Quando uso o meu livre arbítrio para cumprir a vontade de Deus e não a minha, devo reconhecer que o planejado por mim pode não se cumprir, pois a vontade de Deus pode ser outra.
Assim foi como aconteceu nesse último fim de semana. Desde o sábado tudo que planejei foi alterado de última hora, até o pneu do carro amanheceu baixo e tive que passar numa oficina para consertar a roda, e também de visitar um amigo que está internado em UTI, de táxi, para não perder a oportunidade.
No domingo resolvi participar de outra festa em decorrência da festa de sábado, e pedi para minha companheira, E., ir me representar num evento que iria ocorrer na Praia do Meio. Racionalmente eu compreendia que a participação do evento na Praia do Meio, desenvolvido pelas igrejas evangélicas era mais importante, mas o coração pediu para ficar na festa. Mesmo não havendo nenhuma perspectiva de prazer biológico de qualquer natureza, seja de bebidas, de jogos, de sexo, de danças, o coração pedia para ficar nessa festa. Obedeci, pois é no sentimento que passa pelo coração onde reside a essência do Amor de Deus que Ele deixou ali alojado quando nos criou, que Ele nos fala com mais propriedade.
Então, de repente me encontro nessa festa, regada a muita bebida, muito som de natureza lasciva, muita carne para churrasco, muita dança erótica. Definitivamente, esse não é o meu mundo. O que eu podia ter feito ali com satisfação era comer a carne de mamíferos, mesmo assim sabendo de toda a implicação negativa que recebe a minha aura quando eu me alimento assim. Procuro me esforçar ao máximo para interagir com as pessoas mais acessíveis e procuro mergulhar nas suas conversas. O conteúdo também não sintoniza com minhas tendências. E um conteúdo sexual, de desejo e do potencial de realizar o sexo, do elogio da bebida, da dança. Mas também posso captar por trás de tudo isso a vontade de agradar, de acolher, principalmente do dono da festa.
Enfim, era essa a circunstância que eu estava metido e procurava saber de Deus o que Ele queria me ensinar com tudo isso. Eu que tenho como missão a criação da família ampliada que seja regida pelo Amor Incondicional e que tenha o amor romântico como um coadjuvante, estava no meio de todos que defendiam a família nuclear, mesmo que fora da vista a maioria não cumprisse o que dizia ser importante, a fidelidade de um amor exclusivo.
Apesar de tudo eu procurava agir como Jesus agiria em situação semelhante, procurava demonstrar o meu amor sendo afetuoso e atencioso com todos, mesmo se tal pessoa já intoxicada pelo álcool não dissesse mais palavras compreensivas.
Mas foi na minha saída, quando fui me despedir do dono da festa, foi que vislumbrei o que o Pai queria me ensinar, ou melhor, devolver uma prova que fiz e que Ele precisava me dar o resultado.
Ele sabe que devido o meu comportamento tão honesto no cumprimento da missão que Ele colocou em minha consciência, foi provocado um grande ódio na mãe da minha companheira S. O magnetismo desse sentimento negativo ela procurou espalhar por todos os seus filhos, alicerçado em fortes preconceitos. Mas o Amor que eu procuro desenvolver de forma incondicional fez ver a todos os filhos e seus respectivos companheiros que eu não possuía a aura cuja informação deturpada eles recebiam. E foi o dono da festa que na despedida me passou essa mensagem, que acredito ter sido as palavras de Deus intuídas em sua boca:
“Você é um homem bom, honrado, será sempre bem recebido em minha casa. Você é um filho de Deus e já fez por minha casa, minha família mais do que fizemos por voce, e sabemos que a qualquer momento podemos contar com você.”
Lembrei de Jesus quando perguntou a Pedro quem Ele era, e Pedro respondeu que Ele era o Messias, o filho do Deus vivo. Jesus parabenizou-o, pois ele fora intuído pelo Espírito Santo para dizer aquelas palavras.
Não consegui responder, senti que eram palavras do Pai para mim, palavras que representavam o sentimento de todos para comigo, palavras que demonstravam a vitória do Amor contra o ódio, palavras que significavam o resultado de um trabalho que foi realizado e que agora eu estava colhendo os frutos. Meus olhos marejaram e antes que ele pudesse perceber minhas lágrimas caírem, o abracei fraternal e demoradamente para disfarçar minha emoção.
A tarde começava a morrer, o irmão sol pintava de carmesim com os últimos raios as preguiçosas nuvens que queriam lhe acompanhar na linha do horizonte. A noite chegava e pacientemente esperava a chegada da irmã lua.
Agradeci a Deus pelas lições que Ele me proporcionou, pelo teste que Ele me devolveu, e prometi continuar seguindo meu coração, principalmente quando Ele quisesse me ensinar ou proteger de alguma coisa.
Jesus disse que era filho de Deus e que para chegar ao Pai, ele era o Caminho, a Verdade e a Vida. Veio para a Terra, encarnado, para nos ensinar de forma teórica e prática o verdadeiro Amor. Eu aceito todas as suas lições, apesar de ainda não compreender bem algumas delas.
Então vou fazer essa consideração: se eu sou o Seu discípulo, quero seguir os Seus passos, então devo ver o Seu comportamento como lição para o meu caminho.
Jesus começou a Sua missão quando estava com 30 anos, numa festa de casamento, com o milagre da transformação da água em vinho à pedido da Sua mãe.
Eu considero o início da minha missão, guardadas, as devidas proporções do distanciamento espiritual que existe entre mim e Ele, aos 60 anos. Ele veio para nos ensinar o Amor. Por outro lado, eu entendi conforme a vontade do Pai em minha consciência, que devo aplicar o Amor, principalmente nas relações afetivas, construindo a família ampliada em direção à família universal.
Ontem participei de uma festa de casamento e foi inevitável a comparação do comportamento de Jesus com o meu. Ele também estava com os amigos se divertindo, brincando, bebendo vinho e dançando. Então esse é um sinal de que também posso fazer isso. Outro dado interessante é que Ele estava numa festa de casamento, mas que não queria casar e isso era uma implicação da Sua missão. Também me coloco dentro da mesma perspectiva, estava dentro de uma festa de casamento, mas não quero casar. Também faz parte das implicações da minha missão.
Isso poderia justificar a adaptação da minha alma aquela festa que eu participava, onde a maioria demonstrava a alegria também bebendo bebidas alcoólicas e/ou dançando. Se Jesus tinha a Sua alma adaptada àquela festa de casamento que Ele participou em Caná, eu não sei. Os registros falam apenas que Ele estava presente com os amigos e na presença da mãe e que bebia e dançava. Não falam do estado de Sua alma, se estava adaptada e sintonizada com aquela situação. Sei que a minha não estava!
Primeiro, não usei bebidas alcoólicas, fato que a maioria dos homens cumpria. Vejo que os homens e mulheres procuram assim liberar suas inibições internas e se entregar na volúpia de uma alegria contagiante. Procuro não usar esse artifício que o álcool provoca, procuro me envolver na alegria contagiante, mas sem anestesiar os neurônios que podem fazer os diagnósticos da minha alma. Sei que a dança é uma expressão corporal que está muito associada com os impulsos sexuais, dos imperativos da reprodução que mantém a perpetuação da vida biológica, com todos os seus prazeres atrelados. Também procuro entrar no ritmo e fazer o meu corpo evoluir com todos os volteios que a mente imagina e os membros podem realizar. Conforme o ritmo que esteja sendo tocado, existe uma maior ou menor facilitação para as minhas coreografias. Mas sempre tenho a mente sob o controle do meu espírito, facilitado por eu não ter deixado o meu cérebro intoxicado pelo álcool e dessa forma mais fragilizado frente às pulsões instintivas.
Dessa forma eu faço a todo o momento diagnóstico da situação e se existe a coerência do meu comportamento com a minha missão. Lembro-me da explicação de Jesus quando dizia que as dúvidas que existiam se Ele seria ou não o filho de Deus, seriam tiradas ao observar o Seu comportamento, se aquilo que Ele fazia era de origem divina. Então Ele assim cumpria a ordem do Pai e essa obediência devia servir como Sua carteira de identidade frente aos homens. Procuro também cumprir essa lição, procuro me comportar como se cada ação fosse uma ordem dada por Deus, ou melhor, como se fosse uma ação do próprio Deus se Ele estivesse encarnado em meu lugar.
Então, onde está a fonte do meu mal-estar, a desadaptação da minha alma numa festa que reina a alegria, e que a alegria é um dos objetivos para melhorarmos a qualidade de nossa vida, inclusive e talvez principalmente no plano espiritual?
Aprofundando o meu raciocínio na procura dessa resposta, chego a conclusão de que a minha busca, o meu caminho, é a construção de uma sociedade baseada no Amor Incondicional onde as pulsões instintivas, incluindo as sexuais, estejam num segundo plano. Pode ser até que as manifestações eróticas possam acontecer, mas sem comprometer o sentido evolutivo da alma que é responsável pelo desempenho do corpo. O corpo deseja o sexo pelo prazer que ele proporciona e isso pode levar o indivíduo à pornografia, prostituição, dependência sexual. O instinto sexual, o amor romântico, todos devem está a serviço do Amor Incondicional e não executados com banalidade sem a observação do lado divino que eles possuem. Fica aparente apenas o objetivo de se servir do outro como um objeto de prazer, como uma estrutura biológica lúdica, uma mercadoria de lucro.
Tinha músicas como “Era um garoto que como eu” cuja letra e melodia apesar de ter o lado erótico e romântico, também evocam valores éticos e estas eu não tenho dificuldade de entrar na roda e fazer também minhas coreografias. Mas tinham outras como o “Lepo-lepo” que na letra e na coreografia que implicava no uso do pênis de forma escrachada, ou em outra que não lembro o nome agora, mas que fala de um sorteio em que a mulher termina por escolher entre “chupar” ou “dar” que causam de imediato antipatia em minha alma. Mesmo eu sendo pego no salão com uma música dessas, e não querendo sair de imediato para não passar a ideia de moralista, não fico definitivamente à vontade. E se estou fora do salão eu não entro.
No entanto, pessoas que vejo se comportarem com tanta regularidade dentro da igreja do Cristo, participam dessas evoluções eróticas sem nenhum constrangimento.
Não quero aqui fazer julgamentos, este não é o meu papel dentro de minha missão, mesmo porque eu posso estar errado. Talvez Jesus, o meu mestre, se comportasse como eles, contagiado pela alegria inocente deles, apesar dos gestos impróprios para mim, e me considerasse como hipócrita, por não me comportar como os outros por ser tímido, mas pensar dentro da minha individualidade nessas ações eróticas tão primárias.
Por outro lado eu sei que nem o Pai nem Jesus condenam o meu comportamento, mesmo ainda existindo sujeira nos meus pensamentos que não deixo eles se manifestarem. Procuro manter meu comportamento dentro dos princípios do Amor Incondicional com total honestidade aos propósitos do Pai, conforme Ele pode confirmar ao sondar o meu coração. Continuo a amar todos eles apesar de considerar que estavam fazendo um comportamento inadequado. Agi como se eu fosse Jesus encarnado, com a essência do Pai sobre mim, de distribuir o Amor ao meu redor, a quem quer que seja, independente do que façam.
Sinto que este fim de semana eu estou sendo colocado em prova e junto a mim talvez as minhas companheiras também estejam sendo provadas. Logo mais irei a outra festa em desdobramento a essa que aconteceu ontem e terei novas oportunidades de colocar em prática a minha missão.
Na reunião realizada ontem, dia 16-05, no Centro Espírita Cruzada dos Militares, o tema foi a indução mental. A história relatada por Tiago, espírito responsável pelo livro “Memórias de um toxicômano”, falava sobre o seu retorno à crosta terrestre acompanhado do mentor que auxiliava na sua recuperação, para que ele aprendesse novas lições. Ele mostrava muito medo nesse retorno, pois sabia que ainda estava fragilizado frente ao uso da cocaína. Sabia que não queria mais usar, disso ele tinha certeza, mas sabia ainda que o desejo dentro do seu corpo ainda era muito forte e que ele podia sucumbir à compulsão e não querer mais voltar para continuar o trabalho de recuperação o qual ele aprendera tanto valorizar. O seu mentor, Lucius, garantiu que ele não ficasse preocupado com isso, pois se esse temor que ele tinha fosse concretizado, o próprio Lucius o arrastaria contra a vontade de retorno à Colônia do Sol, o local da sua recuperação. Depois de três dias de volta à Colônia, ele poderia então decidir se voltaria ou não para a crosta em busca do pó. Com essa informação, Tiago ficou mais confiante nessa visita que deveria fazer à crosta terrestre.
Observamos nesse ponto da história, a importância que tem o livre arbítrio. Toda e qualquer ação que desenvolvemos na vida tem sempre a participação do nosso livre arbítrio, que entra em ação movido por nossa consciência, nossa capacidade de julgamento, do juízo crítico. Acontece que essa capacidade mental de desenvolver juízo crítico, consciência, livre arbítrio, pode está “contaminada” pela influência negativa do corpo que foi deixado se envolver com prazeres indevidos tornando-o dependente física ou psicologicamente desses efeitos corporais. É a consciência dessa “contaminação” que Tiago sabe que existe em sua mente, que o deixa temeroso em voltar à crosta, pois sabe que se a sua mente tiver possibilidade de usar a cocaína, mesmo que seja através de um desencarnado, ele pode perder o controle de sua vontade, do seu livre arbítrio e perder todo esforço feito até o momento para a sua recuperação da dependência química.
Essa é uma lição preciosa que devemos entender. O livre arbítrio é um dos bens mais preciosos que possuímos, que nos capacita a um comportamento ético e moral cada vez mais evoluído e que nem o próprio Deus que nos deu pode controlar. Isso nos deixaria na condição de autômatos de Deus, se tivéssemos o nosso livre arbítrio controlado por Ele. Mas nós somos criaturas dEle, feitos à Sua imagem e semelhança, e portanto é esse livre arbítrio, sem o controle de nada ou ninguém, o principal elemento psicológico para garantir essa característica.
Acontece que em nossa atual fase de aprendizado espiritual dentro de um corpo material, passamos a sofrer a influência dos prazeres obtidos pelos diversos órgãos e sentidos e que são reconhecidos como tais no processamento neuroquímico da fisiologia cerebral. O espírito deve ter o conhecimento dessa condição e saber que deve fazer o enfrentamento dos diversos prazeres indevidos que o corpo quer realizar. Não é somente a cocaína, a droga, que é um prazer indevido desejado pelo corpo. Existem muitos outros como o álcool, café, sexo, chocolate, refrigerantes, internet, celular... a própria alimentação! Então, tudo que causa prazer ao corpo e que pode ser repetido sem a devida necessidade fisiológica, tem a capacidade de causar dependência física e/ou psicológica do corpo aquela substância ou circunstância. Como tudo isso é processado no cérebro, base do funcionamento mental, então esses prazeres indevidos do corpo, matéria e/ou psique, são os elementos de contaminação da mente.
Com a mente contaminada por esses prazeres indevidos, o juízo crítico passa a considerar de maneira deformada o uso desse elemento do prazer e direcionar o livre arbítrio para a sua realização. Isso ocorre sem a consciência perceber o prejuízo que está sendo provocado na sua vida, e algumas vezes, mesmo sabendo desse prejuízo, a sua vontade que está associada aos interesses do espírito não consegue se impor aos desejos que estão associados aos prazeres do corpo/psiquê. A pessoa prossegue com o seu comportamento inadaptado, com prejuízos sociais, fisiológicos, psicológicos e biológicos que se acumulam em direção ao “fundo do poço”. Muitas vezes é necessária uma internação involuntária ou compulsória para se tentar livrar a mente contaminada da cegueira psíquica que ela provoca. Nessa ocasião se pode usar os modernos psicofármacos para ajudar a combater os diversos desequilíbrios do cérebro/mente, como ansiedade, depressão, insônia, até mesmo delírios e alucinações.
Fica aqui essa importante lição para que possamos prevenir a contaminação mental e consequentemente a perda do nosso livre arbítrio que ela pode acarretar. Sinto no meu caso que não estou livre dessa contaminação, que a alimentação é o ponto mais falho que eu percebo, que sempre estou procurando corrigir de forma radical, com o jejum, senão hoje eu estaria dentro das estatísticas dos obesos.
Ontem, dia 15-05, foi feita a reunião regular do Projeto Foco de Luz que contou com a presença das seguintes pessoas: Marinho, Paulo, Oscar, Anilton, Ivanildo, Nivaldo, Cíntia, Edinólia, Francisco, Ana Paula, Clóvis, Davi, e Stela. A reunião teve início com as justificativas de Marinho Chagas por não ter participado das reuniões anteriores apesar dos convites. Informa que participa de um projeto semanal na confeitaria Ateneu, relacionado as figurinhas da Copa do Mundo. Trouxe uma camisa infantil da Copa de 74 com a finalidade de ser sorteada entre as crianças da escola. Ficou combinado que Cíntia e Paulo entrarão em contato com a direção da escola para providenciarem uma reunião de pais e mestres com a presença de Marinho e Francisco. Marinho abordará o tema dos esportes e Francisco o tema das drogas. Depois os pais presentes poderão colocar as dificuldades que enfrentam nessas áreas ou em outras, e suas demandas serão registradas para a ajuda que o Projeto e a Associação podem dar através dos seus voluntários.
Clóvis chega atrasado, pois estava participando de outra reunião no Pâmpano onde deverá ser realizado o evento no próximo domingo. Informa que infelizmente o projeto proposto pela Bola na Rede foi desviado para outra comunidade, mas que iremos realizar o evento com os nossos próprios recursos. A atividade continuará sendo feita em função do dia 18-05-14 ser o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (Lei Federal nº 9.970). O projeto Foco de Luz estará presente identificado por suas camisas e Marinho Chagas ficou de levar o seu Banner e camisa para ser sorteada durante o evento.
A discussão sobre os preparativos da festa junina ficou prejudicada porque João Maria (21), um dos principais interessados na discussão, não pode comparecer.
Paulo informa da preocupação quanto a confecção da Ata com o nome de pessoas que não participaram da Assembleia, mesmo todos sabendo do que se trata. Ficou entendido que essa Ata não seria feita dessa forma, mas que seriam considerados todos que participaram da reunião e que os nomes dos que estavam presentes darão sustentação a Junta Governativa Provisória, composta por Oscar, Paulo e Stela, que estavam presentes nesta reunião de hoje. Os trabalhos serão desenvolvidos pelos três até a convocação das eleições, em janeiro do próximo ano. As fichas de inscrição dos sócios já foram confeccionadas com a inclusão da categoria do sócio, para efeitos financeiros. O Sócio padrão pagará o valor mensal de 5,00 reais e o máster pagará até 10 vezes mais de acordo com sua disponibilidade e motivação. Também foi entregue a Paulo as camisas confeccionadas pelo Projeto Foco de Luz que saiu cada uma no valor de 15,00 reais.
Nesta reunião foi colocada a preocupação da pouca participação da comunidade nas atividades que estamos desenvolvendo, principalmente das pessoas que conhecemos e que estamos convidando. Lembramos que este Projeto e a reativação da Associação de Moradores e Amigos é um projeto de Deus para trazer luz às sombras. Que nós fomos convocados por Ele das mais diversas formas para estar aqui presentes e fazer o nosso trabalho. O nosso trabalho que é a vontade de Deus é justamente esse, tentar levar à Luz as pessoas que vivem dentro das sombras, sem acreditar em mais nada, nem que possui um Pai Todo Poderoso e que não esquece de nenhum de Seus filhos; que já mandou o Seu filho mais preparado, Jesus Cristo, para ser o nosso Pastor e Ele já veio e continua no meio de nós ensinando suas lições e apoiando aqueles que não desanimam e mantém o coração puro. Não esquecer que Deus sonda nossos corações a cada momento para ver a pureza que existe nele e que assim sendo Ele está disposto a nos apoiar em qualquer dificuldade. E se Deus é por nós, quem será contra nós?
A reunião terminou no horário previsto, 20:30h, com todos em círculo e com as mãos dadas fazendo a oração do Pai Nosso e da Ave Maria.
A leitura de um texto que Rafael fez no livro “Espiritualismo Crístico” serve muito bem para orientar a evolução dos membros do Projeto Foco de Luz o qual vou procurar ler e distribuir numa reunião oportuna. Eis o texto:
“Apenas um lembrete...
Lembre-se que você é um espírito imortal vivendo breve experiência num corpo físico.
Lembre-se de que o seu corpo é feito de matéria e, como tal, sofre o desgaste natural, mas esse desgaste não atinge o espírito imortal.
Assim, quando você perceber que a sua pele está enrugando, lembre-se de que esse é um fenômeno que não alcança o espírito.
Enquanto sua pele enruga, seu espírito pode ficar ainda mais radiante e mais iluminado. Você não pode deter os segundos nem evitar que se transforme em anos.
Não pode impedir que seu cabelo caia ou se torne branco, mas isso não é motivo para levar a vitalidade da sua alma imortal.
Sua esperança jamais poderá está atrelada a sua forma física, pois o ser pensante que você é, é o mais importante e sobreviverá por toda a eternidade. Sua força e sua vitalidade independem da sua idade.
Seu espírito é o agente capaz de espanar a poeira do tempo. Lembre-se de que você não é um corpo que tem um espírito, mas um espírito temporariamente vivendo num corpo físico.
Chegará um dia em que você se deparará com uma linha de chegada e perceberá que logo à frente há outra linha de partida...
A vida é feita de idas e vindas... Partidas e chegadas.
Um dia você terá que abandonar esse corpo, mas lembre-se de que jamais abandonará a vida...
Lembre-se de que cada dia é uma oportunidade de viver, e viver bem.
Se acontecer de cometer um engano, não detenha o passo; siga em frente que logo adiante encontrará outro desafio... A vida é feita de desafios...
Vencemos uns, somos vencidos por outros, mas não podemos deter o passo. E o maior de todos os desafios é vencer-se a si mesmo, usando a razão para não se deixar dominar por vícios e prazeres excessivos e prejudiciais. Importante é não perder tempo, vivendo de lembranças amargas e fotografias pela metade, amarelas e empoeiradas...
O dia mais importante é o dia de hoje. Hoje você tem a oportunidade de reescrever a sua história... Conhecer novas paisagens... Colecionar imagens de cores vivas.
Lembre-se de que você é um espírito feito de luz, e a luz sempre pode suplantar as trevas, por mais densas que sejam.
O importante é que jamais detenha o passo. Se as forças físicas não lhe permitem mais correr como antes, ande depressa. Se algo o impedir de andar depressa, caminhe lentamente, mas siga em frente.
E se por algum motivo não puder caminhar sem apoio, use bengalas, muletas, mas continue.
E se um dia você não puder mais movimentar seu corpo para continuar andando, voe com o pensamento.
Seu pensamento, nada e nem ninguém poderá deter.
Você é livre para pensar, para aprender, para alcançar os céus em busca de esperança e paz.
O essencial é que você não pare nunca... Deus não criou você para a derrota.
Deus criou você para a vitória, para a felicidade plena. E essa conquista é parte que lhe cabe.
Este é apenas um lembrete, pois um dia um sublime alguém já nos disse tudo isso e nós esquecemos.
Esquecemos que Ele saiu do corpo, mas jamais saiu da vida.
O Seu suave convite ainda paira no ar.
‘Quem quiser vir após mim tome a sua cruz, negue-se a si mesmo e siga-me.’ Esquecemos que Ele afirmou com convicção e firmeza:
‘Nenhuma das ovelhas que o Pai me confiou se perderá’.
Eu sou uma de suas ovelhas e você também é. Não importa a que religião você pertença. Não importa a que religião eu pertença.
Somos as ovelhas que o Criador confiou ao Sublime Pastor, para que Ele nos ensine o caminho que nos levará ao Pai.
Este é apenas um lembrete, que você pode desconsiderar. Mas uma coisa é certa: voce não deixará de existir, pois é espírito imortal. Não evitará os percalços nem as lições da caminhada, pois é filho de Deus.
Pense nisso!”.