É comum encontrarmos nas diversas comunidades esse tipo de Associação. Significa que um determinado grupo de pessoas dentro de tal comunidade, se reuniu com pessoas amigas que não moram ali, mas querem colaborar com as demandas vindas dessa coletividade. Forma-se assim a Associação de Moradores e Amigos (AMA).
Considerando a construção do Reino de Deus, profetizado por Jesus, e que já estaria próximo, que já poderia ser construído a partir da Reforma Íntima, da sintonia dos nossos corações com a Lei do Amor Incondicional, podemos pensar nessa Associação de Moradores e Amigos do Reino de Deus (AMA Reino de Deus).
Cada pessoa que procura seguir a Lei do Amor, que pratica ou procura praticar o Amor Incondicional em seu entorno, da forma que Paulo de Tarso escreveu no Novo Testamento, podemos considerar como cidadã do Reino de Deus. Mesmo que essa pessoa resida, materialmente, em uma comunidade (cidade, estado ou país) cheia de iniquidades, mas que sua sintonia seja com a Lei do Amor, certamente ela já reside no Reino de Deus.
Então, os moradores do Reino de Deus não estão localizados fisicamente em determinado local, estão espalhados, apenas sintonizados pela prática do Amor Incondicional. Esses moradores se reconhecem uns aos outros pela capacidade de amar, como Jesus nos ensinou. A ideia é que a influência desses cidadãos do Reino de Deus sirva como o sal para temperar a Terra, ou o levedo para criar a massa que irá culminar na criação física do Reino de Deus.
O primeiro passo nesse processo evolutivo que irá transformar o perfil da Terra, e superar a fase em que o mal ainda predomina, que a mentira ainda é a ferramenta mais usada nos diversos tipos de relacionamentos, é atingirmos o estado de Planeta de Regeneração. Aqui, nesta condição, o bem já começa a ter ascendência, a mentira começa a ser desmascarada e evitada a sua aplicação.
Iremos trabalhar, no Planeta de Regeneração, com almas mais sensíveis às lições evangélicas, pois aquelas endurecidas nas iniquidades foram transportadas para outras regiões do Universo. Para uma das muitas casas do Pai, mais apropriada aos perfis perversos e corruptos.
Nossa identidade de morador do Reino de Deus não pode ser emitida de forma física, como fazemos com nossas células de identidade. Cada morador será identificado pela prática do Amor, pela paciência, bondade; pela ausência de inveja, arrogância, soberba, ambição; cada morador não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda ressentimento pelo mal sofrido, não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; cada morador tudo desculpa devido a ter maior compreensão da vida, tudo crê devido não ter mais a necessidade de ver como aconteceu com Tomé, tudo espera devido saber que a evolução é contínua e que leva todos à intimidade com Deus, tudo suporta devido saber que as maiores provações, dores e sofrimentos são apenas testes para verificar o nível de nosso aprendizado..
Essa será nossa identidade de Morador do Reino de Deus, ou Amigo, quando a pessoa ainda não consegue aplicar esse Amor como se deve, mas tem a intenção de conseguir, de vencer seus inimigos internos e burilar o seu coração, limpando-o da sujeira das iniquidades.
Lendo o livro “Dez dias que abalaram o mundo”, do jornalista John Reed, que pretende apresentar os fatos ocorridos durante a revolução russa, mostra o Processo Parlamentar, uma das formas de agrupamento humano para conduzir a vida em coletividade.
Tendo em vista a transformação da Terra de planeta de provas e expiações para planeta de regeneração, deixando de ser o mal, prevalente na sociedade, podemos comparar com o Processo Parlamentar que procura transformar as relações sociais injustas e egoístas em relações mais solidárias, deixando os interesses materialistas em plano secundário, priorizando o espiritual.
Dessa forma podemos aplicar o Processo Parlamentar ocorrido na Rússia, praticado pelos sovietes (conselho) que lutavam contra as injustiças sociais, dentro de um Processo Espiritual que visse transformar qualquer tipo de organização humana, numa organização composta de cidadãos que procuram praticar a Lei de Deus e construir o Reino de Deus.
Então, como poderia se desenvolver esse Processo Espiritual, com base no Processo Parlamentar? Seria um local de debates entre todas as pessoas que mostram interesse na evolução espiritual, principalmente as pessoas envolvidas nas diversas religiões. Nas reuniões, o primeiro ato seria a eleição de um Diretório, um comitê de direção composto proporcionalmente por representantes das igrejas ou demais grupos e facções espirituais, comprometidas na construção do Reino de Deus e representadas na Assembleia. O Diretório define a ordem do dia, e seus membros podem ser chamados pelo presidente para dirigir temporariamente os trabalhos.
Cada ponto de discussão (pauta) é estabelecido de forma genérica e então debatido. Ao final dos debates, cada facção ou grupo religioso apresenta uma resolução, sendo cada uma delas votada em separado.
A ordem do dia pode ser totalmente alterada já na primeira hora dos trabalhos. Alegando uma “urgência” que pode ser admitida pelos presentes, qualquer pessoa pode se levantar e dizer o que quiser sobre qualquer assunto, desde que tenha sintonia com a construção do Reino de Deus, com base nas lições do Cristo presente nos Evangelhos.
É o conjunto dos presentes que controla o desenrolar da reunião, e a função do presidente se resume a manter a ordem utilizando uma sineta e dando a palavra aos oradores. O verdadeiro trabalho se realiza quase inteiramente em reuniões prévias das diferentes igrejas e grupos espirituais, que representadas por um porta-voz, votam sempre em bloco. O resultado é que, a cada novo ponto importante, ou votação, a sessão é interrompida para um recesso, a fim de possibilitar que essas diferentes igrejas e grupos espirituais se reúnam.
A Assembleia deve ser extremamente fraterna, procurando compreender o ponto de vista do orador, se há sintonia com a Lei do Amor Incondicional, principal Lei que deve reger todas as demais que forem elaboradas e aprovadas. Com essa atitude, a Assembleia utiliza o gesto da ovação, das palmas, e jamais dos apupos, das vaias. A compreensão de seguir as últimas lições dadas pelo Cristo àqueles que estão dispostos a implementar o Reino de Deus, é imperativo: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”!
Circula na internet histórias acontecidas e não divulgadas, certamente alguns interesses motivam essas atitudes. Vamos observar o que é dito e fazermos nossas reflexões:
CERTAMENTE SEU PROFESSOR DE HISTÓRIA NÃO TE ENSINOU ISSO NA ESCOLA 🏴
✔Santos Dumont almoçava 3 vezes por semana na casa da Princesa Isabel em Paris.
✔A ideia do Cristo na montanha do Corcovado partiu da Princesa Isabel.
✔A família imperial não tinha escravos. Todos os negros eram alforriados e assalariados, em todos os imóveis da família.
✔D. Pedro II tentou ao parlamento a abolição da escravatura desde 1848. Uma luta contra os poderosos fazendeiros por 40 anos.
✔D. Pedro II falava 23 idiomas, sendo que 17 era fluente.
✔A primeira tradução do clássico árabe “Mil e uma noites” foi feita por D. Pedro II, do árabe arcaico para o português do Brasil.
✔D. Pedro II doava 50% de sua dotação anual para instituições de caridade e incentivos para educação com ênfase nas ciências e artes.
✔D. Pedro Augusto Saxe-Coburgo era fã assumido de Chiquinha Gonzaga.
✔ Princesa Isabel recebia com bastante frequência amigos negros em seu palácio em Laranjeiras para saraus e pequenas festas. Um verdadeiro escândalo para época.
✔ Na casa de veraneio em Petrópolis, Princesa Isabel ajudava a esconder escravos fugidos e arrecadava numerários para alforriá-los.
✔Os pequenos filhos da Princesa Isabel possuíam um jornalzinho que circulava em Petrópolis, um jornal totalmente abolicionista.
✔D. Pedro II recebeu 14 mil votos na Filadélfia para a eleição Presidencial, devido sua popularidade, na época os eleitores podiam votar em qualquer pessoa nas eleições.
✔Uma senhora milionária do sul, inconformada com a derrota na guerra civil americana, propôs a Pedro II anexar o sul dos Estados Unidos ao Brasil, ele respondeu literalmente com dois “Never!” bem enfáticos.
✔ Pedro II fez um empréstimo pessoal a um banco europeu para comprar a fazenda que abrange hoje o Parque Nacional da Tijuca. Em uma época que ninguém pensava em ecologia ou desmatamento, Pedro II mandou reflorestar toda a grande fazenda de café com mata atlântica.
• Quando D. Pedro II do Brasil subiu ao trono, em 1840, 92% da população brasileira era analfabeta.
Em seu último ano de reinado, em 1889, essa porcentagem era de 56%, devido ao seu grande incentivo a educação, a construção de faculdades e, principalmente, de inúmeras escolas que tinham como modelo o excelente Colégio Pedro II.
• A Imperatriz Teresa Cristina cozinhava as próprias refeições diárias da família imperial apenas com a ajuda de uma empregada (paga com o salário de Pedro II).
• (1880) O Brasil era a 4º economia do Mundo e o 9º maior Império da história.
• (1860-1889) A média do crescimento econômico foi de 8,81% ao ano.
• (1880) Eram 14 impostos, atualmente são 98.
• (1850-1889) A média da inflação foi de 1,08% ao ano.
• (1880) A moeda brasileira tinha o mesmo valor do dólar e da libra esterlina.
• (1880) O Brasil tinha a segunda maior e melhor marinha do Mundo, perdendo apenas para a da Inglaterra.
• (1860-1889) O Brasil foi o primeiro país da América Latina e o segundo no Mundo a ter ensino especial para deficientes auditivos e deficientes visuais.
• (1880) O Brasil foi o maior construtor de estradas de ferro do Mundo, com mais de 26 mil km.
• A imprensa era livre tanto para pregar o ideal republicano quanto para falar mal do nosso Imperador.
"Diplomatas europeus e outros observadores estranhavam a liberdade dos jornais brasileiros" conta o historiador José Murilo de Carvalho.
Mesmo diante desses ataques, D. Pedro II se colocava contra a censura. "Imprensa se combate com imprensa", dizia.
• O Maestro e Compositor Carlos Gomes, de “O Guarani” foi sustentado por Pedro II até atingir grande sucesso mundial.
• Pedro II mandou acabar com a guarda chamada Dragões da Independência por achar desperdício de dinheiro público. Com a república a guarda voltou a existir.
• Em 1887, Pedro II recebeu os diplomas honorários de Botânica e Astronomia pela Universidade de Cambridge.
• A mídia ridicularizava a figura de Pedro II por usar roupas extremamente simples, e o descaso no cuidado e manutenção dos palácios da Quinta da Boa Vista e Petrópolis. Pedro II não admitia tirar dinheiro do governo para tais futilidades. Alvo de charges quase diárias nos jornais, mantinha a total liberdade de expressão e nenhuma censura.
• D. Pedro II andava pelas ruas de Paris em seu exílio sempre com um saco de veludo ao bolso com um pouco de areia da praia de Copacabana. Foi enterrado com ele.
Fonte: Biblioteca Nacional RJ, IMS RJ, Diário de Pedro II, Acervo Museu Imperial de Petrópolis RJ, IHGB, FGV, Museu Nacional RJ, Bibliografia de José Murilo de Carvalho.
#BrasilRealTv
Podemos avaliar com os fatos históricos nossa atual realidade, principalmente na comparação da Monarquia com a República. Talvez não sejamos tão manipulados como querem alguns que detém o poder atual.
Simão Pedro era considerado um tipo de gigante de Betsaida, o pescador famoso do Mar da Galiléia. Foi convidado para pescar homens pelo Mestre Jesus, que observou sua sensibilidade e energia. Foi o primeiro a ser escolhido como discípulo.
Tinha bastante prestígio entre os pescadores do Mar da Galiléia e de outros lugares como Betsaida, sua terra natal, Tiberíades, Magdala, Corazin, Cafarnaum, Nazaré e Caná.
Pedro já estava morando em Cafarnaum. Fizera com os demais pescadores uma sociedade para dela nascer, como em Betsaida, um grande rancho, onde pudessem descansar juntos, fazer reuniões, saber as notícias e contar histórias.
Uma das histórias que surgiu entre eles, foi de um jovem que falou o seguinte: Eu ia atravessando o grande lago ao romper da madrugada. A lua prateava as aguas e de repente ouvi um barulho no casco do barco. Os estalos aumentaram e passou a estalar no ar, acima do barco. Com medo, comecei a pensar em Deus, aí aconteceu algo maravilhoso. O meu avô, já falecido, surgiu numa nuvem brilhante sorrindo para mim. É pena que eu só tenha a lua, o lago e as estrelas como minhas testemunhas.
Pedro, ensimesmado, falou para o jovem: meu amigo, essas coisas não devem ser contadas para todo um grupo, mas sim para as pessoas que possuem fé.
Pedro continuou pensativo com a história, e desconfiado.
Caiu a noite, Pedro estava em Betsaida e junto a Felipe e André foram para o casario, para a reunião com o Mestre. Impaciente, olhou para Jesus, e este lhe acenou a cabeça como se dissesse: Pedro, fala! E o discípulo falou.
- Mestre! Queira desculpar a minha impaciência. Tu bem sabes que sou assim mesmo. As necessidades têm me ensinado que não devo parar, para sobreviver melhor. E, ás vezes, não consigo disciplinar-me quando estou em um ambiente como este, de respeito e de harmonia. Queria saber, de Tua parte, o que vem a ser Aceitar. Há momentos em que perco a direção diante dos fatos, e eles se complicam para o meu entendimento.
- Simão Pedro Bar-Jonas! Deus abençoe as tuas pesquisas. A Aceitação real depende do modo pelo qual aceitas. Quando entrares na lavoura da Natureza, em busca de algum fruto que possa saciar a tua fome, aceitas de pronto que todas as árvores fazem parte dela, como os animais, a terra e as águas, o ar, etc.
‘No entanto, somente algumas delas podem te oferecer o que buscas. Mas não deves desprezar as outras que, de imediato, não atendem as suas necessidades.
‘É bem provável que as árvores frutíferas não tivessem vida sem a cooperação alheia de tudo o que as cerca, inclusive do próprio homem. Aceitar um fato depende do teu íntimo, da verdade que vives. Mas mesmo aquilo que aceitaste, por certeza do coração e da inteligência, dependeu daquelas coisas que desprezas por incompatibilidade.
‘Jamais desdenhe daquilo que achas que é mentira, porque, para outro, pode ter utilidade. É bom que saibas que toda a invenção tem um fundo verdadeiro. As coisas reais vestem roupas diferentes para chegarem até os homens. Aceita o que te convier pela consciência e abençoa as outras.
‘No ambiente em que trabalhas, espalha-se a ideia de que são inventores de histórias, para que o descanso seja alegre. Quem não tem uma história verdadeira, procura inspiração aqui e ali, para alegrar os companheiros.
‘É nesse ambiente de contar a mais engenhosa história que surge ou desperta o caso verdadeiro que, quase sempre, vem no fim das conversas. Pela expressão do rosto de quem conta, notarás a realidade ou o invento.
Pedro começava a se lembrar da história do rapaz e via nela uma realidade, mas duvidava de uma aparição à pessoa que não era dada às coisas de Deus. Ainda não tinha firmado convicção no fato. E o Cristo continuou:
- Na Terra, Pedro, as coisas são muito difíceis. Já ouviste falar da labuta de um garimpeiro na busca de pedras preciosas? Ele remove montanhas de entulho para encontrar uma delas faiscando no meio das outras, que para ele são imprestáveis.
‘As pedras preciosas são as verdades, as outras são as mentiras. Estão sempre juntas. Se algum dia começares o trabalho de garimpar, aprenderás com o tempo a escolher, dentre o cascalho, as gemas da Natureza.
‘Mesmo depois que encontrares o tesouro no seio da terra, ele, para maior valor, tem que ser submetido ao lapidário. Assim é o que queres aceitar.
‘Fatos e coisas, Pedro, tudo passa pela força da razão. Testa-os nas sensibilidades que Deus te deu, valorizando a tua busca.
‘Acho bom pensar em ser garimpeiro de almas. Mas nunca acredites que vais encontrar preciosidades de corações em todas elas, pois isso é uma raridade, qual os diamantes em nossa região e o ouro que se esconde nas profundezas da terra.
‘Podes aceitar, meu filho, aquilo que diga respeito a verdade que sentes, e o que ouvires não se fundamentar no que queres: tu és sabedor, pela experiência, de como ouvir, porque às vezes, é atrás das coisas falsas, despontam as verdadeiras.
‘Os falsos profetas vieram e vêm misturados com os verdadeiros, para quem ama a verdade saber discernir e aceitar, por sintonia, o que o amor faz irradiar.
Simão Pedro descansou sua mente no intervalo da dissertação do Mestre. Todos os discípulos estavam sentindo a dilatação da inteligência. Cristo ampliava o raciocínio de todos, em uma compreensão maior. Era uma verdadeira escola de filosofia espiritual.
Finalmente, o Cristo conclui:
- Pedro! Pedro! Ouviste falar esta tarde de um dos fatos mais lindos que as leis presidem para a esperança dos homens. Quando se passa desta para a outra vida, pelo que é chamado de morte, que motivo impede a volta da alma sem o corpo que foi entregue à terra? Nas escrituras, que tanto amas, tens provas indiscutíveis dessa realidade. Em verdade eu te digo que, no nosso meio, por misericórdia de Deus, os anjos descem e sobem em nosso favor.
Simão Pedro saiu, pensativo, e o primeiro rosto que viu foi do jovem que lhe tinha contado a história da aparição nas águas do Lago da Galileia. O discípulo sorriu dizendo: “Vem cá, meu filho, vamos conversar.”
Sou eu que estou aqui, o Fantasma da Ópera. Não que eu queira ser visto como você me ver, eu não me sinto assim como você me ver. Talvez este seja o motivo da distorção, o contraste entre o ver e o sentir.
Todos que me veem e que não sabem quem sou, que veem a minha aparência e o meu comportamento à distância, não percebem o que tenho de feio e porque devo usar máscara para quem entra na minha intimidade e percebem quem sou realmente.
Poderiam pensar, e com razão: “então esse Fantasma da Ópera é uma pessoa do mal”. Outro engano, e este mais grave! Sou totalmente do bem. Por isso, devo esclarecer a causa da minha feiura, o motivo da minha máscara.
Tudo começou quando, ouvindo as lições de um Mestre espiritual chamado Jesus de Nazaré, que ensinava sobre o Reino de Deus, sobre a família universal, e que só poderíamos alcançar um e outro se aplicássemos em nossa prática a Lei do Amor, a lei do Pai, do Criador... o Amor Incondicional! Ele ainda ensinava como usar uma espécie de bússola para as pessoas de bem, que quisessem seguir suas lições, não se perder no caminho: “Fazer ao próximo aquilo que desejas que façam contigo”.
Ouvi estas lições e fiquei estupefato. Mas, isso era verdade! Devemos seguir esses ensinamentos e formar a família universal, construir o Reino de Deus e caminharmos em direção ao Criador. Porém, por que não vejo ninguém seguindo essas lições? Vejo sim, muitos seguindo determinada religião, cumprindo suas regras, evangelizando... mas cumprindo a Lei do Amor, não! Estou me referindo ao Amor Incondicional, pois muitos aplicam na vida o amor condicional, amar a alguém por qualquer tipo de condição. A maior delas é o amor filial, amar alguém porque é nosso filho, ou pai, ou mãe. Chegam a confundir o amor materno com o Amor Incondicional, amar a um filho tolerando o que ele faz de errado com o filho de outras pessoas. Isso jamais irá construir a família universal ou o Reino de Deus.
Percebi tudo isso, mas estava determinado. Eu iria tentar aplicar o Amor Incondicional ao meu redor, mesmo que ninguém o fizesse. Afinal, o Mestre não dissera que o Reino de Deus iria começar a partir do coração de quem começasse a praticar a Lei do Amor? Então, com essa determinação, comecei a me considerar cidadão do Reino de Deus e praticante do Amor.
Tudo poderia ter sido mais fácil para mim, se eu não tentasse dar um passo além do que o Mestre deu: me envolvi com o amor romântico! O amor que idealiza no outro a alma gêmea, que exige exclusividade de afetos, e manter essa fidelidade pela eternidade. Totalmente contrário ao Amor Incondicional, que ver no outro um irmão, que oferece o amor inclusivo. Este amor não pode, jamais, manter a fidelidade na exclusividade dos afetos que exige o amor romântico.
Acontece que o amor romântico mexe com o vulcão das nossas energias biológicas, com a força dos instintos que são responsáveis pela perpetuação da espécie através do ato sexual. Fiquei diversas vezes apaixonado e segui muitas vezes esse fluxo energético, desde que não contrariasse a Lei do Amor. Foi o passo a mais que eu dei. A lição prática que o Mestre não ofereceu. Ele jamais se envolveu com o amor romântico, mesmo que tenha sido tocado por ele.
Acontece que na minha consciência, onde está escrita a Lei de Deus, não há impedimento para que eu me envolva com o amor romântico, até as últimas consequências, do ato sexual e da geração de filhos, desde que esteja tudo sintonizado com a Lei do Amor. E a principal forma de sintonia com a Lei do Amor, é usar sempre a Verdade dentro dos relacionamentos.
Dessa forma, agindo dentro de uma cultura cristã, mas que não segue a Lei do Amor que o Cristo ensinou, que tem na maioria das vezes um comportamento hipócrita, vou ser visto como uma pessoa diferente e feia para o que eles acreditam e fazem como se fosse correto e justo. Isso tem um impacto mais forte para as pessoas que penetram na minha intimidade, que querem ser minhas companheiras. Tenho que dizer a Verdade, a feiura aparece na mente delas e por isso tenho que usar a máscara para não causar o escândalo, que o Mestre já havia me prevenido.
Por isso sou expulso quando essa feiura começa a ser percebida pelas pessoas mais próximas; por isso a razão deste texto, o Fantasma da Ópera está aqui, que foi inspirado por um sonho que tive hoje, onde uma das minhas amadas me acusa de ser o “Fantasma da Ópera” em sua vida, e devido as reflexões da professora Lúcia Helena, eu devo ter essas razões para me identificar como tal.