Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
21/12/2023 00h01
DIVISÃO NA IGREJA CATÓLICA 02 VÍCIO DE CONSENTIMENTO

            Farei aqui, para a nossa reflexão, a transcrição do vídeo publicado pelo Frei Tiago de São José, em 09-12-23, com o título “Confusão e Divisão na Igreja: Prof. Roberto de Mattei e o Anarco-vacantismo. Farei algumas retiradas a meu critério, mas que não prejudique o conteúdo, inclusive colocando entre aspas algumas considerações dentro do texto que eu considere importante no papel que vou desempenhar como acadêmico universitário, em busca da Verdade e evitando e/ou denunciando as falsas narrativas. 01 Vício de Consentimento.



            Hoje vamos falar especificamente desse artigo que foi estrito pelo professor Roberto de Mattei, que é um membro da TFP, vive na Itália, é uma pessoa bastante respeitada nos ambientes católicos tradicionais, conservadores, etc.



            Ele escreveu um artigo recentemente contra o Arcebispo Carlo Maria Viganò, no qual refere-se ao Papa Francisco, chamando de inquilino de Santa Marta, frase que Monsenhor Viganò usa frequentemente contra Francisco, e que segundo Roberto de Mattei, mostra que ele não tem o respeito obrigatório para a pessoa de um Papa.  



            Roberto de Mattei começa seu artigo criticando Monsenhor Viganò. Nós já fizemos também uma outra conferencia recentemente sobre a manifestação de Atanásio Schneider que é outro Bispo bastante conhecido que colocou também sua opinião sobre aquilo que Monsenhor Viganò vem apresentando, dizendo que os argumentos são fracos e que ele não concorda.



            Cada vez mais o Arcebispo Viganò está ficando sozinho no seu debate entre essa malha de ambientes, de grupos e de personalidades importantes no ambiente católico que se apresentam como opositores a Francisco.



            Agora veio Roberto de Mattei se manifestar com esse artigo contra o Monsenhor Viganò.



            “Nos últimos meses de 2023 é que ele (Viganò) explicou a sua posição com clareza suficiente. Especificamente em uma Conferência na Identidade Católica de 01 de outubro de 2023, que os organizadores não transmitiram, mas que o Arcebispo publicou. Monsenhor Viganò falou da existência de “um vício de consentimento” que invalidaria o governo do Papa Francisco. O vício de consentimento consistiria nisso: o Papa teria aceitado externamente sua eleição, sem a intenção de promover o bem da Igreja. Isso seria provado pelo comportamento de Bergoglio, ostensivamente anticatólico e heterogêneo em relação à própria essência do Papado. Não há ação de Bergoglio que não soe claramente de ruptura com a prática e o Magistério da Igreja. Quem não tem a intenção de promover o bem da Igreja não pode ser verdadeiro Papa, mesmo que ocupe materialmente o trono papal. Jorge Mário Bergoglio nunca declarou suas intenções, mas, como um conspirador que, maliciosamente para ascender a um cargo, seria assim tão ingênuo para explicar àqueles que deveriam elege-lo que pretendia se tornar Papa para executar as ordens dos inimigos de Deus e da Igreja? (...) A intenção reside precisamente em recorrer ao engano, à dissimulação, à mentira, à ilegitimação de adversários irritantes e à eliminação dos perigosos”    



            Isso é o que estamos observando, mas diz Roberto de Mattei que Monsenhor Viganò se distancia daqueles que acreditam que a Sé Papal está atualmente vacante, devido à invalidade da renúncia de Bento XVI ou na invalidade na eleição do Papa Francisco. A sede para ele é ocupada por um usurpador que não é Papa, por causa da sua manifesta intenção de fazer mal à Igreja.



            Já explicamos em outras ocasiões que é possível falar de duas formas: você pode dizer que a Sé de Pedro está vacante, uma vez que não há um Papa verdadeiro que está ocupando o trono de São Pedro; a outra maneira de dizer é que, essa sede, que normalmente é ocupada por um Papa ali no Vaticano, esse cargo, essa estrutura agora está ocupada por um usurpador.



            Essas são duas maneiras diferentes de dizer a mesma coisa. De forma alguma Monsenhor Viganò está tendo uma opinião diferente daqueles que diz que a Sé está vacante.



            É muito interessante esse conceito de “vício de consentimento”, pois se aplica a muitos outros setores diferentes do clero. Aqui mesmo no Brasil observamos isso acontecer em diversas eleições para direção de instituições importantes, incluindo a presidência da nação. A pessoa declara um comportamento que está disposto a realizar, mas suas acoes ao ser eleito mostra que suas intenções eram outras, completamente diferentes, como patriotismo x comunismo. Podemos dizer que esses cargos estão vacantes? No critério de ter uma pessoa para executar o que é proposto pela instituição, sim, o cargo está vacante. Mas no critério burocrático de ter um uma pessoa eleita pelos trâmites legais e ter assumido o cargo, não, o cargo está preenchido.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 21/12/2023 às 00h01
 
20/12/2023 00h01
DIVISÃO NA IGREJA CATÓLICA 01 VALIDADE DO PAPA

            Farei aqui, para a nossa reflexão, a transcrição do vídeo publicado pelo Frei Tiago de São José, em 09-12-23, com o título “Confusão e Divisão na Igreja: Prof. Roberto de Mattei e o Anarco-vacantismo. Farei algumas retiradas a meu critério, mas que não prejudique o conteúdo, inclusive colocando entre aspas algumas considerações dentro do texto que eu considere importante no papel que vou desempenhar como acadêmico universitário, em busca da Verdade e evitando e/ou denunciando as falsas narrativas. 01 Validade do Papa.



            Queridos irmãos, queridas irmãs. (Considero desnecessário colocar o termo “queridas irmãs”, já que o termo “queridos irmãos” engloba o termo da humanidade, homens e mulheres. Essa obrigatoriedade que o “politicamente correto” está a nos impor cumpre o objetivo de divisão de classes, de homens contra mulheres, como é o objetivo do movimento feminista, entre outros) Hoje nós estamos aqui para fazer esta conferência a respeito desse tema da validade do pontificado de Francisco.



            Nós estamos sempre discutindo dentro deste debate que hoje em dia cada vez se torna mais acirrado a respeito da validade da Francisco com Papa. Ou seja, será que esse homem é Papa verdadeiro diante de Deus? Esta é a questão que se coloca.



            Muitas pessoas poderiam argumentar: mas por que você insiste tanto nisso sendo que é evidente que ele é Papa, pois ele está ali, ele foi eleito, não tem o que discutir. Está ali e pronto, acabou!



            Para as pessoas que fecham a questão simplesmente pelas aparências, nós devemos sempre explicar que a Igreja não é simplesmente uma organização. Se a Igreja fosse simplesmente humana ou uma espécie de República, então, de fato não tem o que discutir. Esse homem está ali, foi eleito e aceito pela maioria das pessoas (cardeais capacitados para a votação), então acabou, ele é Papa.



            Mas como a Igreja é uma instituição divina e espiritual, então aquilo que as aparências nos mostram ou que a organização humana vai querer apresentar não necessariamente corresponde àquilo que representa a verdadeira Igreja Católica tal como ela foi fundada por Cristo e desejada diante de Deus para cumprir a Sua vontade até o fim do mundo.



            Nós não estamos aqui debatendo isso porque nós somos revoltados ou porque nós não queremos um Papa, porque nós estamos contra o Papa. Ao contrário, nós trabalhamos muitos anos dentro do contexto normal dessa Igreja e a partir do momento em que nós somos perseguidos e colocados para fora, então nos sentimos obrigados a dar uma resposta primeiramente a nós mesmos, para que nós pudéssemos entender o que está acontecendo. E essa resposta, depois, ela se estende às outras pessoas que desejam conhecer a verdade.



            Por isso que o debate sobre esse tema do papado é muito importante e nós convidamos as pessoas de boa vontade e que querem realmente ser católicos verdadeiros que essas pessoas procurem se aprofundar nesse tema, principalmente sacerdotes, seminaristas, homens, pais de família, que sejam corretos, que sejam honestos, que estejam buscando o bem para suas próprias famílias.



            Essas pessoas são obrigadas diante de Deus a colocar essa questão e analisar o problema. Há outras pessoas que dizem sempre haver crises na Igreja, sempre há dificuldades, sempre haverá oposição de um lado e do outro, pessoas querendo fazer uma coisa ou outra, e papas que se comportaram mal. Nem por isso você vai dizer que eles não foram papas ou que essas pessoas não estavam fazendo correto.



            A crise que se instalou na Igreja em determinados momentos, ela fez parte de um acontecimento humano que era previsto na medida que a Igreja enfrenta tempestades, enfrenta dificuldades, enfrenta oposições, ou enfrenta dissensões no seu próprio seio, e a Igreja enfrenta isso.



            A diferença do que nós vivemos hoje e daquilo que nós vivemos no passado em momentos difíceis é que hoje nós não temos na Terra uma autoridade legítima que possa nos fazer justiça. Então, se eu apresentar todos os critérios católicos, e se eu disser que está acontecendo isso, nós estamos sendo expulsos ou proibidos, ou perseguidos, mas nós temos todos os critérios católicos para mostrar que nós estamos com a razão e que nós estamos buscando fazer aquilo que a Igreja mandou, obedecer àquilo que os Papas mandaram e cumprir aquilo que a Igreja nos pede.



            Nós queremos a justiça, mas não encontramos. Ela não existe hoje na Terra. Então, somos obrigados, a partir da conclusão... não é começar o debate imaginando... será que ele é Papa ou não é?



            Começamos o debate com a certeza de que ele não pode ser um Papa, porque, se ele for um Papa verdadeiro, então não existe justiça; se não existe justiça então a Igreja não é Santa; se a Igreja não é Santa, ela também não é divina. A Igreja foi fundada para ser uma instituição divina, não simplesmente uma instituição humana que pode ter os seus erros humanos, mas na hora de ensinar ou na hora de fazer justiça, sempre ela é verdadeira e pura, não importa a época de qualquer Papa. Mesmo que sejam Papas que nós consideramos que não eram bons, mas sempre houve justiça e sempre houve um ensinamento correto, que nunca esteve em contradição.



            Isso nos obriga a chegar a uma conclusão, que não está ocorrendo hoje aquilo que nós chamamos de “uma situação normal” da Igreja Católica. Portanto, nós não podemos dizer que estamos num tempo simplesmente de dificuldades ou de crise, mas nós somos obrigados a dizer que nós estamos num tempo muito mais grave, onde não vemos a Igreja Católica verdadeira se identificar com essa instituição que hoje se apresenta como Igreja Católica.



            Portanto, o chefe dessa instituição também não representa a Igreja Católica verdadeira e, portanto, não é um Papa verdadeiro diante de Deus e diante das almas dos batizados sinceros e fiéis.



            Então, esse é o tema, mas nós, para sermos imparciais e para darmos as pessoas ocasião de pensar e discernir a questão, vamos retomar o tema como se começássemos o debate da estaca zero, mostrando os argumentos daqueles que estão contra nós, como prova de honestidade.



            A maioria das pessoas que fazem ataques contra nós, contra o nosso debate e a nossa posição, eles não aceitam debater, não aceitam discutir os nossos argumentos. Isso mostra que eles não estão sendo honestos. Eu estou aqui mostrando honestidade, dizendo que vou apresentar argumentos de pessoas que estão contra nós para vermos se esses argumentos têm razão.



            Observando todo esse contexto sou mais favorável à opinião de que a Santa Igreja Católica Romana não tem um verdadeiro Papa que siga os ensinamentos deixados por Cristo. Esse Papa que pensa diferente de Cristo, ocupa agora as instalações físicas e a hierarquia construída por esses séculos de trabalho fecundo dos outros Papas coerentes com a vontade de Cristo. Portanto sou de opinião que a verdadeira Igreja do Cristo, que segue a tradição dos Seus ensinamentos, não possui a figura de um Papa para lidera-la.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 20/12/2023 às 00h01
 
19/12/2023 00h01
JULGAMENTOS, BEM E MAL

            Este tema do julgamento entre o Bem e o Mal é o terreno minado onde estamos caminhando nesta atual fase da milenar Guerra Espiritual.

            Dois grupos, dois exércitos se defrontam nesses milênios, cada um com suas narrativas. Não posso ir aqui além de determinado ponto, onde houve uma revolução nos Céus e Lúcifer foi decaído para a Terra, por se confrontar com Deus. Aqui na Terra ele quer destruir a humanidade, formada pelos seres humanos criados pelo próprio Deus como Sua imagem e semelhança, porém simples e ignorantes. Por isso necessitam do próprio esforço para atingirem a qualificação, a pureza necessária para se encontrarem na intimidade com o Criador.

            É nesse contexto evolutivo que Lúcifer e seus aliados tentam distorcer o projeto de Deus para a humanidade, desde a tentação bem-sucedida que ele operou com Eva e Adão. Do erro induzido à Eva, foi semeado no seu ventre a semente da serpente e a semente de Adão. Isso gerou os filhos de pais diferentes, Caim e Abel, respectivamente, cuja descendência genética/espiritual se espalhou pelas gerações através do tempo, chegando até nós, século XXI. Pela miscigenação ganhamos porcentagem diversificada dessa genética e que se manifesta em nosso comportamento.

            Dentro desta narrativa que considero a mais coerente com a realidade, Deus enviou o Seu filho mais evoluído moralmente para nos ensinar o Caminho da Verdade que nos leva à Vida eterna de nosso espírito, na intimidade com o Pai. O resumo de suas lições se encontra no Evangelho através do qual devemos pautar nosso comportamento, pois ali estão as instruções para salvar a nossa alma e, consequentemente, ali está caracterizado o Bem; por outro lado, tudo que for contrário ao Evangelho vai comprometer a vida eterna do nosso espírito, e, portanto, se caracteriza como o Mal.

            Dessa forma, passamos a entender a dualidade que divide os dois exércitos nessa Guerra Espiritual: de um lado, Cristo que se revela como o Filho de Deus, e do outro lado o Mal sob o comando de Lúcifer que se intitula o príncipe, comandante deste mundo material. O Cristo usa a verdade para nos mostrar o caminho estreito da salvação; Lúcifer usa a mentira para nos levar pelos caminhos largos da destruição.

            Portanto, cada um de nós que criamos os nossos paradigmas de vida, devemos usar nossa inteligência que está ancorada nas bases materiais e espirituais da nossa formação biológica para discernir dentro da realidade onde está o contexto que melhor sintonize com nossas tendências. Quem tem uma tendência mais forte para Abel irá apresentar um comportamento de santo; quem tem uma tendência mais forte para Caim irá apresentar um comportamento de psicopata. Embora esses dois grupos se considerem corretos e atuem com forca dentro da sociedade, no sentido de influenciar a grade massa de humanos de um lado ou do outro, do Bem ou do Mal.

            Observamos assim que a humanidade é dual e cada pessoa se considera correta ao escolher determinada posição.

            Acontece que a maioria da humanidade é iludida pelos psicopatas e pouco influenciada pelos santos. Este é o papel de Jesus, nosso comandante desta fase atual da Guerra. Veio trazer informações importante sobre o Pai e o que Ele deseja de cada um de nós. Cada pessoa que use a sua inteligência e convicções e decidir em que lado pretende atuar.

            Para que haja justiça é importante que a pessoa possa fazer o seu julgamento com base na Verdade e não iludido pela mentira. Aqui entra o nosso trabalho enquanto cristão, que decidimos seguir o Cristo. Que continuemos hoje o trabalho que Ele iniciou há dois mil anos, informando que o Reino de Deus está próximo e que podemos adquirir a cidadania a partir da mudança radical do egoísmo predador do nosso coração.                                                                                                                                              

Publicado por Sióstio de Lapa
em 19/12/2023 às 00h01
 
18/12/2023 00h01
SENTIMENTOS FRATERNOS

            A segunda parte do ensinamento que o Cristo nos trouxe, sendo a primeira sobre o Pai universal, disse que devemos ser fraternos uns com os outros, pois esta é a vontade de qualquer pai biológico, quanto mais do nosso Pai espiritual.



            Por outro lado, a tendência humana de natureza animal, aquela animada pelo Behemoth criado pelo próprio Deus dentro de nós, nos leva a formar grupos antagônicos, em busca de poder para criar benesses pessoais e familiares. Tudo isso em detrimento do irmão que se torna mais fragilizado e, portanto, vítima de exploração, verdadeira escravidão, mesmo que surja com as tintas civilizatórias da modernidade.



            Surge dessa maneira um forte contrassenso entre os interesses humanos e a doutrina do Cristianismo. Esse contrassenso humano corrompe o divino edifício do Cristianismo, até mesmo dentro de suas paredes, causando enormes tormentos dentro da sociedade que termina se digladiando uns contra os outros, classes contra classes.



            Para esse contrassenso ser evitado, necessário será mais reflexão, mais discernimento de onde se encontra a Verdade para que sigamos no Caminho em direção a Vida eterna na comunhão com o Pai. Assim, as batalhas sangrentas ou insidiosas, injustificáveis, que observamos ao redor do mundo seriam para sempre evitadas.



             Ainda hoje recebemos lições e exemplos importantes de pessoas encarnadas e desencarnadas. Estas do plano espiritual colaboram para a renovação do mundo, mostrando a dinâmica do que acontece na integração das duas dimensões, material e espiritual, onde a nossa alma pode aprender, discernir e caminhar dentro da justiça e da Verdade, com a fraternidade pura construindo o Reino de Deus a partir dos nossos corações.



            Quanto mais conhecemos e adquirimos à luz da Verdade, mais responsabilidade iremos assumir, para sermos efetivamente irmãos uns dos outros.



            Devemos prestar atenção para que a solidariedade não falte nos ambientes que frequentamos, que não seja reduzido o espírito de serviço, que não predomine a preocupação em criticar os irmãos, que a mentira não seja usada como arma para prejudicar os interesses justos do próximo.



            Observamos, principalmente no Brasil, que instituições notáveis, como o STF, Parlamento, e até Templos e Igrejas, são conduzidas pelas trevas da ignorância da paternidade divina e desejam a perpetuação no poder usando a mentira e as falsas narrativas. Caminham pelas estradas da morte, mesmo que usem símbolos e palavras cristãs, mas nunca seus atos estão sintonizados com a Vontade de Deus. Não há auxilio mútuo e o que mais se observa são as delações premiadas, trazendo à lume as iniquidades praticadas “por baixo do pano”. Não existe a compreensão fraterna, o auxílio mútuo para caminhar pela trilha estreita da verdade, o trabalho produtivo para a evolução coletiva e o estímulo para ser ampliado o número de pessoas de boa vontade.



            Mesmo que pareça ser difícil ou mesmo impossível agir com sentimento fraterno dentro de circunstancias tão adversas, onde prevalece o mal, é bom sabermos que toda obra honesta e generosa repercute nos planos mais altos, conquistando cooperadores abnegados que se aliam à nossa causa.



            Também é importante ficarmos atentos à invasão da desarmonia nos institutos do Bem, que nós possamos fazer a autocrítica quando nos tornamos indiferentes à ousadia do mal, como a que observamos no dia 8 de janeiro, onde centenas de pessoas inocentes foram presas de forma arbitrária, por agentes públicos que seguiam as ordens das Trevas, sem que houvesse uma resistência proporcional dentro da comunidade.



            Essa condição de indiferença pesa contra nós, pois não podemos pedir ao Pai para nos livrar do mal que nos escraviza, se não conseguimos aplicar a fórmula necessária, sagrada e imutável, de nos amar uns aos outros.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 18/12/2023 às 00h01
 
17/12/2023 00h01
A JORNADA (poesia)

Olho à frente na jornada em que caminho



O horizonte é tão amplo, tão distante



Se não vejo no final a minha meta



Também não vejo para trás d’onde parti



 



Somente sinto no peito uma paixão



De andar pela vida, sempre à frente



Amando tudo que tenho ao meu lado



Sem sofrer do passado ou do porvir



 



Sei que tenho escalas à cumprir



Hoje já não sou o que ontem fui



E amanhã com certeza serei outro



Mais belo, mais forte e mais sábio



 



Nesta jornada só carrego uma tristeza



Que não consigo afogar em minhas lágrimas



Dos amores tão queridos que criei



E quebraram pelas pedras do caminho



 



Mas não podia a jornada não cumprir



E ficar só parado, a cuidar e remendar



Das fraquezas do amor recém-formado



Que tem medo de outro amor se acoplar



 



Assim avante na estrada sigo sempre



Formando amores que construo ao meu lado



Que sempre fracos não conseguem resistir



E deixo cacos de paixões sobre meus rastros



 



Peço a meu Deus, sempre em orações



Por favor, Pai, me ensina a competência



De criar amores, logo cedo resistentes



Ou leve as pernas e me deixe como as pedras.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 17/12/2023 às 00h01
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