Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
19/02/2025 00h01
VIRTUDES, CARÁTER E PERSONALIDADE (II)

            Com base no artigo de Scott Galloway, a revista online Gazeta do Oeste desenvolve o texto em 15-12-2024: “Quatro virtudes para resgatar o caráter na ‘era da personalidade’”, que resolvi digitar aqui em duas partes e refletir o conteúdo com meus leitores...



As chaves para resistir às tentações.



Os estoicos identificaram quatro virtudes: coragem, sabedoria, justiça e disciplina. Eu acredito que essas são as chaves para resistir às tentações (e para muito mais).



A coragem é a nossa persistência, o que os pensadores modernos costumam chamar de “determinação”. Nós temos coragem quando não deixamos o medo guiar nossas ações: medo da pobreza, medo da vergonha, medo do fracasso. Em vez disso, somos trabalhadores, positivos e confiantes.



Os profissionais de marketing são mestres em explorar nossos medos e inseguranças. Ter coragem é mais barato que comprar Chanel, e funciona melhor.



A sabedoria, conforme descrita por Epicteto, é a capacidade de “identificar e desmembrar assuntos para que eu possa dizer claramente a mim mesmo quais deles são externos e não estão sob meu controle, e quais têm a ver com algo que eu posso controlar”.



A justiça é um compromisso com o bem comum, um reconhecimento de que somos interdependentes. O imperador estoico Marco Aurélio acreditava que a justiça era “a fonte de todas as outras virtudes”.



Quando agimos com justiça, somos honestos e levamos em consideração todas as consequências de nossas ações. Nós não temos como construir bons hábitos sozinhos, e o nosso caráter é, em parte, uma função da comunidade.



A disciplina é, para mim, a virtude mais importante, porque é a mais testada pela cultura moderna. O capitalismo é alimentado pela nossa falta de autocontrole, pela nossa obsessão com o status e o consumismo. E não apenas no sentido óbvio de comprar batatas fritas tamanho grande e bolsas luxuosas.



A sociedade ocidental encoraja a indulgência não só nos gastos, mas também nos rompantes emocionais, na vitimização e no vitimismo. Ter disciplina é conseguir resistir a (ou, pelo menos, controlar) todas as nossas indulgências.



O autocontrole como uma maneira natural de ser.



Como colocamos essas virtudes em prática? Como construímos o caráter que faz do autocontrole uma maneira natural e intuitiva de ser, e não uma batalha constante contra os impulsos? A gente pode começar indo mais devagar.



Talvez você tome uma centena de decisões moderadamente importantes por dia: o que comer no café da manhã, se deve ir à academia, como responder a uma mensagem atravessada de um colega, o que fazer no fim do dia quando o tempo finalmente pertencerá apenas a você.



É da natureza humana tomar essas decisões de forma reativa, sem pensar, com base no instinto ou na emoção. Essa é a maneira mais rápida.



Em retrospecto, nós tendemos a atribuir nossa resposta às condições — deixamos de tomar o café da manhã porque estávamos atrasados, escrevemos uma resposta dura porque a mensagem não tinha sido razoável.



Lembre-se da virtude estoica da sabedoria: saiba o que você pode controlar. É fácil traçar essa linha, como O imperador estoico Marco Aurélio acreditava que a justiça era “a fonte de todas as outras virtudes.”



O psicólogo Viktor Frankl observou: “Entre o estímulo e a resposta, há um espaço. Nesse espaço está nosso poder de escolher nossa resposta. Em nossa resposta, reside nosso crescimento e nossa liberdade”.



Nós não somos capazes de controlar nosso ambiente, mas conseguimos controlar como reagimos a ele. Se você conseguir encontrar esse espaço que Frankl descreve em apenas algumas daquelas centenas de decisões que toma todos os dias, e levar em conta seus valores e o plano que estabeleceu para si mesmo, você vai criar força para a próxima vez.



Mesmo que seja apenas uma vez por dia, dizer “Eu controlo isto, a minha resposta é escolha minha” e escolher o comportamento que você sabe ser o certo, em vez de ceder àquela sensação do momento, são um passo no caminho para o estoicismo.



Isso não significa nunca ficar com raiva — eu, por exemplo, fico com raiva com frequência, até demais. Nem significa nunca ficar desanimado, frustrado ou envergonhado. Essas são respostas humanas normais a contratempos e erros.



O objetivo é reconhecer a raiva ou o medo (ou a ganância), mas não permitir que isso determine seu comportamento. Caráter e comportamento podem criar um ciclo que se reforça. Comece com apenas alguns comportamentos escolhidos, e você construirá o caráter para fazer mais.



Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/quatro-virtudes-resgatar-carater-era-personalidade/?ref=veja-tambem. Copyright © 2025, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.



Essa lição sobre a justiça como a fonte de todas as virtudes é importante para a nossa reflexão enquanto brasileiros e vivendo na atual época. É uma época em que a justiça foi sequestrada pelos próprios integrantes da máxima instituição que tem por missão defender e aplicar a justiça de acordo com os critérios defendidos pela constituição. Nós, a população, percebemos que as demais instituições que foram criadas para conter determinados excessos, se mostram omissas e prevaricadoras em suas responsabilidades públicas. Isso implica que na esfera governamental, contaminados os gestores com o vírus da corrupção, dessa forma ficamos indefesos, pagando impostos exorbitantes para em seguida vê-los sendo usadas de forma depravada, imoral e antiética. Resta apenas rogar aos poderes espirituais, suplicar a providência Divina e pagar nossas respectivas penitências.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 19/02/2025 às 00h01
 
18/02/2025 00h01
VIRTUDES, CARÁTER E PERSONALIDADE (I)

            Com base no artigo de Scott Galloway, a revista online Gazeta do Oeste desenvolve o texto em 15-12-2024,  “Quatro virtudes para resgatar o caráter na ‘era da personalidade’”, que resolvi digitar aqui em duas partes e refletir o conteúdo com meus leitores...



            Para o imperador estoico Marco Aurélio, a justiça era “a fonte de todas as outras virtudes”.



Apesar do título "sedutor", "A Álgebra da Riqueza: Uma Fórmula Simples para o Sucesso" (editora Intrínseca) vai além de conselhos duvidosos sobre como ficar milionário rapidamente.



Pelo contrário: sua proposta é ser um guia para a conquista da segurança financeira, a partir de parâmetros dos tempos atuais.



Para isso, o professor de negócios Scott Galloway, da Universidade de Nova York, combina conselhos práticos e reflexões filosóficas — como no trecho a seguir, em que aborda a diferença entre viver de acordo com valores sólidos ou ceder às pressões da superficialidade.



Quando descrevemos pessoas que admiramos, as chamamos de “corajosas”, “empreendedoras” ou “inovadoras”.



Todas essas características têm a ver com uma determinada nuance de ação, mais especificamente com pessoas dispostas a ações que se alinham a seus valores, palavras e planos. Como Carl Jung disse: “Você é o que faz, não o que diz que fará”.



Infelizmente, somos bombardeados com mensagens afirmando que existem atalhos para preencher essa lacuna entre intenções e ações.



Ao se preparar para escrever o clássico guia de desenvolvimento pessoal “Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes”, Stephen Covey não apenas estudou pessoas bem-sucedidas, mas também revisou a literatura sobre como se tornar bem-sucedido. Do período pós-Segunda Guerra Mundial em diante, ele percebeu uma mudança do que chamou de “ética do caráter” para uma “ética da personalidade”.



Obras mais antigas encorajavam os leitores a construir o caráter: promover princípios e valores em si mesmos, construir o sucesso com base em virtudes como a temperança, a diligência e a paciência.



Os conselhos mais recentes, por outro lado, eram centrados em como mudar apenas a própria personalidade: o modo como se apresenta aos outros. Como diz o título do avô desses livros de desenvolvimento pessoal: “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas”.



Covey escreveu o livro na década de 1980, mas qualquer busca na internet vai apenas confirmar que essa tendência só se acelerou. A mídia social está repleta de life hacks (já viram algo chamado café com cogumelos?), cantadas para a hora da conquista e outros “truques estranhos”. Cada aspecto de nossa vida tem uma dieta da moda correspondente.



O que mantém o fluxo dos conselhos de ética da personalidade é que eles podem lhe dar um impulso momentâneo, mas não funcionam durante um período significativo ou contra alguma oposição importante. (Um levantamento de 121 estudos descobriu que inúmeras dietas populares, independentemente da teoria que defendessem ou da celebridade que as promovesse, não apresentavam nenhum efeito sobre o peso depois de um ano.)



Assim como os adeptos das dietas da moda inevitavelmente voltam ao peso anterior, essas táticas para o sucesso são apenas isso (táticas, inteiramente enraizadas em um comportamento específico) e não duram.



Se eu lhe contar que o segredo do sucesso é acordar às 5h30, tomar um banho frio e correr 8 quilômetros, não será um mau conselho. Provavelmente você ficará mais focado e produtivo nos dias em que fizer tudo isso. E talvez siga o conselho por alguns dias, ou mesmo, se for altamente disciplinado, por algumas semanas. Mas a novidade passa e a escuridão e o frio matutinos persistem.



Eu passei grande parte da vida profissional perto de pessoas ricas, e algumas acordam mesmo às 5h30, tomam banho frio, etc. Mas não é por isso que elas são bem-sucedidas.



Esses hábitos resultam de uma vida proativa e disciplinada. Caráter e comportamento são indissociáveis. Antigas defesas contra tentações modernas.



Formar o caráter de acordo com as boas tendências que possuímos é a chave para ser habilitado como um cidadão do Reino de Deus. O que observamos é o contrário, a pessoa usa da inteligência para explorar o trabalho do próximo, acumulando com suas iniquidades recursos materiais que nenhuma utilidade tem no mundo espiritual, pois nada do que foi acumulado aqui na Terra pode ser levado para o mundo espiritual.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 18/02/2025 às 00h01
 
17/02/2025 00h01
ORDEM – 8a MENSAGEM (1/3) – FORTUNA ESPIRITUAL

            As Forças Superiores do mundo espiritual estão empenhadas no processo já em curso na Terra, destinado a preparar a superfície deste planeta para receber um número bastante elevado de almas que necessitam de reencarnar uma vez mais. Sendo aproximadamente de 10 bilhões o número de almas em evolução no ciclo terreno, e sendo a população atual da Terra de cerca de quatro bilhões de almas necessitadas de voltar a este plano físico em busca de novas luzes. Daí a necessidade das modificações a serem operadas na topografia terrena, objetivando a ampliação das suas áreas de produção de alimentos. Certamente, as operações transformatórias da topografia terrena devem conduzir alguns milhares de almas atualmente encarnadas para o mundo espiritual, conforme foi dito em Mensagem anterior, mas isso somente as beneficiará em todos os sentidos. Deseja então o Senhor Jesus recomendar desde agora a todos os homens e mulheres tratarem de sua espiritualização e se voltarem para o mundo espiritual em suas orações diárias, a fim de se reaproximarem do Senhor e receberem a proteção das Forças Superiores, nas eventualidades que podem surgir à sua volta.



            Em seguida apresenta o Senhor Jesus a todas as almas viventes na face da Terra uma nova forma de bem se conduzirem daqui para o fim do século XX e livrar-se o quanto possível dos efeitos a serem produzidos pelas produções transformatórias da superfície terrena, que é a seguinte: - Imaginem todos os homens e mulheres que sua partida de regresso ao mundo espiritual esteja bastante próxima, para dentro de duas a três semanas, por exemplo, e que mais tempo não restará para porem suas coisas em ordem antes de partirem. Neste pensamento firmados, hão de certamente operar modificações em sua maneira de pensar e agir, para que ao deixarem o corpo na Terra se encontrem tão preparados quanto o viajante que vai empreender longa viagem. Com a diferença apenas de que o viajante terá de conduzir em sua bagagem determinados objetos de uso que não pode dispensar. Para conduzir esses objetos o viajante adquiriu diversas malas que constituirão a sua bagagem.



            O homem ou a mulher no caso em foco não necessitam de nenhuma forma de bagagem a conduzir no seu regresso ao mundo espiritual, onde nada valem os objetos de conforto terreno. Toda a bagagem que as almas necessitam de conduzir ao se despedirem do corpo para voltar ao seu plano de vida espiritual, consiste exclusivamente da luz que suas boas obras na Terra lhes tenham conferido. A luz espiritual constitui o objetivo primordial de todas as almas encarnadas, para ser acrescentada àquela que adquiriram em



vidas anteriores. A fortuna material por mais volumosa, nada significa para seus possuidores se não acompanhada de obras meritórias aos olhos do Senhor. E são em grande número, infelizmente, as almas que reunirem vultosa fortuna material ao longo de vários decênios de sua permanência na Terra, regressam ao mundo espiritual em situação deplorável pela falta de luz necessária, sequer para se locomovem. E o que é pior para essas almas: ligadas estreitamente à fortuna construída na Terra, elas sofrem duramente ao verificar que nada podem fazer em seu proveito, e que outras mãos se apossaram do que tanto lhes custou a construir. Isto acontece muito frequentemente a numerosas almas que na Terra se desligaram da sua vida espiritual para só cuidarem da vida material. Se alguns cultos religiosos chegaram a adquirir nos seus primeiros anos, dele se afastaram, desligando-se também dos compromissos assumidos no Alto para com as Forças Superiores. E se assim se desligaram do seu culto religioso, pode ter-se dado não haverem encontrado nele a necessária correspondência com sua própria alma, ou seja, não chegaram a espiritualizar-se.



            O que vemos na maioria dos espíritos encarnados na atualidade é que eles não estão nenhum pouco preocupados com a aquisição da luz espiritual. Estamos todos cobertos no mundo pelas Trevas, principalmente no Brasil, terra destinada a ser o coração do mundo e a pátria do Evangelho. As pessoas estão preocupadas na aquisição de bens materiais e não se intimidam em praticar as iniquidades para alcançar seus intuitos. Parece que vamos precisar de uma ação miraculosa da Divindade, pois até mesmo aqueles que são levantados para agir em torno da Verdade e da Justiça, são perseguidos e tentam suas destruições, com facadas ou tiros, como aconteceu com Bolsonaro e Trump. O que conforta é saber que na profundidade das nações existem almas sintonizadas com os objetivos espirituais e que seguem no Caminho da Verdade que Jesus. Ensinou.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 17/02/2025 às 00h01
 
16/02/2025 00h01
REUNIÕES CRISTÃS

“Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas da casa onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus e pôs-se no meio deles e disse-lhes: Paz seja convosco.”



(JOÃO, capítulo 20, versículo 19.)



As reuniões da Associação Cristã de Moradores e Amigos da Praia do Meio (AMA-PM) sempre é conduzida com a compreensão de que Ele, Jesus, está entre nós, pois assim Ele falou que seria: quando dois ou três estiverem reunidos em meu nome, estarei presente entre vocês.



Foi assim desde o dia da ressurreição gloriosa do Cristo, quando a Humanidade terrena foi considerada digna das relações com a espiritualidade, daqueles espíritos que estão entre nós, tanto os encarnados como nós, como aqueles que foram para o mundo espiritual, como o Cristo.



O Deuteronômio proibira o intercâmbio com os que houvessem partido pelas portas da sepultura, em vista da necessidade de afastar a mente humana de desejos inadequados, como adivinhar o futuro ou obter vantagens materiais. Entretanto, Jesus, assim como suavizara a antiga lei da justiça inflexível do olho por olho, dente por dente, com o perdão de um amor sem limites, aliviou as determinações de Moisés, vindo ao encontro dos discípulos saudosos na forma de espírito puro, sem a necessidade do corpo, do instrumento carnal que serve como nosso caderno de aprendizado material.



Fechadas as portas, para que as vibrações tumultuosas dos espíritos brincalhões ou vingativos não perturbassem o coração dos que desejavam o convívio divino, eis que surge o Mestre muito amado, dilatando as esperanças de todos na vida eterna.



Desde essa hora inesquecível, estava instituído o movimento de troca, entre o mundo visível e o invisível. A família cristã, em seus vários departamentos, jamais passaria sem o doce alimento de suas reuniões carinhosas e íntimas. Desde então, os discípulos se reuniriam, tanto nos cenáculos de Jerusalém, como nas catacumbas de Roma, nas ruas e praças das comunidades, nas salas e auditórios das repartições.



E, nos tempos modernos, a essência mais profunda dessas assembleias é sempre a mesma, seja nas igrejas católicas, nos templos protestantes ou nos centros espíritas: amar a Deus acima de tudo e ao próximo como a si mesmo.



O objetivo é um só: procurar a influenciação dos planos superiores, com a liderança do Senhor Jesus, para que possamos usar nossos talentos para fazer a vontade do Pai, seguindo o Caminho da Verdade que o Mestre ensinou.



UFRN/HUOL/DMC/Projeto Foco de Luz/AMA-PM/Conselho Consultivo 10-02-25


Publicado por Sióstio de Lapa
em 16/02/2025 às 00h01
 
15/02/2025 00h01
ORDEM – 7a MENSAGEM (3/3) – RODÍZIO REENCARNATÓRIO

            Uma explicação do Senhor, a respeito da grande demora na concessão de uma nova encarnação pelas Forças Superiores, às almas que necessitam de voltar à Terra em encarnações de resgate. A explicação é que existem no mundo espiritual de quatro a seis bilhões de almas que necessitam de voltar à Terra em busca de novas luzes e bênçãos. Como isto constitui problema, em face da falta de alimentos para esses bilhões de almas, processa-se no mundo espiritual uma espécie de rodízio para designar as almas que devem reencarnar, que são de duas categorias: aquelas que, pelo seu mérito, poderão contribuir para o incremento do progresso terreno, que são, invariavelmente, almas que na Terra deram provas de cooperarem no serviço do Senhor, das quais o Senhor necessita para a prestação de novos serviços. Esta categoria de almas volta frequentemente à Terra numa média de meio século de estágio no mundo espiritual, onde continuam a preparar-se para a prestação de novos serviços ao Senhor. A outra categoria de almas autorizadas a reencarnar, consta das almas com um século, no mínimo, de estágio no mundo espiritual, incluídas aquelas que tiverem contas de resgate a liquidar no solo terreno. Muitas destas almas vós as identificareis por toda parte carregando cada qual a sua cruz, uma cruz que elas próprias construíram durante os anos de sua encarnação anterior, segundo o princípio espiritual de que quem mata será morto, quem fere será ferido, e o mais que já conheceis.



            O conhecimento deste princípio deve levar os homens e mulheres do momento histórico que passa, a corrigirem erros e desvios porventura existentes em sua vida presente, adaptando-se rigorosamente à Doutrina do Senhor, que manda amar ao semelhante como seu verdadeiro irmão. E aqui vai uma nova explicação do Senhor para o melhor entendimento de todos. Quando o Senhor recomenda o amor ao semelhante, Ele deseja significar a maneira de todos os homens e mulheres procederem para com o próximo, ou seja, procurar servir, ajudar o próximo no quanto puderem, minorando-lhe as dificuldades. Mas não só isso: há momentos em que uma palavra suave de conselho se torna ainda mais útil do que a ajuda material. Almas existem na vida terrena ainda bastante pobres de ensinamentos espirituais, devido a sua reduzida vivência no ciclo espiritual da Terra, e daí muitas vezes a razão das dificuldades que defrontam. Estas almas são enviadas ao solo terreno pelas Forças Superiores na esperança de que os ensinamentos religiosos as ajudem a encaminhar-se com êxito na vida. Infelizmente, os ensinamentos religiosos se mantiveram ausentes, seja por que motivo for, e essa categoria de almas se defronta com problemas para elas insolúveis.



            Por tal motivo é que o Senhor Jesus encarece às pessoas de boa vontade uma palavra de esclarecimento espiritual às almas menos favorecidas da vida terrena, palavra que poderá representar um foco de luz para elas, permitindo-lhes enxergar o caminho da sua maior felicidade enquanto na Terra. Isto o Senhor considera verdadeira caridade prestada pelas almas esclarecidas às necessitadas, ação esta que redundará em novas luzes e bênçãos também para as almas que tal caridade praticarem. Conheceis de sobra o velho conceito de que nem só de pão vive o homem, conceito muito certo, porque realmente verdadeiro. Enquanto que o pão alimenta o corpo no momento, e sua ação se extingue após determinado número de horas, o ensinamento, que é luz, permanece a alimentar o Espírito do homem por toda a eternidade. Esclarecendo então as almas necessitadas através de ensinamentos relacionados com a vida espiritual, para que estas se disponham a buscar, elas próprias, o socorro espiritual para solução dos seus problemas, estareis praticando uma autêntica obra de caridade, maior, muito maior do que se entregásseis em certas ocasiões determinada quantia em mão dos necessitados. Ensinai o vosso próximo a buscar o socorro divino por meio da prece, e estareis prestando um grande benefício.



            Devemos ter o maior cuidado para seguir essa orientação do Senhor Jesus, de levar às pessoas palavras de esclarecimento espiritual. Existem muitos preconceitos até mesmo dentro de igrejas, com relação à vida espiritual. Muitos não aceitam a existência do mundo espiritual com muita semelhança com o nosso mundo material, povoado de espíritos encarnados, cada um com suas consciências que se deslocam para o mundo espiritual quando se descolam do corpo físico pela ação da morte. Na minha prática de levar esse esclarecimento espiritual aos irmãos que trabalham comigo na mesma seara do Cristo, prefiro focar na principal lei que Ele ensinou: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.


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em 15/02/2025 às 00h01
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