Sempre eu tinha uma preocupação com essa questão: participar de um partido de Deus. Mas por outro lado, a razão dizia que isso não era possível, pois como todos somos filhos de Deus, como criar um partido de Deus excluído qualquer pessoa?
Mas a resposta que Jesus deu a Simão, quando este perguntou pelo significado da Solidariedade, ele que militava no partido Zelote e não estava satisfeito com o caminhar das coisas, trouxe novos argumentos para minha e nossa reflexão, amigos leitores.
Segundo Jesus, o partido que ele estava oferecendo a Simão, era diferente daqueles organizados pela política do mundo, pois tem valores para aqueles que com ela se afinam. Sua área é restrita, e sua defesa é gananciosa e egoística.
O partido o Mestre oferecia a Simão como emblema de vida, se alicerça em leis mais elevadas, oriundas do Pai. Ele não tem limites para fazer o bem, nem barreiras que demarcam tempo e espaço para servir. É tão diverso dos outros que se empenha mais em favorecer os próprios adversários, quando esses estão com a razão e a verdade; que em vez de ofensa, oferece o perdão; no lugar do ódio, cultiva o amor.
Pronto, eis aí os princípios pelos quais pode ser organizado o estatuto e regulamento do partido. Todos estão convidados a participar, mas em nosso atual estágio evolutivo, poucos se interessarão. Assim, é lógico concluir pela possibilidade de um partido de Deus em qualquer parte do mundo, civilizado ou não, do planeta Terra. E um partido da minoria. Talvez não tenhamos nem o número suficiente de membros, de quadros em cada estado da federação, para a constituição desse partido, como exige a legislação partidária.
No entanto, com essa compreensão plantada pelo Mestre em nossa consciência, podemos difundir a ideia e esperar pela possibilidade da colheita. Todos podemos participar deste partido e quando todos se sentirem intuídos para fazerem essa opção, então o partido deixará de existir, pois não haverá outro com postura contraditória.
Certamente essa condição já deve existir em mundos perfeitos, que já ultrapassaram a fase de regeneração. Nesses mundos não há mais a necessidade de partidos, pois todos funcionam dentro da família universal, cumprindo os princípios do amor e todos dentro do Reino de Deus.
Simão andava preocupado com sua militância dentro do partido Zelote, que lutava pela liberdade dos judeus do jugo romano. Era interessado pela pátria livre e se sentia revoltado diante da subjugação romana, um povo ganancioso e perverso, egoísta e fanático por seus deuses de pedra. Mentalizava a paz e o trabalho honesto para seu povo, e não sabia o que fazer a não ser se reunir com homens com mesmo ideal.
Todavia, a revolta, mesmo aquela cheia de direitos, termina companheira da intolerância e começa a usar as armas da violência enfraquecendo as bases da Solidariedade.
Seu partido passou da defesa para o crime. Da liberdade dos galileus para a imposição dos seus próprios patrícios, pessoas que não comungavam com eles na mesclagem do ódio com a defesa. Viu frustrado todo seu ideal. Não era isso que queria.
Era portador de descomunal energia para o que desse e viesse, mas não concordava em destruir para defender-se.
Foi convidado para procurar Jesus, e quando este o viu, na multidão, convidou-o para o seu partido de amor, aquele que não vinga, que não oprime, que não fere, que não julga, que não vende, que não mata.
Simão aproveitou a oportunidade do encontro com Jesus e fez a pergunta que lhe afligia.
Mestre, por favor! Queira nos orientar sobre o que vem a ser Solidariedade. Quero crer que a Solidariedade não diminui em nenhuma condição. Apesar disso, a que eu alimentava junto aos companheiros dos mesmos ideais, enfraqueceu, quando eles começaram a mudar de rota. Parece que se apagou em mim aquela chama pela causa que antes abraçara, a da liberdade de uma pátria a que tanto devemos, por ser o nosso berço.
Jesus ouviu pacientemente a dissertação de Simão e argumentou, com simplicidade.
Simão! A Solidariedade é princípio divino no coração humano. Ela é uma argamassa de natureza superior que somente se ajusta em pilares da mesma formação, como justiça, verdade, honestidade, etc.
Se queres saber, a tua Solidariedade não se acabou, pelo que vemos está mudando de direção, assim como mudou o alvo no qual concentraste a tua atenção.
A política do mundo tem seus valores para aqueles que com ela se afinam. No entanto, sua área é restrita, e sua defesa é gananciosa e egoística.
O partido que agora tomaste como emblema da tua vida, seguindo as lições que estou trazendo em nome do Pai, se alicerça em leis bem mais elevadas.
Esse partido não tem limites para fazer o bem, nem barreiras que demarcam tempo e espaço para servir. É bem mais diferente dos outros, pois este se empenha mais em favorecer os próprios adversários quando esses estão com a razão, portando a verdade; em vez de ofensa, privilegia o perdão; no lugar do ódio, cultiva o amor.
A solidariedade que buscas, que chamas de verdadeira, pode ser bem diferente da que antes idealizavas, porque ela, na verdade, encontrando o mesmo clima, se unifica.
Porém, em nenhum caso deves exigir que a Solidariedade não seja revestida de usura. Podes é afastar-te, depois de usares a tolerância, para onde melhor te acomodares, ampliando, cada vez mais tua ação benfeitora.
Nunca deves desistir definitivamente de solidarizar-te com o movimento de que participaste e que tanto esforço exigiu em prol do bem-estar comum.
Separa com critério as atitudes valorosas dos companheiros.
Nunca um homem é inteiramente ruim, nem também, um grupo que se forma defendendo um ideal.
Aproveita, pois, o que é bom e distancia-te do que achas imprestável.
Se um teu inimigo está fazendo o bem no lugar que escolheu para viver, é justo desmerece-lo, somente porque a presença dele não te agrada?
É uma nobreza de caráter quem procura a Solidariedade. Podemos notar, pelos benefícios que traz, que ela representa raios indiscutíveis do amor.
Quem ajuda por caridade é a pessoa que o futuro espera, é a alma querendo se tornar anjo, para que o mal fique somente na história do mundo.
O que nos une neste instante e o que nos vai unir eternamente é a Solidariedade de princípios, porque as bênçãos do nosso Pai nos convocam para tal.
Quando as pessoas que tocaste com a tua Solidariedade falharem no que antes mostravam como meta, não sejas como barco sem remador, entregando-te às ondas sem rumo, e não duvides da bondade de Deus que, por vezes, está te experimentando para que possas assumir postos mais elevados na disseminação das verdades espirituais.
Quando isso acontecer contigo, renova a confiança e busca a frente, sem que o atrás te chame a atenção e te perturbe os princípios.
Ainda existe uma Solidariedade mais importante, é aquela que deves ter ao Senhor de todas as coisas, que mora fora e dentro de ti.
Não te esqueças de saber até que ponto a assistência é benefício e até que ponto a ajuda é conivência. Temos que nos preparar para a grande viagem de ascensão. Se encontrarmos carruagem, melhor, vamos a ela. Se nos faltar essa condução, usaremos os pés sem esmorecer, por motivo nenhum.
Estamos aqui nos preparando para nos solidarizarmos com o bem que estiver sendo praticado em qualquer parte do mundo, e no meio de qualquer seita ou partido, reforçando o amor de Deus a todas as criaturas.
Nesse trabalho, a universalidade é o lema, e anunciemos as nossas concepções das leis do Criador, que se eternizam com o amor puro.
O Brasil passou por um assalto monumental, milhões foras às ruas protestarem contra tanta corrupção. Apesar das instituições estarem bastante comprometidas com o aparelhamento partidário, ideológico, muita gente cooptada pelas iniquidades ou hipnotizadas por falsas ou tendenciosas narrativas, se formou uma consciência reacionária que centralizou uma ação eleitoral na raríssima voz que do Congresso fazia eco com as ruas: Jair Messias Bolsonaro.
O deputado assumiu o apelo e foi às ruas, numa campanha jamais vista no país e talvez no mundo. Sem fazer conchavos partidários, sem aceitar doações espúrias de empresas privadas, sem comprar declarações ou informações dos veículos de informação. Caminhando pelas ruas aclamado por seus eleitores, conduzido nos ombros pelos mais exaltados, tinha do outro lado, uma horda de malfeitores que distorciam intencionalmente suas palavras e ações, publicavam falsas estatísticas e planejavam nas sombras a sua eliminação sumária, como de fato quase aconteceu, com uma facada covarde na cidade de Juiz de Fora, cujos autores intelectuais até hoje se escondem nas sombras.
Apesar de toda conjuntura negativa, esse homem foi eleito com os votos das pessoas mais conscientes, que não dependiam tanto do estômago e que escaparam de ser hipnotizadas. Tal façanha, dentro de um planeta onde o mal ainda prevalece, só podemos justificar pela ação divina, facilitando nas pessoas de boa vontade, a coragem de ir contra a maré de lodo que jogavam contra ele.
Hoje, eleito, e tentando conduzir na prática o que defendia na campanha, sofre a mesma pressão dos adversários de ontem. Não tem aliados comprados à base de corrupção, não tem veículos de comunicação de massa que publiquem suas ações dentro de verdadeiras intenções, e as instituições, na maioria, continuam comprometidas com as iniquidades, desde as públicas quanto as privadas, desde os tribunais quanto as universidades. O que vemos é uma quase completa avalanche de notícias negativas, de debates que apresentam apenas um dos lados da questão, de policiamento contra aqueles que mantem o pensamento livre para avaliar onde se encontra a verdade.
Sinto essa situação com amigos e até familiares. Quando tento mostrar o outro lado da questão, sinto uma reação emocional muito forte que tende a destruir os laços de amizade que possuímos. Procuro me calar, para não provocar desarmonia, mas sei que não estou sendo justo com a verdade, deixando prevalecer uma mentira ao meu redor. Sinto-me isolado e procuro o diálogo com aqueles poucos que identifico ainda com o pensamento livre, pois a tendência que vejo é que, as falsas narrativas, vão corroendo a confiança que tinham no nosso presidente.
Se isso acontece comigo, pessoa sem projeção pública, quanto mais com o presidente e aqueles que foram escolhidos e aceitaram trabalhar para a recuperação financeira e ética do país! Como nos manter firmes nesse projeto que parece indicar o caminho para transformar nossa pátria no coração do mundo à luz do Evangelho?
Primeiro que tudo, vamos centrar nossa atenção nesse projeto espiritual que foi decisivo com a eleição do nosso presidente, e que ele não titubeava em afirmar, lembrando as lições do Cristo: “A verdade nos libertará”. A ignorância que alimenta o mal e promove a corrupção, é o nosso maior adversário. Procuremos ensinar ao próximo o tanto de verdade que é possível, tanto da que possuímos quanto da que ele é necessitado, sem deixar emergir emoções deletérias que destrua a amizade, plataforma do amor.
Que o Messias Bolsonaro consiga mostrar ao mundo que a missão que veio do mundo espiritual e foi colocada sobre seus ombros, ele terá a força e a dignidade de suportar e cumprir.
Tu és a que no mundo anda perdida
Tu és para mim a minha sorte
Tu és o sonho, minha meta, o meu norte
Tu és o complemento da minha vida
Mas o destino, para mim, amargo e triste
É uma névoa que me tira a visão
Em todas vejo a tua imagem, uma ilusão
A esperança para mim não mais existe
Tu és aquela que me passa e eu não vejo
Tu és aquela que eu amo sem saber
Tu és aquela que eu nunca irei ter
Será que nunca, de ti, terei um beijo?
Alguém que nunca no mundo encontrarei?
Aquela por quem vivo e nunca viverei?
Eu sou teu sonho, Poetisa eleita
Eu sou quem diz tudo que sabes, e diz
Eu sou tua alma, bem mais que perfeita
Eu sou os versos que na imensidade fiz
Agora vejo, em ti, eco do que sou
Alma que vaga, cheia de saudade
Querendo algo... talvez, um louco amor
Algo que traga em mim a claridade
Sonhava ser, Alguém, tal neste mundo
Inteligente, douto, de amor profundo
Mas te encontrei, Poetisa, e me vi sonhando
Pois era tu que no alto estava
Pois era tu que tanto eu escalava
Pois era tu, enfim, que eu estava amando