Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
20/10/2016 00h59
FOCO DE LUZ (121) – FESTA DE NATAL

            As 19h do dia 19-10-16, na Paróquia Sagrada Família, foi iniciada mais uma reunião da AMA-PM e Projeto Foco de Luz com a presença das seguintes pessoas: 01. Jaciara; 02. Davi; 03. Mano; 04. Francisco; 05. João Maria; 06. Paulo Henrique; 07. Nivaldo; 08. Ana Paula; 09. Edinólia; e Francisco Rodrigues. Após os 30 minutos iniciais de conversa livre foi feita a leitura do preâmbulo espiritual com o título “Recapitulações” uma fala de Jesus registrada por João em 12:43. COMUNICAÇÕES: Paulo informa sobre a festa das crianças promovida por Francisco e Jaciara, que contou com a colaboração de várias pessoas e que esse deve ser o modelo de trabalho comunitário, sem a preocupação de aparecer para ninguém ou ganhar qualquer vantagem material. Apresentou uma relação com o nome dos contribuintes dos 139 brindes que foram distribuídos. Também apresentou as Regras do Projeto Capoeira relacionados com o Projeto de Apadrinhamento do Projeto Foco de Luz. Colocou em discussão a Festa do Natal, como deveria ser realizada, de forma pública na rua ou privada dentro de alguma instituição. A Festa sendo realizada na rua fica melhor sintonizada com o projeto evangélico da Associação, onde todos podem participar, sem privilégios, e onde os sócios podem servir sem esperar recompensas. A Festa sendo realizada dentro de um espaço privado vai privilegiar os sócios da AMA-PM e as pessoas que participam dos grupos. Não foi possível decidir pela maneira de fazer a Festa de Natal, mas ficou a impressão que  a melhor forma seria em espaço aberto, mas depende do número de pessoas que possam se engajar no trabalho. João Maria convidou Wendell, o responsável pelo esporte na paróquia e se mostrou favorável a parceria com a AMA-PM no sentido de acolher um maior número de crianças com a prática do esporte. Ficou decidido que será contatado o padre para ver o melhor dia da realização de uma reunião e ver qual a melhor forma de ser construída essa parceria. Francisco Rodrigues informou que foi elaborado um banner para apresentação do Projeto Foco de Luz dentro da CIENTEC, que se realizará do dia 19 ao dia 21-10-16. Convida a quem possa participar que compareça ao Campus Universitário amanhã a tarde, quando será apresentado o trabalho. As 20h30m a reunião foi encerrada, Wendell foi convidado para fazer a oração de encerramento e todos posamos para a foto coletiva.

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em 20/10/2016 às 00h59
 
19/10/2016 00h59
FAMÍLIA – SÍNODO (10) – IMPORTÂNCIA DA VIDA AFETIVA II

            Texto do documento:

            No mundo atual, não faltam tendência culturais que parecem impor uma afetividade sem limites, de que se querem explorar todos os meandros, mesmo os mais complexos. De facto, a questão da fragilidade afetiva é de grande atualidade: uma afetividade narcisista, instável e mutável, que nem sempre ajuda os sujeitos a alcançar uma maior maturidade. É preocupante uma certa difusão da pornografia e da comercialização do corpo, favorecida por um uso distorcido da internet, e há que denunciar a situação das pessoas que são obrigadas a praticar a prostituição. Neste contexto, os casais ficam, por vezes, incertos, hesitantes, e a custo encontram os modos para crescer. São muitos os que tendem a ficar nas fases primárias da vida emocional e sexual. A crise do casal desestabiliza a família e pode acarretar, através das separações e dos divórcios, sérias consequências para os adultos, os filhos e a sociedade, enfraquecendo o indivíduo e os laços sociais. Também a quebra demográfica, resultante de uma mentalidade antinatalista e promovida pelas políticas mundiais de saúde reprodutiva, não só determina uma situação, em que o revezar das gerações já não é assegurado, mas corre o risco de levar, com o tempo, a um empobrecimento econômico e a uma perda de esperança no futuro. O progresso das biotecnologias teve também ele um forte impacto sobre a natalidade.

            As tendências culturais do mundo atual, como aconteceu em qualquer momento da nossa história, sempre teve como motivação o atavismo psicológico que armazenamos ao longo de nossas vivências na trajetória evolutiva que cada um teve oportunidade de se envolver. Isso justifica a falta de limites quando nos comportamos no sentido de obedecer a esse atavismo que é essencialmente egoísta. A afetividade assume características narcisísticas e mutáveis, sempre em busca do melhor para si, mesmo que isso cause prejuízos aos legítimos interesses do próximo. Isto fica bem claro na pornografia e na comercialização do corpo, mesmo que para alguns essa seja a alternativa mais prática para garantir a sobrevivência.

            Os casais ficam expostos a tais pressões geradas pelo atavismo individual de cada um, focadas nas fases primárias da existência e com precárias condições de se voltar para as ações fraternas de ajuda ao próximo, sem quere com isso alcançar qualquer forma de benefícios individualistas e parasitários.

            Este é o grande desafio que está colocado para nós, que consigamos alcançar o nível de relacionamentos caracterizados como a família universal que construirá o Reino de Deus.

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em 19/10/2016 às 00h59
 
18/10/2016 00h59
RESPONSABILIDADE INDIVIDUAL

            Ao termos consciência da vida, da forma em que estamos engajados dentro dela, com todos os diversos relacionamentos que produzimos ou fomos incluídos, surge um senso de responsabilidade individual, daquilo que nos compete fazer.

            Hoje estou consciente que tenho diversos focos de responsabilidades, dentro de uma hierarquia que devo cumprir. A primeira responsabilidade que tenho é com o Criador, aquele que proporcionou a minha existência desde o início dos tempos. Este Deus para o qual tenho responsabilidade máxima não exige tanta dificuldade física ou cognitiva para cumprir o que é determinado para mim. Sei que Ele é a energia que identifico como amor, que se manifesta na forma da Natureza, tanto macro, quanto micro, tanto aquém como além, tanto fora quanto dentro de mim. A sintonia que faço com Ele é a minha responsabilidade, ao fazer o bem ao meu redor, principalmente nas relações com o próximo, que é a figura mais próxima da imagem de Deus, assim como eu quando me reflito no espelho.

            A segunda responsabilidade que tenho é com o meu corpo, o meu eu, essa imensa massa biológica formada por trilhões de células, pequeníssimos organismos vivos que sobrevivem sob os meus cuidados. Não posso deixá-los em perigo de forma global (todo o corpo) ou local (determinado órgão). Tenho que adquiri sabedoria para não destruí-lo de forma consciente (suicídio) ou de forma inconsciente (vícios que lesam as células de forma habitual). Tenho que aprender que nesse intuito de preservar a minha vida corporal, vou ter que me relacionar com outras pessoas que possuem os mesmos objetivos, e portanto, também estão à procura de suas sobrevivências como responsabilidades delas. Não posso agir em defesa de minha sobrevivência, fazendo coisas, se isso vai prejudicar o meu próximo. Aqui entra a formação do parentesco, das famílias, das responsabilidades com as gerações precedentes e posteriores. Tenho sempre que estar atento e usar a bússola comportamental que Jesus Cristo nos ensinou: fazer ao próximo aquilo que gostaríamos que fizessem a nós.

            O terceiro e último nível de responsabilidade é com o próximo. Entendendo Deus como presente em cada aspecto da Natureza, por mais minúsculo que seja, na cinética energética do amor, vejo o próximo como a Sua representação máxima e que equivale a minha própria representação corporal. Agora, ao considerarmos o coletivo, onde muitas pessoas são consideradas, fica claro que a prioridade se volta para o coletivo, isto é, se algo deve ser feito para beneficiar o coletivo, isso deve ser feito, mesmo com o prejuízo da minha existência corporal. A minha única vida deve servir ao coletivo, para os orientar na direção correta, se isso for necessário. Isso foi o que aconteceu com o Mestre Jesus, que veio a esta Terra encarnado num corpo físico, para nos informar lições importantíssimas para a nossa evolução, como foi o caso das lições sobre o Amor Incondicional. Também foi o caso, em gradação menor, de Gandhi, entrando em greve de fome, com o risco de morrer de inanição, com o propósito de salvar milhares de almas hindus e paquistanesas de uma guerra civil que já estava se desenvolvendo.

            Com estas perspectivas em mente estaremos aptos a cumprir com nossas responsabilidades individuais e prosseguir no nosso caminho evolutivo, qualquer que seja ele.

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em 18/10/2016 às 00h59
 
17/10/2016 00h59
FAMÍLIA – SÍNODO (9) – A IMPORTÂNCIA DA VIDA AFETIVA

            Texto do documento:

            Neste quadro social que foi delineado, encontra-se em muitas partes do mundo, nos indivíduos, uma maior necessidade de cuidar da própria pessoa, de se conhecer interiormente, de viver melhor em sintonia com as próprias emoções e os próprios sentimentos, de procurar relações afetivas de qualidade; essa justa aspiração pode abrir ao desejo de se empenhar na construção de relações de doação e reciprocidade criativas, responsabilizantes e solidárias como as familiares. O perigo individualista e o risco de viver em chave egoística são relevantes. O desafio que se põe a igreja é ajudar os casais na maturação da dimensão emocional e no desenvolvimento afetivo, através da promoção do diálogo, da virtude e da confiança no amor misericordioso de Deus. O empenho total, que o matrimônio cristão exige, pode ser um forte antídoto à tentação de um individualismo egoístico.

            A base do comportamento biológico está montado no egoísmo, na motivação do ser em procurar executar todas as ações que sejam convenientes para ele. O grande chavão do “Sucesso Reprodutivo”. Portanto, essa busca de relações afetivas de “qualidade” tem dois sentidos: o primeiro de qualidade em relação ao indivíduo que procura obter os maiores ganhos materiais, quer seja a geração de um filho para outro cuidar, em se tratando, do homem, ou seja da geração de um filho para garantir recursos substanciosos de um provador para toda a vida. Isso se tratando da geração de um filho, quanto mais as diferentes opções que podem existir dentro das relações afetivas.

            Mas o redator queria dizer com essas “relações afetivas de qualidade” aquela que se realiza dentro de um compromisso material, de construções criativas e relações de doações recíprocas familiares. Acontece que o termo “qualidade” dentro dessa realidade familiar abrange um círculo muito restrito, considera essa conduta solidária dentro da parentela, e esquece o resto da coletividade, e muitas vezes faz o contrário, prejudica os próximos dentro da coletividade para beneficiar os seus parentes e apaniguados.

            O perigo individualista de viver em chave egoísta que o documento chama atenção, pode ser eliminado pela maturação emocional que se adquire dentro do compromisso matrimonial. Isso serve para ser dado um passo além do individualismo em busca do coletivo, mas ainda está muito longe do objetivo ideal, a construção da família universal.

            Esse fato é observado frequentemente na nossa cultura humana atual. Qualquer que seja a sociedade, oriental ou ocidental, qualquer que seja o regime político ou econômico, a família nuclear se impõe como a célula básica da sociedade e luta entre essas células se torna muitas vezes fratricidas, levando o fantasma da fome e das guerras por todo o planeta, sem falar das falcatruas e corrupções que são feitas com os grupos dominantes para o benefício de seus parentes e amigos.

            É necessário que tenhamos consciência dessa situação para evoluirmos em direção a família universal, sem necessariamente termos que destruir a família nuclear. Mas tudo deve ser feito na base da Verdade da Honestidade.

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em 17/10/2016 às 00h59
 
15/10/2016 23h59
O PODER DAS TREVAS

            Como estamos em plena batalha espiritual que se reflete no mundo material, é importante conhecermos até os pequenos detalhes das estratégias dos adversários. Recebi uma mensagem relacionada com Chico Xavier que nos dá boas informações e a transcreverei conforme chegou.

            Visitamos Chico e, enquanto conversávamos, uma de minhas irmãs conseguiu anotar o que aqui transcrevo.

            “O povo subestima o poder das trevas e elas vão entrando. Os espíritos das trevas tem uma hierarquia quase perfeita. Eles me criaram todos os tipos de dificuldades possíveis e imaginárias para que eu parasse a mediunidade. Certa vez o espírito de Emmanuel me disse: você será testado de todo o jeito.

            Penso muito antes de sair de casa, porque nunca sei o que vai acontecer. Muitas vezes eles improvisam na hora. Parece que ficam esperando eu dar um tropeção para acabar de me empurrar.

            Certo dia levei um tombo. Cai de costas batendo fortemente a cabeça. Quando ia querer reclamar, ouvi o espírito de Emmanuel dizer-me:

            - Agradeça.

            - Como??

            - Agradeça.

            Ainda no chão, procurei elevar um pouco a voz e disse:

            - Obrigado, meus irmãos, muito obrigado.

            No caminho de volta para casa, perguntei ao espírito de Emmanuel:

            - Por que o senhor me disse para agradecer?

            - Porque se você se irritasse, emitiria vibrações quase iguais às deles e eles ficariam com mais força.”

            Na mesma ocasião em que Chico nos esclarecia sobre o Poder das Trevas, minha irmã, pois ninguém consegue ficar imune ao encanto daquele coração feito de pureza, anotou mais este caso, que coloco inteiramente entre aspas com o objetivo de passar ao leitor um pouco da presença dele, tão viva nesse episódio.

            “Ao lado de nosso plano de vida, tem outro que exerce sobre nós continuado efeito de atração, de ímã. Certa vez me apareceu um espírito das trevas que disse, para minha surpresa, dedicar-me estima muito grande. Por isso, queria que fosse fazer-lhe e aos seus, companhia.

            Vendo que o espírito estava sendo sincero e que não poderia magoá-lo, respondi-lhe:

            - Agora não há condições. Quem sabe mais tarde.

            Ele voltou a insistir.

            - Eu quero agora.

            Respondi-lhe então:

            - Olhe, o senhor não se aborreça comigo não. Peço-lhe desculpar-me, mas agora não posso. Tenho um patrão muito bom, que não me deixa faltar nada e eu quero e preciso ser fiel a ele. Temos ainda muito trabalho. Se eu o abandonar, o senhor ficará alegre comigo agora, mais tarde poderá achar que não tive integridade, que abandonei um patrão que era muito bom para mim, não é mesmo? Quando eu desencarnar, se Jesus permitir, passo um tempo com vocês.”

            Autor: Adelino da Silveira

            Livro: Kardec prossegue.

            Estes são bons exemplos para que fiquemos sempre alertas, pois a influência do mal está em todo o lugar, sempre atento ao que fazemos, por mais pura que sejam as nossas intenções, e principalmente por isso. As boas intenções sempre estão atuando no sentido de preservar o bem e eliminar o mal, e esta é a verdadeira batalha que está sendo travada a todo momento, principalmente dentro de nós mesmos. Por isso os adversários estão muito mais atentos para aqueles que estão imbuídos de boas intenções e procuram colocar na prática os seus bons sentimentos, conforme o Mestre nos ensinou.

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em 15/10/2016 às 23h59
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