Para entender um pouco melhor o pensamento da realeza, em tempos de tanto malefício trazido pela República ao Brasil, vou transcrever a adaptação para o cinema feita por Kenneth Branagh da obra de William Shakespeare, Henrique V. Irei usar os dados históricos como estão colocados na Wikipédia, nesta data.
Henrique V (Monmouth, 16 de setembro de 1386 – Vincennes, 31 de agosto de 1422) foi o Rei da Inglaterra de 1413 até sua morte. Era filho do rei Henrique IV e sua primeira esposa Maria de Bohun, sendo o segundo monarca inglês da Casa de Lencastre.
Henrique de Monmouth (assim conhecido por ter nascido no castelo de Gales com o mesmo nome) foi criado longe da corte, uma vez que não era descendente de um pretendente à coroa. Em 1399, o seu pai revoltou-se contra o primo Ricardo II de Inglaterra, acabando por depô-lo e subir ao trono. Esta mudança conferiu um novo estatuto a Henrique, agora herdeiro da coroa e como tal Duque da Cornualha e Príncipe de Gales. Estes títulos não eram só nominais. Henrique encarregou-se desde muito cedo da administração de Gales e em 1403, com apenas 16 anos, liderou os ingleses na batalha de Shrewsbury, que pôs fim à revolta organizada por Henry Percy. Apesar de seriamente ferido em batalha, Henrique sobreviveu e continuou no terreno, lutando até 1408 contra Owain Glyndwr, outro rebelde galês. A partir de 1410, Henrique assumiu o controle da administração, devido ao estado de saúde do pai, cada vez mais débil.
Finalmente em 20 de março de 1413, Henrique de Monmouth sucede a seu pai como Henrique V. As suas primeiras medidas foram no sentido de pacificar os conflitos internos derivados da violenta subida ao poder do seu pai. Foram emitidas anistias e reinstituídos como herdeiros os filhos de homens que se opuseram a Henrique IV e morreram por isso. Livre de pressões internas, Henrique dedicou-se à política externa, nomeadamente à sua pretensão à coroa de França e a resolução da guerra dos cem anos que durava já desde 1337. A campanha de 1415 foi marcada pelo sucesso da batalha de Azincourt (25 de outubro), onde as suas reduzidas tropas derrotaram o grosso do exército francês e dos seus aliados. Em 1417, Henrique renova as hostilidades e conquista a Normandia, enquanto os franceses se encontravam divididos pelas disputas entre armagnacs e borgonheses. Ruão cai em janeiro de 1419 e em agosto Henrique acampa com o seu exército sob as muralhas de Paris. Em setembro, João o Temerário, Duque de Borgonha é assassinado e a capital perde qualquer esperança de salvamento. Depois de seis longos meses de negociações, Henrique é declarado herdeiro e regente de França pelo tratado de Troyes e casa com a princesa Catarina de Valois a 2 de junho de 1420.
Tudo parecia apontar para a união pessoal com a França e Henrique retirou-se, no auge do seu poder, para a Inglaterra. A visita a casa durou pouco tempo. Em 1421, o seu irmão Tomás, Duque de Clarence, morreu na batalha de Baugé e obrigou Henrique a regressar ao teatro de operações. O inverno passado em campanha, no cerco de Meaux, enfraqueceu-lhe a saúde e o rei acabou por morrer de disenteria em agosto de 1422. O corpo foi transladado para Londres e encontra-se sepultado na Abadia de Westminster.
Henrique V foi sucedido pelo filho homônimo, então um bebê de oito meses, longe de representar o líder forte que se desejava para manter os princípios do tratado de Troyes. Assim, quando Carlos VI de França morreu poucos meses depois, o seu filho ficou à vontade para ignorar os acordos e, apesar de deserdado, reclamar a coroa francesa. Só em 1801 os reis ingleses abdicaram dessa pretensão.
Esse texto mostra que os reis se guiavam por suas pretensões, legítimas ou ilegítimas, e que poderia levar toda a nação à guerra. O importante é que eles se mantinham dentro delas, não é como hoje que o chefe fica na retaguarda enquanto os seus comandados vão para a linha de frente. Apesar de tudo, nota-se uma maior afetividade do rei com seus súditos, diferente daquela que se ver do presidente com seus eleitores, onde geralmente são eleitos por benefícios trocados ou prometidos, e daí surge toda discrepância do poder, que ao invés de auxiliar a coletividade, se volta para os benefícios pessoais, se conquistou o poder dessa forma. Mas teremos oportunidade de fazer diversas reflexões na forma do rei Henrique V se comportar pela visão do grande William Shakespeare.
Sempre neste dia dedicado à memória do santo de Assis, Francisco, não deixo de lembrar do meu nome que está relacionado com os milagres que ele tanto operou pelo mundo afora. Fui o primeiro filho de minha mãe e no dia do parto, com ajuda de uma parteira da comunidade do interior em que eu iria morar, na própria casa que eles viviam, ocorreu a dificuldade desse primeiro parto de minha mãe, com extrema ameaça de morte, tanto para ela como para mim.
Como último recurso para salvar a nossa vida, foi recorrido ao Santo do mês de outubro que oferecia maior proximidade com o Cristo. Depois que o milagre foi feito, com os estudos adquiri a consciência crítica associada aos conhecimentos espirituais, que antes de ser ofertado a São Francisco, eu já pertencia a Deus, na condição de primogênito.
O tempo passou, não senti o peso do nome nem a responsabilidade que meus parentes fizeram eu ter frente a São Francisco ou a minha primogenitura. Nos dias atuais, com maior acúmulo dos conhecimentos extrafísicos, fui percebendo cada vez mais essa responsabilidade, principalmente com o Criador, cuja “voz” passei a perceber intuitivamente em minha consciência.
Antes de adquirir um melhor nível de consciência espiritual, eu já apresentava comportamentos sintonizados com a missão que eu viria a entender que Deus queria de mim. Claro, não era perfeito, alguns erros ainda cometi, mas nada tão drástico que não pudesse ser corrigido, ou que atrapalhasse a coerência do que eu viria a entender como “a minha missão”.
Agora, tenho uma melhor compreensão de todos esses fatos que acompanharam minha vida e a minha resposta comportamental a cada um deles. Sei que muito do que fiz de correto não posso justificar como sorte do acaso, certamente são recursos adquiridos por meu espírito em vivências anteriores, talvez até em outras moradas do Pai, como algumas pessoas chegam a dizer na forma de ironia.
Tenho uma compreensão mais clara das minhas fragilidades espirituais, dos erros, dos vícios que ainda atrapalham a minha caminhada, mas tenho também uma sintonia melhor com Deus, sei com mais precisão quando estou caminhando na trilha correta, quando faço algumas paradas... Consigo ouvir o que Ele quer me dizer nas diversas formas de comunicação e vou procurando colocar em prática dentro de minhas possibilidades cognitivas e motivacionais. A preguiça e a gula continuam a ser meus principais adversários, sempre estou tendo recaídas na disputa com eles, mas sinto que tenho o potencial do enfrentamento, que ainda não estou derrotado frente a eles.
Reconheço São Francisco como um modelo comportamental de motivação quanto seguir o modelo ideal que o Cristo ofereceu, dentro de suas perspectivas emocionais dos aprendizados em outras vivências. Não posso fazer o que ele fazia, casar com a pobreza e viver em plena pobreza, a mercê da caridade dos outros. Meu perfil comportamental tem outra dimensão, que respeita todos os exemplos de comportamentos dos que praticaram com prioridade a Lei do Amor, quaisquer que sejam as formas e os caminhos que eles seguiram. Também tenho o meu caminho e devo seguir a vontade do Pai que, acredito, cada um dos meus antecessores seguiram dentro de seus diversos talentos.
Consideramos Jesus como o maior terapeuta que já veio ao mundo, cumprindo uma missão do Pai de todos nós, Deus em qualquer terminologia que empreendamos, para nos ensinar sobre a prática do Amor, como forma de caminharmos na trilha evolutiva. Portanto, como essa lição tem uma aplicação prática dentro dos relacionamentos afetivos e na geração de desarmonias que redundam em doenças, é interessante fazermos uma viagem em busca dessa força Universal que pode ser confundida com o próprio Deus.
Dentro da comunidade científica a ideia preponderante é que tudo teve início a partir de uma grande explosão (Big Bang) que produziu a força criativa e expansiva que até hoje observamos no Universo. Mas continua a interrogação que a ciência não consegue responder e a espiritualidade responde com facilidade: Deus!
O resultado do Big Bang foi a formação das quatro forças básicas do Universo: eletromagnetismo, força nuclear forte, força nuclear fraca e gravidade.
O eletromagnetismo é a força que mantém a coesão atômica, por exemplo: as reações químicas, os fenômenos elétricos e os fenômenos magnéticos; a força nuclear forte mantém a coesão nuclear. Como exemplo temos o desenvolvimento da fusão nuclear com a produção de bombas termonucleares; a força nuclear fraca cria o decaimento radioativo. Como exemplo temos a fissão nuclear e as bombas atômicas; e a força da gravidade que mantém a coesão universal. Como exemplo temos o movimento dos corpos celestes que podem ser observados a olho nu.
Do ponto de vista da Filosofia, existe a busca pelo Arché, que é o princípio organizador de todas as coisas, organizador do mundo. Os Filósofos pré-socráticos desenvolveram seu pensamento em busca dessa compreensão: Tales elegeu a água; Anaxímenes a água; Heráclito, o fogo; Empédocles, o ar, a terra, água e fogo. Somente a partir do século XVII as ciências foram se particularizando como a Psicologia, a Biologia e a Sociologia.
Tales de Mileto (640 – 548 a.C.) é considerado o primeiro filósofo, devido a sua busca pelo princípio natural de todas as coisas (Arché). Ele descobre na água o princípio de todas as coisas. Para ele as coisas nada mais são que alteração, condensação e dilatação da água. É a água a vitalidade dos seres vivos.
A busca pela Arché, que significa literalmente “o que está na frente, a origem do começo.” Também pode ser entendida como: Realidade Primeira: que deu origem a tudo que existe. Substrato: fundamental que compõe as coisas. Força ou Princípio: que determina todas as transformações que ocorrem nas coisas.
Nada é permanente, já dizia Heráclito, exceto a mudança. Afirmava que não podemos entrar duas vezes no mesmo rio, pois na segunda vez, tanto o rio, como nós estaremos mudados. Estudava com afinco a Natureza, o Eterno Fluxo, o Perene Devir, o Fogo, o movimento (transformação), a guerra entre os opostos, a harmonia entre os contrários, e a Dialética.
Assim, Heráclito é o pensador do “tudo flui” e do fogo, que seria o elemento do qual deriva todo que nos circunda. Inserido no contexto pré-socrático, parte do princípio de que tudo é movimento, e que nada pode permanecer estático. O devir, a mudança que acontece em todas as coisas é sempre uma alternância entre contrários, a guerra entre os opostos.
Podemos fazer então a pergunta básica: qual a substância básica do universo conforme Heráclito? Para Heráclito a substância básica do universos era o fogo.
Essa imagem que justifica o pensamento de Heráclito e invade o pensamento humano que é expresso nas palavra dos poetas, de todos os níveis, mundanos e eclesiásticos. Vejamos o que escreveu Camões:
AMOR
Amor é um fogo que arde sem se ver
É ferida que dói, e não se sente
É um contentamento descontente
É dor que desatina sem doer
É um não querer mais que bem querer
É um andar solitário entre a gente
É um nunca contentar se de contente
É um cuidar que ganha em se perder
É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence, o vencedor
É ter com quem nos mata, lealdade
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Observamos com nitidez que o poeta encara essa Arché do fogo na simbologia do Amor que arde dentro da gente e faz os nossos valores materiais se submeterem de forma inevitável.
Outro poeta, Vinícius de Morais, também de cunho mundano, coloca a força abrasadora do amor capaz de destruir a própria vida do amante:
SONETO DO AMOR TOTAL
Amo-te tanto, meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante,
Numa sempre diversa realidade.
Amo-te afim de um calmo amor prestante,
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade,
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim, muito e amiúde,
É que um dia em teu corpo de repente,
Hei de morrer de amar mais do que pude.
Encontramos outro autor, Paulo de Tarso, este de cunho espiritual que fala da natureza do Amor em seus escritos aos coríntios, e de como podemos identifica-lo ou pratica-lo.
“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine...
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta...”
Esse fogo do amor que sentimos com grande ou pequena intensidade, pode ser mal compreendido e cheio de preconceitos e condicionamentos. Podemos classificar o amor como dentro de três grandes grupos: Eros, o amor erótico; Philo, o amor amigo; e Ágape, o amor sublime.
Esses três níveis de amor podem ainda estar mais fracionados dentro de nossa condição humana, que começa por um amor material, muito associado aos bens materiais e relacionamentos humanos na forma da posse. Daí seguimos um tipo de escadaria onde podemos ir aperfeiçoando a forma de amar: lúdico, generoso, fraternal, sexual, familiar e, enfim, o incondicional, associado ao Poder Superior, à essência de Deus.
Alguns autores formatam pensamentos que ajudam a burilar como sentir e exercer esse amor, como Inácio Dantas que escreveu: “Não pretenda condicionar uma relação com exigências de qualquer ordem. Quem ama não impõe condições no seu amor. Ama incondicionalmente!
Também personalidades famosas do mundo acadêmico, como Sigmund Freud, afirmava que: “Nossa cultura impõe a ideia de que o amor romântico é mais importante que as outras formas de amor.” Muita gente considera este Amor Romântico como o ápice do desenvolvimento evolutivo do amor, e muitos nem sabem do Amor Incondicional e da importância dele em nossas vidas.
Finalmente, encontramos as palavras do Mestre Jesus que veio nos ensinar sobre o Amor Incondicional e dizia quanto a importância, da principal lei: “Amarás ao Senhor teu Deus de todo o coração, de toda a tua alma, e de todo o entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: amarás ao teu próximo como a ti mesmo.”
Assim, podemos concluir que o Amor é força primordial do Universo, fogo transformador, invisível, essência da criação/Criador/Deus, pleno de energia e sabedoria para manter infinitamente a evolução constante e harmônica da Natureza.
E nós? Seres criados e co-criadores pelo uso do livre arbítrio, devemos sintonizar com a centelha (fogo) divina para exercer à nível de nossos relacionamentos a mesma harmonia que o Criador exerce no Cosmo.
Assim conquistaremos à saúde plena!
Encontrei na net enviado pelo site consciencial um texto assinado por Matt Valentine que fala em “12 joias da sabedoria budista que transformarão sua vida”, defendido ser um tesouro de sabedoria facilmente aplicável na vida cotidiana de pessoas de diversas origens, crenças e preferências. O leitor que me acompanha regularmente, poderia imaginar que após a oração do mês que fiz ontem, onde peço a Deus com prioridade que Ele me dê sabedoria, eu tenha ido em busca de tal. Mas confesso, não tinha nenhuma intenção de ir buscar textos sobre sabedoria em qualquer fonte.
Eu já tinha visto o texto que menciono e o guardado para ser divulgado aqui. Tal não foi a minha surpresa ao notar que ele estava se encaixando justamente abaixo do texto de ontem. “Caiu a ficha”! percebi que Deus mais uma vez estava me dando antes mesmo de eu pedir. Portanto, eis o texto que não posso deixar de reproduzir aqui com essas observações iniciais.
“Quando eu era pequeno, minha avó tinha uma pequena estátua verde do Buda. Não era uma estátua do Buda original, mas um daquele que é considerado Maitreya, o Buda “futuro”, em geral representado como um homem gorducho sentado, com se robe parcialmente aberto e frequentemente com miçangas no pescoço. Essa estátua, em particular, é uma imagem muito comum, com uma barriga protuberante revelando o umbigo.
Minha avó sempre me dizia, “esfregue a barriga dele e você terá boa sorte!” Então, naturalmente, como criança, eu esfregava sua barriga sempre que podia. Era para esfregar especialmente seu umbigo, e me lembro de colocar meu dedo em seu pequeno umbigo e esfrega-lo fazendo um círculo ao seu redor, apesar do fato de que seu umbigo ter o diâmetro de uma fração de milímetro.
Eu, como muitos outros ocidentais, cresci com uma imagem bem distorcida do budismo. Eu pensava que Buda era um deus, e que o budismo era apenas um monte de feitiços e superstições para quem estivesse tentando acumular riquezas e outras buscas equivocadas. E eu achava que a meditação era só para as pessoas que estavam interessadas em aprender levitação ou algo louco assim.
Mas assim como muitos outros ocidentais, eu tinha lido muitas citações inspiradoras e provérbios sábios de Buda que pareciam me “atrair”, e que quase sempre soavam aquela campainha na cabeça tipo “Perfeito!” ou “Isso é tão verdadeiro!”.
É por causa disso que, apesar de todos os meus preconceitos, permaneci interessado no budismo enquanto crescia, até um dia em que peguei um livro pra valer, parei de aderir aos preconceitos coletivos da consciência ocidental e comecei a aprender a partir da fonte verdadeira.
O budismo guarda em si um tesouro de sabedoria, sem mencionar a sabedoria facilmente aplicável na vida cotidiana de pessoas de diversas origens, crenças e preferências.
Thich Nhat Hanh disse que “o budismo é todo composto de elementos não-budistas”. E isso não poderia ser mais verdadeiro. Basicamente, o budismo é realmente apenas uma coleção de métodos e práticas para percebermos as realidades fundamentais desta vida e o caminho para a verdadeira paz e felicidade.
Seja você budista, um colecionador de verdades universais ou só alguém interessado em encontrar meios práticos de melhorar sua vida, esta lista apresenta 12 poderosas e potencialmente transformadoras joias da sabedoria budista das quais você pode se beneficiar.
A Sabedoria Budista
Esforce-se para viver de modo livre, totalmente atento às maravilhas da vida e bem no meio dessas maravilhas, ao mesmo tempo em que se não apega a nenhuma delas. Fazer isso é vivenciar a maior alegria que a vida tem a nos oferecer.”
Senhor, meu Pai...
Por que te peço tanto a sabedoria e energia necessárias para fazer a Tua vontade e não a minha, mas não consigo obter? Parece que continuo sempre a fazer o que é mais conveniente para mim, com pouca inteligência, com pouca energia?
O tempo passa, vejo os caminhos que Tu colocas à minha disposição, caminhos certos e errados, que eu tenho que saber discernir com sabedoria, mas os meus instintos se adiantam e não sei se a Tua vontade continua em prioridade dentro de minhas ações.
Este mês completarei 65 anos, entro oficialmente na terceira idade. Já estou na fase de decaimento no gráfico da vida, já desço a montanha da vitalidade, os hormônios caem, o vigor decresce, a memória falha... é a deterioração biológica provocada inevitavelmente pelo tempo... e a minha missão?
Sei que já estou praticando algumas lições que absorvi do Mestre Jesus, que estou empenhado em fazer o que surge na minha consciência como a vontade do Pai, mas sei que estou ainda muito aquém do meu potencial, dos talentos que recebi de Deus.
Onde está a falha em tudo isso, Pai? Entendo que esteja em mim mesmo, por falta de sabedoria para discriminar com mais eficiência o certo do errado, das oportunidades que chegam; e falta de coragem para implementar aquelas que chegam ao meu consciente e que não encontro motivações ou energias para implementá-las. Não sei como fazer para resolver o problema, por isso peço Tua ajuda, meu Pai...
Mas, será que estou pedindo o que não devo? Será que não devo desenvolver minhas forças por mim mesmo? Então, Pai, só em ter em mim essa dúvida, isso é prova de ignorância daquilo que eu deveria saber. Sei que não posso me envergonhar disso, pois vejo nos livros sagrados o exemplo do filho do rei Davi, Salomão, ambos tão queridos pelo Senhor, demonstrando erros primários e falta de sabedoria, que foram perdoados e atendidos pelo Senhor.
Por isso, Pai, como em Justiça tem os casos de precedência que atendem às novas demandas parecidas, utilizo desse recurso para renovar o meu pedido a Vós: dai-me Sabedoria!