Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
09/01/2018 09h39
INSTALAÇÃO DE FACÇÃO CRIMINOSA

            Li o texto abaixo no whatsapp e fiz pequenas adaptações no final para mostrar uma realidade, muito cruel, do que aconteceu conosco, no Brasil, e que continua os seus efeitos nefastos sobre nós, com muita incerteza se conseguiremos ou não nos livrar dessa condição, de país espoliado pela corrupção: “Como instalar uma facção criminosa”.

            Começam aparelhando as escolas e universidades com professores tendenciosos, que doutrinam crianças e jovens com histórias mentirosas sobre o socialismo, falsos heróis e enchem as cabeças desses jovens com besteiras.

            Depois dividem a população entre ricos e pobres, brancos e negros, heteros e gays, nordestinos e sulistas, etc., e coloca uns contra os outros, promovendo o ódio entre as classes e raças.

            Em seguida fingem estar ao lado dos pobres, negros e nordestinos, com discursos populistas e promessas vazias que nunca são cumpridas. Na verdade o objetivo é ganhar a simpatia e os votos dessa gente humilde e pouco esclarecida, torna-los militantes, massa de manobra e explorá-los politicamente.

            Em seguida entram com “programas sociais” que mantém o cidadão na miséria e dependente do governo. Veja que não há nenhuma ação para gerar emprego, desenvolver as empresas, as cidades, levar cidadania e dignidade ao povo, apenas distribuir dinheiro, assim o povo fica eternamente dependente e miserável. Com a população mais pobre sob controle, é hora de aparelhar o Estado. Então coloca-se um petista ou um aliado de confiança no comando de todas as estatais (Banco do Brasil, Caixa Econômica, Correios, Sistema de Docas, Eletrobrás, Petrobrás, BNDES, etc.). Todos os cargos de confiança são ocupados pelos “companheiros”.

            Em seguida é preciso controlar o Congresso, e pra isso é preciso muito dinheiro. Deputado adora dinheiro, por isso, esquemas cada vez mais monstruosos de corrupção são criados (mensalão, petrolão, etc.) saqueando justamente nossas estatais, fonte de renda para a corrupção. Por isso não querem as privatizações, por isso é fundamental ter um petista ou aliado no comando, para que nada vase ou seja investigado.

            Com o apoio comprado de deputados, é fácil aprovar projetos e leis que favoreçam os governistas e facilitem a montagem de esquemas de corrupção. Sem contar que um protege o outro porque todos estão envolvidos.

            Em seguida é preciso corromper empresários que darão suporte ao esquema. São eles que farão funcionar os esquemas de corrupção e dar o aspecto “legal” (fraude nas concorrências, superfaturamentos, doações, etc.), e convenhamos, oferecendo obras gigantescas, não foi difícil convencer a Odebrecht, a OAS, a Queiróz Galvão, a Andrade Gutierrez, a Braskem e outras a participarem dos esquemas.

            Vejam que essas empresas estão por trás de quase todos os financiamentos de campanhas eleitorais de deputados, prefeitos, governadores e presidentes. Milhões são gastos nessas campanhas com dinheiro roubado de nossos impostos. O dinheiro sai das estatais para as empresas do esquema, que executam as obras superfaturadas, e devolvem parte desse dinheiro para os partidos e políticos, através de “doações legais”, palestras, imóveis de luxo, etc. Sempre protegendo os cabeças da operação, coisa que agora vem caindo a cada acordo de delação premiada que é fechado com a polícia federal.

            Depois é preciso controlar a mídia. Por isso o governo se tornou o principal anunciante das principais mídias de massas: as TVs abertas e revistas semanais. Contratos milionários com as principais emissoras de TV, são fechados e assim o governo exige certos “filtros” nas notícias ruins e até algumas sejam ignoradas ou que a notícia seja dada apenas de forma superficial, para não manchar a imagem do seu “melhor cliente”.

            Em seguida é preciso aparelhar os tribunais e STF, para garantir a impunidade de políticos e empresários aliados. Então, o corruptor-mor indica juízes para esses cargos, sabendo que a consciência deles, de integridade ética, está subordinada à consciência de gratidão para o padrinho que lhe deu o cargo. Com raríssimas exceções!

            Em tudo isso o dinheiro público está se perdendo pelos esgotos, como bem demonstra a simbologia de uma das redes de televisão: “Para onde foi o dinheiro que estava aqui?”

            Ainda resta uma dúvida sempre atual do golpe que pode estar sendo dado sobre nosso voto, através das urnas eletrônicas. Suspeita-se que falsas urnas são distribuídas pelo país, onde os resultados podem ser implantados pelos responsáveis pela apuração. Por isso a apuração é secreta e é restrita ao TSE, também aparelhado e comandado por um petista. Por isso não se aprova a impressão dos votos, sem o qual não é possível auditar as eleições.

            Podemos dizer que isso não aconteceu no Brasil?... e que os seus efeitos ainda continuam sobre nós?!

Publicado por Sióstio de Lapa
em 09/01/2018 às 09h39
 
08/01/2018 21h40
QUADRILHAS BRASILEIRAS

            Circula nas redes sociais um texto atribuído ao Juiz Dr. Erick Bretas para ajudar de maneira simples, àqueles que tentam entender o que se passa no Brasil corrupto. Pode ser um texto falso na origem, mas bastante verdadeiro no conteúdo. Pois vejamos o que diz.

            Se você analisa as delações da JBS, as da Odebrecht e as das demais empreiteiras, a conclusão é mais ou menos a seguinte:

            O Brasil foi dividido entre cinco grandes quadrilhas nas últimas duas décadas.

            A maior e mais perigosa, diferentemente do que diz o Joesley, é a do PT. Era a mais estruturada, mais agressiva, mais eficiente e com planos de perpetuação no poder. Comandava a Petrobrás, vários fundos de pensão e dividia o poder com as quadrilhas do PMDB nos bancos públicos. Sua maior aliada econômica foi a Odebrecht. O chefão supremo era o Lula. Palocci e Mantega, os operadores econômicos. Era o Comando Vermelho da política: para se manter na presidência eram capazes de fazer o Diabo.

            A segunda maior é a do PMDB da Câmara. Seus principais chefões eram Temer e Eduardo Cunha. Eliseu Padilha, Geddel Vieira Lima, Moreira Franco, e Henrique Eduardo Alves eram os subchefes e Lúcio Funaro era o operador financeiro. Mandavam no FI-FGTS, em diretorias da Caixa Econômica, em fundos de pensão e no Ministério da Agricultura. Por causa do controle desse último órgão, tinha tanta influência na JBS. Era o ADA dos políticos – ou seja, mais entranhada nos esquemas do poder tradicional e mais disposta a acordos e partilhas.

            A terceira é a do PMDB do Senado. Seu chefão é Renan Calheiros. Seu guru e presidente honorário, José Sarney. Edison Lobão, Jader Barbalho e Eunício Oliveira são outras figuras de proa. Mandava nas empresas da área de energia e tinha influência nos fundos de pensão e empreiteiras que atuavam no setor. Vivia às turras com a quadrilha do PMDB na Câmara, que era maior e mais organizada.

            A quarta é a do PSDB paulista, cuja figura de maior expressão é o Serra. Tinha grande independência das quadrilhas do PT e PMDB porque o governo de São Paulo era terreno fértil em licitações e obras. A empresa mais próxima do grupo era a Andrade Gutierrez, mas também foi financiada por esquemas com Alstom e Odebrecht.

            A quinta e última é o PSDB de Minas – ou, para ser mais preciso, o PSDB de Aécio. Era uma quadrilha paroquial, com raio de ação mais restrito, mas ainda assim mandava em Furnas e usava a Cemig como operadora de esquemas nacionais, como o consórcio da hidrelétrica do Rio Madeira.

            Em torno dessas “big five” flutuavam bandos menores, mas nem por isso menos agressivos em sua rapinagem – como o PR, que dava as cartas no setor de Transportes, o PSD do Kassab, que influenciava ministérios poderosos como o das Cidades, o PP, que compartilhava a Petrobrás com o PT, e o consórcio PRB-Igreja Universal, que tinha interesses na área de esportes.

            Havia também os bandos estritamente regionais, que atuavam com maior ou menor grau de independência em relação aos nacionais. O PMDB do Rio e seu inacreditável comandante Sérgio Cabral, por exemplo, chegaram a ser mais poderosos que os grupos nacionais. Fernando Pimentel comandando uma subquadrilha petista em Minas. O PT baiano também tinha voo próprio. Elas se diferenciam das quadrilhas tucanas que estavam apenas circunstancialmente restritas aos territórios que comandavam, mas sempre aspirações e influências nacionais.

            Por fim, vinham parlamentares e outros políticos do Centrão, que eram negociados de maneira transacional no varejo: uma emenda aqui, um caixa 2 ali, uma secretaria acolá...

            Digo tudo isso não para reduzir a importância do PT e o protagonismo do Lula nos crimes que foram cometidos contra o Brasil. Lula tem de ser preso e o PT tem que ser reduzido ao tamanho de um PSTU.

            Mas ninguém pode dizer que é contra a corrupção se tolerar as quadrilhas do PMDB ou do PSDB em nome da “estabilidade”, “das reformas” ou de qualquer outra tábua de salvação que esses bandidos jogam para si mesmos.

            E que ninguém superestime as rivalidades existentes entre esses cinco grandes grupos. Em nome da própria sobrevivência eles são capazes de qualquer tipo de acordo ou acomodação e farão de tudo para obstruir a Lava Jato.  

            Dentro dessa conjuntura podemos observar que estamos cercados pela corrupção em suas diversas formas. Como se tivéssemos contaminados com um vírus tipo AIDS que ataca os sistema de defesa do organismo. Pois então, a corrupção ataca as instituições que deveriam proteger a sociedade. Ficamos a mercê de qualquer “ataque” social, por mínimo que pareça, tirar a nossa vida para roubar um celular.

            E ainda estamos sem vacina... pelo menos com a AIDS existe essa preocupação dentro da sociedade, e aqui, com a corrupção, muitos ainda defendem os principais “vírus”.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 08/01/2018 às 21h40
 
08/01/2018 00h17
QUE SE DEVE FAZER NO BRASIL

            A situação política e social no Brasil encontra-se em situação tão difícil, que o pensamento do imaginário popular cria situações irreais para justificar o que se pretende fazer.  É o que aconteceu com um texto que rola na mídia, atribuído à Joelmir Betting e que reproduzo abaixo como forma de refletir sobre o que pensa boa parte da população.

            O primeiro-ministro chinês Wen Jiabao fez essas recomendações aos países emergentes: “Pena de morte por crimes comprovados: nenhuma sociedade honesta e trabalhadora merece viver com tanto medo. A eliminação de criminosos perigosos assusta o resto dos criminosos. A segurança pública crescerá e seus gastos cairão drasticamente. No futuro, isso se refletirá na cultura e no comportamento das pessoas. Castigo severo para os políticos corrompidos: vocês não os punem, principalmente os que estão nos mandatos, que dizimam os cofres públicos. Na China: pena de morte e devolução do dinheiro. Investimento quintuplicado na educação: um país que quer crescer deve produzir os melhores profissionais do mundo. Redução drástica da carga fiscal e reforma fiscal imediata: o governo não deve perseguir indústrias e empresas. Os seus encargos fiscais são exagerados, confiscatórios, injustos e desordenados. Reduza 80% de salários e gastos de políticos: vocês têm a política mais cara do mundo. O político deve entender que é um funcionário público obrigado a dar o seu trabalho e conhecimento em benefício de seu país e não um “rei”. Investir mudando a cultura do povo: as pessoas já não acreditam no governo ou na sua política; não respeitam as instituições, não acreditam em suas leis ou em sua própria cultura. O povo se acostumou à desordem do governo e passou a ver a corrupção, a violência e a deterioração dos serviços públicos como normal. Redução de maioridade para 16 anos (o mundo está envelhecendo...): seus países geralmente tratam adolescentes de 15 a 18 anos como crianças que não são responsáveis por suas ações e proíbem o trabalho. Erro fatal, quando é necessária mão de obra renovada. Essa contradição hipócrita da lei serve apenas para criar criminosos perigosos que, quando completarem 18 anos, estarão formados para o crime. Um povo complacente que só assiste como os corruptos roubam dinheiro, subornando os de colarinho branco, está chamando o atraso

            Este texto realmente não tem realidade com os créditos, mas o conteúdo, falando do que se deve fazer para recuperar o Brasil da grave crise social que persiste há tanto tempo, é bastante aceita pela maioria, incluindo eu.

            A defesa da pena de morte para criminosos perigosos, parece ser contrária aos princípios espirituais, mas acredito que a Justiça associada a ética pode referendar tal atitude tão forte. Afinal vivemos acuados por esses criminosos que nos deixam prisioneiros dentro de nossas próprias casas, e quando a justiça consegue prender alguns deles, têm todo um sistema de “direitos humanos” colocados hipocritamente em suas defesas.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 08/01/2018 às 00h17
 
06/01/2018 01h51
INFLUÊNCIAS ESPIRITUAIS EM REDES SOCIAIS

            Este é um tema interessante que me chamou a atenção num texto produzido pela Fonte: Espiritismo da alma.

            Você com certeza já se deparou com situações inusitadas nas redes sociais. Tantas discussões por assuntos fúteis, ou até mesmo relevantes, que fazem com que duas pessoas discordantes entrem numa grande luta (no sentido quase literal) pelo predomínio de suas ideias.

            Este texto tem caráter pessoal em alguns pontos e espero que isso não os deixem desinteressados, mas também buscarei através do que estudei sobre a doutrina, elucidar algumas possibilidades de influências espirituais através das redes sociais e mídias sociais em geral. Buscando manter-me no foco do artigo, as redes sociais, primeiramente notamos que o uso amplo das redes sociais por uma percentagem muito grande de pessoas possibilita um novo campo de atuação espiritual de importante influência. Espíritos não necessitam de algo exatamente físico para exercer sua influência visto que se utilizam de vibrações para manipular e coagir seres encarnados e desencarnados.

            Os chamados obsessores podem então utilizar um espírito encarnado que de posse de um perfil no Facebook, por exemplo, atua através das sugestões por canais de afinidades vibratórias. Em outras palavras: espíritos que se simpatizam com o ódio às ideias contrárias irão se juntar a pessoas que possuírem tendências para atitudes semelhantes, lhes dando combustível mental para manter essa energia negativa.

            A atual situação política no Brasil é bom exemplo: as duas correntes ideológicas, esquerda e direita, se digladiam intensamente, com pensamentos muitas vezes cheios de ódio, em defesa daquilo que acreditam ser verdade ou dos seus interesses. É importante que a Verdade seja esclarecida, mas isso deve ser feito de forma didática e sempre aberto para avaliar o contraditório dentro da lógica, pois pode ser que o nosso interlocutor é quem esteja com a razão.

            Vemos que muitas vezes um post cheio de ódio e intolerância atrai odiadores e intolerantes, assim como um pensamento odioso ou intolerante atrai espíritos dessa estirpe que aproveitando da abertura mental criada por esses pensamentos no ser encarnado, influenciam e manipulam pensamentos de forma a criar uma tensão social através de redes sociais, gerando um clima de instabilidade emocional nas pessoas. Isso parece uma teoria da conspiração, não é? Mas, em relatos de livros espíritas diversos como os da série de André Luiz, psicografados por Chico Xavier, mostra-se que as legiões malignas de espíritos contrários as leis de ordem e de progresso do planeta buscam de forma incessante o desequilíbrio e a agitação em favor de seus planos perversos de dominação e poder.

            Muito sabemos segundo o Livro dos Espíritos sobre a maledicência e como ela pode nos afetar espiritualmente. Acumulando débitos e mudando o psiquismo de nossa vida, alimentando espíritos obsessores e nos tornando cada vez mais susceptíveis às suas ideias e manipulações, ficando cada vez mais absortos em pensamentos sombrios e até mesmo perdendo a razão em nossa cegueira.

            Quem nunca presenciou briga entre grandes amigos ou familiares em redes sociais por divergência de ideias e intolerância às diferenças?

            É muito comum percebermos essa relação negativa que ocorre no Facebook, principalmente, onde as pessoas livremente opinam e nem sempre aceitam opiniões diferentes. Se você notar, é muito comum no seu mural uma grande quantidade de notícias ruins, de imagens de intolerância política, religiosa e de ideias. Nosso psiquismo acaba se afetando com essa enorme informação pesada, negativa, das redes sociais e muitas vezes nos vemos desanimados ou com raiva ao dar uma lida no Facebook, twitter, etc.

            Como utilizar as redes sociais de forma a reverter essa tendência de sermos influenciados pela negatividade extremamente exposta na rede?

            Uma questão relevante agora que sabemos alguns riscos que envolvem a negatividade largamente compartilhada nas redes sociais, seria como podemos nos prevenir dessa armadilha e utilizar de forma digna as redes sociais. Como é impossível se fechar para a mídia negativista e para as publicações de cunho negativo, tentemos o seguinte: prática. Temos que praticar, não nos envolvermos em debates fúteis, sem edificação para a alma, sem acréscimo de qualquer virtude para nós mesmos. Sei que é difícil ainda mais no nível espiritual que nos encontramos. Tão apegados às nossas paixões, somos suscetivelmente alvo de armadilhas feitas por nós mesmos, atraindo assim a tão indesejada obsessão.

            Essa influência é positiva ou negativa? Ou existiriam na mídia influências de ambos os tipos?

            Toda influência só é positiva ou negativa de acordo com o grau de nossa consciência (e de evolução espiritual). Isso quer dizer que uma coisa pode ser relativamente negativa para uns, mas já outros conseguem tirar bons ensinamentos daquilo que é negativo. Por exemplo, uma enfermidade como o câncer é uma coisa negativa, mas se formos analisar como uma expiação, podemos sim, tirar proveito da situação com a assimilação de bons ensinamentos. Tudo nesta vida é relativo, pois a nossa consciência é que dá a devida importância às questões.

            Vejamos os indianos, aprendem com a pobreza da vida simples que levam, e muitos países encaram a miséria como um defeito da humanidade. Isso significa que conforme evoluímos, descobrimos o que é conforme nossa ótica (e aqui entramos na ótica de quem professa a doutrina espírita) e nossa evolução. Nossas ideias são diretamente proporcionais ao quanto de entendimento temos sobre determinado assunto e sobre a ética de modo geral.

            O que podemos concluir disso tudo?

            Bem, não muito, visto que muitas coisas vão depender de um pouco da sensibilidade pessoal, mas o que podemos dizer e isso pautados nos ensinamentos do espiritismo é para termos o bom senso sempre buscando analisar sobre todos os ângulos algum determinado assunto, dando nossa opinião quando a mesma for construtiva e elucidativa e evitando-se falar quando for desnecessário ou for motivo para atrito, mesmo que somente de um dos lados.

            É importante criarmos mentalmente um processo de paz. E isso as vezes nos requer a prática do silêncio e da resignação. Entender que cada um encontra-se num determinado nível de evolução e respeitar isso. Não menosprezar e evitar atrito com os irmãos de luta corpórea. Com isso estaremos ganhando a tão almejada paz interior e exterior, construindo em volta de nós uma aura de serenidade e paz. Divulgando assim uma das virtudes de Jesus que era a de evitar os debates inúteis e criando em si mesmo um exemplo a ser seguido.

            Outra boa dica é, já que não queremos tantas coisas ruins sendo devidamente noticiadas, sermos nós mesmos a fonte de boas notícias, de boas ações, compartilhando o amor. Seja através de textos ou mensagens de paz e otimismo, seja com palavras e conselhos amorosos. Sejamos nós a mudança que tanto queremos no mundo e assim, estaremos divulgando o bem e o amor como nosso Mestre Jesus nos ensinou. Muita paz!

            Perfeito!

Publicado por Sióstio de Lapa
em 06/01/2018 às 01h51
 
05/01/2018 23h23
LOBOS EM PELE DE PASTORES

            Aplicando uma fábula dos pastores à humanidade podemos ver que, os pastores tomam conta das ovelhas, usando os cães para as protegerem dos lobos. Estamos considerando a Natureza de uma forma ampla, onde temos o homem racional, como pastor e temos os cães e ovelhas como animais instintivos, sem qualquer ética racional. Os lobos procuram as ovelhas para se alimentar de sua carne; os pastores cuidam das ovelhas que se alimentam pacificamente da grama, para também usarem sua carne e lã. As ovelhas, portanto, são a matéria prima da alimentação, tanto de pastores quanto de lobos. Os cães também se aproveitam dessa alimentação ao lado dos homens, por eles domesticados. Essa associação, então, pastor-cão, favorece o uso das ovelhas por eles, em detrimento das necessidades de sobrevivência dos lobos.

            Muito bem, como podemos então aplicar essa organização à humanidade?

            Em primeiro lugar, todos os homens e mulheres são considerados ovelhas. Delas vão surgir às categorias de pastor, cão e lobo. Os pastores são os detentores de cargos públicos, que gerenciam o poder através das leis. São eles que classificam dentre as ovelhas quem serão os cães de guarda para proteger o rebanho, os diversos agentes de segurança, principalmente os policiais, civis ou militares, que fazem o trabalho de ronda. As ovelhas somos todos nós que trabalhamos diuturnamente para garantir o funcionamento da sociedade, inclusive a gorda mordomia (gordura) que os pastores recebem. Os lobos são aqueles que extrapolam os limites da lei e desviam pela força os recursos produzidos pelas ovelhas. São os marginais bem identificados pela mídia, que enchem as celas das delegacias, dos presídios.

            Mas, prestemos muita atenção! Tem outros lobos mais sofisticados que se disfarçam de pastores. São aqueles colocados em posição de mando, que produzem leis, que aplicam as leis, que fazem todo um artifício legal para desviar o produto das ovelhas de forma maciça para seus estômagos e cofres. Esses lobos quando extrapolam na sua ganância de adquirir maciçamente por corrupção ou outros artifícios a gordura das ovelhas, podem ser pegos pelas justiça e identificados como lobos de colarinho branco.

            Tudo isso nos deixa revoltados e ficamos satisfeitos quando esses lobos são colocados atrás das grades. Porém, o que mais nos causa lesão, são aqueles lobos encastelados em posição de mando e dentro da legalidade que eles constroem, desviam enormes quantias de gordura para seus bolsos, enquanto a massa das ovelhas é espoliada sem que os cães possam os alcançar... é um tipo de vampirismo provocado pelo lobos em pele de pastores, que sentimos os seus efeitos em nossa jugular, mas não conseguimos nos livrar da sangria...    

Publicado por Sióstio de Lapa
em 05/01/2018 às 23h23
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