Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
17/05/2024 00h01
SIGNIFICADO DE DIREITA

A Enciclopédia Significados traz o entendimento do que é Esquerda e Direita na política. Vejamos o que diz sobre Direita...



            Direita é uma palavra usada para representar um posicionamento político, partidário e ideológico.



            Conforme conceito das Ciências Políticas, o posicionamento político de Direita é marcado por características conservadoras em relação aos aspectos sociais e liberais na economia.



            Isso quer dizer, que esse espectro político apoia preceitos apoia preceitos ligados à família tradicional e as igrejas cristãs, que consideram fundamentais para a sociedade.



            Prezam pelo Estado mínimo, sendo a economia livre e regulada pelo próprio mercado, sem qualquer intervenção estatal.



            Outra característica importante direitista é a priorização dos direitos individuais sobre os direitos coletivos, valorizando a propriedade privada e a meritocracia.



            Os partidos políticos de Direita mais conhecidos no Brasil são o Partido Progressista (PP), União Brasil (UNIÃO), Partido Liberal (PL), Partido Social Cristão (PSC) e o Partido Novo (PN).



            A ideologia política de Direita entende que a sociedade será melhor organizada se os direitos individuais tiverem prioridade sobre os direitos de todos, ou seja, da coletividade. É um posicionamento considerado conservador.



            A Direita também defende que o poder do Estado seja limitado, que os governos não tenham tanto poder sobre o funcionamento e a regulamentação dos setores da sociedade e das empresas.



            Isso significa que algumas esferas, como educação e saúde, por exemplo, passariam a ser da responsabilidade dos cidadãos individualmente e não do Estado.



            A Direita também acredita no conceito de livre mercado, em que as empresas tenham liberdade para agir e se regulamentar por conta própria, sem sofrer intervenção estatal.



            Pode-se dizer que os principais valores direitistas são: sobreposição dos direitos individuais aos coletivos, defesa dos valores tradicionais e religiosos, liberdade econômica e a propriedade privada.



            O conceito de propriedade privada é muito importante para a ideologia direitista. É um símbolo da iniciativa privada e do individual, pois a propriedade pertence a um indivíduo e não pode sofrer qualquer tipo de ação estatal. Dessa forma o indivíduo estaria protegido do poder do Estado. Também é simbólica como representação de eficiência (pela conquista da propriedade, meritocracia) e da liberdade.



            Dentro da política direitista, a desigualdade social é vista com naturalidade, cabendo somente ao indivíduo a possibilidade de ascender econômica e socialmente.



            Pessoas que integram a Direita prezam pela individualidade. Para elas, suas ações e interesses privados dever estar acima dos interesses coletivos.



            Isso faz com que prefiram um Estado não participativo, acreditando que deve ser de responsabilidade de cada um o acesso à saúde, educação e moradia, entre outros. Os direitistas também defendem uma economia autorregulada, sem intervenção do Estado.



            Quanto aos aspectos sociais, as pessoas de Direita são conservadoras. Elas prezam pelos valores tradicionais como a família, a igreja e o militarismo.



            Elas tendem a não valorizar a diversidade cultural, nem comportamentos sociais que fogem do padrão normativo.



            Este é o padrão ideológico que tenho mais sintonia, apesar de que as justificativas de alguns itens não estejam bem coerentes, como é o caso de não valorizarmos a diversidade cultural. Se nós consideramos que todos os povos devem praticar a sua cultura, sem a tendência esquerdista de globalização, unindo todas as culturas, então a diversidade cultural é mais coerente ser defendida pela Direita.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 17/05/2024 às 00h01
 
16/05/2024 00h01
SIGNIFICADO DE ESQUERDA

            A Enciclopédia Significados traz o entendimento do que é Esquerda e Direita na política. Vejamos o que diz sobre Esquerda...



            Esquerda é o termo usado para denominar um posicionamento político, partidário e ideológico que tem como principal objetivo a defesa do interesse de grupos sociais e do igualitarismo.



            Os esquerdistas defendem que os interesses coletivos são mais importantes do que os individuais, preocupando-se com o bem-estar de todos, especialmente dos mais pobres e desfavorecidos, para haver igualdade social.



            Do ponto de vista político, quando se diz que uma pessoa é de Esquerda significa que esta pessoa compactua com os posicionamentos ideológicos deste espectro político.



            Os partidos de esquerda mais conhecidos no Brasil são: Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Socialista Brasileiro (PCB), Partido Socialista e Liberdade (PSOL), Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Partido Comunista Brasileiro (PCB) e o Partido da Causa Operária (PCO).



            A ideologia política de Esquerda defende que o controle feito pelo Estado. Através dos seus governos, é a solução para existir igualdade entre os cidadãos.



            De acordo com esse pensamento, o Estado deve controlar o funcionamento de vários setores da sociedade. Além de ser responsável por proporcionar educação, saúde, trabalho, moradia e outros direitos básicos aos cidadãos.



            A ideologia de Esquerda defende, principalmente, as classes sociais menos favorecidas, ou seja, aquelas que necessitam de mais atenção e serviços públicos.



            Tem princípios ligados a igualdade social e a justiça econômica. Defende o fim dos privilégios, apoiando inclusive o aumento de impostos para os mais ricos e a valorização dos trabalhadores por meio de salários mais justos e a garantia dos direitos trabalhistas.



            Ao lado da igualdade, os apoiantes da Esquerda também prezam pela inclusão social. apoiam grupos marginalizados que sofrem preconceitos, como pessoas negras e indígenas, a comunidade LGBTQIA+, imigrantes, pessoas em situação de rua, entre outros grupos.



            Outro princípio que tem ganhado cada vez mais destaque, é a sustentabilidade. Com a intensificação das mudanças climáticas e a percepção da importância das florestas e suas comunidades, a Esquerda tem abraçado a pauta ambientalista.



            Os esquerdistas também são conhecidos por apoiar sistemas de reformas sociais, como o socialismo e o comunismo. O maior ou menor grau de aproximação com esses sistemas varia conforme o posicionamento do partido ou da pessoa dentro do espectro político.    



            Para que uma pessoa seja de Esquerda, basta que ela se identifique e apoie os valores desse posicionamento político, podendo (ou não) apoiar partidos ou candidatos com o mesmo pensamento ideológico.



            Não consigo justificar hoje, com todas essas informações, o meu posicionamento político de Esquerda. Hoje vejo com mais clareza que todos esses argumentos são importantes para iludir pessoas que não tem uma fundamentação cultural bem aprofundada e que se deixam levar pelas narrativas construídas com o apelo falsificado como Liberdade, Igualdade, Frternidade.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 16/05/2024 às 00h01
 
15/05/2024 00h01
DUPLO MINISTÉRIO

            São Pio X ficou conhecido como o Papa da Eucaristia. O Papa camponês deu importância capital ao ensino do catecismo. Dizia que em dias bem críticos e amargos como os que vivemos hoje, o antigo inimigo exacerba o seu cerco ao redor do rebanho humano, principalmente aos cristãos, como aconteceu nas catacumbas da Roma imperial. Esse inimigo luciferino arma laços com tão pérfida astúcia, como aconteceu no dia 8 de janeiro em Brasília, quando centenas pessoas inocentes do que lhes acusavam foram presas e humilhadas, mantidas em galpões coletivos, com plena ofensiva à condição humana e da cidadania em um Estado democrático.



            Esses lobos vorazes, travestidos de juízes e militares, tornam realidade o que está previsto na Bíblia (At 20:29-30): “Porque eu sei isto: que, depois de minha partida, entrarão entre vós lobos cruéis, que não pouparão o rebanho. E que dentre vôs mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após sí”.



            É importante que tenhamos em mente a importância de um duplo ministério: a pregação e o ensino.



            A pregação que se refere à explicação do Evangelho e está destinada aos que possuem os elementos da fé. É o pão espiritual que deve ser dado aos adultos.



            O ensino do catecismo é leite que devemos receber, avidamente, como criança recém-nascida para o mundo espiritual.



            Este trabalho de catequista consiste em escolher alguma verdade relativa à fé e aos costumes cristãos, e explica-los em todos os seus aspectos.



            Como a meta do ensino é a perfeição da vida, o catequista há de comparar o que Deus manda fazer e o que nós fazemos realmente.



            Devemos aconselhar aos ouvintes, como se indicasse com o dedo, a norma que se deve ajustar à vida de cada um, conforme os talentos dados por Deus. Termina por exaltar a todos a fugir dos vícios, iniquidades e a praticar as virtudes.



            Sei que o meu talento está associado à Ciência, à Filosofia, e que recebi o conhecimento trazido pelo Cristo, de que Deus é nosso Criador, que todos os seres vivos são meus irmãos, principalmente nós, humanos, que somos imagem e semelhança do Pai, e que como filhos devemos fazer a vontade dEle. Isso significa que devemos amar ao próximo como se fosse a mim mesmo, que é a vontade de qualquer pai, mesmo os biológicos.



            Com esta base espiritual, vejo ao redor uma batalha cruenta entre o Bem e o Mal, entre Cristo representando a vontade do Pai e o Demônio representando a revolução, a revolta contra a ordem estabelecida por Deus.



            Vejo que tenho de tomar posição com os meus talentos no esforço de guerra, escolhendo em qual exércitos vou me engajar. Uma guerra que está atualmente em pleno apogeu, mas que tem um histórico milenar, desde a queda de Lúcifer após a reação do Arcanjo Miguel. Lúcifer foi deportado para a Terra em sua queda e como vingança pretende destruir a criação mais amada por Deus: a humanidade.



            Durante muito tempo o homem ficou nivelado aos animais, se comportando como um bruto, motivado pelo egoísmo, apesar de ter dentro de si o fôlego, a essência de Deus. Foi necessário que o Pai enviasse o Cristo para que Ele nos ensinasse o Caminho da Verdade que nos leva à Vida eterna na sintonia com o divino.



            Cristo executou com perfeição a Sua missão e colocou o front de batalha com a ideologia divina do Cristianismo contra os revoltosos associados à Lúcifer.



            Hoje estamos sofrendo um ataque maciço onde o Cristianismo está sendo desconstruído em vários locais, comunidades, países. As forças revolucionárias se unem em várias frentes, utilizando com mentiras habilidosas os mesmos recursos de comunicação usados pelos cristãos, como Liberdade, Igualdade, Fraternidade.



            Nossas forças cristãs estão desarticuladas, muitas vezes combatendo umas contra outras. Este é o momento de usarmos o duplo ministério, nós, cada cristão, para ensinar e catequisar os irmãos que estão envolvidos pela mentira, que não foram ainda cooptados de forma irreversível pelas forças do maligno, para virem ao Caminho da Verdade e Vida ensinada pelo nosso líder e mestre: Jesus Cristo.  


Publicado por Sióstio de Lapa
em 15/05/2024 às 00h01
 
14/05/2024 00h01
ÚLTIMO TELEFONEMA (conto estimulado)

            Hoje acordei, o sol começava a surgir, a claridade por entre as nuvens escuras que preenchiam o céu, testemunhava o nascer do astro que alimenta a vida. Essas nuvens escuras que cobriam a sua luz ameaçavam a queda de chuva, pingos nos telhados, bicas correndo, ruas alagadas...



            Fiz uma comparação do clima à minha frente, sobre mim, com o meu estado de ânimo, dentro de mim... também percebo nuvens escuras de desilusão sobre o meu coração, que ameaçam a queda de lágrimas sobre o meu leito solitário. Não importa a hora, tão cedo...



            Vou telefonar para ela, um último telefonema. Dizer que estou partindo, não posso mais ficar aqui. Vou não sei para onde, mas eu preciso fugir dela. Cada vez que a vejo, mesmo a distância, sinto uma pontada no coração, as nuvens escuras cobrem a minha alma e ameaça cair tempestade de lágrimas.



            Tenho que ir para bem longe daqui, tenho que salvar o meu coração que sente a ameaça de ser afogado em tantas lágrimas...



            Eu não reclamo porque ela não me ama, pois eu a amo e quero vê-la feliz, mesmo que seja ao lado de outra pessoa. Mas o meu coração, sem cérebro, não sabe pensar desse jeito, somente sentir do jeito dele. E ele sente a falta dela, dos carinhos e beijos que um dia sentiu, lembra tudo isso e quer que tudo se repita, para sempre!



            Sei que mesmo levando meu corpo para muito distante, este meu teimoso coração vai sempre ficar junto dela, mas não terá mais a sua figura captada pelos meus olhos físicos, injetando dor e sofrimento em minha alma pela ausência do contato com o seu corpo. Terá apenas a figura eternizada na imaginação que espero que o tempo vá dissolvendo, diluindo e traga outras experiências com as quais eu possa preencher o vazio que ela deixou.



            Mas o meu coração percebe minhas intenções de fugir para longe e grita dentro de minha alma: “Eu estarei com ela para sempre, a cada momento, em qualquer lugar pela vida toda!”



            Meu coração não quer saber do que sei. Das mentiras que eu ouvia, que ela falava para iludir a minha alma, domesticar o meu coração e faze-lo bater como se fosse só para ela. E agora partiu de nossa casa, está distante e o teimoso coração dizendo que está com ela para sempre...



            Fico pensando o que ela dirá aos nossos amigos quando não nos virem juntos como quantas vezes testemunharam. Vai inventar o que ela quiser, pois sabe muito bem usar as mentiras, encontrar motivos irreais que não estão sintonizados com meu coração. Sei que ela vai tentar justificar com as lembranças amáveis de ontem comigo o que hoje tenta repetir com outra pessoa, como destino, paixão, talvez ilusão...



            Quero falar para ela nesse último telefonema, mas não sei o que... porque já estou chorando, as lágrimas afogando o meu raciocínio, o coração se debatendo nas ondas tempestuosas da emoção.



            Quando ela atender e perceber minha voz embargada falando de despedida, talvez fique curiosa, nunca me viu ao seu lado assim tão fragilizado, sem saber o que dizer, sentindo as lágrimas que não pode ver a rolarem pelo meu rosto. Ela não pode imaginar o quanto de sofrimento a sua ausência deixou dentro de mim. Meu coração que nunca falou agora é quem quer explicar:



            “Tudo isso é porque eu te amo! Este é o motivo, eu te amo! Como eu te amo!”


Publicado por Sióstio de Lapa
em 14/05/2024 às 00h01
 
13/05/2024 00h01
PROGRESSISMO ATUAL – 4 EXPLICAÇÕES INSTITUCIONAIS  

Reproduzirei aqui a 4ª. e última parte do texto, fragmentado em itens devido o tamanho, que circula nas redes sociais e que é de importância para a nossa reflexão.



Explicações institucionais



A explicação legalista liga o progressismo a várias leis americanas de direitos civis cuja vagueza e aplicação seletiva levou, por medo, as organizações a aceitarem um compliance (observância) com uma crescente série de proibições à liberdade de expressão e discordância política a fim de evitar processos.



A Lei de Direitos Civis de 1964 marca o começo dessa história. Seus banimentos de discriminações relativas a raça e gênero logo foram expandidas pela Suprema Corte para incluir qualquer coisa que tivesse um impacto díspar sobre grupos protegidos. Enquanto isso, programas de ações afirmativas se expandiram pelo governo e pelo ensino superior, na presunção de que as disparidades entre os grupos não existiriam sem a discriminação — uma alegação central nos dias de hoje. O que chamamos de "politicamente correto" é, na verdade, "um nome do efeito cultural da aplicação básica dos poderes da lei dos direitos civis", diz Christopher Caldwell, a qual permitiu a "censura governamental [...] por meio de um sistema de corte civil que tinha visto seu escopo e seu poder de punição fortalecidos pela lei dos direitos civis" e ameaçou com processos que, pelo medo, levaram os empregadores a "privatizarem a supressão do dissenso". Em Inventing Equal Opportunity, o sociólogo de Harvard Frank Dobbin escreve que a "contínua ambiguidade dos padrões de compliance levaram os autores que escreviam sobre gerência a recomendarem escritórios permanentes anti-discriminação para rastrear mudanças legais." Esse mecanismo de reforço legal explica muito do comportamento corporativo, como observa o cientista político Richard Hanania: desde os departamentos de RH que policiam opiniões no escritório, até as corporações que súbito declaram seu apoio às causas do momento quando se levanta a perspectiva de intervenção governamental.



Tese rigorosa com muito poder explicativo, a explicação legalista, não obstante, parece deixar algumas coisas sem solução. Primeira: poder-se-ia esperar que homens e organizações acuados por um aparato governamental intrusivo cooperassem com o programa só a contragosto, fazendo o mínimo para ficar na compliance. Mas um sem-número de exemplos mostra empresas lacradoras irem muito além do compulsório, fazendo e dizendo coisas que nem mesmo o regime dos direitos civis, vago e expansionista, requer. Segunda: as estruturas legais que seriam a matriz da lacração corporativa existem há décadas — ainda assim, a intensidade da guerra cultural só subiu vertiginosamente nos últimos anos.



Em socorro, vem uma modificação sociológica da explicação legalista. O conceito de isomorfismo institucional explica a tendência enlouquecedora de as organizações atualizarem suas operações segundo as novas normas da lacração, seja a expansão repentina do acrônimo LGBTQ+ ou a necessidade de publicar afirmações cada vez mais gritantes sobre o racismo ser endêmico na vida dos EUA. O sociólogo Gabriel Rossman descreve no City Journal como "as organizações vão além de suas competências básicas para imitar os líderes do mercado e alcançar as demandas dos seus parceiros de negócios, o estado regulatório e empregados-chave." As instituições viram militantes não só por coação, mas também porque instituições pares estão fazendo isso. Enquanto isso, como explica Charles Fain Lehman, o empenho do fim do século XX em permanecer na compliance com leis de direitos civis logo abriu caminho para um "business case" de que a diversidade, em si mesma, traria benefícios para toda a corporação. "A transição da compliance para a diversidade marca o momento em que uma política corporativa de consciência racial se desvinculou do propósito racional e se transformou num mito", escreve Lehman, notando que a evidência subjacente ao business case nunca foi forte. E uma vez que tais polícias de consciência racial se tornaram um mito, ficaram livres para acumular novos princípios, como soem os mitos.



Cada explicação para a ascensão da lacração tem lacunas que convidam correções ou modificações. Tendo à mão uma série de teorias que não parecem funcionar sozinhas, mas que se complementam bem, poder-se-ia abraçar uma síntese: a visão de uma tempestade perfeita, na qual todos esses fenômenos diferentes ocorrem de uma vez. Assim, um certo tipo de criação super-protetora fez uma geração de crianças suscetíveis, numa era de religiosidade declinante, a ideologias cheias de urgência moral. A academia, encharcada de teoria, ficou feliz em prover tal ideologia, a qual essas crianças sorveram com gosto ao chegarem aos campi, a despeito de suas falhas evidentes. Quando se graduaram e ingressaram na força de trabalho, as corporações avessas a processos — já experientes no ajuste do seu comportamento para cumprir as leis de direitos civis — de bom grado atenderam às demandas políticas dessa classe trabalhadora socialmente engajada. E, graças ao imenso poder cultural de norte-americanos bem instruídos e ao poder econômico de megacorporações, a ideologia se tornou cada vez mais visível, e, no fim das contas, inescapável.



Esta explicação multifatorial pode parecer excessiva ou extravagante. Mas uma explicação complexa, que envolve muitas causas diretas diferentes, é adequada a esse fenômeno tão nebuloso, e ainda assim caro, do atual progressismo. Os céticos quanto à sua existência tendem a apontar a dificuldade de definir e explicar suas causas, mas tal imprecisão seria de se esperar caso se trate de um número de fenômenos diferentes, mas relacionados, e cada qual com sua série de causas.



Finalmente, o texto mostra com parâmetros lógicos a progressão da revolução cultural que doutrina a mente de jovens, modifica a missão de instituições e sem perceber como, a nação passa de democrática a autocrática, mas sem a necessidade de mudar o rótulo “democrático”. O que importa é usar as falsas narrativas para o alcance revolucionário integral.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 13/05/2024 às 00h01
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