Nós, que nos consideramos pertencer ao seleto grupo de discípulos de Jesus, não podemos pensar que o Evangelho, constituição do Reino de Deus, irá dispensar aleijados e mendigos. Não somente os pobres e humildes que sejam fortes e desassombrados com o bom trabalho serão úteis.
Se Jesus tivesse fisicamente entre nós, ouvindo essas ponderações, poderíamos ver o Seu olhar profundo a dizer com bondade:
“Amigos, precisamos amar e respeitar a preciosa colaboração dos vencidos do mundo. O Evangelho deve ser a Boa Nova, a mensagem divina para eles, vencidos e explorados, tristes e deserdados da imensa família humana.
Os vencedores da Terra não necessitam de boas notícias. Nas derrotas da vida as criaturas ouvem mais alto a voz de Deus. Buscando os oprimidos, os aflitos, os caluniados, sentimo-los tão unidos ao Céu, nas suas esperanças, que reconhecemos, na coragem tranquila que revelam, um sublime reflexo da presença de nosso Pai em seus espíritos.
Já observaste algum vencedor do mundo com mais alta preocupação do que a de defender o fruto de sua vitória material?
Quem governa o mundo é Deus, e o amor não age com inquietação. Imaginemos que os triunfadores da Terra viessem até nós com suas armas potentes. Imaginemos alguns generais romanos chegando a Cafarnaum, com os seus troféus numerosos e sangrentos, afirmando-se desejosos de aceitar o Evangelho do Reino de Deus e oferecendo-se para cooperar em nosso esforço. Certamente trariam consigo legiões de guardas e soldados, funcionários e escribas, carros de triunfos, espadas e prisioneiros.... Começariam protestando contra as nossas pregações pelas estradas desataviadas, sem adornos da Natureza. Por não estarem, no íntimo, desarmados das vaidades das vitórias, edificariam suntuosos templos de pedra, em cuja construção lutariam duramente por hegemonias inferiores; uns desejariam palácios soberbos, outros empreenderiam a construção de jardins maravilhosos. Recordando a ação das espadas mortíferas, talvez pretendessem disputar a ferro e fogo o estabelecimento do Reino de Deus, exterminando-se reciprocamente, por não cederem uns aos outros em seus pontos de vista, desde que cada vencedor se julga, no mundo, com maior soma de direitos e de importância. A pretexto de lutarem em nome do Céu, espalhariam possivelmente incêndios e devastações em toda a Terra. E seria justo trabalhássemos por cumprir a vontade do nosso Pai, aniquilando seus filhos, nossos irmãos?
Até que a esponja do Tempo absorva as imperfeições terrestres, através de séculos de experiência necessária, os triunfadores do mundo são pobres seres que caminham por entre tenebrosos abismos. É imprescindível, pois, atentemos na alma branda e humilde dos vencidos. Para os seus corações Deus carreia bênçãos de infinita bondade. Esses quebraram os elos mais fortes que os acorrentavam às ilusões e marcham para o infinito do amor e da sabedoria. O leito de dor, a exclusão de todas as facilidades da vida, a incompreensão dos mais amados, as chagas e as cicatrizes do Espírito são luzes que Deus acende na noite sombria das criaturas.
É necessário que amemos intensamente aos desafortunados do mundo. Suas almas são a terra fecundada pelo adubo das lágrimas e das esperanças mais ardentes, onde as sementes do Evangelho desabrocharão para a luz da vida. Eles saíram das convenções nefastas e dos enganos do caminho terrestre e bendizem do nosso Pai, como sentenciados que experimentassem, no primeiro dia de liberdade, o clarão reconfortante do sol amigo e radioso que os seus corações haviam perdido! É também sobre os vencidos da sorte, sobre os que suspiram por um ideal mais santo e mais puro do que as vitórias fáceis da Terra, que o Evangelho assentará as suas bases divinas!...”
A claridade do Evangelho que foi aceso há 2 mil anos continua a brilhar até hoje. Mesmo que muitos estejam cegos à sua luz, é importante que aqueles que a veem saibam tirar as “escamas” dos olhos de quem está cego.
Todos os enfermos e derrotados da sorte são os mais necessitados, assim também como aqueles “miseráveis” que vivem nadando nas mordomias cobertas de iniquidades, arrancadas do povo cego e ignorante que não tem como se defender.
Nós, discípulos do Cristo, que queremos ser com honestidade, portadores da luz emitida pelo Mestre, terminamos por ser os mais visados, tanto por aqueles que perderam a dignidade humana, presos pelas correntes da ignorância, quanto por aqueles que, condecorados pelas honrarias culturais, constroem e amarram as correntes escravizantes nas pessoas ignorantes e que fazem tudo pela sobrevivência material dos instintos animais. Tudo isso porque estamos em contato espiritual permanente com o Mestre, pelo qual colocamos nosso pavio, nosso combustível material para que a luz que Ele nos trouxe possa alumiar nossas mentes, e que a coloquemos acima do monte para todos sejam alumiados.
Seremos procurados acima do nosso conforto material que procuramos ter, para atenuar as mazelas que corroem a dignidade dos irmãos, que tentam sobreviver nesse mar de trevas.
São pessoas desalentadas e tristes, e que todas procuram e precisam urgentemente do auxílio de Jesus, e que este pode ser alcançado através de nós, que procuramos encarnar Sua poderosa virtude.
Devemos estar conscientes que o Reino de Deus pode congregar todos os corações sinceros e de boa vontade, que desejam irmanar-se como filhos de Deus. Não devemos ter preconceitos com aqueles que são abandonados pela própria família, aleijados, cheios de toda sorte de aflições.
Que as penosas deficiências de cada um, as palavras rudes que recebem e que causam dores profundas em suas almas, não façam eles esquecerem das pregações carinhosas do Mestre e que Seu amor viera buscar a todos que se encontram em tristeza e angústia do coração.
Foi isso que o Mestre veio nos mostrar, a restauração de todas as energias aos desalentados, para que todos guardem, jubilosos, a informação do Pai, Criador, justo e bom, e que ama os filhos mais infelizes, renovando nos corações as esperanças mais puras.
Essas almas desamparadas sentem nas lições de Jesus um novo consolo, acima de qualquer conforto material, passam a querer ser de Deus, vibram com a exaltação das promessas do Cristo.
Como podemos nós, discípulos do Cristo, reduzir ou ofuscar essa luz devido nossos interesses materiais?
Mesmo que o mundo esteja coberto de trevas, que a mentira soterre a Verdade e que as guerras ou indiferenças na humanidade coloque algemas na fraternidade, o Mestre Jesus de Nazaré, o Salvador de nossas almas, continua conosco. A sua presença espiritual, como Ele mesmo disse que faria, está sempre entre nós.
Quando buscamos restaurar a esperança e a fraternidade, e construir o santuário do amor em nossos corações, sempre teremos a participação efetiva do Mestre ao nosso lado.
Mas como é difícil a construção desse santuário interior. Possuímos instintos com grande força biológica que deseja os prazeres corporais com toda a intensidade. Mas ao nosso lado está o Mestre, sempre compassivo, misericordioso às nossas misérias, quando percebe a resistência do coração que quer fazer com pureza a vontade do Pai, mas que está atolado na lama dos nossos desejos mais sórdidos.
O Mestre está atento à borrasca que se passa em nosso interior, enquanto a alma solitária se agarra no convés da Barca da Salvação para não ser jogada nas profundezas do mar revolto, prazeroso e destruidor.
Essas ondas de estímulos impróprios aguçam meus desejos instintivos e fazem minha alma pedir socorro ao Mestre: “acuda-me, Senhor, estou prestes a ser levado pelos ventos desembestados.
O Mestre, aparentemente adormecido, de repente abre os olhos e me fita. Por mais que a tormenta ruidosa me ameace à Salvação, à vista do Cristo pacifica; por mais negra que seja a sombra, o Cristo ilumina; por mais que a força da natureza ameace a minha santidade, o Cristo reina acima de tudo.
Por que sou merecedor de tamanha graça? Logo entendo que a missão do Mestre depende também de mim, como de tantas pessoas de boa vontade. Ele espera que a nossa vida material sed cumpra dentro dos desígnios espirituais do Pai. espera que os talentos e recursos que o Pai nos deu sejam usados na concretização da paz, da família universal, na construção do Reino dos Céus.
Ele pede que nós sejamos o combustível para a luz crística que nos é fornecida, que mantenhamos o curso do nosso destino em direção ao Bem, para a construção de frutos saudáveis e revigorantes para todos os nossos irmãos.
Percebo com clareza a ideia divina do Cristo, requisitando meus braços e pernas para entrar em qualquer ambiente, e levar o Bem a qualquer pessoa, com qualquer gênero ou idade, que seja individual ou coletivo.
A bênção que vem do Céu requisita meus braços humanos e a tantos que chegam e se associam no caminhar do progressismo espiritual.
Escuto o chamamento do Mestre por onde vou, como se Ele vivesse em mim, e não eu. Não posso temer a incompreensão, as críticas, as injúrias e decepções daqueles que não sintonizam com a sintonia que tenho com Deus, e chegam a imaginar que tudo acontece por influência do Maligno, como se uma força trevosa de repente se apoderasse de mim para construir aquilo que ela quer destruir: a salvação de nossas almas! Não é incoerente?
Enquanto a perturbação se alastra, envolvente, e enquanto a ignorância e o egoísmo conluiados erguem trincheiras de incompreensão e discórdia entre as pessoas, as fronteiras do Além se tornam acessíveis às Forças do Bem que acessam o coração de quem está procurando a sintonia honesta com a vontade de Deus.
Que o exemplo dos primeiros apóstolos nos inspire hoje à simplicidade e ao trabalho, a confiança e ao amor, que saibamos abdicar de nós mesmos em serviço do Divino Mestre. Que saibamos como eles transformar espinhos em flores e pedras em pães, pois eles tinham o Mestre em corpo físico e nós o temos agora em Espírito.
Hoje, como ontem, o Mestre está conosco, mas não participa de nossas guerrilhas de palavras, das nossas tempestades de opinião, do nosso fanatismo sectário e do nosso exibicionismo nas obras de casca sedutora e miolo enfermiço.
O Salvador de nossas almas, acima de tudo, espera de nossas vidas o coração, o caráter, a conduta, a atitude, o exemplo e o serviço pessoal incessante, como recurso da nossa cooperação na companhia dEle, na edificação do Reino de Deus.
Ave, Cristo! Nós, que aspiramos a glória de servir em Teu nome, deixamos a gerência dos nossos corpos a Tua divina sabedoria para cumprir a vontade do Pai.
Dentre todos os ideólogos que divulgam seus pensamentos no seio da humanidade, no local em que eles militam, encontramos um com destaque especial: Jesus de Nazaré.
Os outros sempre se esforçaram para elaborar seus pensamentos na base biológica, materialista, dos neurônios cerebrais que viabilizam o pensamento na arena mental. Eles chegam a se mostrar definitivos, com certa prepotência, ao dizer que: “Parece desnecessário outra doutrina além das disciplinas filosóficas estabelecidas na base material, pois o homem não deve se esforçar para alcançar algo que extrapole a razão.”
Eles têm razão, de certa forma, pois não devemos deixar o campo racional e cair na irracionalidade. Devemos ter o senso crítico de nossas limitações, e não saber com minúcias as coisas ou conceitos que extrapolam a nossa capacidade cognitiva.
Quando raciocinamos sobre a origem de tudo e surge o conceito de Deus como Criador, até esse ponto a nossa racionalidade pode ter argumentos para defender o pensamento. Mas se querem avançar o pensamento, de onde surgiu Deus, como Ele se formou, nosso racional entra numa incapacidade teórica bem demonstrada por nossa honestidade moral.
O nosso pensar é um simples evoluir do ato criador, que tentamos rastrear com as modernas técnicas e descobertas científicas. Assim, a nossa filosofia racional esbarra no muro do Criador no qual não suporta a lógica. Se quisermos ir avante, temos que considerar uma doutrina que possa dar esse salto lógico e entre num raciocínio puramente transcendental que vai se ocupar do estudo de Deus, sem nenhuma base imanente, a não ser a capacidade mental humana que pode usar a imaginação percorrendo caminhos aparentemente lógicos para explicar Deus, criando a teologia ou ciência do Criador, ciência de Deus, ciência Divina.
Encontramos assim um contraponto das filosofias racionais imanentes, com a filosofia racional transcendental. Fica bem explícito que a filosofia imanente constará nas lembranças naturais que o Criador desenvolveu para que a matéria evoluísse até alcançar um nível onde o pensamento depende da viabilidade biológica, e determina que o nível de consciência adquirida pela evolução cria um viés de sobrevivência individual que termina por prejudicar o coletivo, que é a principal determinação do Criador.
Sai de casa as 19h para uma reunião de Alcoólicos Anônimos com previsão de terminar às 21h. Era uma reunião festiva e informativa sobre a irmandade de AA no mundo.
Confesso que sai de casa para esta reunião, sozinho, pois pensava que iria com minha companheira que trabalha comigo com dependência química. Mas ela ficou impactada quando eu disse que estava envolvido afetivamente com uma mulher, cumprindo aquilo que Deus quer de mim, na construção da família universal.
Da primeira vez que eu lhe passei essa informação ela se comportou bem, entendendo que esperava por isso, pois sempre eu lhe advertira disso acontecer a qualquer momento, com qualquer pessoa, em qualquer situação, desde que tivesse sintonizado com a vontade de Deus.
Mas dessa vez ela reagiu forte, disse que não iria sair comigo, e que eu estava sendo induzido pelo demônio, apesar do quanto eu estudo sobre as leis de Deus e Suas perspectivas e consequências. Esta é uma acusação que eu sempre recebo de minhas companheiras, mesmo que se relacionem comigo desde o início sabendo dessa minha posição consciencial. Mas, esta última estava demonstrando até esse momento que iria superar a frustração de me ver distribuindo afetos com outra pessoa.
Cheguei na reunião um tanto confuso, como é que eu me comporto de forma tão evangélica e me consideram conduzido pelo demônio desde o início dos meus relacionamentos de amor inclusivo? Será que eu sou um tipo de anjo endemoniado? Será que os meus críticos têm razão?
Durante a minha fala na reunião, abordei a questão da espiritualidade, associando os primeiros cristãos que atuavam de forma escondida com medo da perseguição, com os membros de AA que atuam de forma anônima na sociedade, mas ambos os grupos, cristãos e alcoólicos, sempre procuram fazer o bem incondicional para as pessoas, mesmo assim são perseguidos pelo progressismo animal, que pretende usar todos os recursos possíveis nos interesses pessoais.
Ao término da reunião estava ainda confuso, se eu realmente era um anjo endemoniado... entrei no carro e dirigi de forma lenta pelas ruas em busca de uma resposta de Deus. Ao passar por uma boate vi uma mulher esguia, vestida de vermelho, como se esperasse alguém. Imaginei que seria ali que Deus iria me responder. Dei a volta do carro e parei em frente a mulher que continuava no mesmo lugar onde a tinha visto. Desci o vidro do carro e perguntei o que tinha para oferecer naquele local. Ela respondeu de forma objetiva e rápida: buc... e cerveja. Fiquei impactado, mas procurei agir com naturalidade. Perguntei se poderia deixar o carro estacionado ali na frente da boate e ela disse que era melhor estacionar ao lado, na frente de uma farmácia que estava fechada.
Fiz como ela sugeriu e entrei temeroso em alguém me ver entrar em tal local. Mas eu entendia que estava seguindo um caminho que leva à Deus. Sentei uma mesinha com ela, não vi outras pessoas por perto, somente um rapaz que entro logo depois. Perguntei quanto ela cobrava por seus serviços e ela disse que era 130 reais. Disse que fazia tudo, chupava, etc, menos a relação anal. Eu negociei para 100 reais por um tempo de 15 minutos para a gente ficar conversando ali mesmo na mesa, e ela aceitou satisfeita.
Passei a fazer perguntas sobre sua vida e notei muita desconfiança nas suas respostas. Então resolvi me identificar como médico e que pretendia fazer um trabalho com pessoas que viviam na prostituição para ajudar. Disse que eu acabava de vir de uma reunião de pessoas alcoólicas que possuem muitas formas de ajuda, mas que eu não vejo igual na prostituição. Confessei que tenho uma dívida com a categoria, pois fui criado e educado por uma avó que possuía uma casa de prostituição e foi o trabalho de pessoas como ela que custearam os meus estudos.
Senti que ela ficou desarmada, disse que se chamava Gil e eu disse que era Francisco. Trocamos telefones e orientei para ela falar com mais colegas ver se a gente podia construir uma espécie de associação com esse objetivo de cuidar de suas vidas. Terminamos nossa rápida conversa, lhe dei um abraço fraterno como despedida.
Sai daquele ambiente satisfeito por ter obtido de Deus uma resposta tão clara para mim, onde fui eu mesmo que respondi dentro das circunstâncias que Ele me colocou. Senti que eu estava elaborando um fruto que é bom. Portanto sou uma árvore boa, estou mais perto do anjo que do demônio.
Mas, se alguém me visse entrando e saindo daquele recinto na companhia de mulher tão sensual... iria me perceber como um anjo que eu me sentia? Esta foi outra lição que Deus colocou na minha consciência: “É isto, Francisco, meu filho. Tu sabes que estás fazendo a minha vontade, em qualquer contexto em que te encontres. Se pessoas geram outras interpretações não fiques confuso com isso. Não sabes que Jesus, o Mestre que enviei a todos, também não foi acusado dos maiores absurdos, até ameaçado de apedrejamento? Fazes como Ele, continua amando a todos, inclusive aqueles que se apresentam como adversários e querem tira-lo do Caminho que chega até Mim. Saiba que Eu escuto as tuas orações, vejo as tuas acoes e sondo o teu coração... não vejo em nada a influência de Satanás.”
Cheguei em casa mais confiante. E agora, ao digitar este texto, dou uma olhadela ao redor... pela brecha da janela vejo o céu claro pontilhado de nuvens carregando as gotas de chuva que pairam sobre os pássaros e borboletas que brincam sobre as copas das árvores... dentro do quarto onde estou vejo as figuras de Jesus Misericordioso, Nossa Senhora da Graça, São Francisco, Sagrado Coração de Jesus, São Miguel Arcanjo, a Sagrada Família, a Bíblia Sagrada aberta e marcada com um crucifixo, encabeçando tantos livros espirituais de tantas igrejas cristãs, da patrística, dos documentos papais, dos mártires cristãos... como pode o demônio ter esse poder de entrar em tal ambiente e dominar um coração que já está consagrado a Nossa Senhora?
Lágrimas rolam em meus olhos nessas reflexões de minha mente, em perceber a fraqueza que ainda possuo, em ficar confuso na alma, mesmo sentindo a presença de Deus tão forte perto de mim.