Assisti um filme baseado no livro “A Cabana”, muito conceituado nos círculos espiritualistas. Realmente, traz boas lições quanto os princípios espirituais que devemos desenvolver para evoluir e ficarmos próximos de Deus.
O filme inicia com a retrospectiva do principal personagem, que geralmente espancado pelo pai alcoólico, termina se vingando colocando veneno em sua bebida. A história dar um salto e passamos a ver esse filho casado, com 3 filhos, e todos frequentando a igreja. Apesar de sua infância tumultuada, ele se tornou um bom pai, bom marido e bom cristão. Porém, uma fatalidade acontece durante um acampamento que a família foi fazer e na hora de voltar a filha caçula desaparece. Após intensas buscas, inclusive com o uso de helicóptero para vasculhar a floresta, terminam por encontrar uma cabana com vestígios da morte da criança por um assassino de menores que já estava sendo procurado na região.
A partir desse momento o protagonista se torna uma pessoa amarga, convivendo com a culpa de sua filha ter sido assassinada e nem ao menos o corpo ter tido oportunidade de sepultar.
Um dia descobre na sua caixa de correio, uma carta deixada de forma misteriosa, pois não tinha pegadas de quem a colocou. Nessa carta tinha a mensagem para ele comparecer à cabana onde a sua filha tinha sido, provavelmente assassinada. Ele pega emprestado o carro de um amigo e armado de um revolver se dirige para o local. Imagina que seja o assassino e por isso ele terá a chance da vingança.
No caminho se envolve num acidente com o carro, mas felizmente nada de grave acontece e ele consegue chegar à cabana. Entra e está tudo deserto, os móveis jogados, a neve por todo o canto. Revoltado, quebra todos os objetos que estava ao seu alcance, jogando-os contra a parede, e termina caindo, batendo com a cabeça. Pega o revolver e pensa em destruí sua vida, quando passa na porta da cabana um alce, que desvia sua atenção. Sai da cabana para ver qual o destino do alce, e percebe que tem uma pessoa se aproximando. Ele se esconde por trás da árvore e ver um jovem conduzindo um feixe de madeira. Ele ameaça o jovem com o revolver, mas esse não se abala, simplesmente convida para ele voltar à cabana. Ao retorna ele percebe que tudo está mudado, a cabana está agora bem mobiliada e habitada por três pessoas que ele termina entendendo ser Deus, Jesus e o Espírito Santo.
O protagonista se revolta com Deus por Ele não ter impedido o assassinato de sua filha, que Ele é um Deus perverso. Deus explica que não pode intervir no livre arbítrio de ninguém e por esse motivo o mal surge no mundo pela ignorância de quem não sabe ainda o caminho correto. Jesus vai com ele para o lago, o protagonista fica sozinho num barco, remando para distante, quando percebe que o barco está furado, afundando, na água do mar que se torna escura. Jesus na margem diz para ele tirar o foco de sua atenção dessa situação perigosa, que olhe nos olhos dEle para evitar o perigo. Com muito esforço ele consegue seguir o conselho e sente a situação ao seu redor se normalizando. Ver Jesus caminhando sobre as aguas em sua direção e ele termina, com fé, caminhar com Jesus até a margem do lago.
Essa cena mostra que o protagonista estava mergulhado em culpas sombrias que estavam lhe arrastando para a morte. Que ao retirar sua atenção desses problemas do passado e colocar nas instruções de Jesus, ele consegue sair da situação de perigo e até caminhar sobre o perigo das águas com o amparo do Nazareno.
Em outro momento Jesus deixa o protagonista caminhar sozinho em direção à sabedoria. No primeiro diálogo, a sabedoria diz que ele está sempre julgando, numa posição de juiz, e agora ele demonstra com muita energia essa condição, querendo a morte do assassino de sua filha de qualquer jeito. A sabedoria então faz ele se sentar na cadeira do juiz onde ele possa exercer com firmeza sua função de julgar e condenar. A sabedoria mostra que os filhos do protagonista apresentam comportamento de mentira, de evitar o contato com os pais, e que merecem também a punição. O protagonista se ver na condição de julgar os filhos e condenar com o mesmo rigor que condena os erros dos outros. Então pede à sabedoria que seja aplicada a punição nele e que seja perdoado os filhos. Então a sabedoria mostra que Deus age da mesma forma com os seus filhos. Quando algum deles erra, Ele prefere se sacrificar, como no caso de ter enviado Jesus para pagar os pecados dos filhos ignorantes que precisam de punição.
Depois dessas lições o protagonista reconhece que foi muito duro quando criticou Deus por ter sido perverso e não ter evitado a morte da filha. Viu que o perdão era necessário, pois mesmo o seu pai que tanto o espancou, teve na sua infância tanto sofrimento quanto ele.
O filme termina mostrando que o protagonista conseguiu perdoar o gesto assassino que retirou a vida da sua filha e resolve voltar para o lar sem o peso da culpa que destruía sua vida. Agora ele estava capacitado para voltar a amar e ajudar a sua filha que também sofria o peso da culpa pela morte da irmã.
Em resumo, o filme enfatiza a importância do perdão para aqueles que fazem algum tipo de mal para a gente, não no intuito de deixar um crime sem castigo, mas que isso é função de Deus, mas sim de deixar o nosso coração limpo para continuar a amar. Reconhecer Deus como Pai de todos e que tanto recompensará o justo por suas ações, quanto punirá o mau e ignorante por suas ações, na forma da lei que Ele coloca em nossas consciências, se tivermos tirocínio para isso, ou vidas amarguradas pelas mais diversas mazelas, se essa consciência não se fizer operar.
A história humana registra a preocupação que sempre houve com os mortos, como as pirâmides do Egito, o Livro dos Mortos (considerado o primeiro livro da humanidade), a Divina Comédia, um ensaio sobre o destino das almas que passam para o mundo espiritual, além das cerimônias e colóquios que se estendem até os dias atuais.
Com a vinda de Jesus, os mortos deixam a condição de passividade, de ficarem esperando dentro de um túmulo, no céu, inferno ou purgatório, para assumirem a condição de espíritos imortais. Os próprios discípulos testemunharam o Mestre falando com o espírito de Moisés e o de Elias, Maria Madalena tentou tocá-lo pela primeira vez quando ele acabara de sair do túmulo, dois discípulos caminharam com seu espirito pela estrada de Emaús; Ele permitiu que o incrédulo Tomé tocasse em suas mãos perfuradas como prova que Ele estava ali novamente, até a ascensão do seu espirito deixando a promessa que voltaria o Consolador e que Ele estaria no meio de nós sempre que precisássemos.
A vinda do Consolador passou a ser considerada com a chegada dos ensinamentos feitos pelos próprios espíritos e codificado por Allan Kardec, como atestado eloquente da imortalidade do espírito. A morte e o nascimento são apenas veículos para mudança de dimensões e de favorecimento à aprendizagem. Os livros que compõem o pentateuco espírita (O Livro dos Espíritos, O Evangelho segundo o Espiritismo, O livro dos Médiuns, A Gênese, e O Céu e o Inferno), os livros de Emmanuel (como “Há dois mil anos”) e de André Luiz (como “Nosso Lar”) são provas irrefutáveis da realidade do mundo espiritual e da sua importância no mundo material.
Agora, nem todos que vivem na carne estão vivos, nem todos que são considerados mortos estão mortos. Alguns vivem, mas poucos estão vivos para a vida.
O que isso significa? Significa que muitos que estão vivos na carne, estão hipnotizados na sua condição material e relacionamentos perniciosos, que levam consigo essas informações para o mundo astral e de lá retornam com elas, continuando a viver na Terra uma eterna hipnose. Estão mortos para a vida espiritual!
Por outro lado, alguns que passaram para o mundo espiritual, que consideramos como mortos, continuam a trabalhar com afinco no mundo astral e contribuem valorosamente com nossa aprendizagem, para sairmos das trevas da ignorância.
São muitos os que estão mortos no corpo físico, não importa a condição em que são encontrados, como pode demonstrar o estudo do eneagrama das diversas personalidades.
Os vivos que se comportam como mortos estão cadaverizados pelo egoísmo, mumificados pelo orgulho, corruptores da moralidade, hipnotizados pelo prazer, aprisionados pela indignidade, torporizados pelo gozo animal, abraçados à cobiça e apodrecidos no ócio.
Os mortos que se comportam como vivos levantam as bases da sociedade, como as obras de Allan Kardec (codificação das respostas de diversos espíritos elevados) e de Emmanuel psicografadas por Chico Xavier (Pão Nosso; Caminho, Verdade e Vida; Fonte de Luz; Paulo e Estêvão; etc.); amam e retornam ao cativeiro da carne para que suas vozes falem sobre a vida (como Madre Tereza, que dizia “não espere por líderes, faça você mesmo, sozinho, pessoa por pessoa); sofrem e voltam para anunciar as surpresas do Mundo Espiritual (como André Luiz que escreveu 13 livros, através da psicografia de Chico Xavier, falando sobre a realidade do mundo espiritual e como se relaciona com o mundo material); trabalham e distendem braços incorpóreos na direção da ignorância alheia (como Joana de Ângelis que patrocina este estudo com a sua mente experiente e solidária); ou dilatam o Reino de Amor e de Benignidade nos corações e nos espíritos (como Bezerra de Menezes, que deixou de ir para mundos superiores e permanece voluntariamente na atmosfera pesada Terra no intuito de nos ajudar).
Podemos assim concluir que temos mortos e Mortos. Mortos com M maiúsculo estão mortos e ausentes, estão ao nosso lado por toda parte, encarnados e desencarnados, por isso nem sempre os vemos, e mesmo falando conosco não os escutamos. Os mortos com m minúsculo, estão vivos e atuantes, também estão ao nosso lado por toda a parte, vemos com os olhos da alma, falam conosco por diversos meios, diretos ou indiretos, e quando sintonizamos, os escutamos. Por isso, examinemos de perto essas instruções usando a luz do discernimento.
É hora de refletir... Como agimos? Que pretendemos? Como vivemos? Se somos do grupo que caminhamos para a vida, não nos detenhamos no charco das lamentações, não paremos no poço escuro da revolta e arrebentemos as algemas da culpa por nossos erros, praticando o refazimento harmônico.
Lembremos mais uma vez da lição poderosa de Jesus para quem deseja seguir em direção ao Pai: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.”
Aproveitemos a oportunidade e sejamos instrumentos desses “mortos” diligentes, que procuram seguir as lições de Jesus, em quem cremos, amamos, e que nos fala a mensagem valiosa, traduzida, explicada, exemplificada, para que nós, depois da morte do corpo físico, sejamos também como eles, um desse incansáveis “mortos”.
Muitos caminham hipnotizados à margem da consciência, vivendo trágicos espetáculos íntimos, remontando sempre ao passado. Essas pessoas passam pela vida hibernados espiritualmente, autoflagelam-se e estão apagados para a liberdade.
Inúmeros infelizes obstinados na ideia de fazerem justiça pelas próprias mãos ou confiados a vicioso apego, quando desafivelados do “carro físico”, envolvem sutilmente aqueles que se lhes fazem objeto da calculada atenção e, auto-hipnotizados por imagens de afetividade ou desforço (vingança), infinitivamente repetidas por eles próprios, acabam em deplorável fixação monoideística, fora das noções de espaço e tempo.
Quando estamos no mundo astral passamos por experiências na erraticidade associadas às diversas vivências que estão registradas em nosso psiquismo que formam uma impressão no perispírito coerente com a elevação ou não dos nossos pensamentos. O renascimento pode acontecer de forma coercitiva de acordo com as evocações mentais, as ideias extravagantes nos centros mentais e que exalamos no astral. Essa situação pode nos deixar em semi-transe e as extravagâncias podem se enovelar a cada dia, enrolados nas cordas do próprio desequilíbrio.
Quando atingimos esse nível, estamos mumificados em espírito, dignos de compaixão, crendo apenas no poder da posse material, desprezando a Justiça, zombando da verdade, vivendo para nós próprios e esmagando as esperanças alheias. Olhando ao redor, podemos ver muitas pessoas com esse perfil, zumbis espirituais, apesar de máscaras (personas) de civilização e cristandade.
Pode ser observado um jogo de hipnose entre encarnados e desencarnados, que dormiram enquanto na carne, na inconsciência da verdade, e se machucam, agridem e punem reciprocamente, petrificando os sentimentos e enregelando o coração. Renascem prisioneiros de si mesmos, depois de aflições punitivas em relacionamentos conflituosos, obsessivos, vividos antes e depois do berço.
Há quatro tipos de obsessões que são: 1. De desencarnado para encarnado, que é a mais comum; 2. De desencarnado para desencarnado, que acontece nas trevas do mundo astral, uma verdadeira hipnose; 3. De encarnado para desencarnado, que acontece pelo apego e pelo ódio; e 4. De encarnado para encarnado, na forma de inveja, ciúme, egoísmo, etc.
Para fugir dessa hipnose relacional e coletiva é importante a prática da Justiça dentro de nosso comportamento. Disciplinar o querer para conduzir com equilíbrio o que temos. Corrigir o ambicionar para viver longamente o que possuímos. Respeitar o direito alheio frente ao próprio direito.
Na realidade o que Deus pede de nós se resume a: “Praticar a Justiça, amar a Misericórdia e andar na Humildade com Deus” (Miqueias, 6:8).
É importante a compreensão da transitoriedade do corpo físico, que devemos meditar nele como um carro que dirigimos, aplicando as mesmas regras de conduta que observamos no trânsito, pois nada passa ignorado à consciência individual que representa a consciência divina em nós.
Se tivéssemos a consciência plena do quanto nossa vida é passageira, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes.
Todos possuímos o patrimônio mental onde está registrado todos os atos, aspirações e cuidados que desenvolvemos. Não adianta praticar o engano, a fraude, pois podemos passar despercebido diante de todos, mas sempre estaremos desnudos perante nós mesmos.
O Dr. Lorusso quando aborda o conceito de Saúde Mental diz o seguinte: “É o equilíbrio emocional entre o patrimônio interno e as exigências ou vivências externas. É a capacidade de administrar a própria vida e as suas emoções dentro de um amplo espectro de variações sem contudo perder o valor do real e do precioso. É ser capaz de ser sujeito de suas próprias ações sem perder a noção de tempo e espaço. É buscar viver a vida na sua plenitude máxima, respeitando o legal e o outro.”
A meta da Justiça aplicada a nós mesmos é acomodar o coração, harmonizar o pensamento, aceitar as dificuldades, disseminar otimismo e entusiasmo, mesmo que chova sobre nossa cabeça incompreensões e apupos.
Segundo Shannon A. Moore, “a meta é reparar o dano ocorrido e restaurar relacionamentos entre indivíduos e comunidades de modo a criar uma sociedade mais civilizada. Justiça Restaurativa está preocupada em ‘tornar as coisas tão corretas quanto possível’ para todas as pessoas.”
Mas, agir com Justiça tem suas consequências. Os vivos-mortos não nos compreenderão; os hipnotizados não alcançarão os nossos esforços; os hibernados estarão mentalmente distantes; os atormentados demorarão lá atrás; os precipitados não terão tempo de refletir; e muitos irão querer nos esmagar na ânsia louca de prosseguir na busca de coisa nenhuma.
Lembremos do texto áureo encontrado em 2Co. 6:14 – “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a Justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?”
Devemos meditar e agir. Prosseguir com o espírito alentado e alentando, com o coração amante e amando, vivo e atuante para a vida imortal. Apesar das sombras e de tudo, banhados e revigorados intimamente pelo sol do Amor total.
Sigamos Jesus, o Bom Pastor, compreendendo a necessidade de fazer esforços para nos modelar conforme Ele, tornando-O o nosso Caminho para a Verdade e a Vida, construindo o Reino de Deus dentro de nós mesmos.
Jesus foi tanto positivo quanto educativo quando afirmou: “Quando se vos disser que o Reino de Deus permanece ali ou acolá não acrediteis, porque, em verdade, o Reino de Deus está dentro de vós.”
Não esqueçamos que a consciência está ligada aos débitos, assim como a sombra está ligada ao nosso corpo.
Podemos viver dentro de um turbilhão mental, como se estivéssemos dentro de areia movediça das atrações fáceis. Quanto mais nos mexemos mais nos aprofundamos. Essas atrações fáceis podem ser representadas por drogas, prostituição, suborno, etc.
Não podemos perder o equilíbrio ou a responsabilidade moral dentro dessas facilidades. Temo que meditar bastante sobre onde estamos, o que nos sucede, as tentações, e com toda energia desenvolver o vigor moral.
A meditação é uma ótima ferramenta para examinar nossos atos e obter benefícios: traz harmonia para nossas vidas; melhora a atenção e a memória; equilibra as emoções; aumenta a imunidade; reduz o estresse e a depressão; regula a taxa cardíaca; aumenta a felicidade. Assim, a meditação é um dínamo poderoso em nossas vidas.
A postura completa e tradicional para se meditar compreende sete pontos: a boca relaxada com a ponta da língua encostando entre o céu da boca e os dentes de cima; o queixo formando um ângulo reto com o pescoço; as mãos no mudra da meditação, uma mão repousa sobre a outra com as palmas para cima; o olhar fixo e relaxado, olhando para baixo; os ombros afastados; coluna vertebral ereta; as pernas cruzadas na base adamantina, o pé esquerdo sobre a coxa direita, depois o pé direito sobre a coxa esquerda. São condições mais apropriadas para a prática da meditação, mas cada pessoa pode desenvolver mais tarde uma postura mais personalizada.
A meditação tem o poder de anular as sombras e pesadelos de nossas vidas, de aumentar a produtividade, evitar insucessos e erros constantes. A meditação é uma amiga fiel que corrige com bondade e esclarece com humildade.
Quando estamos dispostos a falar com Deus na oração, sempre existe os dois momentos importantes e que devem ser conjugados: a oração propriamente dita, quando falamos o que queremos ao Pai, um pedido, agradecimento, um louvor..., e em seguida o momento de silêncio interno que é a meditação, onde estamos prontos para ouvir o que o Pai quer nos dizer.
Algumas vezes sofremos porque acreditamos que estamos em solidão, mas, meditemos! Verificaremos que existem outros corações mais solitários ao nosso lado. Devemos agir, nos levantar, visita-los e mostrar a mensagem evangélica que sabemos tanto bem fazer aos nossos corações.
O escritor Paulo Coelho escreveu que: “Deus costuma usar a solidão para nos ensinar sobre a convivência. Às vezes, usa a raiva para que possamos compreender o infinito valor da paz. Outras vezes usa o tédio, quando quer nos mostrar a importância da aventura e do abandono.” Portanto, nós que estamos com Deus no coração, jamais estaremos sozinhos, por isolados que pareçamos estar frente ao mundo.
Podemos também nos considerar enfermos e alquebrados (que caminham curvados, vergados, por motivo de doença, fadiga ou velhice; que demonstra cansaço, abatido), caminhando sem arrimo... Meditemos! Encontraremos próximo de nós, sofrendo maiores tormentos, contemplando em ti a felicidade que dizes não existir. Precisamos agir e nos dirigir a eles e oferecer a fraternidade que sabemos ser a vontade do Criador.
Também podemos imaginar que temos falta de sorte naquilo que fazemos, pensando em tantos sortudos ao nosso lado, conquistando o muito com o pouco que fazem. Meditemos! Enxergaremos corações vencidos que nos invejam o sorriso e a fortuna que afirmamos não ter. Então, devemos agir, levar até eles a compreensão que já temos do Evangelho.
Quando falta sorte, tem que sobrar atitude. O azar morre de medo de pessoas determinadas.
Quando meditamos com profundidade, veremos que a Terra é um imenso hospital de almas mais sofredoras que nós, que com os recursos terapêuticos do Evangelho,,. poderás operar a favor delas. Constataremos a máxima evangélica que diz: “Mais se dará aquele que mais der” – Parábola dos Talentos.
Ao ajudarmos, nos sentiremos também ajudados!
É bom praticarmos sempre em nossas vidas, em casa, para nós próprios, “um pequeno curso de Cristianismo Redivivo”: conceder palavras de alento; frequentar templos espirituais; evitar obsessão de pensamentos; despertar para a vida espiritual dentro de nós; orar para pedir força e sabedoria; meditar para agir com acerto.
Meditar no Bem é começar a fruir do Bem desde agora mesmo.
“Em vão, porém, me honram, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens.” – Jesus (Marcos, 7:7)
A atualidade do Cristianismo oferece-nos lições profundas, relativamente à declaração acima mencionada.
Ninguém duvida do sopro cristão que anima a civilização do Ocidente. Cumpre notar, contudo, que a essência cristã, em seus institutos, não passou de sopro, sem renovações substanciais, porque, logo após o ministério divino do Mestre, vieram os homens e lavraram ordenações e decretos na presunção de honrar o Cristo, semeando, em verdade, separatismo e destruição.
Os últimos séculos estão cheios de figuras notáveis de reis, de religiosos e políticos que se afirmaram defensores do Cristianismo e apóstolos de suas luzes.
Todos eles escreveram ou ensinaram em nome de Jesus.
Os príncipes expediram mandamentos famosos, os clérigos publicaram bulas e compêndios, os administradores organizaram leis célebres. No entanto, em vão procuram honrar o Salvador, ensinando doutrinas que são caprichos humanos, porquanto o mundo de agora ainda é campo de batalha das ideias, qual no tempo em que o Cristo veio pessoalmente a nós, apenas com a diferença de que o Farisaísmo, o Templo, o Sinédrio, o Pretório e a Corte de César possuem hoje outros nomes.
Importa reconhecer, desse modo, que, sobre o esforço de tantos anos, é necessário renovar a compreensão geral e servir ao Senhor, não segundo os homens, mas de acordo com os seus próprios ensinamentos.
ATA AMA-PM E PROJETO FOCO DE LUZ
Em 27-09-17, as 19h, na residência de Paulo Henrique, foi iniciada mais uma reunião com a presença das seguintes pessoas: 01. Paulo; 02. Antônio Sérgio; 03. Nivaldo; 04. Edinólia; 05. José Erinaldo; 06. Mara Dalva; 07. Francisco; 08. João Maria; 09. Mano; 10. João Maria Dias; 11. Ana Paula; 12. Davi; e 13. Leria. Após os 30 minutos iniciais de conversa livre foi dado início à reunião com a leitura e reflexão do texto evangélico, Heresias. José Erinaldo coloca em discussão o trabalho que ele faz com os jovens que desejam praticar o boxe. Nivaldo coloca, com contrariedade, a falta de boa vontade que encontrou na direção da escola com relação as atividades desenvolvidas pela AMA-PM. As reuniões da Associação foram negadas por envolver dias fixos e a escola não ter como garantir essa regularidade. As demais atividades podem ser solicitadas com antecedência à direção da escola. A partir daí foi feito uma reflexão por todos quanto ao nosso trabalho cristão dentro da comunidade. Procuramos servir sem a pretensão de recompensa material, queremos aplicar as lições do Mestre Jesus, amar incondicionalmente. Dessa forma temos a preocupação com o lazer das crianças, com a ocupação do tempo livre em atividades artísticas, culturais, esportivas, etc. dessa forma é importante o apoio de monitores voluntários e de espaços físicos adequados. Encontramos essas dificuldades pelos caminhos, porque, certamente, as pessoas não tem a mesma compreensão do trabalho cristão que é nossa meta. Por motivo de não termos pretensão política ou religiosa, a consciência livre de cada um é que determina o engajamento nesse tipo de voluntariado. Não importa o partido político, o candidato, ou a igreja que cada um colabora ou tem compromisso, o importante dentro da AMA-PM que o trabalho de servir ao próximo seja realizado, se o voluntário desejar logo uma recompensa material, não seja isso impedimento, desde que a pessoa que vai receber o benefício também concorde. As 20h30 a reunião foi encerrada, Edinólia conduziu a oração ao Pai e todos posamos para foto oficial.