, vamos perceber que o Brasil real se aproxima mais do Brasil infernal do que o Brasil ideal. Sabemos que em termos coletivo, do melhor para a nação, é importante que coloquemos o país próximo ao ideal. Mas para isso acontecer é necessário que os criminosos que agora estão no poder sejam julgados condenados e cumpram suas penas devidamente. Porém, eles alcançaram um grau de poder tão alto dentro das instituições que foram criadas para nos defender, que conseguem fazer o inverso das necessidades. Ao invés de prender os bandidos, eles não o fazem, prendem os cidadãos de bem e ainda tiram aqueles que foram colocados na cadeia pela justiça e são retirados pelo apadrinhamento criminoso.
Para nós, cidadãos de bem, só resta a última instância, aquela incorruptível, que está situada no plano transcendental, onde o nosso governador planetário se localiza e tudo observa, e tudo irá de corrigir.