Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
01/02/2024 00h01
ORAÇÃO FEVEREIRO 2024

            Pai, este mês veio às minhas mãos novamente uma canção italiana que envolve o amor romântico, mas o meu espírito faz questão de eu identifica-la com o Senhor. Mesmo que o meu Behemoth, tão preocupado com os interesses do meu corpo e tenha identificado a letra com os amores românticos que foram tão frequentes em minha vida, e tanto satisfaziam a ele. Mas posso também, Pai, descer um nível abaixo e identificar esse amor com Jesus, que ficou mais próximo de mim, que foi enviado pelo Senhor, e nos ensinou a amar com tanta precisão, com o seu próprio sacrifício corporal. Portanto, Pai, eu espirito fico dividido nessa expressão do amor, entre o Senhor, meu pai, e Jesus o meu Mestre. Sinto que o sentimento de amor que evoca de mim ao sentir o efeito das palavras da letra da música, se dirige mais ao Senhor do que ao Mestre. Mas vou deixar dessa forma, vou respeitar a conexão do sentimento com prioridade para o Senhor, quando olho para o alto, e vou deixar descer para o Mestre quando o sentimento se voltar para a Terra, a dimensão material. Vejamos como é a letra...

Deus, como te amo

No céu passam as nuvens / Que vão em direção ao mar

Parecem lenços brancos / Que saúdam nosso amor

Deus, como te amo

Não é possível / Ter entre teus braços

Tanta felicidade / Beijar os teus lábios

Com perfume de vento / Nós dois apaixonados

Como ninguém no mundo

Deus, como te amo

Tenho vontade de chorar / Em toda a minha vida

Nunca senti isso / Algo tão querido

Algo tão verdadeiro / Quem pode deter o rio

Que corre para o mar / As andorinhas no céu

Que vão em direção ao sol / Quem pode mudar o amor

O meu amor por você

Deus, como te amo

Algo tão querido / Algo tão verdadeiro

Quem pode deter o rio / Que corre para o mar

As andorinhas no céu / Que vão em direção ao sol

Quem pode mudar o amor / O meu amor por você

Deus, como te amo

Deus, como te amo.

Apesar de algumas inconsistências com o amor espiritual, como “beijar os lábios” e o tratamento como “você”, o restante da letra faz uma boa sintonia com esse amor espiritual, Santo, que procura a simbiose conTigo, Pai e também com o Filho. Que achas?

            Vejo que você flutua como uma folha seca que acabou de ser arrancada pelo vento do galho da árvore que lhe sustentava e agora procura seguir a trilha do amor em busca da fonte que lhe criou. Achei interessante a sua conversão comportamental, da busca do amor romântico para a busca do amor espiritual. Isso lhe deixa mais próximo de mim. Gostei.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 01/02/2024 às 00h01
 
31/01/2024 00h01
DISCURSO DE MILEI (04) OCIDENTE SOCIALISTA

            Discurso histórico do Milei, presidente recém-eleito da Argentina, no 54o Fórum Econômico Mundial em Davos. Muito esclarecedor. Vejamos cortado em quadros para a nossa reflexão...



            Ocidente, infelizmente, já começou a percorrer este caminho. Eu sei que para muitos pode parecer ridículo afirmar que o Ocidente se voltou para o socialismo, mas isso só é ridículo na medida em que se restringe a definição econômica tradicional do socialismo que estabelece que é um sistema econômico onde o Estado é proprietário dos meios de produção. Então, esta definição deve ser, do meu ponto de vista, atualizada para circunstâncias atuais. Hoje os Estados não precisam controlar os meios de produção para controlar a vida dos indivíduos. Com ferramentas como emissão monetária, endividamento, subsídios, controle de juros, controle de preços e regulamentações para corrigir falhas de mercado, controlam destinos de milhoes de pessoas. É assim que chegamos ao ponto em que, com nomes ou formas diferentes, partes das ofertas políticas aceitas na maioria dos países do Ocidente são variantes coletivistas, sejam eles comunistas, fascistas, nazistas, socialistas, socialdemocratas, nacional socialistas, democratas cristãos, queinesianos, neoqueinesianos, progressistas, populistas, nacionalistas ou globalistas.



            No fundo não há diferenças substanciais. Todos afirmam que o Estado deve dirigir todos os aspectos da vida dos indivíduos. Todos definem o modelo oposto ao que impulsionou a humanidade ao progresso mais espetacular.



            Viemos convidar países do Ocidente a retomarem a prosperidade. Hoje é o dia para isso. Liberdade econômica, governo limitado e respeito à propriedade privada são essenciais para o crescimento econômico.



            O empobrecimento que o coletivismo produz não é fantasia nem fatalismo. É uma realidade que os argentinos conhecemos muito bem há pelo menos 100 anos. Já vivemos isso, já passamos por isso, desde que abandonamos o modelo de liberdade que nos tornou ricos. Estamos presos em uma espiral descendente onde ficamos mais pobres a cada dia.



            Nós já vivemos isso e estamos aqui para alertá-los sobre as consequências se os países do Ocidente, enriquecidos com liberdade, persistirem nesse caminho de servidão. O caso argentino é a demonstração empírica de que não importa quão rico você seja, quantos recursos naturais você tenha, não importa quão capacitada esteja a população, nem quão educada seja, nem quantas barras de ouro haja nas arcas do Banco Central. Se houver medidas que dificultem o funcionamento dos mercados, a livre concorrência, os sistemas de preços livres e a propriedade privada, o comércio será afetado e a pobreza será o único destino possível.



            Portanto, para concluir, quero enviar uma mensagem a todos os empresários aqui presentes e aos que não estão, mas estão nos seguindo de todas as partes do planeta. Não se intimidem pela política nem pelos parasitas que vivem do sistema público. Não se entreguem à políticos que querem se perpetuar no poder e manter privilégios. Vocês são benfeitores sociais, vocês são heróis, vocês são os criadores do período de prosperidade mais extraordinário que já vivemos.



            Ninguém diga que ambição é imoral. Se ganham dinheiro é porque oferecem produto melhor, preço melhor, contribuindo para o bem-estar geral.



            O governo ano avança, o governo não é a solução, o governo é o próprio problema. Vocês são os verdadeiros protagonistas desta história. Contem com a Argentina como aliado incondicional a partir de hoje.



            Muito obrigado e viva a liberdade, caralho



            A última palavra dita pelo Milei, foi para mostrar sua personalidade forte, indomável, contra estruturas e instituições sisudas, mas que têm o dever de agir em beneficio das massas que pagam as suas mordomias. Mas isso não anula a verdade que foi exposta, a realidade que está se desenhando no mundo, que visa atacar a liberdade e até a sobrevivência humana. E nesta reunião com pessoas com cargos públicos em todas as partes do mundo, foi importante esta participação de um argentino que vive toda aplicação dessa agenda socialista que deixou o seu país em destroços, para que despertem e vejam o quanto estão tentando cooptar e capturarem as suas mentes para entrarem nos caminhos perversos e mentirosos do socialismo, estruturado nas lutas de classes e nas revoluções sanguinárias.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 31/01/2024 às 00h01
 
30/01/2024 00h01
DISCURSO DE MILEI (03) LIBERTARIANISMO

            Discurso histórico do Milei, presidente recém-eleito da Argentina, no 54o Fórum Econômico Mundial em Davos. Muito esclarecedor. Vejamos cortado em quadros para a nossa reflexão...



            Agora, para entender o que viemos defender é importante definir o que estamos falando, quando falamos de libertarianismo. Para defini-lo retomo as palavras do mais próspero das ideias de liberdade da Argentina, o professor Alberto Venegas Lint Filho, que diz que o libertarianismo é o respeito irrestrito ao projeto de vida do próximo, baseado no principio de não agressão e na defesa do direito à vida, a liberdade e a propriedade, cujas instituições fundamentais são a propriedade privada, os mercados livres de intervenção estatal, a livre concorrência, a divisão do trabalho e a cooperação social, onde só se pode ser bem sucedido, servindo ao próximo com bens de melhor qualidade a um preço melhor.



            Dito de outra maneira, o capitalista, o empresário bem-sucedido, é um benfeitor social, que longe de se apropriar da riqueza alheia, contribui para o bem-estar geral.



            Em suma, um empresário bem-sucedido é um herói. Este é o modelo que estamos propondo para a Argentina do futuro, um modelo baseado nos princípios fundamentais do libertarianismo, a defesa da vida, da liberdade e da propriedade.



            Agora, se o capitalismo de livre mercado e a liberdade econômica tem sido ferramentas extraordinárias para acabar com a pobreza no mundo e estamos vivendo hoje o melhor momento da história da humanidade, vale a pena perguntar, porque digo, então, que o Ocidente está em perigo.



            Digo que o Ocidente está em perigo porque nos países onde deveríamos defender os valores do livre mercado, da propriedade privada e das demais instituições do libertarianismo, setores do estabelecimento político e econômico estão minando os fundamentos do libertarianismo, abrindo as portas para o socialismo e nos condenando à pobreza, à miséria e à estagnação.



            O socialismo é sempre um fenômeno empobrecedor, falhando em todos os países onde foi tentado. Foi um fracasso econômico, foi um fracasso social, foi um fracasso cultural e também matou mais de 100 milhoes de seres humanos.



            O problema do Ocidente hoje, é enfrentar os defensores do socialismo empobrecedor, mesmo após a queda do muro de Berlim e a evidência empírica esmagadora. Além de nossos próprios líderes, pensadores e acadêmicos, que baseados em uma teoria equivocada, minam os fundamentos do sistema que trouxe a maior expansão de riqueza e prosperidade em nossa história.



            O referencial teórico que menciono é o da teoria econômica neoclássica que acaba sendo funcional na intromissão do Estado, do socialismo e da degradação da sociedade.



            O problema dos neoclássicos é que como o modelo do qual eles se apaixonaram não mapeia para a realidade. Eles atribuem à suposta falha de mercado, em vez de revisar as premissas de seu modelo.



            Sobre o texto de uma suposta falha de mercado, são introduzidas regulamentações que geram distorções no sistema de preços impedindo o calculo econômico e à poupança, o investimento e o crescimento. Este problema reside essencialmente no fato de que nem mesmo os economistas supostamente libertários, compreendem o que é o mercado, pois se fosse compreendido seria rapidamente visto que é impossível que exista algo como uma falha de mercado.



            O mercado não é apenas uma representação gráfica de oferta e demanda no gráfico. O mercado é um mecanismo de cooperação onde ocorre troca voluntária de propriedade.



            Então, assim considerando essa definição, mencionar falha de mercado é uma contradição. Não existe falha de mercado se as transações forem voluntárias, o único contexto em que pode haver uma falha de mercado é se houver coerção. E o único com capacidade de coagir de forma generalizada é o Estado, que tem o monopólio da violência. Consequentemente, se alguém considera que há uma falha de mercado, eu recomendaria que verifiquem se há intervenção estatal no meio.



            Se eles acharem que não há intervenção estatal no meio, sugiro que façam a análise novamente, porque definitivamente está errado.



            As falhas de mercado não existem. Um exemplo das supostas falhas de mercado descritas pelos neoclássicos, são as estruturas concentradas da economia. No entanto, sem funções que apresentem rendimentos crescentes em escala, cuja contrapartida são as estruturas concentradas na economia, não poderíamos explicar o crescimento econômico desde 1800 até os dias atuais.



            Desde o ano de 1800 em diante, com a população se multiplicando mais de oito ou nove vezes, o produto per capita cresceu significativamente aumentando amis de 15 vezes em relação ao seu valor inicial, o que é um crescimento impressionante. Ou seja, existem rendimentos crescentes. Isso levou a pobreza extrema de 95% para 5%. No entanto, essa presença de rendimentos crescentes implica em estruturas concentradas, o que seria chamado, por exemplo, de um monopólio. Como pode ser que algo que tenha gerado tanto bem-estar para a teoria neoclássica possa na verdade ser considerada uma falha de mercado.



            Economistas neoclássicos, pensem fora da caixa. Quando o modelo falha, não fiquem com raiva da realidade, fiquem com raiva do modelo e mudem-no.



            O dilema do modelo neoclássico é aperfeiçoar o mercado atacando suas falhas para melhorar seu funcionamento. Ao fazê-lo abrem portas do socialismo e atentam contra o crescimento econômico. Exemplo: regular monopólios, destruir seus lucros e destruir os retornos crescentes, automaticamente destruiria o crescimento econômico.



            Ao corrigir falhas de mercado por desconhecimento ou apego a modelos falidos, abrem-se portas ao socialismo e condena-se à pobreza. Cuidado ao corrigir supostas falhas sem entender o mercado, pois isso também pode levar à pobreza.



            No entanto, considerando a teoria de que a intervenção estatal é prejudicial e sua evidência empírica de fracasso inevitável, a solução coletivista propõe maior regulamentação, não liberdade. Isso leva a uma espiral de regulamentações resultando em empobrecimento geral e dependência de um burocrata em escritório luxuoso para a vida de todos nós.



            Após o fracasso dos modelos coletivistas e os avanços do mundo livre, os socialistas foram forçados a mudar sua agenda. Deixaram a luta de classes baseada no sistema econômico, por outros conflitos sociais prejudiciais para a vida em comunidade e para o crescimento econômico. A primeira dessas novas batalhas foi a luta ridícula e antinatural entre o homem e a mulher.



            O libertarianismo já estabelece a igualdade entre os sexos. A base do novo credo diz que todos os homens são criados iguais, que todos têm os mesmos direitos inalienáveis concedidos pelo Criador, incluindo vida, liberdade e propriedade. Devo apenas a esta agenda do feminismo radical uma maior intervenção do Estado para atrapalhar o processo econômico e dar emprego a burocratas que não contribuíram para a sociedade, como os ministérios da mulher ou organismos internacionais que promovem essa agenda.



            Outro dos conflitos que os socialistas levantam é o do homem contra a natureza. Sustentam que os seres humanos danificamos o planeta e que ele deve ser protegido a todo custo, inclusive defendendo mecanismos de controle populacional ou a agenda sangrenta do aborto.



            Infelizmente, essas ideias nocivas têm permeado fortemente nossa sociedade. Neomarxistas cooptaram o senso comum do Ocidente através da apropriação de mídia, cultura, universidades e organizações internacionais, influenciando o pensamento e as instituições.



            O último caso é grave, pois envolve instituições com influência nas decisões políticas e econômicas dos países integrantes desses organismos multilaterais.



            Infelizmente, somos cada vez mais os que nos atrevemos a levantar a voz, pois se não combatermos essas ideias, o destino será mais Estado, mais regulação, mais socialismo, mais pobreza, menos liberdade e consequentemente pior qualidade de vida.



            A liberdade com responsabilidade é o bem mais precioso da humanidade. Sempre que há erros no relacionamento humano, quer seja individual ou coletivo, a falta de liberdade que é imposta ao outro está no centro. Por isso o nosso grande mestre e governador espiritual do nosso planeta já ensinava que a verdade tem a importante função de nos libertar de qualquer tipo de jugo. E nesta batalha atual do bem contra o mal, envolvendo as redes sociais, as falsas narrativas alicerçadas nas mentiras são as principais armas dos combatentes malignos para nos prenderem hipnotizados nas suas estruturas de poder que desejam perpetuar.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 30/01/2024 às 00h01
 
29/01/2024 00h01
DISCURSO DE MILEI (02) JUSTIÇA SOCIAL INJUSTA

            Discurso histórico do Milei, presidente recém-eleito da Argentina, no 54o Fórum Econômico Mundial em Davos. Muito esclarecedor. Vejamos cortado em quadros para a nossa reflexão...



            A evidência empírica é inquestionável. Por isso, como não há dúvidas de que o capitalismo de livre mercado é superior em termos produtivos, a esquerda tem atacado o capitalismo por suas questões de moralidade, por ser, segundo eles, injusto.



            Dizem que o capitalismo é ruim porque é individualista, e que o coletivismo é bom porque é altruísta com o próximo e consequentemente, lutam pela justiça social.



            Esse conceito que se tornou moda no 1o mundo, no meu país é uma constante do discurso político há mais de 80 anos.



            A justiça social não é justa e não contribui para o bem-estar da sociedade, porque, ao contrário, é uma ideia injusta, pois é violenta; é injusta porque o Estado é financiado com impostos cobrados coercivamente. Alguém de nós pode dizer que paga impostos voluntariamente?



            O que significa que o Estado se financia através da coerção e que quanto maior a carga tributária, maior é a coerção, menor é a liberdade.



            Defensores da justiça social acreditam em distribuir a economia de forma mais equitativa para promover a justiça social, mas esse bolo não é dado, é riqueza gerada no que, por exemplo, Israel Kirchner chama de descoberta de mercado.



            Se o bem ou serviço oferecido por uma empresa não é desejado, ela quebra, a menos que se adapte ao que o mercado demanda. Se produzir um produto de boa qualidade a um preço atraente, terá sucesso e produzirá mais. Assim o mercado é um processo de descoberta onde o capitalista encontra o caminho certo.



            Se o Estado pune o capitalista por ter sucesso e o bloqueia no processo de descoberta, destrói seus incentivos e as consequências são que ele vai produzir menos e o bolo será menor, causando prejuízo para a sociedade.



            O coletivismo ao inibir tais processos de descoberta e dificultar a apropriação do que foi descoberto, amarra as mãos do empreendedor e o impede de produzir bens e serviços melhores a um preço melhor.



            Como pode ser que desde a academia, organizações internacionais, política e teoria econômica, demonizam um sistema econômico que não apenas tirou 90% da população mundial da extrema pobreza e o faz cada vez mais rápido, mas também é justo e moralmente superior?



            O capitalismo trouxe o melhor momento da história em termos de prosperidade atual. Nunca houve um momento de maior prosperidade do que o que vivemos hoje. O mundo de hoje é mais livre, mais rico, mais pacífico e mais próspero do que em qualquer outro momento de nossa história. Válido para todos, especialmente países livres onde respeitam a liberdade econômica e os direitos de propriedade individuais. Países livres são 12 vezes mais ricos que os reprimidos. A distribuição dos países livres é melhor que 90% da população dos países reprimidos. Tem 25 vezes menos pobres no formato padrão e 50 vezes menos no formato extremo. E além disso, cidadãos de países livres vivem 25% a mais que cidadãos de países reprimidos.



            Esta bandeira de justiça social empunhada pelos revolucionários esquerdistas, socialistas, é cheia de contradições que não conseguem ser percebidas pelo clamor das palavras de ordem que são colocadas nas ruas. Não devemos esquecer do engodo que foi feito na Revolução Francesa que até hoje é ensinada como um foco de luz dentro das sombras da sociedade. Quando se faz uma investigação sincera dentro da verdade da realidade, se constata o uso de temas tão nobres como Liberdade, Igualdade e Fraternidade serem usados como ferramentas para a prática justamente do seu contrário. E ninguém percebe com facilidade esse malogro, pelo esforço de colocar as falsas narrativas para distorcer a realidade e manter o status quo alcançado em benefício dos seus artífices. Assim, se querem fazer hoje com a palavra de justiça social que ao ser alcançado o poder com essa artimanha, vai ser colocado em prática justamente o seu contrário.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 29/01/2024 às 00h01
 
28/01/2024 00h01
DISCURSO DE MILEI (01) ANALISANDO DADOS

            Discurso histórico do Milei, presidente recém-eleito da Argentina, no 54o Fórum Econômico Mundial em Davos. Muito esclarecedor. Vejamos cortado em quadros para a nossa reflexão...



            Boa tarde.



            Muito obrigado por sua gentileza, a todos vocês.



            Hoje estou aqui para comunicar que o Ocidente está enfrentando um perigo iminente. Está em perigo porque os defensores dos valores do Ocidente estão sendo cooptados por uma visão de mundo que leva ao socialismo e consequentemente à pobreza.



            Infelizmente, nas últimas décadas, motivados por alguns desejos bem-intencionados de querer ajudar ao próximo e outros pelo desejo de pertencer a uma casta privilegiada.



            Os principais líderes do mundo ocidental abandonaram o modelo de liberdade por diferentes versões do que chamamos de coletivismo. Nós dizemos que experimentos coletivistas não são solução, mas sim causa dos problemas dos cidadãos do mundo. Estamos aqui para dizer isso.



            Acreditem em mim, ninguém melhor que os argentinos para dar testemunhos destas duas questões. Quando adotamos o modelo de liberdade, lá pelo ano de 1860, em trinta e cinco anos nos tornamos a primeira potência mundial. Enquanto adotamos o coletivismo nos últimos cem anos, testemunhamos a queda sistemática da riqueza de nossos cidadãos, chegando a posição 140, globalmente.



            Antes de discutirmos, é crucial analisar os dados que comprovam que o capitalismo de livre empresa é um sistema viável para erradicar a pobreza global e também é o único sistema moralmente preferível para alcançar esse objetivo.



            Ao analisarmos a história econômica, o PIB per capita mundial se manteve constante do ano zero até cerca de 1800, mostrando um progresso econômico estável ao longo desse período.



            Se alguém observar um gráfico do crescimento econômico ao longo da história, verá um gráfico em formato de taco de roquei, uma função exponencial constante por 90% do tempo e que aumenta exponencialmente a partir do século 19. A única exceção foi a descoberta da América no final do século 15. Exceto por essa exceção, de 0 a 1800, o PIB per capita global permaneceu estagnado nesse período de tempo.



            Agora, não apenas o capitalismo gerou uma explosão de riqueza desde o momento em que foi adotado como sistema econômico, mas se analisarmos os dados, o que se observa é que o crescimento vem acelerando ao longo de todo o período. De 0 a 1800 a taxa de crescimento do PIB per capita foi estável em torno de 0,02% ao ano, ou seja, praticamente não houve crescimento econômico. Século 19 com a revolução industrial o crescimento foi 0,66% a partir daí. A esse ritmo, para duplicar o PIB per capita, seriam necessários crescer durante 107 anos. Entre 1900 e 1950 a taxa de crescimento acelera para 1,66%, enquanto a taxa de crescimento acelera 1,36% ao ano. Já não precisamos de 107 anos para duplicar o PIB per capita, mas sim 66. Se considerarmos o período entre 1950 e o ano 2000 a taxa de crescimento foi de 2,1% ao ano, resultando em apenas 33 anos para duplicar o PIB per capita do mundo.



            Essa tendência, longe de cessar, persiste até hoje. Entre 2000 e 2023 a taxa de crescimento acelerou novamente em 3% ao ano, o que implica em uma possível duplicação do PIB per capita global em apenas 23 anos.



            Ao estudar o PIB per capita desde 1800, observa-se que após a revolução industrial o PIB per capita mundial se multiplicou mais de 15 vezes, retirando 90% da população mundial da pobreza e gerando uma explosão de riqueza significativa.



            Não devemos esquecer nunca que em 1800 cerca de 95% da população mundial vivia na extrema pobreza, enquanto esse número caiu para 5% em 2020, antes da pandemia.



            A conclusão é clara. Longe de ser a causa dos nossos problemas, o capitalismo de livre empresa como sistema econômico é a única ferramenta para acabar com a fome, a pobreza e a indigência globalmente.



            Foi encontrado algumas incoerências no discurso que reporto à tradução da inteligência artificial, mas que não prejudica o conteúdo do que se quer afirmar. Ficou bem claro o poder global que o capitalismo sendo operado dentro de limites éticos é a melhor solução para o crescimento individual e coletivo da humanidade.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 28/01/2024 às 00h01
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