A guerra espiritual que está acontecendo, cujo principal campo de batalhas está situado na dimensão material, com os espíritos encarnados e submetidos aos instintos carnais, tem as suas estratégias associadas ao poder das sombras do seguinte modo. É preciso investir contra os representantes do progresso e da evolução, cada qual a sua maneira.
As pessoas, os médiuns principalmente, mais representativos na divulgação das ideias progressistas contam-se entre aqueles que os ditadores das trevas pretendem silenciar as vozes ou desmerecer as tarefas nobres. Identificaram no Brasil quatro representantes das ideias evolutivas, todos comprometidos com o Espírito Verdade, para realizar contra eles uma investida de forma a desacreditar ou fazer com que desistam de atuar ao lado do Cordeiro.
Verdadeira guerra espiritual se passa nos bastidores da história e da sociedade humana. Não estão brincando, os senhores da maldade. Como detém conhecimento e vastas possibilidades em sua dimensão paralela, atualizam-se constantemente, usando psicólogos e outros profissionais desencarnados sem ética nem escrúpulos, das mais diversas áreas, todos comprados pela sede de poder e domínio, em variados níveis. Muitos especialistas do conhecimento humano, ao passar para o mundo espiritual, são aliciados para seguir os planos dos dragões e de seus subordinados, mesmo sem o saber, no caso dos que se pretendem independentes ou isentos da influência oculta.
A seu favor, as inteligências sombrias contam com a ignorância ou a descrença dos supostos representantes do Cristo. Aqueles que deveriam constituir ameaça séria ao êxito dos seus planos hediondos, oferecendo risco apreciável às investidas das trevas, ainda estão andando a passos lentos, e, ainda hoje, quantos há que nem sequer acreditam na existência de todo um aparato, toda uma indústria extrafísica destinada aos processos obsessivos graves e sofisticados.
Outros baluartes das ideias renovadoras, os quais se consideram esclarecidos e espiritualizados, são consumidos numa guerra intestina. Brigam entre si, disputando quem é o dono da razão, quem está mais certo em suas deduções. Há celeuma entre pessoas que se dizem estudiosas, a pretexto de desmascarar médiuns e indivíduos que se expõem, o que tira o foco da questão espiritual mais grave. Aqueles que estão em evidência devido ao seu compromisso espiritual são atacados pelos próprios irmãos de ideal. É o plano dos ditadores das trevas em plena ação. Pretendem desviar a atenção dos supostos estudiosos e seguidores da espiritualidade; afinal, enquanto estes voltam os olhos para os representantes das ideias do Cordeiro, debatendo-se por controvérsias estéreis, as investidas malignas e seus emissários passam despercebidos e agem livremente. O movimento libertador anda constantemente sob a mira de seres que manipulam muita gente boa, com o objetivo de distrair aqueles que deveriam representar a política divina no mundo. Dossiês, cartas desrespeitosas, matérias publicadas eletronicamente... diversos são os instrumentos de que os seres das sombras lançam mão a fim de ofuscar o trabalho de representantes do Alto.
Como proteger aqueles que trabalham, buscando oferecer o melhor de si para enfrentar as trevas da ignorância e restabelecer a fé entre o povo? Como silenciar a voz da acusação para que a voz do Cristo se fala ouvir nos arraias do bem?
As pessoas e instituições que comprometem o enfrentamento das inteligências do mal, não se pode contar com elas. É preciso agentes que de forma alguma sirvam de elo com as ideias destruidoras dos povos do abismo. Faz-se necessário uma pesquisa detalhada, a fim de identificar aqueles que, apesar de serem recheados de boa vontade, atendem mais aos caprichos e propósitos dos dirigentes das trevas do que aos projetos evolutivos patrocinados pelos mentores das hostes cristãs.
O grande conflito já está em pleno andamento, e muitos nem desconfiam. Desperdiçam tempo e talentos numa jornada infrutífera, tentando provar que este ou aquele trabalhador do bem está errado, mal-intencionado ou mal assistido. Os supostos apologistas da Verdade não se encontram unidos; formam um reino dividido contra si mesmo. Ao elaborar estratégias de contra-ataque, os guardiões cristãos devem levar em conta essa delicada situação em termos espirituais, utilizando os poucos que têm coragem de se expor para defender as ideias da Verdade.
Após São Longuinho (Longinus) aceitar a indicação feita por Jesus, a pedido de Ismael, de administrar o Brasil no papel de Dom Pedro II, o segundo imperador do país, ouviu do Mestre as seguintes determinações:
Essa missão se for bem cumprida por ti, constituirá a tua última romagem pelo planeta escuro da dor e do esquecimento. A tua tarefa será daquelas que requerem o máximo de renúncias e devotamentos. Serás imperador do Brasil, até que ele atinja a sua perfeita maioridade, como nação. Concentrarás o poder e a autoridade para beneficiar a todos os seus filhos. Não é preciso encarecer aos teus olhos a delicadeza e sublimidade desse mandato, porque os reis terrestres, quando bem compenetrados das suas elevadas obrigações diante das leis divinas, sentem nas suas efêmeras responsabilidades um peso maior que o das algemas dos prisioneiros. A autoridade, como a riqueza, é um patrimônio terrível para os espíritos dos seus grandes deveres. Dos teus esforços se exigirá de meio século de lutas e dedicações permanentes. Inspirarei as tuas atividades, mas, considera sempre a responsabilidade que permanecerá nas tuas mãos. Ampara os fracos e os desvalidos, corrige as leis despóticas e inaugura um novo período de progresso moral para o povo das terras do Cruzeiro. Institui por toda parte do continente, o regime do respeito e da paz, e lembra-te da prudência e da fraternidade que deverá manter o país nas suas relações com as nacionalidades vizinhas. Nas lutas internacionais, guarda a tua espada na bainha e espera o pronunciamento da minha justiça, que surgirá sempre, no momento oportuno. Fisicamente consideradas, todas as nações constituem o patrimônio comum da humanidade e, se algum dia for o Brasil menosprezado, saberei providenciar para que sejam devidamente restabelecidos os princípios da justiça e da fraternidade universal. Procura aliviar os padecimentos daqueles que sofrem nos martírios do cativeiro, cuja abolição se verificará nos últimos tempos do teu reinado. Tuas lides terminarão ao fim deste século (19), e não deves a gratidão dos teus contemporâneos; ao fim delas, serás alijado da tua posição por aqueles mesmos a quem proporcionares os elementos de cultura e liberdade. As mãos aduladoras, que buscarem a proteção das tuas, voltarão aos teus palácios transitórios, para assinar o decreto da tua expulsão do solo abençoado, onde semearás o respeito e a honra, o amor e o dever, com lágrimas redentoras dos teus sacrifícios. Contudo, amparar-te-ei o coração nos angustiosos transes do teu último resgate, no planeta das sombras. Nos dias da amargura final, minha luz descerá sobre os teus cabelos brancos, santificando a tua morte. Conserva as tuas esperanças na minha misericórdia, porque se observares as minhas recomendações, não cairá uma gota de sangue no instante amargo em que experimentares o teu coração igualmente trespassado pelo gládio da ingratidão. A posteridade, porém, saberá descobrir as marcas dos teus passos na Terra, para se firmar no roteiro da paz e da missão evangélica do Brasil.
Longinus recebeu com humildade a designação de Jesus, implorando o socorro de suas inspirações divinas para a grande tarefa do trono.
Ele nasceria no ramo enfermo da família dos Bragança. No dia 2 de dezembro de 1825, no Rio de Janeiro, nascia de Dona Leopoldina, esposa de D. Pedro, aquele que seria no Brasil o grande imperador e que, na expressão dos seus próprios adversários, seria “o maior de todos os republicanos de sua pátria.”
No fim da sua vida, D. Pedro II, que já houvera perdido a esposa, que estava abandonado, esquecido, num modesto quarto de hotel, longe da pátria e dos amigos que foram protegidos pelo boníssimo monarca. Mas tudo isso não conseguia “turvar-lhe a majestática serenidade de ânimo” e apenas levou-o a mandar buscar do Brasil um caixotinho de terra, talvez da mesma terra da sua vivenda em Petrópolis. Só a uns dois ou três amigos íntimos revelou o motivo daquela encomenda, que era: repousar a cabeça depois de morto! Sendo este o conteúdo do seu belo e perfeito soneto:
TERRA DO BRASIL
Espavorida agita-se a criança,
De noturnos fantasmas com receio,
Mas se abrigo lhe dá materno seio,
Fecha os doridos olhos e descansa.
Perdida é para mim toda a esperança
De volver ao Brasil; de lá me veio
Um pugilo de terra; e nesse creio
Brando será meu sono e sem tardança
Qual o infante a dormir em peito amigo,
Tristes sombras varrendo da memória,
Ó doce Pátria, sonharei contigo!
E entre visões de paz, de luz, de glória,
Sereno aguardarei no meu jazigo
A justiça de Deus na voz da história!
Assim cumpriu o nobre Imperador as determinações do Cristo. Apesar de pouquíssimos saberem dessa história, que deveria estar registrado no mármore de nossos corações, a verdade sempre um dia surgirá e a redenção dos nobres acontecerá e a punição dos falsos, hipócritas e egoístas ficará a cargo de Deus.
Existem muitas informações que se complementam na narrativa espiritual de que o Brasil foi destinado para ser o coração do mundo e a pátria do Evangelho. A mais recente informação que recebi neste assunto, foi relato de que São Longuinho era o espírito que animava o corpo de Dom Pedro II, imperador do Brasil.
São longuinho era um soldado romano, na época chamado Longinus, nome que significa “lança”. Era de baixa estatura e por causa disso conseguia ver tudo que se passava por baixo das mesas. Com isso ele achava vários pertences das pessoas e sempre devolvia os achados para seus donos. Daí surgiu sua fama de bom soldado e de sempre encontrar as coisas perdidas. Foi um dos soldados destacados para acompanharem o castigo, a crucificação e a morte de Jesus.
Ele tinha um problema ocular no qual dificultava sua visão, e para que ninguém soubesse do seu problema de visão, e nem colocá-lo para fora do exército romano, ele procurava lutar com destreza, tinha força e velocidade em sua lança. Foi perto de se aposentar que foi para Jerusalém para designar seu último serviço como comandante de guarda.
Durante o percurso do calvário Longinus escutou alguns homens do Sinédrio comentar que os joelhos de Jesus deveriam ser quebrados, pois, as profecias diziam que o Messias não teria nenhum osso quebrado (Salmo 34:20 – Êxodo 12:46), e também pelo fato de que ao pôr do sol iria iniciar-se o Shabat, para que os corpos dos condenados não profanassem o dia santo, assim os seus joelhos deveriam serem quebrados para apressar a morte e para que a profecia não fosse cumprida. Longinus escutando tal conversa ficou indignado com tal perversidade articulada contra um homem humilde, já com o corpo abatido, e sem ter realizado nenhuma reclamação ou revolta estando em tal situação.
Então, no momento de quebrarem os joelhos dos crucificados, Longinus vai até Jesus, e assim para comprovar-lhe o óbito sem a necessidade dos seus joelhos serem quebrados como queria o Sinédrio, perfurou-lhe o corpo com uma lança. O líquido saído do corpo de Jesus bateu nos olhos de Longinus, curando-o instantaneamente da sua grave doença ocular, e isso sensibilizou a sua alma, pois atribui-se a ele as palavras: “Verdadeiramente este homem era o filho de Deus.” Depois desse fato Longinus converteu-se e abandonou o exército romano.
Após abandonar o exército romano por causa de sua conversão, Longinus fugiu para Cesaréia, mas foi descoberto e denunciado a Pôncio Pilatos. No processo foi acusado de desertor e condenado a pena de morte. Se ele renunciasse a sua fé em Jesus Cristo seria perdoado. Mas, ele se manteve firme e não renegou Jesus. Por isso, foi torturado, teve seus dentes arrancados e sua língua cortada. Depois, foi decapitado.
São Longuinho foi canonizado pelo Papa Silvestre II, no ano 999. O processo de canonização já tinha caminhado bastante, porém vários documentos ficaram perdidos ao longo dos anos. Então, o Papa pediu a intercessão do próprio São Longuinho para que o ajudasse a encontrar os documentos perdidos. E aconteceu que, pouco tempo depois, os documentos foram encontrados e a canonização aconteceu.
Depois dessa vida, Longinus reencarnou várias vezes, a última sendo o imperador Dom Pedro II.
Definitivamente proclamada a independência do Brasil, o guia espiritual do Brasil, Ismael, leva a Jesus o relato de todas as conquistas verificadas, solicitando o amparo do seu coração compassivo e misericordioso para a organização política e social do Brasil.
Recebendo as confidências de Ismael, que apelava para a sua intervenção misericordiosa, considerou o Senhor a necessidade de polarizar as atividades do Brasil num centro de exemplos e de virtudes, para modelo geral de todos. Assim, Jesus chamou Longinus à sua presença, e falou com bondade:
Longinus, entre as nações do orbe terrestre, organizei o Brasil como o coração do mundo. Minha assistência tem velado constantemente pelos seus destinos e, inspirado a Ismael e seus companheiros do infinito, para evitar a pilhagem das nações ricas e poderosas para não fragmentar o seu vasto território, cuja configuração geográfica representa o órgão do sentimento no planeta, como um coração que deverá pulsar pela paz indestrutível e pela solidariedade coletiva e cuja evolução terá de dispensar, logicamente, a presença contínua dos meus emissários para a solução dos seus problemas de ordem geral. Bem sabes que os povos tem a sua maioridade, como os indivíduos, e se bem não os percam de vista os gênios tutelares do mundo espiritual, faz-se necessário se lhes conceda toda liberdade de ação, a fim de aferirmos o aproveitamento das lições que lhe foram prodigalizadas. Sente-se o teu coração com a necessária fortaleza para cumprir uma grande missão na Pátria do Evangelho?
Senhor, respondeu Longinus, num misto de expectativa e refletida esperança – bem conheceis o meu elevado propósito de aprender as vossas lições divinas e de servir à causa das vossas verdades sublimes, na face triste da Terra. Muitas existências de dor tenho voluntariamente experimentado, para gravar no íntimo do meu espírito a compreensão do vosso amor infinito, que não pude entender ao pé da cruz dos vossos martírios no Calvário, em razão dos espinhos da vaidade e da impenitência, que sufocavam, naquele tempo, a minha alma. Assim, é com alegria, Senhor, que receberei vossa incumbência para trabalhar na terra generosa, onde se encontra a árvore magnânima da vossa misericórdia. Seja qual for o gênero de serviço que me forem confiados, acolherei as vossas determinações como um sagrado ministério.
Assim, foi iniciado o compromisso de São Longuinho com Jesus, após intervenção de Ismael, para administrar o Brasil no papel do imperador Dom Pedro II.
Eu não tinha a percepção de que uma batalha estava se desenrolando, que eu estava inscrito no exército da Verdade comandado por Jesus, e não percebi que estava apoiando os adversários do Cristo e que eles estavam dominando o meu país na base da propina e da Mentira.
Somente com a descoberta de parte da Verdade pela justiça do Paraná, e que fui perceber, junto com a maioria dos brasileiros conscientes e não cooptados, da profundidade do mal que foi causado ao Brasil.
E somente agora tomei conhecimento de uma carta escrita pelo espírito do ex-presidente Tancredo Neves em 4 de agosto de 2015, bastante esclarecedora, e que reproduzo aqui para justificar o que passei a perceber...
Amigos e companheiros, brasileiros e brasileiras,
Nosso país passa por momentos incomuns em seu cenário político, econômico e social, mas sobretudo, por uma crise sem precedentes de ordem espiritual, a qual se faz perceber nos desdobramentos do nosso momento político e na conjuntura socioeconômica na qual estamos todos inseridos e imersos.
Não podemos ignorar as palavras de Allan Kardec ao registra que “de ordinário, são eles, os espíritos que vos dirigem” (O Livro dos Espíritos). Sob esse pensamento que traduz a realidade da vida nos bastidores de todas as ações humanas, sabemos que as dificuldades enfrentadas pelo povo brasileiro não são somente da parte daqueles que detêm o poder ou que o veem fugir das suas mãos. Nós enfrentamos, nesse momento, um dos casos mais graves de obsessões complexas num âmbito generalizado em nossa nação. O país passa por uma crise na qual as forças da oposição ao progresso culminaram com a derrocada de valores e conquistas do povo brasileiro, afetando, em grande medida, as instituições públicas. Tudo isso levando-se em conta que, desde os bastidores da vida, espíritos representantes das sombras, das trevas mais ínferas, têm manipulado suas marionetes – políticos, homens públicos, empresários e homens do povo, desde as pessoas mais comuns até aquelas que, em algum grau, detêm poder ou liderança sobre a multidão e, ainda, as que formam opinião e são capazes de influenciar a situação reinante, a qual, a cada dia, agrava-se a passos claros.
Não podemos desconsiderar que a arma da qual se utilizam os representantes das trevas deste século é eficiente o bastante para minar as forças daqueles que querem acertar, pois formam quadrilhas, grupos de poder para os quais é mais importante permanecer no poder, a qualquer custo, do que o bem-estar do povo e das instituições que zelam por nosso futuro promissor como nação.
Não nos esqueçamos de que, por trás de homens, estão as hostes espirituais da maldade, que fazem de tudo para saquear os cofres públicos, solapar a economia, fraudar, corromper os valores éticos, assim roubando do povo brasileiro o sono de sossego ou a fé em dias melhores. A estratégia dessas entidades consiste, em larga medida, em promover a desgraça daqueles homens e daquelas instituições que ainda acreditam e representam o bem, a honestidade, a retidão de caráter e os valores que nos tornaram, ao longo dos séculos, a grande nação que somos. É a política das trevas, por meio de suas marionetes encarnadas, a deturpar tanto o significado quanto a razão mesma da ética e de valores nobres e sadios mediante o assassinato da fé do povo, alardeando uma visão populista ao mesmo tempo que encobre sua verdadeira face de estandarte do mal e das forças da escuridão.
Estamos em plena guerra espiritual, na qual o campo de batalhas está cada vez mais próximo de nossas vidas. Não mais podemos pensar num tempo de tranquilidade ou de aparente segurança, pois ninguém está seguro diante dos lobos travestidos em pele de ovelhas com seus discursos preparados para enganar e levar a multidão a erro. Em troca, deixam as migalhas caírem de seus cofres e das contas bilionárias das quadrilhas que tomaram de assalto e aparelharam o governo, o país e as instituições que deveriam nos representar.
Mas não estão sós esses homens que assim agem. Como marionetes das forças das trevas, eles representam um forte aparato de guerra que é utilizado a fim de retardar o progresso e fazer com que as instituições do bem sejam afetadas diretamente, pela força, pela arrogância, pelas mentiras e pretensões das quais se valem para afundar o barco da nação brasileira.
A política faliu; os homens públicos faliram; muitas empresas sucumbiram mediante o abuso daqueles que tentam dominar a qualquer custo, e, inclusive, muitos homens de bem, muitas pessoas de boa vontade, iludidas, deixaram-se levar pelas promessas vãs, pela políticas públicas populistas, com seu idealismo patético a distribuir suas migalhas, que ainda hoje retêm a população mais sofrida na situação de dependência crônica dos programa forjados para iludi-la, visando a ignorância do povo acerca do que se comete nos bastidores. Misérias e bolsas oportunistas são oferecidas à gente pobre mas também aos ricos, enquanto lobos vorazes pilham a economia e buscam se manter disfarçados de ovelhas no comando de uma das maiores nações do planeta.
Não nos enganemos, meus amigos, pois não estamos lutando “contra a carne e o sangue”, mas como disse o apóstolo Paulo, “contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espiritais da maldade” (Ef. 6:12). Em outras palavras, a guerra não é contra os homens, apenas; com efeito, é de ordem espiritual. Nosso discurso não é meramente político, mas de convicção espiritual da realidade dos seres trevosos com os quais lidamos. Quem é incapaz de perceber a gravidade da hora, o estiramento das convicções e o assalto aos valores em pleno curso, deve se indagar, honestamente, se sua visão já não está comprometida pelos feiticeiros da hipnose vigente, pelos artífices da derrocada da nação brasileira, dos dois lados da vida.
Por isso, hoje não nos resta uma alternativa confiável, embora vislumbremos a possibilidade de modificar esse panorama, dando um novo rumo ao nosso futuro. Se, por um lado, não se apresenta alguém que reúna condições genuínas e plenas de representar o povo brasileiro fazendo frente a esta marca da corrupção que avassala desde Brasília até a base mesma da sociedade – isto é, o povo comum -, pelo menos nos resta a alternativa de optarmos por uma ética ou, quem sabe, pela possibilidade de mudar, uma vez que o horizonte não nos aponta um líder ou uma liderança isenta de chances de perpetuar o erro. Ou, mais modestamente: diante do quadro dramático em que se vê a nossa nação, errar menos já seria de muito bom grado diante do extremo a que chegaram os representantes eleitos democraticamente pelo nosso povo, iludido pelas promessas, as mentiras e as ideologias de um governo dos mais corruptos que a história do Brasil já conheceu. Diante de tamanha manipulação mental, hipnótica e sensorial empregada por aqueles que formaram a quadrilha que nos governa desde os bastidores do Palácio da Alvorada até os bastidores da vida, sem dúvida errar menos já significaria grande avanço.
Nosso momento é grave, não somente economicamente, mas espiritualmente falando. Sobretudo do ponto de vista espiritual, pois sabemos, com o mínimo de perspicácia e observação, que forças ocultas estão em plena concentração na tentativa de afundar o barco da nação brasileira, sobre a qual já foi dito, um dia, que deveria ser o coração do mundo e a pátria do Evangelho.
Segundo podemos constatar, o coração está parando; está enfermo e precisando urgentemente de uma cirurgia moral, ética e espiritual. E é raro que um processo cirúrgico não cause apreensão e seja indolor.
Em caráter emergencial, precisamos nos irmanar em oração, todos os que de alguma maneira querem o bem do povo brasileiro. Precisamos pedir a Jesus que tenha misericórdia dos filhos desta terra e das lideranças e dos representantes do povo, mas que também sustente os esforços daqueles poucos que resistem e querem acertar; dos que militam em defesa da ética, da justiça, do desmascaramento dos lobos que enganam e enganaram a multidão num momento frágil de fé no futuro e utilizaram do poder de barganha para comprar com promessas levianas aqueles que não souberam e ainda não sabem distinguir entre a ovelha e o lobo – este, o bando que governa, distribuindo migalhas em troca de votos e popularidade. Quem sabe, clamar para que os cidadãos sejam capazes de discernir e identifiquem quem deseja ajudar educando e objetiva, de fato, libertá-los da miséria, da servidão da consciência e da ignorância. Precisamos nos reunir em oração, mesmo aqueles que, de alguma maneira, ainda se deixam levar pelas promessas que já se mostraram vazias e pelo idealismo disseminado em nome desta política desumana, que com certeza não tem sua origem nos dirigentes espirituais da nação, mas nas hostes da maldade, nos representantes da escuridão que estão encastelados nos corações daqueles que, em troca do sofrimento do povo brasileiro, tentam dominar e perpetuar-se no poder a qualquer custo.
Nosso convite é para orarmos, juntarmos nossas energias e possibilidades espirituais, e não somente vibrações, para que nos pronunciemos cada vez mais. Que tenhamos a coragem de sair de nossos lares, de ir às ruas, de nos manifestar pelo bem e pelo direito, pela vitória da ética e da dignidade. E não falo aqui a favor ou contra partidos políticos, mas a favor do bem, da justiça e das conquistas de nossa nação.
Que possamos descruzar os braços, sair do comodismo diante dos acontecimentos, buscando nos pronunciar de algum modo, a fim de não darmos ainda mais razão ao pensamento de que, se o bem não domina, é porque “os bons são tímidos” – ou fracos. Sem que se ergam os cristãos como dantes se ergueram perante as arbitrariedades dos ímpios, que culminaram nos circos romanos da Antiguidade; sem que nos mexamos e façamos a nossa parte – muito mais do que simplesmente rezarmos e pedirmos ajuda ao Alto, sabendo que todos somos a ajuda que o Alto envia para agir no momento de crise -; sem isso, se não agirmos e formos proativos, seremos apenas uma voz rouca que, aos poucos, será silenciada em meio à multidão dos que sofrem e do poder dos marginais a serviço da escuridão. Seremos apenas miseráveis escondidos em nossas casas de oração, batendo no peito a clamar socorro, escondidos com medo de nos mostrar em nome da causa do bem pela qual todos deveríamos nos expor e mostrar que, juntos, podemos muito mais!
Não se acanhem, não se iludam. Estamos em plena guerra espiritual, e, numa guerra, onde estarão os representantes de um reino em tudo superior aos reinos falidos dos homens e dos representantes das sombras?
Oremos, sim, rezemos mais ainda, mas sobretudo nos posicionemos, em nossas redes sociais, em nosso círculo de ação, em nossas famílias, no trabalho e na sociedade, enquanto é tempo – antes que seja levantada a bandeira da escuridão a substituir a do bem no seio do Brasil. Esteja de que lado estiver, defenda você qualquer ideologia que defender, qualquer partido político ou religião, saiba que você não está fora dessa luta e, se não se posicionar urgentemente, será arrastado pelo caudal das lutas e provações que já se avizinha da gente brasileira, ocasionado pela política desumana e sombria dos seres das trevas e de seus representantes políticos no mundo.
Relembrando o pensamento de Edgard Cayce (espírito), numa de suas profecias modernas: nenhuma instituição, nenhuma família, ninguém ficará isento de passar pelas lutas e pelas provações coletivas que se abaterão sobre a nação neste momento grave de provas a que serão submetidos o povo brasileiro e o mundo em geral. Portanto, em nome do bem, em nome da justiça, em nome da ética e da sobrevivência de nossa nação, dos valores morais e das conquistas sociais, em nome de Jesus, que representa a política divina do Reino, convocamos você a se pronunciar, a se mostrar, a mostrar a sua cara e sair do comodismo de sua poltrona; sair às ruas e gritar, falar, divulgar nas redes sociais que nós, os que acreditamos num mundo melhor, não compactuamos com a situação, a posição e as posições de franco desequilíbrio espiritual, social, político, tampouco com o desrespeito como vem sendo tratado o povo brasileiro nos últimos tempos. Precisamos formar um feixe de varas, estar juntos, embora não fundidos, mas, sobretudo, precisamos nos unir no propósito de enfrentar as hostes da maldade instaladas em Brasília e nos bastiões do poder em todo o território brasileiro. A bandeira do bem e da justiça urge ser hasteada, e os bons, os que dizem representar o bem, precisam sair de seu ostracismo e mostrar que realmente representam uma política divina, e não a política humana marcada pela corrupção dos valores e da fé.
Esta carta mostra toda a dimensão da batalha que se processa no mundo material do Brasil e relata a participação hierarquicamente superior dos senhores das trevas com o seu poder de induzir nos nossos representantes a ideologia do mal.
Recebi a informação de que pertencia a elite de forma pejorativa. Pejorativa no sentido de que eu fazia parte de uma classe no Brasil que vive com muito dinheiro, explorando a classe trabalhadora, sem tanta necessidade de trabalhar, pois os milhões que tem ao dispor garante uma boa renda mensal. Claro que eu não me enquadro dentro dessa classe, por sinal estou muito distante dela. E por que recebi essa conceituação como acusação? Porque fui contra a última “Greve Geral” convocada pelos sindicalistas e apoiada pelos dois últimos presidentes do Brasil, Dilma e Lula. Disse que eu não iria ser a favor de uma greve convocada por pessoas que atuam no bloqueio da liberdade dos outros, impedem as pessoas que querem trabalhar de abrir seus comércios, de assumir os seus postos profissionais; impedem as pessoas de ir e vir, bloqueando ruas e estradas, ameaçam e destroem os patrimônios públicos e privados; que procuram encher as ruas com pessoas pagas com gratificações e lanches, enchendo ônibus fretados as vezes com os próprios recursos públicos daqueles que contribuem compulsoriamente... falei que fui às ruas sim, quando a consciência pública foi bastante esclarecida pela justiça quanto o roubo que estava acontecendo no país, comandados a partir da presidência da República. Fomos exigir, de forma pacífica, por isso contratamos até policiais para impedir que arruaceiros se infiltrassem entre nós, exigir a punição dos ladrões e o impeachment da presidente da República. Foi nesse momento que recebi como afronta a pecha de que eu fazia assim pois era parte da Elite que organizava esses movimentos pró-impeachment.
Fiquei a refletir sobre a questão e procurei o dicionário onde encontrei duas notas: 1. Grupo privilegiado, minoritário, composto por aqueles que são vistos por alguns como superiores por possuírem algum poder econômico e/ou domínio social; e 2. Referente ao que existe de melhor numa comunidade, sociedade ou grupo.
Não me considero dentro da primeira conceituação, não pertenço a grupos privilegiados, minoritário, com poder econômico ou domínio social. Consegui concluir um curso superior e pós-graduação com imenso esforço pessoal, sem ajuda de qualquer amigo ou parente, de forma lícita ou ilícita. Em função disso, consegui assumir cargos públicos e trabalhar de forma autônoma, sem quaisquer beneficiamentos, lícitos ou ilícitos. O salário que faço jus a cada mês pode estar acima da minha categoria, mas devido ao tempo de serviço e à diversificação dos trabalhos que faço, em detrimento do tempo de lazer e repouso. A folga salarial que consigo com essa disposição de trabalho, aplico no bem estar dos meus parentes e amigos que passam por dificuldades financeiras, e dessa forma não tenho bens ou poupanças significativas. Portanto, definitivamente, não me incluo na primeira classificação.
Com relação à segunda classificação, deixando a modéstia de lado para ser correto com a verdade, considero-me incluído, entendendo que o “melhor” se refere aos princípios cristãos que procuram ser seguidos pela pessoa. Dentro desse critério, procuro estudar e praticar com muito empenho os princípios cristãos, dentro do círculo familiar e na comunidade próxima e distante, até os confins do cosmo.
Assim, fiquei muito contrariado por ter sido classificado como parte da Elite no primeiro conceito, que considerei como pejorativo, mas como me considero dentro do segundo conceito de Elite, tenho por obrigação compreender e tolerar o comportamento de quem me ofende, de quem ainda não consegue distinguir o Bem do Mal, não consegue se livrar da indução perniciosa da mentira sobre a verdade... afinal um dia também fui assim!