A atitude é uma conseqüência do paradigma de vida que se constrói a partir de uma realidade aceita pela consciência. Procuro sempre ajustar a minha atitude aos paradigmas que regem a minha vida. Sou cristão, tenho Jesus como Mestre e a Deus como Pai. Sei que tenho um caminho a cumprir aqui na Terra, este planeta que serve de escola para minha alma. Também tenho dentro desse aprendizado uma missão a cumprir, como se fosse tudo um só pacote, aprendizado e missão a realizar.
Devo ficar sempre atento as diversas circunstâncias e problemas que a vida oferece para que eu tenha sempre a atitude que o Mestre teria se estivesse no meu lugar. Hoje recebi a informação da traição que uma colega de trabalho fez ao abusar de minha confiança. Ela confessou o que aconteceu e o que motivou o seu ato. Já estava sendo punida pela administração do serviço. Pedia perdão pelo que fizera.
Lembrei logo da lição que o Mestre nos deu com relação a mulher que foi flagrada em adultério. Eu também não peguei nenhuma pedra e fiz minhas as palavras do Mestre: vais a não voltes a pecar!
Agora, ao refletir sobre minha atitude, acredito que tenha sido a correta. Tive olhos pra ver e ouvidos para ouvir a lição do Mestre, e agora tive a inteligência de aplicar o que aprendi. O Mestre ensinou que nós deveríamos ser capazes de ver o que estava além dos nossos olhos, do racional burocrático, para evitar o endurecimento do coração e a destruição da fé no ser humano quanto portador da centelha Divina.
Esse caso foi simples, pois chegou para mim já identificado o erro e encontrado o culpado. Bastava apenas a aplicação da punição. Não tive a responsabilidade de apontar o culpado, esse já estava identificado. Mas o caso poderia ter se tornado mais complicado e aí já ficaria mais difícil ter a atitude correta. Quando o caso foi apresentado para mim, eu vi o nome da pessoa que estava sendo beneficiada pelo crime, mas não fiz ligação com a pessoa que trabalhava comigo com toda confiança. Deixei o caso seguir pela burocracia da repartição. Mas se eu tivesse percebido logo essa ligação, iria perceber que o erro teria sido feito propositalmente por aquela pessoa de minha confiança. Iria absorver o erro como se fosse meu ou iria a acusar logo de imediato? Qual seria a atitude cristã mais correta?
Se mostrasse logo o erro, sua origem e prováveis motivações, já estaria fazendo parte do julgamento e encaminhando para a devida punição através da administração.
Se eu absorvesse o erro deveria logo em seguida chamá-la e a punição deveria ser aplicada por mim. Mesmo que fosse uma simples advertência. Seria menos humilhante para a sua dignidade humana. Acredito que esse seria o caminho que eu tomaria, mesmo que parte dessa culpa caísse com mais força sobre mim.
Mesmo assim eu não tenho total confiança dessa ser a atitude correta, como tenho no caso como aconteceu na realidade. Acredito que Deus tenha me testado com uma prova mais fácil, ainda não estou tão avançado na aplicação do Amor quanto o Cristo. Mas sei que estou na escola e com a evolução do aprendizado eu serei cobrado mais à frente em questões que serão bem mais complexas do que esta. Peço a Deus que me dê a inteligência e sabedoria necessárias para aprender o que Ele tem que me ensinar e aplicar com Amor quando o momento chegar.
Aos poucos estamos dando forma ao nosso exército que tem a orientação de Deus e o comando de Jesus. Sabemos do apelo para a nossa convocação: doar uma parcela de nossas vidas, criar e ampliar a amizade nas comunidades, e agir com humildade em todas as situações. Sabemos que devemos ir para dentro da comunidade na forma de comandos para onde nossa presença se faça mais necessária, principalmente junto dos enfermos, levando a bandeira da esperança e equipados com as ferramentas do bem - o Amor e o Perdão. Assim estamos formando um verdadeiro Batalhão que de posse da bandeira do bem entra nos espinheiros do sofrimento para levar a luz da verdade e da solidariedade fraterna. Formamos assim o Batalhão dos Bandeirantes do Bem.
Deus está em toda parte, também está dentro do sofrimento. Todas pessoas que sofrem têm dentro de si a centelha de Deus colocada pelo próprio Criador. Nela existe a sabedoria que vem do Pai e Ele se revela onde achar melhor.
Devemos deixar bem claro que estamos empenhados em ajudar a confiança que esfriou nas almas que sofrem e se sentem abandonadas. Restabelecer a fé, pois ninguém pode viver bem sem ela. É necessário que tenhamos coragem para distribuir àqueles que não querem mais viver, com o objetivo de restabelecer a alegria, seja na dor ou na saúde. Vamos deixar de nos apoiar nos nossos erros e nos encostar na desdita. Vamos ter a compreensão de que quanto mais pensarmos nos infortúnios, mais aumentarão os sofrimentos. A tristeza é o caminho para o enfermo da alma e a alegria abre o roteiro para o paraíso.
Lembremos de Jó, o personagem bíblico que resistiu a todas as espécies de sofrimento material e moral, sem que perdesse a confiança em Deus e a paciência no ritmo de todos os acontecimentos. Vamos lembrar-nos de aproveitar as oportunidades da presença da dor, que ela pode nos levar a paz de coração, se soubermos aproveitar as lições que ela é portadora.
Sabemos que Jesus nos ensinou que o Reino de Deus está próximo e é nosso dever trabalhar na formação do ambiente de Amor condizente com a grandeza celestial que isso representa, vivendo com alegria e amizade, no sentido de que sejamos vistos como Seus instrumentos, na Sua função de acender a chama da Verdade. Os céus tem pressa e o nosso comandante Jesus é quem lidera a construção deste Reino.
Já existem legiões de anjos do Senhor apoiando o nosso Batalhão de Bandeirantes do Bem. Eles limpam as veredas, ruelas e becos do miasma negativo, modificam idéias e incentivam pensamentos de amor e de caridade. Jesus já nos disse que chegou a hora da transformação, do nascimento do homem novo substituindo o homem velho, para a vida se transformar em felicidade.
Queremos dizer aos nossos irmãos que não blasfemem, fechando, assim, as portas para a alegria; que não odeiem, para não fecharem as portas do coração ao amor; que não se entristeçam, mas que abram as portas para a fé, porque aquele que consegue alegria e confiança em Deus, na dor, é capaz de alcançar a verdadeira saúde espiritual e se libertar mais depressa da escravidão da ignorância.
Não devemos esquecer-nos da importância da oração, tanto para nós como para nossos novos amigos. A prece é a força de Deus dentro de nós.
Tenho uma tendência natural de investigar as coisas da Natureza, principalmente do comportamento humano. Sou professor universitário e o que me fez entrar na Academia foi o interesse em trabalhar no laboratório, com pesquisas, além de fazer a parte clínica. Esta minha busca pela Verdade levou-me cada vez mais para perto de Deus, eu que antes tinha desconfiança de Sua existência. Hoje o reverencio acima de todas as coisas, coloco-me como instrumento de Sua vontade e fico a receber constantemente orientações dEle, de como proceder.
Foi assim que entrei no grupo de Combate à Violência, onde levo minhas idéias e recebo a idéia dos meus companheiros que de igual forma também foram sensibilizados pela vontade de Deus, na condição de Seus filhos obedientes. A orientação de Deus enquanto Pai está sempre chegando à minha mente, por qualquer canal de comunicação e logo encontro a melhor forma de adaptá-la ao que estamos fazendo.
Estamos no começo do trabalho que o Pai determinou que fizéssemos para combater a violência que infesta a Cidade que tem o nome do dia do nascimento do Seu filho mais perfeito. Sentimos a enormidade do que tem de ser feito, e nós como beija-flores querendo apagar o incêndio na floresta, levamos nossa gotinha de água no bico. Na última reunião que tivemos, tomamos o direcionamento de fazer a próxima reunião dentro de um colégio da comunidade que podemos adotar como base dos nossos trabalhos, de comum acordo com a direção, pais e alunos.
Hoje recebi mais uma orientação Divina que foi construída dentro do livro “Maria de Nazaré” e que coloco aqui adaptando aos objetivos que queremos alcançar com o projeto de Combate à Violência.
A idéia de começar o trabalho pela escola foi ótima e eu não tinha pensado nisso. Tínhamos pensado no tripé que nos apoiaríamos para fazer esse trabalho, Doação, Amizade, Humildade, e não tínhamos pensado em qual seria nossa bandeira. A bandeira é a Esperança!
Após reunirmos na escola e criarmos o primeiro vínculo de amizade com professores e alunos, iremos a visita na casa daqueles pais que tenham alguma doença já identificada. Será uma forma prática de levar a solidariedade, ampliar a amizade e ver o que podemos fazer ou encaminhar para minorar o sofrimento, dentro dos aspectos legais sem criar constrangimento de favorecimentos em detrimento de outros necessitados.
Devemos reconhecer que moramos na mesma cidade, as vezes no mesmo bairro, na mesma rua, no mesmo prédio, mas tão distantes uns dos outros. Cabe-nos entrelaçar a Amizade, e por sermos todos filhos do mesmo Deus, temos necessidade de vivermos unidos. Que seria desta idéia se nos mantivéssemos dispersos? É uma falha que o coração agora cheio da graça de Deus tenta corrigir, e temos a permissão dEle para fazer isso. O nosso intento é nos familiarizarmos com a grande família de Natal, para que Deus através dos anjos possa nos visitar mais, pelos meios que achar mais convenientes. Sentimos até a necessidade de pedir desculpas por ocasião de nossas visitas, talvez o próprio perdão da nossa parte, deste grupo de Combate à Violência, porque nós aprendemos a respeitar as leis de Deus somente com o correr do tempo.
Queremos saber agora o que significa a Felicidade e a Esperança que dizemos com tanta facilidade. Saber o que se passa na carne do irmão que não conhece a paz há tantos anos; que não ouve palavras de esperança, que não têm saúde, somente tristeza e carência de tudo; que são desprezados pelos próprios vizinhos; que chegam tentar a negar a Deus, não entendem assim a Sua justiça, pois os próprios pais na Terra dividem as suas atenções com os seus filhos, não esquecendo de os alimentar e cuidar, sem escolhas nem preferências.
Temos que mostrar em nossas atividades que o Deus que muitos não entendem é justíssimo naquilo que faz e que permite seja feito pelo mundo afora. Temos que levar aos nossos novos amigos essa compreensão para suas vidas, uma perspectiva diferente, para que a mente experimente novas idéias e o coração adquira um novo ritmo de vida.
Enfim, promover um nascimento no mesmo corpo, com o Cristo interno no coração.
Sei hoje do valor da comunicação. Um velho apresentador de televisão, Chacrinha, bastante escandaloso e bizarro em suas apresentações, já dava um diagnóstico bem irônico e preciso sobre isso: quem não se comunica se trumbica.
Hoje na era tecnológica, digital, a comunicação é uma diretriz que todos têm que estar por dentro sob pena de ficar ultrapassado. A velocidade de aperfeiçoamento das tecnologias e aparelhagem é tão alta, que dentro de um ano aquele aparelho de ponta agora está obsoleto. Também se observa a diferença do domínio dessa tecnologia entre as gerações. Os jovens se mostram muito mais competentes nessa aprendizagem contínua que se registra nos meios de comunicação. Eu que pertenço a uma geração mais antiga tenho mais dificuldade de acompanhar essa evolução, mesmo porque assumi ao longo do tempo uma serie de responsabilidade que tanto desvia o meu foco dessa evolução tecnológica dos meios de comunicação, como também reduz o tempo que eu poderia dedicar a isso. Enquanto com os jovens o fato é diferente. Eles têm todo o interesse de aprender o que de mais recente é lançado no mercado, tem o dinheiro que eu posso fornecer para comprar os aparelhos e seus softwares e tem o tempo necessário para aprender todos os recursos que lhes são oferecidos. Assim eles dominam a comunicação planetária.
Agora existe outra forma de comunicação na qual eu, com mais idade, tenho uma vantagem frente os jovens. É a comunicação intermundos, isto é, entre o mundo material e o mundo espiritual. E essa forma de comunicação é muito mais importante que a forma material, tecnológica. É do mundo espiritual que chega ao mundo material todas as influências cognitivas que impulsionam o progresso científico e tecnológico. Então, a comunicação com esse mundo espiritual é da maior importância. Muitos jovens nem sabem de sua existência, e quando tem conhecimento não querem acreditar. Os poucos que conhecem e acreditam, têm dificuldade de fazer essa comunicação, como eu. Creio em Deus como o Criador de todo o Universo e que Ele coloca sempre ao nosso alcance um menu com diversas opções de caminho por onde a gente possa seguir. Não é preciso aparelhagem sofisticada para se fazer essa intercomunicação, basta ter fé, acreditar nesse mundo e nos seres inteligentes que o povoa.
Porém, acima de todos esses detalhes da observação, mesmo os jovens que acreditam no mundo espiritual, mesmo assim eles mostram uma severa resistência em partir para essa comunicação. Preferem manterem-se como senhores absolutos da comunicação material.
Então, esse diferencial quanto a forma de viver, de considerar com prioridade o mundo espiritual e a comunicação que posso fazer com os seres inteligentes que o habitam, deixam-me com uma posição privilegiada frente aos jovens. É daí que eu posso adquirir uma cota maior de sabedoria, de reconhecer os mentores espirituais que me intuem no caminho do Criador, dos seres designados para minha proteção e principalmente, o sentido de paternidade divina, de que não estou na condição de órfão nessa imensidão universal.
Outra ação importante que é feita com a comunicação intermundos, é pedir proteção para aqueles que partiram antecipadamente desse mundo e que pela suas índoles merecem ser ajudados dentro dos seus desesperos. É a nossa prece intercessória que trazem lenitivo as suas penas e mostra mais uma vez a justiça do Criador, quando um ato mal pode ser atenuado pelas sementes do bem que aquela pessoa porventura tenha plantado entre nós. Não interessa outras vibrações em sentido contrário, sempre prevalecerá as vibrações que correm na faixa do bem.
Assim, eu rogo ao Criador por vocês, Haroldo Sá, Mariliz e Rubens, que o Criador coloque na balança de suas penas todo o bem que vocês praticaram aqui na terra e sirvo como testemunha frente ao Pai de suas boas intenções.
Eu já conhecia o conceito de fluido universal, a substância universal não identificável por nossos sentidos, mas o responsável pela criação dos mundos pela eternidade afora, e de nos manter vivos biologicamente. Mas agora eu vejo no livro “Nova Ordem de Jesus” Vol. 1, mais uma lição do Mestre e Ele diz que esse conjunto fluídico universal tem uma função relacionada com a prece.
Explica o texto que uma razão a mais para que eu adote o hábito da oração noturna é que assim eu reforço as vibrações que circulam no Universo, na preparação de uma vida universal de absoluta pureza para todos os seres. Sendo eu um desses seres universais, claro está que estarei beneficiando a mim mesmo cada vez que colocar meu joelho em terra para proferir minha oração.
Também fica claro que se eu não oro à Divindade antes do repouso noturno deixarei a minha “vela” apagada e nada ofereço nem recebo do conjunto vibratório universal. Se eu fizer assim, como estava acostumado a fazer, continuaria a me identificar com o nível de vida que já experimentei há milênios, quando eu percorria a escala animal sem nenhum compromisso com a Divindade.
Mas eu já atingi a escala hominal e devo assumir os grandes e bastantes sérios deveres que devem ter cada ser humano. Não se deduz com isso que a Divindade necessite da minha oração para a Sua maior glória. Absolutamente! O conjunto vibratório universal é que reclama de todos os seres conscientes, onde eu quero estar enquadrado, uma contribuição benéfica para ampliar a própria força, e para a necessária distribuição a todos os seres ainda em formação.
Para melhor exemplificar o que está sendo dito, vou imaginar a existência de um grande recipiente fluídico, por maior que eu possa fazer. Nesse recipiente se alimentam muitos bilhões, trilhões ou quatrilhões de seres em formação no Universo. O dispêndio fluídico é necessariamente intenso, inavaliável, para atender a todos os seres que existem, crescem e se preparam em todos os setores da criação universal. Posso então avaliar qual será o volume fluídico despendido diariamente desse recipiente, cuja compensação depende também da minha vibração associada a oração de todas as almas que oram à Divindade em todo o Universo, que assim transformam novo fluido recolhido ao recipiente.
Compreendo assim o dever que me assiste, como também a todos seres conscientes que povoam o Universo. Devo retribuir com minhas vibrações através da oração, a quantidade fluídica que necessitei e de lá recebi enquanto eu me desenvolvia espiritualmente ao longo de muitos e muitos milênios percorridos.
A recomendação do Mestre Jesus é para que eu me mantenha em contato diário com a Divindade por meio da oração. Tem ainda essa observação o favor de lembrar o meu dever ético de devolver ao conjunto fluídico universal a parcela inavaliável de fluído que recebi durante milênios para a minha formação espiritual. Agora que estou com uma boa formação espiritual, a devolução fluídica diária àquele conjunto universal representa antes de tudo um dever sagrado, não apenas como uma simples retribuição a esse recipiente imenso, mas como o meio de contribuir para ajudar um número absolutamente incontável de novos seres em formação e crescimento, para eles também alcançarem o grau espiritual que perseguem.
Essa lição fortalece muito a minha intenção que já estava bem desenvolvida de desenvolver o hábito da oração diária. Logo mais à meia noite, o horário que escolhi para conversar (orar) com o Pai, irei lembrar agora do meu dever ético de dar um pouco do tanto que recebi.