Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
17/01/2020 00h15
MAIAKOVSKI

            Ao pegar no livro, “Maiakovski – o Poeta da Revolução”, que traz a biografia de Vladimir Maiakovski feita por Aleksandr Mikhailov, achei interessante dividir aqui com meus leitores a percepção feita do biografado a partir do texto aplicado na orelha do livro, por Zoia Prestes. Vejamos.

            Na imaginação de todos que conheciam Maiakovski pessoalmente ou daqueles que pelo menos o conheciam por suas apresentações públicas ou suas obras, Maiakovski é vida...

            A frase foi proferida por Lunatcharski, o primeiro Comissário do Povo para instrução do País dos Sovietes, em 17 de abril de 1930, quando o poeta já estava morto. Lunatcharski tinha toda razão. O Poeta da Revolução não só amava a vida, a luta, as mulheres, e a Rússia, como se entregou com paixão a tudo em que acreditava. Assim foi com a militância política, que teve início aos 14 anos, com a revolução socialista, saudada e denominada por ele “a minha revolução”, e com as mulheres que amou, pois ao se apaixonar exigia exclusividade, sofria e era movido pelo amor. Assim foi com a poesia, pois usou seu verso original para louvar a revolução, defender um futuro mais justo para seu país, criticar os males da burocracia que se instalava e, é claro, para falar dos seus amores.

            A Rússia sofreu muitas mudanças ao longo do século XX. De uma monarquia absolutista decadente, o país transformou-se no primeiro Estado socialista, que desafiou o mundo capitalista e pôs em pauta a justiça social e a igualdade. Mas não foi fácil o caminho: o “navio da vida” se chocou contra pessoas perversas e ambiciosas que chegaram ao poder. Até hoje são debatidos os motivos que levaram Maiakovski a se matar. Uns atribuem o suicídio às decepções amorosas, outros à frustração com os rumos que a URSS tomava. E há ainda quem aponte a soma dos dois sentimentos. Acredito que, após conhecer a biografia do poeta, tão detalhadamente descrita neste livro, o leitor brasileiro vai perceber que não adianta tentar adivinhar o que o levou a tomar a trágica decisão. Maiakovski viveu apaixonado pela vida, pela poesia, pela revolução, pelas mulheres, era “todo coração”, como disse em verso: “Mas em mim / A anatomia ficou louca / Sou todo coração - / Pulsa por toda parte”.

            Assim é Maiakovski. A contradição de seu ato contra a vida que tanto amava nos deixa perplexos. Não adianta, não há lógica na vida. Temos de vive-la, nada mais. E quem dera vive-la tão intensamente como o fez Vladimir Maiakovski.

            A situação social que existia na Rússia e que deflagrou a revolução, tinha todos os motivos éticos para que tal mudança acontecesse. Acredito que mesmo eu, e a maioria dos meus leitores, tivesse se engajado em tais propósitos. Acontece que a forma pela qual aconteceu deteriorou numa burocracia sufocante e genocida que faz ter náuseas os pensamentos mais sensíveis, e talvez tenha sido esse um grande motivo para o suicídio de alma tão sensível quanto a de Maiakovski.

            Acredito ainda que, se ele tivesse tido conhecimento mais aprofundado das lições do Cristo, teria encontrado um meio mais pacífico de correção das injustiças, sem pegar nas armas, sem colocar um grupo social contra o outro, como até hoje continua a existir essa influência pelo mundo afora.   

Publicado por Sióstio de Lapa
em 17/01/2020 às 00h15
 
16/01/2020 00h15
INSTINTOS E MORAL

            Nascemos com todos os instintos dentro de nós, montados pelo Criador. Certamente que não são errados, devem cumprir um propósito importante em nossas vidas, a manutenção de nossas vidas biológicas. Essas forças, identificadas como de preservação da própria vida (fome) e da manutenção da espécie (sexo), perpassam todos os períodos de nossas vidas, da infância à velhice.

            Mas, ao lado da responsabilidade que temos com o corpo biológico e com nossos descendentes (progênie), existe a responsabilidade maior que devemos ter com nossa alma, o que devemos aprender para ela evoluir. Da mesma forma que o corpo deve aprender a se adaptar às circunstâncias da vida para também evoluir. Todos estamos sob a Lei da Evolução, corpos – matéria; alma – espírito.

            Os princípios morais devem emergir à consciência tanto mais precoce melhor, para disciplinar as forças instintivas e não prejudicar ao próximo, que tem a mesma necessidade de evolução que a nossa.

            Existem momentos claros de embates entre as forças instintivas e a moral, dentro dos relacionamentos, principalmente nas relações de gênero, onde o instinto sexual, de reprodução, alavanca todo seu potencial.

            No embate instinto x moral encontramos encruzilhadas de decisão, de como agir. Por exemplo, devemos nos encontrar ou não com certa pessoa onde existe a possibilidade de interação sexual?  Para decidir essa questão devemos avaliar os paradigmas de vida no qual estamos sintonizados e publicamente definidos, divulgados, principalmente com quem está ao nosso redor, com quem convivemos. Se o paradigma permite o encontro, então ele pode ser realizado. Mas, o ato final, da relação sexual, que é isso que deseja o instinto, depende também da outra pessoa. Ela não pode atender os desejos sexuais que ela também possui, indo de encontro aos seus paradigmas, ao que ela pensa como correto, pois isso iria gerar culpas em sua consciência depois que o ato sexual fosse realizado e o prazer tivesse sido alcançado.

            Os valores morais neste momento devem ter prioridade e força suficiente para conter os impulsos inconscientes, contrários à moral do Cristo que nos ensinou a “não fazer aos outros o que não queremos para nós”. Se a pessoa que está comigo, cede aos instintos sexuais, por motivo de prazer ou de necessidades materiais, mas sei que isso é contra seus princípios e isso a levará à culpa, tenho que conter meus próprios impulsos sexuais, pois a pessoa não irá ter esse tipo de sexo sozinha.

            Esta arena de luta que se passa na consciência dos dois parceiros pode levar tempo de semanas, meses ou anos, até se chegar a uma decisão, certa ou errada, positiva ou negativa, sutil ou escancarada. Quem tiver mais força moral irá conduzir o processo, pois é quem tem a capacidade de fazer as contenções. Os preconceitos devem ser esclarecidos e o Amor Incondicional deve ser o motor das ações.

            Todas as forças do Ego estão mobilizadas em busca dos prazeres que indicam a realização dos desejos, dos instintos. As forças da alma, do Espírito, também devem estar atentas e lembrar as lições do Cristo, do Amor Incondicional, e não fazer concessões que impliquem na desobediência da ética, da moral cristã, quanto a prática da Lei do Amor.

            São essas ações motivadas pelos instintos e realizadas nos limites da ética que são perigosas. A mente pode ser bombardeada pelos desejos dos instintos e procurar justificativa para o ato iníquo ser realizado. A consciência deve ser o juiz de cada decisão, a Lei de Deus deve ser observada e cumprida.

            É o momento crucial de orar e vigiar. Pedir a Deus as forças necessárias à vigilância de nossa alma; vigiar todos os estímulos e tentações que são lançadas contra nós.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 16/01/2020 às 00h15
 
15/01/2020 00h13
CURSO OBSESSÃO E SUAS MÁSCARAS – AULA 6: A AURA HUMANA

            Aprendemos que as Correntes de Pensamentos vertem ao Tálamo, por secreção da mente e não do cérebro, espalhando-se em torno do corpo físico e organizando a psicosfera ou halo psíquico da pessoa. Esse tipo de túnica é o “cartão de visitas” de apresentação aos espíritos.

            Então, o que vem a ser a aura? Nada mais é do que irradiações energéticas provenientes da conjunção de forças físico-químicas do corpo (bioenergéticas), do perispírito e, o mais importante, são radiações mentais do Espírito. Portanto, tem características individuais e expressam o estado evolutivo e moral e intelectual do Espírito.

            Essas radiações interpenetram todo o ser e se expande além dele, formando o halo de características e cores próprias a cada ser, passíveis de serem observadas por indivíduos com faculdade para tal – a vidência.

            A túnica luminescente, comum nos quadros e pinturas que apresentam santos ou místicos com auréolas em torno da cabeça ou do corpo todo, é a crença antiga da camada luminosa que circunda tanto objetos inanimados como seres vivos.

            Pessoas com sensibilidade visual percebem a Aura com facilidade. Os teosofistas indicam que há cinco subdivisões nesta túnica luminescente chamada de Aura: a Aura da saúde; a Aura vital; a Aura cármica; a Aura do caráter; e a Aura espiritual.

            Segundo alguns sensitivos, existe uma variação nas cores, as quais indicam os estados emocionais de cada ser. Foi o barão Karl von Reichenbach (1788-1869) que realizou os primeiros trabalhos para melhor conhecer esta luminescência. Ele a denominou de Eflúvios Ódicos.

            “Od” é uma palavra que vem do sânscrito, o que penetra tudo. Dois trabalhos do Barão foram traduzidos do alemão para o francês em 1891 e 1907 por Albert de Rochas. Não houve repercussão no meio científico oficial, mas influenciaram os metapsiquistas da época: Des Rochas, Darget e Luys, nas pesquisas do Espírito.

            Os cientistas oficiais seguem o paradigma reducionista, materialista, e desacreditam os experimentos metapsíquicos, impedindo o aprimoramento dos aparelhos construídos para comprovar fisicamente a existência da Aura. Mesmo assim, o médico inglês Walter Kilner, decidiu investiga-la. Utilizou o corante diacinina, extraído do carvão mineral, já usado na indústria fotográfica para sensibilizar radiações infravermelhas.

            Kilner, no seu livro “A Aura Humana”, sugere aos pesquisadores, aprofundarem as buscas entre os corantes de coloração azul, para se ter menores comprimentos de onda no espectro. Como Kilner conduzia suas experiências?

            Kilner colocava o paciente despido, contra um fundo negro e iluminado pela luz intensa do dia. O paciente de costas para a fonte luminosa, tal como uma janela, e era observado através de uma cuba estreita de material transparente, contendo solução alcoólica de diacinina. Isto era suficiente para ver a Aura das pessoas.

            Segundo Kilner, o tempo de observação não deveria ser superior a uma hora diária, pois a diacinina age sobre as células fotossensíveis da retina e do nervo ótico, sendo prejudicial à visão. Esse mecanismo não trouxe comprovação na certeza da aura.

            Kilner não especificou qual concentração ideal do corante para se ver a aura. Descreveu dezenas de Auras observadas com anteparo de diacinina, com concentrações variáveis. Reparou diferenças quanto a forma entre homem e mulher, porém, para ambos observou três formas distintas: 1 – Duplo Etérico, camada escura, transparente e uniforme, que rodeia todo o corpo físico e tem espessura entre 0,5 e 1,0 cm.; 2 – Aura Interna, camada mais densa, mostra-se uniforme em espessura, seguindo os contornos do corpo. Inicia-se a partir do Duplo Etérico, as vezes como que direto do corpo; e 3 – Aura Externa, inicia-se depois da Aura interna e tem espessura variável. Estas duas camadas podem aparecer fundidas em uma só auréola. Apesar de referir-se a uma quarta camada, a Aura Ultra-exterior, Kilner não dá detalhes dela. Seria necessário o aprimoramento desses métodos.

            Em 1939 Semyon Kirlian e sua mulher, Valentina, trabalhando na União Soviética, descobriram um efeito especial a partir de eletrografias, que é um processo de impressão que utiliza um pó pigmentado (tonner), seco e eletricamente carregado (carga negativa) para imprimir cópias em papel a partir de um original.

            Esse processo funciona a partir do original impresso que é iluminado por uma forte lâmpada e a luz refletida é direcionada através de espelhos e lentes para um cilindro foto-impressionável, que ioniza-se positivamente nas partes correspondentes às áreas a serem impressas. O tonner, que pe de carga negativa, adere ao cilindro nessas áreas e por transferência direta imprime o papel. O papel impresso passa então por um forte e rápido aquecimento que funde o tonner, fazendo-o aderir ao papel.

            Semyon Kirlian e Valentina chegaram à convicção de que o reflexo fotografado refletia o estado de saúde bom ou mau do corpo físico. Somente em 1958 enviaram relatório ao mundo científico a respeito de suas descobertas. Só a partir de 1970, com o livro “Experiências Psíquicas Além da Cortina de Ferro”, de Sheila Ostrander e Lynn Schroeder, que o então chamado “Efeito Kirlian” foi difundido no mundo. Várias fotos foram obtidas nos centros de estudo.

            No Brasil, o IBPP - Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas, obteve a 1ª kirliangrafia do ocidente numa folha de chuchu. O avanço das pesquisas revelou que muitos fatores ou muitas variáveis interferem no efeito Kirlian. Isto dificulta a repetição dos achados invalidando a proposta de pesquisa científica da Aura. Necessita-se aprimorar a aparelhagem para eliminar as interferências.

            André Luiz, no livro “Evolução em dois mundos”, diz mais alguma coisa a respeito: “Considerando-se como unidade viva, toda célula em ação, tal qual um motor microscópico, em ligação com a usina mental, então é claramente compreensível que todas as agregações celulares emitem radiações e que estas radiações se articulem através de sinergias funcionais. Estas sinergias funcionais, se constituem de recursos que podemos chamar de ‘tecidos de força’ em torno dos corpos que as exteriorizam. Esta é a razão pela qual todos os seres vivos, dos mais rudimentares aos mais complexos, revestem-se desse ‘halo energético’. Revestem-se dessa espécie de atmosfera eletromagnética, que tem características próprias, de acordo com a espécie”.

            Continua André Luiz com relação a Aura no homem: “Esta projeção surge profundamente enriquecida e modificada pelos fatores do pensamento contínuo, o qual se ajustando às emanações do campo celular, lhe modelam, em derredor da personalidade, o conhecido Corpo Vital ou Duplo Etérico (duplicata mais ou menos radiante da criatura). O pensamento humano circula por essa túnica eletromagnética, tem colorido característico que decorre das vibrações e imagens que produz. Portanto, a alma exibe aí, em primeira mão, como um cartão de visitas, as solicitações, intenções e quadros que improvisa, cria e manipula, antes de irradiá-los no rumo dos objetos e das metas a serem alcançadas”.

            Conclui André Luiz que, “Nessa conjugação de forças físico-químicas e mentais, temos a Aura Humana que é peculiar a cada indivíduo, o interpenetra e emerge dele. Apesar de irregular, assemelha-se a um campo ovóide. Todos os estados da alma nela se estampam, plasmando telas vivas das ideias como se fossem cinema. Esta fotosfera psíquica cujas apresentações são feitas em cores variadas, depende diretamente da Onda Mental que emitimos. Ela retrata todos os nossos pensamentos em cores e imagens as quais correspondem aos objetivos e escolhas tanto enobrecedoras como deprimentes”.

            Conseguimos identificar no eletroencefalograma as ondas emitidas por nosso cérebro: ondas Beta, de 14 a 30 Hz, quando estamos despertos, conscientes em estado de alerta; ondas Alpha, de 9 a 13 Hz, quando estamos relaxados, calmos, lúcidos, sem pensamentos de vigília; ondas Teta, de 4 a 8 Hz, quando estamos profundamente relaxados, em meditação e imaginação mental; e ondas Delta, de 1 a 3 Hz, quando estamos em sono profundo, sem sonhos. Quando surgem os sonhos nessa fase do sono, as ondas se tornam Beta, como no estado de vigília, por isso se identifica como “sono paradoxal”.

            Em outro livro de André Luiz, Mecanismos da Mediunidade, ele observa que “este halo vital de cada um de nós, permanece edificado em correntes atômicas sutis, oriunda dos pensamentos que nos são próprios e habituais. Isto obedece à lei dos ‘quanta de energia’ e aos princípios da mecânica ondulatória que imprime à Aura, frequência e cor peculiares. A matéria mental conserva aí o seu mais amplo poder. É a nossa plataforma onipresente em toda comunicação com as rotas alheias. Á a antecâmara do Espírito em todas as nossas atividades de intercâmbio com a vida que nos rodeia. Através dela somos vistos e examinados pelas inteligências superiores, sentidos e reconhecidos pelos nossos afins, e temidos ou hostilizados, ou amados e auxiliados pelos irmãos que caminham em posição inferior ou principalmente superior à nossa. As simpatias e antipatias são automáticas, sem necessidade de palavras. É através desta couraça vibratória, carapaça fluídica, onde cada consciência constrói seu ninho ideal. Aqui se começa todos os serviços de mediunidade na Terra, entendendo-se mediunidade como atributo do homem encarnado para corresponder-se com o homem sem o corpo físico. Desde tempos imemoriais, quando a permuta entre espíritos encarnados e desencarnados foi iniciada no mundo, a apresentação da própria Aura realizava a seleção. Os homens melhores atraiam para si os espíritos humanos melhorados; os homens rebeldes às leis de Deus, acumpliciavam-se com entidades da mesma espécie”.

            A que conclusão podemos chegar? Que as Ondas de Pensamento, por suas características de frequência e trajeto, natureza e objetivo, enovelam-se umas às outras. Daí, se iniciam os núcleos de progresso dos homens nobres que assimilaram as correntes mentais dos espíritos superiores, para gerar trabalho edificante e educativo. E também foi daí que iniciaram a associação ou simbiose das almas estacionárias, que se rebelaram contra os imperativos da evolução (Lei do Progresso), estabelecendo obsessões lamentáveis.

            A intuição foi o sistema inicial de intercâmbio entre encarnados e desencarnados. A intuição é o conjunto de conhecimentos próprios, adquiridos ao longo das múltiplas experiências do ser, que lhe afloram à mente de forma espontânea, sem a necessidade de que alguém lhe transmita nada. Não confundir com Inspiração que é a transmissão dos pensamentos e mensagens de uma mente desencarnada para outra encarnada, para que esta possa livremente dispor da figura, da ideia ou do quadro mental inspirado.

            Edith Fiore no livro “Possessão Espiritual”, enfatiza para seus pacientes o valor dessa couraça vibratória dizendo: “A Aura está para a dimensão emocional, mental e espiritual de uma pessoa, assim como o sistema de imunização está para o corpo físico. No corpo físico, um sistema de imunização enfraquecido deixa o indivíduo suscetível a doenças e infecções. Uma Aura enfraquecida gera vulnerabilidade à invasão de espíritos.

            Como fortalecer a Aura? Há um método infalível, que se for levado a sério vai deixar não só a Aura “tinindo” de tão fortalecida, como também a mente, o corpo físico e tudo quanto pudermos imaginar. É o método infalível AADEAPCATM (Amar a Deus e ao próximo como a ti mesmo. Jesus). Este é o método ensinado por Jesus há 2.000 anos e que nos trará paz, amor, harmonia e equilíbrio.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 15/01/2020 às 00h13
 
14/01/2020 00h13
CURSO OBSESSÃO E SUAS MÁSCARAS – AULA 5: CORRENTES DE PENSAMENTO

            O cérebro humano funciona como uma poderosa estação de TV. Por sua extraordinária capacidade biopsíquica, desenvolve funções de gerar, excitar, transformar, induzir, conduzir, exteriorizar, captar, assimilar e desassimilar a energia mental (Mecanismos da Mediunidade, pp 69 a 73, 1ª Ed.)

            Ultrapassa em muito essas funções, porque não apenas cria força eletromotriz e consequentes potenciais magnéticos. Tem também recursos, através de sua sofisticada rede neuropsíquica orgânica e perispiritual, de emissão e recepção qual se fora estação de TV e rádio. Produz ainda outros valores ignorados.

             CORRENTES DE PENSAMENTO. É nesse microcosmo prodigioso, que a matéria mental, ao impulso do Espírito, é manipulada e expressa, em movimento constante, , produzindo correntes mentais que se exteriorizam, no espaço e no tempo, conservando mais amplo poder na aura da personalidade em que se exprime, através de ação e reação permanentes, como acontece no gerador comum, em que o gerador energético atinge o valor máximo. Isso ainda é um universo não identificado, ignorado, que é a expressão cerebral quando animada pela alma. Nós ainda não temos condições de medir ou alcançar essa grandiosidade.

            PENSAMENTO: SECREÇÃO DO ESPÍRITO. Não é do corpo físico ou cérebro. O pensamento é força sutil e inexaurível do Espírito. É corrente viva e extereorizante, com faculdades de auto excitação e autoplasticização inimagináveis. O pensamento se exterioriza e é capaz de modelar. Podemos alcançar construções admiráveis, feitas pelo nosso próprio pensamento. Nenhuma pessoa, por mais capacitada que seja, um sábio, cientista, é capaz de usar mais que 10% de seu potencial neural. O nosso neocórtex, a parte mais evoluída, deixa de produzir 90% de sua capacidade. Daí nossa urgência espiritual que devemos reconhecer para evoluir.

            PENSAMENTO EM MOVIMENTO. Toda partícula da corrente mental nasce das emoções e desejos recônditos do Espírito, através dos fenômenos íntimos e profundos da consciência, cuja estrutura ainda não conseguimos abordar, se desloca, produzindo irradiações eletromagnéticas, cuja frequência varia conforme os estados mentais do emissor. Aí está localizada a origem do livre arbítrio, pois ao pensarmos estamos criando e associando, de acordo com nossos interesse. Você pode estar num leito de hospital conformado com sua situação produzindo ondas curtas de profunda introspecção, mas se estiver revoltado, outras ondas, longas são produzidas com características negativas.

            FUNÇÕES DA CORRENTE MENTAL vitaliza os centros da alma, perispíríticos, centros endócrinos e plexos nervosos. Tem serviços de emissão e recepção de ondas mentais, pois exterioriza os próprios pensamentos e assimila os pensamentos alheios.

            CONSTRUTIVAS OU NEGATIVAS. Forças mentais desajustadas e destrutivas, atraem as mesmas forças. Regras de delitos e más ações. Regra áurea do universo é fazer ao outro o que queremos para nós. Se nossa co-criação não se coaduna com essa regra, ela é negativa, não é preciso julgamento. Se não obedecemos a regra, a culpa já está conosco. Servir no benefício de todos é o que manda a regra áurea.

            PROJETAM-SE NO “HALO ENERGÉTICO”. As correntes de pensamento estruturam a aura ou fotosfera psíquica, à base de cargas magnéticas constantes, conforme a natureza que lhe é peculiar, de certa forma semelhantes às correntes de força que partem da massa planetária, compondo a atmosfera que a envolve. Esta é a nossa aura que nasce das ondas mentais que produzimos e que estão continuamente circulando ao nosso redor, pois não paramos de produzi-las. É o nosso cartão de visita, fazendo a aproximação daqueles que nos observam. A mentira que ainda é comum aqui na Terra, planeta de Provas e Expiações, não vai mais existir quando pudermos observar com naturalidade a aura de quem se aproxima. Podemos dizer, “meu amor, minha doce rapadura, tão bela criatura”, mas ao se olhar a aura... onde está isso?

            A ALMA ESTÁ ENVOLVIDA NA PRÓPRIA AURA. É uma túnica de forças eletromagnéticas onde circulam as irradiações que lhe são peculiares. Podemos ter características diferentes de nossa aura, decorrente do tipo de ondas eletromagnéticas que são produzidas pelo pensamento. Mas sempre é uma característica nossa, nós é que as produzimos.

            Pietro Ubaldi, filósofo italiano também pensa da mesma forma, quando diz: “Todo o universo se transforma em noúres”, que são as correntes de pensamento. O Universo está banhado pelo pensamento do Criador, pelo fluido universal, que é o pensamento dEle. Nós, co-criamos ao nosso redor, a aura, limitada, que pode ou não está sintonizada com o pensamento do Criador.

            “Tudo o que existe exala pensamento e assim eu sinto o universo nestes meus estados medianímicos, a que me aferro e registro é a emanação harmônica e orgânica de pensamento infinito de Deus”.

            Estamos cercados, segundo Paulo de Tarso, por uma “Nuvem de Testemunhas”, para o Bem ou para o Mal, vendo o que fazemos, analisamos. A tentação vem de dentro e as Testemunhas sabem onde montar a armadilha, para o sexo, drogas, avareza, etc., mas tudo vem de dentro.

            CENTRO CORONÁRIO – TÁLAMO. André Luiz nos fala (Evolução em 2 mundos, p. 99) que o cérebro recebe as ondas magnéticas do pensamento e que são distribuídas pelo tálamo, uma das estruturas do diencéfalo. Assim, o corpo mental produz os pensamentos, que são recolhidos no Centro Coronário, com ligação direta com os núcleos do diencéfalo, particularmente com o Tálamo e daí para o Centro Cerebral, o Córtex, que transmite os impulso e avisos do Espírito para a parte física. Nós pensamos e somos traduzidos pelo nosso próprio cérebro.

            Podemos ver uma representação física do nosso cérebro onde podemos identificar as diversas estruturas que fazem parte mecanismo tradutor: Mesencéfalo, Rombencéfalo, Ponte, Prosencéfalo e o Tálamo.

            TÁLAMO – REDE DE FORÇAS. O Tálamo verte o pensamento ou fluido mental, que influencia por meio de impulsos repetidos, toda a região cortical e as regiões psicossomatosensitivas, vitalizando e dirigindo todo o cosmo biológico, para em seguida, espalhar-se em torno do corpo físico da individualidade.

            A AURA. A Alma é responsável pela organização da psicosfera ou halo energético.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 14/01/2020 às 00h13
 
13/01/2020 00h12
PENSAMENTO E BANDEIRA

            Estamos em constante aprendizado, construindo nossos paradigmas de vida. Ninguém tem o pensamento exatamente igual ao do outro, mas existem conjuntos de pensamentos que se harmonizam numa mesma direção. Quando encontramos várias pessoas que pensam parecido, logo surge a ideia de criar um tipo de associação que os reúna sob a denominação que mais se aproxime do pensamento majoritário, do centro do pensamento. Também serve, o grupo assim formado e divulgado, para continuar atraindo as pessoas que sintam afinidade por ele. Logo surge a ideia de representar essa associação com algum tipo de simbologia, uma bandeira.

            A bandeira passa a representar o pensamento que pretende arregimentar o maior número possível de pessoas e assim conquistar o poder para direcionar as ações dentro da sociedade, e que dentro dela tem pessoas com pensamentos diferentes. Mas, com o exercício da democracia, a maioria, já que a unanimidade não pode ser alcançada, deve decidir os caminhos que a sociedade de seguir.

            O ideal é que todos que assumissem determinada bandeira que representa determinado pensamento, tivessem a honestidade de seguir essa coerência. Mas, devido o egoísmo, orgulho, vaidade, é que isso tende a levar o homem a defender uma bandeira que não corresponde ao seu pensamento. Uma hipocrisia, pecado que o Mestre Jesus condenava com veemência, sabendo do prejuízo causaria nas questões éticas e morais.

            Observamos isso com frequência no meio político, principalmente no Brasil, onde os candidatos defendem tal bandeira e depois de eleitos todos os ideais e promessas que defendiam em praça pública, caem no esquecimento ou podem até agir de forma contrária. Os eleitores passam a ver isso com naturalidade e não mais se escandalizam com esse tipo de mentira, de estelionato eleitoral.

            Quando se trata essa questão dentro do viés espiritual, o problema fica mais grave. As pessoas praticam a corrupções mesmo sabendo do prejuízo que causa em milhões de outras pessoas. Porém, o progresso, consequência da evolução, que atinge toda a criação de Deus, animados ou inanimados, matéria ou espírito, segue avante.

            O planeta está passando por um momento crítico, isso é, deixar de ser um planeta de Provas e Expiações para se tornar um planeta de regeneração. Isso significa uma guinada comportamental, onde as ações do Bem passam a ser majoritárias, considerando hoje as ações do Mal que ainda continuam prevalentes.

            O anjo Ismael, convocado por Jesus para assumir a administração do Brasil, escolheu a bandeira para identificar o pensamento divino e dentro dela, para facilitar a compreensão do pensamento que representa, existem três palavras: Deus, Cristo e Caridade.

            É importante que tanto aqueles que já formam a associação com essa intenção, de servir à vontade de Deus, tenham realmente a sintonia com o pensamento que ela representa. E que se, levanta a bandeira do Cristo, de Ismael, e de todos aqueles que procuram ser honestos na prática do Evangelho, que esta pessoa que procura interagir conosco, tenha o seu pensamento realmente sintonizado com o nosso.

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em 13/01/2020 às 00h12
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