Tivemos sempre dificuldade de compreender as lições que Jesus trouxe para nós do mundo espiritual, uma vez que vivemos intoxicados pelos valores materiais. Nós da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e da comunidade da Praia do Meio, em Natal-RN, que cremos fielmente nas lições do Mestre e queremos coloca-las em prática, organizamos o Projeto Foco de Luz e a Associação Cristã de Moradores e Amigos da Praia do Meio (AMA-PM) com esse objetivo.
Mas continuamos com nossa mente intoxicada dos valores materiais e corremos o risco de sair do foco cristão. Vejo o exemplo de Mateus como útil para nossas reflexões e aproveitar para nos aproximar cada vez mais do que o Mestre quis ensinar.
Logo que começou o apostolado, um pequeno grupo de infelizes procurou Mateus pela manhã em sua confortável residência. Eles desejavam explicações sobre a Boa Nova do Reino de Deus, de modo a trabalharem com mais acerto dos ensinamentos de Cristo.
O ex-coletor da cidade manifestou certa estranheza. Afinal, disse ele aos infortunados, o novo Reino congregará todos os corações sinceros e de boa vontade, que desejem irmanar-se como filhos de Deus. Mas que podeis fazer na situação em que vos encontrais? Que poderás realizar, Lisandro, aleijado como és?! E tu, Áquila, não foste abandonado pela própria família, com sérias acusações? E tu, Pafos? Acaso edificarias alguma coisa com as tuas atuais aflições?
Essas pessoas se entreolharam, cabisbaixos. Reconheciam suas penosas deficiências. A palavra rude de Mateus os despertara. Tomara-os uma dor sem limites. Jesus dizia em suas pregações carinhosas, que o seu amor viera buscar todos os que se encontrassem em tristeza e angústias do coração. Eles queriam ser de Deus conforme o Cristo ensinava, mas as palavras de Mateus os jogara novamente à desdita.
O grupo de pobres e infortunados retirou-se em desalento, no entanto, o Mestre pregaria no monte naquele fim de tarde, e quem sabe, Ele ensinaria o que necessitavam?
Após alguns instantes, Jesus em companhia de André deu entrada na casa de Mateus e se puseram os três em animada conversa. Em certa altura da conversa, Mateus, sorrindo ingenuamente, relatou a ocorrência com o grupo que ele já conhecia e fora à sua casa procurando explicações, para os quais ele disse que falara com essas palavras:
-Que conseguiria o Reino de Deus, com esses aleijados e mendigos? Não vejo como aceitar a contribuição desses desafortunados e vencidos que nos procuram.
Jesus fixou o olhar no discípulo com grande cuidado e falou com bondade, batendo-lhe levemente no ombro:
- No entanto, Mateus, precisamos amar e aceitar a preciosa colaboração dos vencidos do mundo!... Se o Evangelho é a Boa Nova, como não há de ser a mensagem divina para eles, tristes e deserdados na imensa família humana? Os vencedores da Terra não necessitam de boas notícias. Nas derrotas da sorte, as criaturas ouvem mais alto a voz de Deus. Buscando os oprimidos, os aflitos e os caluniados, sentimo-los tão unidos ao Céu, nas suas esperanças, que reconhecemos, na coragem tranquila que revelam, um sublime reflexo da presença de nosso Pai em seus espíritos. Já observaste algum vencedor do mundo com mais alta preocupação do que a de defender o fruto da sua vitória material?
Mateus sentia-se comovido e procurou explicar, algo desapontado:
- Senhor, minhas observações partiram do meu intenso desejo de apressar a supremacia do Evangelho entre os que governam no mundo!...
- Quem governa o mundo é Deus, afirmou o Mestre, e o amor não age com inquietação. Agora imaginemos, Mateus, que os triunfadores da Terra viessem até nós, com suas armas exteriores. Imaginemos alguns generais romanos chegando a Cafarnaum, com seus troféus numerosos e sangrentos, afirmando-se desejosos de aceitar o Evangelho do Reino de Deus e oferecendo-se para cooperar em nosso esforço. Certamente trariam consigo legiões de guardas e soldados, funcionários e escribas, carros de triunfos, espadas e prisioneiros... Começariam protestando contra as nossas pregações pelas estradas desenfeitadas da Natureza. Por não estarem no íntimo, desarmados das vaidades das vitórias, edificariam suntuosos templos de pedra, em cuja construção lutariam duramente por hegemonias inferiores; uns desejariam palácios soberbos, outros empreenderiam a construção de jardins maravilhosos. Recordando a ação das espadas mortíferas, talvez pretendessem disputar a ferro e fogo o estabelecimento do Reino de Deus, exterminando-se reciprocamente, por não cederem uns aos outros em seus pontos de vista, desde que cada vencedor se julga, no mundo, com maior soma de direitos e de importância. A pretexto de lutarem em nome do Céu, espalhariam possivelmente incêndios e devastações em toda a Terra. E seria justo, Mateus, trabalhássemos por cumprir a vontade do nosso Pai, aniquilando seus filhos, nossos irmãos?
O Apóstolo o ouvia assombrado, em face da profundeza de sua argumentação. O Mestre continuou:
- Até que a esponja do Tempo absorva as imperfeições terrestres, através de séculos de experiências necessárias, os triunfadores do mundo são pobres seres que caminham por entre tenebrosos abismos. É imprescindível, pois, atentemos na alma branda e humilde dos vencidos. Para os seus corações Deus carreia bênçãos de infinita bondade. Esses quebraram os elos mais fortes que os acorrentavam às ilusões e marcham para o infinito do amor e da sabedoria. O leito de dor, a exclusão de todas as facilidades da vida, a incompreensão dos mais amados, as chagas e as cicatrizes do Espírito são luzes que Deus acende na noite sombria das criaturas. Mateus, é necessário amemos intensamente os desafortunados do mundo. Suas almas são a terra fecundada pelo adubo das lágrimas e das esperanças mais ardentes, onde as sementes do Evangelho desabrocharão para a luz da vida. Eles saíram das convenções nefastas e dos enganos dos caminhos terrestres e bendizem ao nosso Pai, como sentenciados que experimentassem, no primeiro dia de liberdade, o clarão reconfortante do sol amigo e radioso que os seus corações haviam perdido! É também sobre os vencidos da sorte, sobre os que suspiram por um ideal mais santo e mais puro do que as vitórias fáceis da Terra, que o Evangelho sentará suas bases divina!...
Mateus e André escutavam de olhos úmidos os conceitos do Senhor. Logo chegaram os demais apóstolos e todo o grupo se dirigiu para um monte próximo, onde se acotovelava uma turba imensa. Muitas centenas de pessoas se aglomeravam ali, a fim de ouvir a palavra do Senhor, que pela primeira vez pregou as bem-aventuranças celestiais, que mais tarde o próprio Mateus registrava em seus Evangelho (5:3-12):
- Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.
- Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados.
- Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra.
- Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos.
- Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.
- Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus.
- Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus.
- Bem aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.
- Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e mentindo, falarem todo o mal contra vós por minha causa.
- Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós.
Mateus sentiu que uma emoção diferente lhe dominava a alma. Havia compreendido os que abandonam as ilusões do mundo para se elevarem a Deus. Ele percebeu os pobres amigos que o visitara pela manhã desciam o monte, abraçados, com uma expressão de grande ventura. Aproximou-se deles e os saudou transbordante de alegria, compreendendo que o ensino do Mestre iria iluminar o futuro do mundo. No dia seguinte, Mateus abriu suas portas a todos convivas daquele crepúsculo memorável.
Jesus participou da festa, partiu o pão e se alegrou com eles. E quando Mateus abraçou o aleijado Lisandro, com a sinceridade de sua alma fiel, o Mestre o contemplou enternecido e disse: - Mateus, meu coração se rejubila hoje contigo, porque são bem-aventurados todos os que ouvem e compreendem a palavra de Deus!...
Circula um vídeo nas redes sociais falando nas profecias de Nostradamus para o dia 13-09-2024 que ocorreu numa sexta-feira, como hoje e que publicarei a 2a. parte na outra sexta-feira que coincidirá também com a data. Dizia que um véu místico se descortina revelando profecias ocultas que Nostradamus teria guardado para esse dia, de transformação espiritual e libertação. A data carrega um peso de superstições e também a promessa de uma nova era de esperança. Vejamos a 1a. parte...
Com base na antiga arte profética e na espiritualidade são trazidas as principais revelações para esse dia especial, cheias de mistério, profundidade e propósito. Os fortes desejos e intenções parecem fluir e que o universo conspira em seu favor. A vida se torna mais leve como se a mão divina tivesse guiando para algo muito maior.
1 – Sob o véu do eclipse, despertar será inevitável. Análise: no momento que o véu da ilusão for erguido, as almas serão despertadas para nova realidade. O eclipse é simbólico, representando uma era de escuridão para uma era de iluminação espiritual. Neste dia devemos nos abrir para novas percepções, medite e permita que a luz da verdade ilumine o seu caminho. Orientação: (Isaías 60: 1) “Levanta-te, resplandece, porque já vem a tua luz, e a glória do senhor já vai nascendo sobre ti”. O eclipse é o prenúncio de sua ascenção espiritual.
2 – O dragão adormecido despertará, mas não trará destruição. Análise: o dragão representa o poder oculto dentro de você, adormecido por crenças limitantes. Seu despertar não traz caos e sim libertação e transformação. Enfrente seus medos internos, acredite no poder que há em você para transformar o que parece impossível. Orientação: (2 Timóteo 1:7) “Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, de amor e de moderação”. Use a força interna para vencer desafios.
3 – Nas águas turvas a verdade emergirá limpa e clara. Análise: nas ‘águas da confusão emocional e mental, a verdade que você procura surgirá. Este é um convite para encontrar clareza nas suas decisões e emoções. Use tempo para refletir sobre o que realmente importa. A resposta surgirá quando você acalmar sua mente. Orientação: aquietai-vos e sabei que eu sou Deus (Salmos 46: 10). A paz e a clareza surgem no silêncio.
4 – A serpente perderá sua pele e renascerá renovada. Análise: a serpente, símbolo da transformação, é você ao abandonar a velhas peles, medos, padrões e crenças. Você renascerá como um ser renovado. Escreva algo que deseja abandonar, queime esse papel como símbolo de sua renovação. Orientação: em Efésios 4: 22-24 diz: despojai-vos do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências enganosas; e vos renoveis no espírito da vossa mente. Este é o seu momento de renovação.
5 – A terra tremerá, mas o coração permanecerá firme. Análise: as tempestades da vida podem abalar tudo ao seu redor, mas se seu coração estiver ancorado na fé, nada poderá derrubá-lo. Mesmo diante de desafios, mantenha o seu coração firme no que acredita. Orientação: (Mateus 7: 25). Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e bateram com força contra aquela casa e ela não caiu porque tinha seus alicerces na rocha. Seja a casa firme.
6 – Uma nova estrela surgirá no céu trazendo um novo caminho. Análise: esta nova estrela é a representação de um novo começo, um novo propósito espiritual. Olhe para o céu em busca de sinais. Faça uma pausa e contemple o céu pedindo orientação para o próximo passo em sua jornada. Orientação: em Apocalipse 22:16 diz – “Eu sou a resplandecente estrela da manhã”. A nova estrela representa sua conexão com o Divino.
7 – Os muros de pedra serão derrubados pela palavra. Análise: os muros são crenças limitantes e velhas estruturas não podem resistir ao poder da Verdade e da palavra falada com intenção. Declare em voz alta suas intenções para o futuro. O poder da palavra pode derrubar qualquer obstáculo. Orientação: em Provérbios 18:21 diz – “A morte e a vida estão no poder da língua. Use suas palavras para criar o futuro que deseja”.
8 – As sombras recuarão diante da chama que não se apaga. Análise: sua luz interior uma vez acesa nunca pode ser apagada. Ela tem o poder de dissipar as sombras do medo e da dúvida. Acenda uma vela como símbolo de sua luz interna. Medite enquanto observa a chama, sentindo sua força crescer. Orientação: em João 1: 5 diz – a luz brilha nas trevas e as trevas não a venceram. Acredite que sua luz é invencível.
9 – A espada de fogo cortará os laços do passado. Análise: a espada de fogo representa o poder espiritual de cortar laços com padrões destrutivos do passado. Faça um ritual simples visualizando uma espada de luz cortando os vínculos com o que não serve mais. Orientação: em Hebreus 4: 12 diz – Porque a palavra de Deus é viva e eficaz e mais afiada que qualquer espada de dois gumes. Permita que essa força corte o que é negativo em sua vida.
10 – Nas raízes profundas da terra a cura será encontrada. Análise: a cura não virá de algo superficial, mas das profundezas da alma e da Terra. Este é um chamado para se conectar com suas raízes e sua essência. Ande descalço na terra conectando-se com a energia curativa da Natureza. Orientação: em Salmo 1:3 diz – Ele é como árvore plantada junto à corrente de águas que dá frutos no tempo certo. Enraíze-se na Verdade e na cura.
11 – A águia voará alto, mas seus olhos estarão voltados para a terra. A águia é o símbolo da alma elevada, mas que nunca perde o foco do que é essência e prático. Visualize-se como uma águia, equilibrando suas ambições espirituais com a responsabilidade de suas ações no mundo. Orientação: em Isaías 40:31 diz – Mas os que esperam no Senhor renovarão suas forças, subirão com asas como as águias. Suba, mas mantenha os pés no chão.
12 – A voz do trovão trará consigo uma verdade incontestável. Análise: o trovão representa a voz do Divino que fala de maneira clara e poderosa. Quando a Verdade surge, ela não pode ser ignorada. Ouça com atenção, as respostas que você busca virão de maneira clara e inesperada. Orientação: em João 16: 13 diz – Quando vier, porém, o Espírito da Verdade, ele vos guiará a toda a Verdade. Permita-se ser guiado pela Verdade.
No dia 02-12-24, na reunião do Conselho Consultivo da AMA-PM, realizada no HUOL sob o patrocínio do Projeto Foco de Luz, recebemos como convidada a sra. Tatiana, uma escoteira que veio falar sobre os Desbravadores, jovens escoteiros que trabalham associados à Igreja Adventista.
Nesse dia nós estávamos esperando a visita do coronel Hélio, que viria para vermos a nossa possibilidade de trabalho conjunto no campo político e espiritual. O texto anterior fora preparado dentro dessa expectativa, mas se encaixou muito bem com os nossos propósitos.
Todos nós encaramos a situação como mais uma manifestação da vontade de Deus, articulando os diversos aspectos da vida para facilitar nossas acoes como seus instrumentos. E isso foi confirmado com a própria atitude da convidada, se mostrando deveras interessada em participar conosco com todo o seu potencial, voluntário e profissional.
Ao chegar em casa e estando a trabalhar no escritório, chamou a minha atenção um livro na estante em cuja lombada estava escrito o título: “Trigo de Deus”. É um livro espírita psicografado pelo médium Divaldo Franco de autoria do espírito Amélia Rodrigues.
Peguei o livro para dar continuidade à sua leitura como sempre faço com a leitura de meus diversos livros. Chega a um ponto da leitura que eu paro, deixo marcado com um clips e vou em busca de outro, fazendo o mesmo procedimento. Dessa forma a maioria dos meus livros estão marcados com clips, o local onde eu parei para esperar outro momento em que eu retome a leitura.
Foi o que aconteceu agora com este livro que havia interrompido a leitura em 02-03-13. Retomei a leitura nesta data de 02-12-24 na página 37, no capítulo 9, com o título “Ela dorme...”.
Se referia a filha menor do chefe da Sinagoga local, Jairo. A menina estava muito doente e o pai, Jairo, procurou o Mestre para que Ele a curasse. O Mestre assentiu e quando chegaram na casa de Jairo, já estavam todos chorando, pois a menina havia morrido. Jesus não se incomodou com o choro desesperado de todos na casa e pediu para Jairo O levar para o quarto da menina e pedir para as pessoas saírem.
Foi quando o Mestre chegou perto da menina, tocando-a com doçura e impondo energia a meiguice da voz o Senhor falou-lhe tomando-a pela mão: Menina, levanta-te (Talitha, Koum)!
Nesse momento fiz a conexão com a presença de Tatiana em nossa reunião. Fiquei a refletir que, certamente, no futuro, Tatiana lembrará desse momento inesquecível do nosso encontro sob os auspícios do Espírito Santo, na formação da egrégora divina na qual faz parte o nosso Mestre Jesus.
Foi a sua expressão de alegria de estar no meio de nós, de se mostrar disponível para colaborar com todos os seus recursos com os nossos projetos cristãos, que mostrou como funciona a semente de mostarda na comparação com o Reino de Deus.
Um ateísta diz facilmente que tudo isso é obra do acaso, que nós não temos um Pai espiritual, um Criador inteligente, eterno e imutável em seu poder criativo. Pois é isto exatamente o que penso, não sou órfão de meu Pai espiritual e reconheço o seu amor e bondade por mim, procurando com Sua inteligência compensar a minha ignorância, preparando lições ao longo dos anos para serem aplicadas no momento oportuno.
Assim é a fé. Nós damos o passo para alcançar o degrau que o Pai coloca para nós subirmos. A cada momento isso acontece. Como somos filhos ainda muito carentes, ignorantes de muita coisa importante da vida, o Pai nos observa constantemente e ver os passos que queremos dar, em qual direção queremos ir.
Ele observou que temos vocação política, criamos o Projeto Foco de Luz, a Associação Cristã de Moradores e Amigos da Praia do Meio (AMA-PM) e a Cooperativa Comunitária. Procura nos colocar em situação que possamos desenvolver nossos talentos dentro da dimensão política que abrange todos os interesses da vida coletiva
A política bem desenvolvida, obedecendo aos critérios éticos, se torna a prática de elaborar um conjunto de medidas e diretrizes para atingir as metas específicas no atendimento às necessidades da sociedade como um todo. Com base na fraternidade, na justiça, na honestidade, será formulado um conjunto de projetos com objetivos claros, alocação de recursos, implementação dos talentos humanos para alcançar os resultados da melhor harmonização comunitária, na construção da sociedade, do Reino de Deus anunciado pelo Mestre Jesus.
Observamos que as lições que o Cristo trouxe para nós estão bem conhecidas pela maioria das pessoas. No entanto, poucas pessoas reconhecem a sua importância prática e a necessidade de coloca-las na prática. Isso pode ser feito por ações políticas, mas geralmente envolve o poder e a prática de gerenciar recursos públicos. Nesse momento os instintos animais que todos possuímos, surgem na mente e vem o desejo de desviar parte desses recursos para nossos próprios interesses, prejudicando as pessoas que acreditaram nos nossos propósitos, em nossa honestidade.
Este é o grande desafio que temos de vencer. Proteger a verdadeira ideologia cristã no coração, na mente e no comportamento de cada irmão que pretende seguir com obediência à vontade do Pai.
Neste dia estamos recebendo como visita em nossa reunião do Concelho Consultivo da AMA-PM, um irmão da área militar que está desempenhando um trabalho político sintonizado com a vontade do Pai.
Veremos com ele a possibilidade de unir nossos talentos para incrementar com mais penetração na comunidade, no bairro, cidade e nação, a ideologia cristã. Acreditamos que o seu talento militar venha ressuscitar o trabalho dos antigos Templários que se transformaram na Ordem de Cristo em Portugal e que vieram evangelizar o Brasil com suas caravelas identificadas com a cruz de Malta e cheias de padres jesuítas sob o comando do mestre da Ordem, Pedro Álvares Cabral.
Esses Templários/Ordem de Cristo, tinham por objetivo proteger os cristãos dos diversos inimigos que tinham ao redor, de forma que a sociedade cristã pudesse se desenvolver de forma ética e fraterna, com todos os talentos sendo colocados ao serviço da vontade de Deus.
UFRN/HUOL/CCS/DMC/Foco de Luz/AMA-PM/Conselho Consultivo em 02-11-24
Imagino que o filho do estupro não sabe quem é o pai, e talvez nem o queira conhecer, talvez tenha absorvido a raiva que sua mãe gerou pela violência do que aconteceu na sua origem. Mas ele sabe que tem um pai biológico.
Agora, quanto a nossa paternidade espiritual? Sabemos que tudo que existe tem uma causa, um criador. Portanto, nós, seres humanos, também temos um Pai comum.
Com essa compreensão, iremos procurar descobrir quem é esse Pai espiritual que nos deixa enquanto humanidade, irmanados nesta Terra.
Observamos no desenvolvimento das diversas sociedades humanas, desde as mais antigas, aquelas até dentro da idade da pedra, essa busca pelo divino.
De acordo com os estudos e graus de civilização, existem diversos deuses para diversas culturas. Mesmo que esses deuses não coincidam uns com os outros, mas o sentido é o mesmo: encontrar um Pai universal, com nomes como Krsna, Buda, Alá, Jeová, Deus, etc.
Somos todos filhos do mesmo Pai a procura do nome para darmos a Ele e a forma de reverencia-Lo, obedece-Lo.
Mas tem pessoas que não acreditam em Deus, no Criador de tudo, não importa o nome que dermos a Ele. Como poderíamos entender essas pessoas? Filhos sem Pai? É possível?
Não, não é possível entender que um filho seja gerado sem pai, quer seja biológico, quer seja transcendental.
Já vimos que alguns filhos de estupro não querem nem saber dos seus pais biológicos, absorveram o trauma psicológico e físico da mãe e o preconceito da cultura ao redor. Não são esses filhos que não querem saber do Pai espiritual parecidos com esses filhos do estupro?
Não está aqui a intenção de causar qualquer tipo de abuso a essas pessoas, mas sim de procurar ajudar. Essas pessoas não estão em situação de deficiência comparados com nós que nos consideramos filhos de Deus? Eles se consideram órfãos dessa paternidade. A orfandade é um conceito que implica necessidade para o órfão, na educação, na subsistência... não é assim?
Qual a causa do órfão da divindade que parece ser mais grave do que o órfão biológico? Porque este se considera órfão, mas sabe que tem um pai, vivo ou morto. E aquele nem se considera órfão, pois imagina que nunca teve um Pai espiritual. Este não se torna uma pessoa mais necessitada?