Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
17/07/2023 17h39
ANIVERSÁRIO... DE QUEM?

            Aniversário é um momento importante, celebra o nascimento de uma pessoa a cada ano. Essa festa de aniversário lembra a festa da Páscoa, que entre nós cristãos, celebramos a ressurreição de Cristo que é a Sua primeira aparição entre os apóstolos. É uma forma de renascimento. O Cristo deixou de estar presente fisicamente entre nós, em cada cidade da Judéia por onde Ele andava e passou a estar presente espiritualmente em cada casa, em cada reunião ao redor do mundo onde Ele fosse convidado.



            Foi um grande avanço este renascimento do Cristo. Agora eu posso encontra-lo aqui nesta festa, pois sei que os irmãos já O convidaram e Ele está presente. Não sei de quem mais próximo Ele está agora, certamente daquela pessoa que tem o coração mais limpo do egoísmo. Sei que Ele está me olhando e ouvindo minhas palavras, fica avaliando o quanto eu absorvi Suas lições e de que forma estou repassando.



            Também sei que se esta fosse uma reunião pagã, de pessoas que não O conhecem ou que, mesmo conhecendo não o reconhecem como salvador de nossas almas, e eu O tivesse convidado para vir comigo, Ele viria, pois, o meu propósito não são as honrarias e sim falar do Reino de Deus que está chegando.



            Mas, voltemos ao aniversário. Hoje a pessoa aniversariante completa mais um ano de vida. Durante o ano que passou ela estudou, refletiu, praticou a palavra de Deus. Seu espírito foi se fortalecendo ao longo desses 12 meses e hoje ela está nesta festa comemorando com seus parentes e amigos, principalmente a família universal, mais um “nascer de novo”, conforme Jesus ensinou a Natanael.



            A pessoa que ela era há 12 meses não é igual a pessoa que ela é hoje. Portanto, estamos comemorando hoje o nascer de novo de nossa amiga e irmã, renovada pelo Espírito Santo.



            Lembremos o que Jesus disse na última ceia, a última Páscoa que Ele fez com os apóstolos: “Estamos todos nas mãos do Pai, cuja vontade eu vim cumprir”.



            Assim também nós dizemos, seguindo a vontade do Mestre.



            Amém!


Publicado por Sióstio de Lapa
em 17/07/2023 às 17h39
 
16/07/2023 01h01
NASCE UM BURACO NEGRO

            A Revista Oeste traz um texto de J. R. Guzzo que merece uma paródia daquele outro texto, Nasce uma Estrela, comparando com fenômenos estelares que produzem trevas e luz, respectivamente.



REVISTA OESTE



J. R. GUZZO



Como ele chegou lá.



Alexandre de Moraes soube construir uma situação em que não tem rivais, não tem freios e não tem controles, e na qual está livre para governar o Brasil segundo o que acha que está “certo”, e não segundo o que diz a lei.



Onde o ministro Alexandre de Moraes acertou?



Ele é hoje, ao mesmo tempo, condutor do Supremo Tribunal Federal, governador-geral do Brasil e único brasileiro que tem o poder de revogar, mudar ou escrever leis por conta própria, sem necessidade alguma de aprovação do Congresso Nacional.



É óbvio, à essa altura, que acertou em alguma coisa para chegar ao lugar em que está. Provavelmente, acertou muito, e em muitas coisas — ninguém consegue se tornar o homem mais importante de um país com 200 milhões de habitantes e PIB de quase 2 trilhões de dólares, segundo FMI, cometendo erros, ou mais erros do que acertos.



Pode-se “gostar” ou “não gostar” do ministro, como ele próprio comentou em relação à lei que permite o indulto presidencial. Mas o fato é que ele manda e todo mundo obedece, a começar pelo presidente da República — e se mandar mais vão obedecer mais.



Alexandre Moraes, hoje, decide mais que o Congresso Nacional inteiro; decreta, pessoalmente, ou através dos outros ministros, que leis aprovadas legitimamente pelos deputados e pelos senadores não valem mais, ou cria as leis que os parlamentares não aprovaram, mas que ele quer — como é o caso, agora, da lei da censura na internet.



Vale, sozinho, mais que as três Forças Armadas juntas. Pode fazer, e faz, coisas ilegais. Prende cidadãos. Bloqueia contas bancárias. Viola o sigilo de comunicações. Nega o exercício do direito de defesa. Dá multa de 22 milhões de reais a um partido político de oposição. Proíbe qualquer pessoa ou empresa (qualquer uma; até membros do Congresso) de se manifestar pelas redes sociais. Eliminou as funções do Ministério Público. Enfiou na cadeia um deputado federal na vigência do seu mandato. Indiciou pessoas por conversarem num grupo de WhatsApp. Comanda no momento dois inquéritos ilegais de natureza policial (que podem ser seis, ou até mais; são tantos que ninguém consegue mais fazer a conta exata), nos quais se processa qualquer tipo de crime que o ser humano possa cometer, tudo junto e tudo misturado — do golpe de estado ao passaporte de vacina. Criou, e usa, algo que não existe no direito universal: o “flagrante perpétuo”.



Muito bem: um homem assim manda ou não manda mais que todos os outros?



A ascensão de Moraes ao topo da vida pública brasileira não aconteceu pelos meios comuns. Ele não teve uma campanha eleitoral milionária, com “Fundo Partidário”, apoio fechado do TSE e outras vantagens; aliás, não teve um único voto, e nem precisou.



O ministro não vem de nenhuma família que vive às custas de suas senzalas políticas. Não é um bilionário como esses banqueiros de investimento “de esquerda” que vivem dando entrevista na televisão. Não precisou de apoio da imprensa, embora tenha se tornado um ídolo para a grande maioria dos jornalistas brasileiros — é tratado hoje como uma espécie de Che Guevara que lidera as “lutas democráticas” neste País. (O que provavelmente deve deixar o ministro achando muita graça.)



Sua origem não tem nada a ver com o PT. Moraes foi nomeado para o cargo por Michel Temer, que Lula chama de “golpista” e é visto pela esquerda nacional como portador de alguma doença infecciosa sem cura.



O passado político do ministro, ao contrário, o coloca como secretário de Geraldo Alckmin, nos tempos em que ele não usava boné do MST e era uma figura de piada para Lula, os intelectuais e os artistas da Globo.



Apesar de tudo isso, o ministro Moraes está lá. Como foi acontecer um negócio desses? Ou, de novo: onde ele acertou?



Acertou em muita coisa, essa é que é a verdade — e a primeira delas é que entendeu melhor do que ninguém a força e a utilidade da coragem num país em que o ecossistema político é habitado majoritariamente por covardes.



Moraes é um homem destemido — assume riscos, enfrenta adversidades e não foge da briga. No Brasil de hoje, faz toda a diferença.



O segundo ponto a favor é que soube escolher o lado certo da disputa política atual: percebeu, no momento adequado, que é mais rentável ficar a favor do Brasil do atraso, centrado no Sistema Lula, do que a favor do Brasil do progresso. (Imaginem se tivesse ficado com Bolsonaro e feito as coisas que fez — se tivesse, por exemplo, trancado na Papuda 1.500 agentes do MST que invadem fazendas e destroem propriedade pública.



Estaria hoje no Tribunal Internacional de Haia, respondendo por crimes contra a humanidade.) Entendeu, também, que as instituições brasileiras são amarradas com barbante — e iriam se desfazer diante do primeiro homem decidido a falar grosso, desde que tivesse apoio da esquerda e vendesse a ideia de que está violando a lei para salvar a “democracia”.



Com instituições fortes Moraes simplesmente não seria o que é; sua carreira já teria acabado por decisão do Senado Federal.



Passou para o lado da confederação anti-Lava Jato que levou Lula ao poder e, aí, soube assumir o papel de astro do filme — entre outras coisas, como presidente do TSE, foi quem realmente colocou o chefe do PT na Presidência da República.



O ministro, igualmente, descobriu que não precisava ter medo de militar — e que isso é uma vantagem decisiva. O regime militar já acabou há quase 40 anos, mas o político brasileiro continua pensando nas Forças Armadas como se elas decidissem alguma coisa — os políticos e as multidões que foram para a frente dos quartéis após as eleições de 2022, na ilusão de que estavam “do mesmo lado”. (O Exército estava, como se viu, do lado da polícia.)



Moraes nunca perdeu seu tempo com isso. Foi fazendo o que achou que tinha de ser feito, sem se preocupar com o que poderiam pensar os generais de Exército ou os almirantes de esquadra — e hoje deve estar convencido de que leu acertadamente as coisas. Por que não?



Moraes acaba de colocar na cadeia um tenente-coronel da ativa, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, algo expressamente proibido em lei — ele só poderia ter sido preso em flagrante, e não houve flagrante algum. O comandante do Exército não deu um pio. Não se tratava de desafiar o STF, ou quem quer que seja; bastaria dizer que o Exército exige o cumprimento das leis em vigor no Brasil. Ele não vive dizendo que é a favor da “legalidade?” Então: era só cumprir o que diz. Não aconteceu nada.



Outra vantagem para o ministro é a sua capacidade de ignorar a opinião pública.



Poucas vezes na história deste País uma autoridade do Estado conseguiu ter uma imagem tão horrível quanto a de Moraes — mas ele não faz nem deixa de fazer nada por causa do que “estão pensando”.



O político brasileiro médio passa mal quando se vê fazendo, ou tentando fazer, alguma coisa que pode desagradar o eleitorado — afinal, é dos seus votos que ele vive. O ministro não liga a mínima; não é assim, simplesmente, que ele funciona. Ao contrário, fica mais radical, agressivo e perigoso a cada contrariedade. Ele deixou isso muito claro, entre outros episódios, com sua reação às imensas manifestações de rua do ano passado, e de antes, a favor de Bolsonaro — a quem escolheu como seu inimigo número 1. Em vez de se assustar com aquelas multidões todas, resolveu meter as multidões na cadeia.



Deu certo, afinal: a 8 de janeiro ele conseguiu prender 1.500 pessoas de uma vez só, como “exemplo”, e de lá para cá ninguém mais pensou em acampar na frente de quartel. Para o ministro Moraes gente na rua é uma turbina sem potência — faz barulho, mas não tira o avião da pista.



Tem dado certo até agora, do seu ponto de vista: está mandando mais, hoje, do que em qualquer outro momento da sua carreira.



Moraes, enfim, tem demonstrado que sabe fazer política do lado que ganha — é o contrário de Augusto Matraga, e isso quer dizer um mundo de vantagens para quem tem ambições de subir na vida pública. No momento mais indicado, soube trocar a direita “autoritária”, onde nasceu, pela esquerda que seria levada ao poder no movimento mais poderoso que já se viu até hoje na política brasileira: a guerra de extermínio contra a Lava Jato e o enfrentamento à corrupção.



Passou para o lado da confederação anti-Lava Jato que levou Lula ao poder e, aí, soube assumir o papel de astro do filme — entre outras coisas, como presidente do TSE, foi quem realmente colocou o chefe do PT na Presidência da República. É certo, também, que manda mais do que ele. Vivem os dois, hoje, num contrato de assistência mútua.



Moraes dá proteção a Lula, defende os interesses do seu sistema e garante a segurança do universo lulista — para ficar num exemplo só, não incomodou, em quatro anos com os seus inquéritos policiais, um único simpatizante da esquerda.



Quer dizer que ninguém do PT, para não falar do próprio Lula, divulgou uma fake news, nem umazinha, nesse tempo todo? É puro Moraes.



Em compensação, nem Lula, nem a esquerda e nem ninguém do governo está autorizado a incomodar o ministro no que quer que seja. É a harmonia entre os Poderes.



Como em relação aos militares e à opinião pública, o medo que Alexandre de Moraes tem de Lula é de três vezes zero. Ele sabe, de um lado, que Lula não tem peito para encará-lo, e de outro, que está mais interessado em hotéis com diárias de 37.000 reais, discursos idiotas e o “liberou geral” para o assalto à máquina pública.



Também não se assusta com a esquerda, o MST e os Boulos da vida. Sabe que todos têm pavor de bala de borracha; imagine-se então de bala de verdade.



Suas preocupações com a Câmara e o Senado são equivalentes — ou seja, absolutamente nulas.



O resumo de toda essa opera é o seguinte: o ministro soube construir uma situação em que não tem rivais, não tem freios e não tem controles, e na qual está livre para governar o Brasil segundo o que acha que está “certo”, e não segundo o que diz a lei.



Moraes se arriscou muito; poderia perfeitamente ter perdido, várias vezes, a começar pelo dia em que encarou Jair Bolsonaro. Mas o fato é que levou todas, e hoje é isso que todos estão vendo — só não manda naquilo em que não quer mandar.



Nada poderia representar tão bem essa situação quanto sua última erupção de onipotência. Proibiu o aplicativo de mensagens Telegram de publicar sua opinião sobre a lei de censura que o governo Lula e ele próprio querem impor ao Brasil — e o obrigou a publicar a opinião dele, Moraes.



Desde quando alguém neste País está proibido de dizer o que pensa sobre um projeto em debate no Congresso Nacional? E desde quando alguém é obrigado a dizer o contrário do que pensa? Desde Alexandre de Moraes.



O caso Telegram é mais uma prova de que no Brasil de hoje não existe mais lei.



O que existe é o ministro Moraes — e, para piorar, o resto do STF.



            O texto é longo, mas necessário. Observamos a formação de um buraco negro na conjuntura brasileira onde todos os demais astros por luminosos que sejam são sugados e eliminados pelas trevas. Agora não temos mais a quem recorrer no cenário brasileiro. Todos estamos dominados pelas trevas que nos ameaçam. Apenas o poder do Criador cuja determinação é para o bem e a harmonia destoa desse poder do Buraco Negro. Como a criatura pode vencer o Criador? Já vimos isso acontecer com o orgulhoso Lúcifer. Não serão os nossos orgulhosos tupiniquins ou acovardados cooptados que irão desfazer os propósitos do Pai. Portanto, esperemos ao lado do nosso líder, a vinda da espada de Miguel sobre os revoltosos. Estaremos sempre prontos à misericórdia que nos foi ensinada para acolher os arrependidos.



            Ave Cristo!


Publicado por Sióstio de Lapa
em 16/07/2023 às 01h01
 
15/07/2023 00h01
O PREÇO DA LIBERDADE

            Reproduzo um texto que circula na net sobre o valor da liberdade, coisa que a maioria dos brasileiros não tem a devida consciência do que se trata ou do prejuízo imenso que teremos se a perder.



O preço da Liberdade - 4 de julho 1776



Você já se perguntou o que aconteceu com os 56 homens que assinaram a Declaração de Independência?



Cinco signatários foram capturados pelos britânicos como traidores e torturados antes de morrer. Doze tiveram suas casas saqueadas e incendiadas. Dois perderam seus filhos no exército revolucionário, outro teve dois filhos capturados. Nove dos 56 lutaram e morreram de ferimentos ou dificuldades da guerra revolucionária.



Eles assinaram e prometeram suas vidas, suas fortunas e sua sagrada honra.



Que tipo de homem eles eram? Vinte e quatro eram advogados e juristas. Onze eram comerciantes, nove eram lavradores e latifundiários, homens de posses, bem-educados. Mas eles assinaram a Declaração de Independência sabendo muito bem que a pena seria a morte se fossem capturados.



Carter Braxton, da Virgínia, um rico fazendeiro e comerciante, viu seus navios serem varridos dos mares pela Marinha britânica. Ele vendeu sua casa e propriedades para pagar suas dívidas e morreu em farrapos.



Thomas McKeam foi tão perseguido pelos britânicos que foi forçado a mudar sua família quase constantemente. Ele serviu no Congresso sem remuneração e sua família foi mantida na clandestinidade. Suas posses foram tiradas dele, e a pobreza foi sua recompensa.



Vândalos ou soldados ou ambos saquearam as propriedades de Ellery, Clymer, Hall, Walton, Gwinnett, Heyward, Ruttledge e Middleton.



Na batalha de Yorktown, Thomas Nelson Jr. observou que o general britânico Cornwallis havia assumido a casa de Nelson como seu quartel-general. O proprietário silenciosamente instou o general George Washington a abrir fogo. A casa foi destruída e Nelson morreu falido.



Francis Lewis teve sua casa e propriedades destruídas. O inimigo prendeu sua esposa e ela morreu em poucos meses.



John Hart foi expulso do leito de sua esposa quando ela estava morrendo. Seus 13 filhos fugiram para salvar suas vidas. Seus campos e seu moinho foram destruídos. Por mais de um ano ele viveu em florestas e cavernas, voltando para casa para encontrar sua esposa morta e seus filhos desaparecidos. Algumas semanas depois, ele morreu de exaustão e de coração partido. Norris e Livingston sofreram destinos semelhantes.



Tais foram as histórias e sacrifícios da Revolução Americana. Esses não eram rufiões de olhos arregalados e agitadores. Eles eram homens de fala mansa, de meios e educação. Eles tinham segurança, mas valorizavam mais a liberdade. De pé, eretos e inabaláveis, eles prometeram: 'Para o apoio desta declaração, com firme confiança na proteção da providência divina, comprometemo-nos mutuamente, nossas vidas, nossas fortunas e nossa honra sagrada.'"



Me envergonho em ler esse texto nos dias de hoje. Diante de tantos sacrifícios, tragédias, guerras e mortes, a humanidade contemporânea ignora o alto preço que foi pago por esses heróis para nos deixar o legado mais sagrado: a liberdade!



Hoje me dou conta que a maioria da população atual, não tem a menor noção do que isso realmente representa…



            O texto não tem autoria, eu não conhecia essa história, mas tenho ligeira noção do preço que devemos pagar para não perdermos a pouca liberdade que já tínhamos. O medo de escrever ou comentar textos como este é um sinal de que o preço pode ser muito alto, que podemos não ter coragem moral para pagá-lo. Mas, nossa esperança é que temos um líder corajoso, que já mostrou como pagar o preço alto de lições que Ele veio nos ensinar. Disse que a Verdade nos libertará e apontou o Caminho que Ele mesmo percorreu por baixo de sua cruz. Pessoas tão ignorantes e covardes como eu, de repente adquiriram a coragem de entrar nas arenas romanas para serem trucidadas pelos romanos, cantando e orando.  Este é o preço.



            Ave Cristo! Os que vão viver para sempre te glorificam e saúdam.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 15/07/2023 às 00h01
 
14/07/2023 03h39
DESEJOS - poesia

Eu queria ser um pássaro



Pra voar neste sertão;



Eu queria ter mil asas



Pra alcançar teu coração.



 



Eu queria ter o riso



De um doce Querubim



Pois assim eu conquistava



Teu amor só para mim



 



Eu queria tanto, tanto



Uma voz para cantar



Pra dizer a tua alma



Tanto quanto sei te amar



 



Eu queria que o tempo



Num instante congelasse



No momento que você



Por acaso me abraçasse



 



Eu queria ser a água



De um oásis no deserto



Pois assim eu sentiria



Os teus lábios de mim perto



 



Eu queria ser um sonho



Que você nem imagina



Mas me vendo sente logo



Que eu sou a tua sina



 



Eu quero que a esperança



Dê carona aos meus desejos



E que antes que eu morra



Ter provado dos teus beijos


Publicado por Sióstio de Lapa
em 14/07/2023 às 03h39
 
13/07/2023 00h01
PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO

            O Pai, criador de tudo o que existe, inclusive nós, tem as Suas regras e espera que todos nós as cumpramos, sem tergiversações ou murmurações. Mas como Ele nos criou simples e ignorantes, dentro de uma estrutura biológica regida por instintos de sobrevivência, termina por nós atendermos os desejos biológicos da carne, representados pela figura mitológica do Behemoth, como um monstro energético de sete cabeças que reside dentro de nós e nos influencia constantemente.



            Acredito que o Pai fica observando e avaliando até que ponto o nosso livre arbítrio apoiado na racionalidade que ele nos proporcionou ao longo de milhares de anos, no processo evolutivo biológico que criou uma sofisticada rede neural dentro da caixa craniana, pode se associar a fagulha divina que Ele deixou em nós, quando assoprou a vida em nossas narinas. Até que ponto a nossa racionalidade, expressa na arena mental onde se enfrentam os instintos biológicos portados pelo corpo e a fagulha divina portada pelo Espírito, consegue perceber a Lei Divina e a prioridade do seu cumprimento.



            Após milênios de observação, o Pai percebe que a humanidade consegue evoluir mais rapidamente nos aspectos científicos e tecnológicos associados aos seus instintos do que nos aspectos éticos e morais associados à sua fagulha divina. Considera a necessidade de intervir nesse processo de aprendizagem, favorecendo um ensinamento mais rápido, mais direto, do Caminho a ser percorrido para que cheguemos mais rápido perto dEle.



            Dessa forma, Ele escolhe um dos Seus filhos mais evoluídos, Jesus que foi gerado miraculosamente, nasceu em Belém e se desenvolveu em Nazaré onde foi gerado. Jesus, quando assumiu a consciência da Sua missão, nos seus três últimos anos de vida, escolheu 12 pessoas para ficarem mais próximas dele e passou a ensinar por onde andava, amparado pelo poder que o Pai lhe proporcionava para que as pessoas respeitassem a autoridade do Cristo como o Filho do Pai universal que ele declarava ser, associado ao Filho do Homem pelo qual ele se apresentava a todos como ser encarnado na matéria.  



Apesar das expectativas que existiam nesta vinda do Cristo como o Messias que iria resgatar o povo judeu da escravidão, para este mesmo povo assumir o totalitarismo religioso no império romano e em seguida, por todo o mundo.



Esta não era a missão que o Filho recebeu do Pai. Jesus veio para informar que a principal e mais importante de todas as leis, era reconhecer, amar e obedecer ao Pai criador de tudo; amar com todas as nossas forças, inteligência e dedicação. Para fazer isso na prática, era importante agir com pura fraternidade com todos os seres humanos desta grande família universal, cuja bússola comportamental seria “amar ao próximo como a si mesmo, não fazendo nada ao outro que não desejássemos para nós mesmos”. Esta lição facilitou a nossa compreensão de seguirmos o Caminho reto da Verdade em direção à Vida eterna próximo ao Pai.



            Após 2 mil anos desta lição, continuamos com dificuldade de a compreender e muito menos coloca-la em prática. Mas o Espírito Santo do Pai, do Filho e de tantos outros que compreenderam, praticaram a Lei, continuam nos ajudando, tanto aqui na dimensão espiritual, como principalmente, da dimensão espiritual.



            Agora temos bastante vozes que replicam as lições do Cristo, sobre o Caminho, a Verdade e a Vida eterna. Se não estamos aprendendo ou praticando, este é outro problema que reside basicamente na nossa capacidade racional e nas intenções dos nossos corações.  



            Aprendamos a orar, a nos comunicar com estes Espíritos Santos que estão ao nosso redor, para que tenhamos a sabedoria para reconhecer a Verdade, coragem para seguir o Caminho apontado e inteligência rápida para não nos envolver nas tentações do mal, da ignorância, que querem nos desviar da Vida eterna.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 13/07/2023 às 00h01
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