“Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías.”
João Batista. (JOÃO, capítulo 1, versículo 23.)
A exortação do Precursor, João Batista, permanece no ar, principalmente neste tempo de Quaresma, convocando as pessoas de boa-vontade à regeneração dos caminhos que cada um toma na vida.
Em todos os tempos, observamos criaturas que se candidatam à fé, que anseiam pelos benefícios que o Cristo pode trazer.
Clamamos pela sua paz, pela presença divina e, por vezes, após transformar os melhores sentimentos em inquietação injusta, acabam desanimados e vencidos.
Onde está Jesus que não nos vem ao encontro dos nossos rogos sucessivos? Em que esfera longínqua permanecerá o Senhor, distante de nossas amarguras?
Por que trabalhamos tanto aqui na AMA-PM, com o apoio da UFRN e tantas instituições publicas e privadas, pessoas sócias ou amigas, gente douta ou humilde, e continuamos a ver nossos irmãos escravos de drogas, perdidos na criminalidade, humilhados na prostituição, padecendo doenças do corpo e da mente...
Temos que compreender os mensageiros de Deus, como Isaias e João Batista, explicando que o Cristo enviado se encontra, em cada dia, ao lado de todos os discípulos sinceros.
Porém, falta-nos dedicação ao bem de nós mesmos. Corremos ao encalço do Mestre Divino, desatentos ao conselho repetido por João: “endireitai os seus caminhos”.
Para que alguém sinta a influência santificadora do Cristo, é preciso retificar a estrada em que temos vivido, lembrando do Cristo: "Eu sou o Caminho, Verdade e Vida".
Muitos choram em veredas do crime, lamentam-se nos resvaladouros do erro sistemático, das doenças crônicas ou agudas, invocam o céu sem o desapego às paixões avassaladoras do campo material.
Em tais condições, não é justo dirigirmos a nossa alma ao Salvador, que aceitou a humilhação e a cruz sem queixas de qualquer natureza.
Se queremos que Jesus venha santificar as nossas atividades, endireitemos os caminhos da nossa existência, regeneremos os nossos impulsos.
Desfaçamos as sombras que nos rodeiam e senti-Lo-emos, ao nosso lado, com a sua bênção.
UFRN/CCS/HUOL/DMC/Foco de Luz/AMA-PM/Conselho Consultivo em 07-04-25
O SENHOR JESUS está percorrendo com Sua equipe de assessores as principais nações do planeta aquelas que podem influir e decidir sobre o estabelecimento de uma paz definitiva entre todas as nações do mundo. O grau evolutivo já atingido pelas almas encarnadas neste século, é de ordem a permitir-lhes uma verdadeira compreensão das leis divinas, e impedir que novos conflitos venham a ser deflagrados no mundo terreno. E para evitá-los o Senhor tomará as medidas que se fizerem necessárias, inclusive, em derradeira instância, a chamada de regresso ao mundo espiritual das almas responsáveis pela direção das nações capazes de promover novos conflitos armados.
A vida de todos os seres humanos é intocável, porque absolutamente necessária à evolução de cada um deles, e não pode ser jogada na fogueira das guerras criadas e alimentadas pelos homens sob qualquer pretexto. Cessaram, pois, os tempos em que as Forças Superiores se conformavam em acompanhar do Alto o desenvolvimento dos conflitos deflagrados pelas nações poderosas, a pretexto de defender interesses da humanidade, como os dois maiores registrados ainda neste século.
Isso não mais acontecerá. A nação ou nações que se inclinarem para esse tipo de solução para os seus problemas políticos, incorrerá em grave risco para si própria, por mais poderosa se considere, podendo ver-se finalmente vencida e ocupada por aquelas a quem provocar ou agredir.
O mundo terreno foi criado, preparado e aperfeiçoado com a finalidade de se tornar a escola evolutiva de todas as almas que nele aportam, vindas do mundo espiritual, tal como as vossas crianças se dirigem às escolas terrenas. Para que as crianças possam assimilar os ensinamentos recebidos nas vossas escolas, elas necessitam de um ambiente de paz e tranquilidade, sem o qual jamais progrediriam. Imaginai, só por hipótese, que se deflagrassem conflitos escolares com a perturbação e prováveis sacrifícios de vidas das crianças. Claro que nenhum progresso haveria entre elas, e nada ou muito pouco lograriam assimilar do muito que necessitam de aprender. Transportai a imagem para o conjunto dos seres humanos que povoam a Terra, e tereis um resultado igualmente lamentável.
Os conflitos armados a ninguém beneficiam e a todos prejudicam, sejam quais forem as consequências finais. Os homens do presente momento da história terrena já viveram em seu passado multimilenar o suficiente para se capacitarem das vantagens que advirão para as nações que dirigem, em se entenderem fraternalmente com os dirigentes de outras nações para a solução dos respectivos problemas. O recurso à guerra para esse objetivo deve ser inteiramente afastado por impróprio, inconveniente, e absolutamente contrário à felicidade de todos os povos.
Mais do que nunca essas mensagens do Cristo devem correm todos os países do mundo, alcançando seus dirigentes e população, para que consigamos reverter essa escalada do progressismo animal. Observamos bem essa tendência de prevalecer o progressismo animal, na condição que existe em alguns países, como o nosso vizinho à Venezuela. Nesse país a população sofre uma escravidão moderna, onde não podem escolher de forma honesta os seus dirigentes que se apoiam numa ditadura com a máscara da república democrática. É este mesmo processo que as trevas querem implantar aqui no Brasil, o país consagrado para ser a pátria do Evangelho e o coração do mundo.
Todos nós que existimos no Universo temos uma missão a cumprir de acordo com os planos do Criador.
Nós, seres humanos somos portadores de uma racionalidade superior, capaz de elaborar uma narrativa (paradigma) de vida de acordo com os conteúdos vivencias, circunstanciais, que vai absorvendo a cada dia.
Estou iniciando este trabalho de natureza espiritual, conforme a somatória dos conhecimentos que absorvi e que considerei mais próximos da verdade da nossa existência, aproveitando esta data comemorativa da Páscoa, do ressurgimento do Senhor Jesus após a morte do Seu corpo físico, numa cidade que tem a proteção de Nossa Senhora, aquela do Bom Conselho.
Sei que cada pessoa elabora a sua própria narrativa, conforme os seus critérios que são muito variáveis, desde o ponto de vista biológico, fisiológico, psicológico, ideológico, todos dentro da arena mental que gera a motivação para a expressão da vontade na expressão do comportamento, conforme o livre arbítrio que exibe, tendo por base todos os fatores acima mencionados.
Portanto, devo dar um ligeiro roteiro da minha caminhada existencial até chegar a este ponto que considero o início de uma missão dada pelo Criador.
Venho de uma família pobre, na qual a minha mãe por não poder me alimentar e instruir, deu para minha avó materna essa tarefa, com a qual passei a conviver desde os cinco anos de idade.
Minha avó era uma pessoa dura, pouco afetiva, muito trabalhadora e que me colocou a trabalhar tanto dentro como fora de casa desde a infância. Não tenho nenhum ressentimento da forma rígida que ela me criou e educou, pois fez o que é mais importante para qualquer criança: fez minha matrícula numa boa escola, católica, administrada por padre, tanto dentro das classes como fora na forma do escotismo.
Vim servir à Marinha do Brasil aos 18 anos e tive um bom desempenho dentro da Escola de Formação de Marinheiros, conquistei o direito de escolher onde eu queria servir. Evitei ir para os navios, escolhi ficar no Hospital Naval, pois era melhor para eu continuar meus estudos.
Passei a me dedicar nessas principais atividades: frequência à igreja evangélica, trabalho com minha avó, trabalho no quartel e estudos tradicionais.
Por perceber um conflito entre o que defendia a igreja e o que eu entendia de ciência, terminar saindo da igreja e ficando um tempo na condição de ateu. Não queria aceitar pertencer a uma instituição que fosse contrária uma verdade que eu via na ciência.
Retornei a vida espiritual quando tive contato com a Doutrina Espírita que advogava a busca da verdade e garantia que, se qualquer fundamento que ela defendesse fosse contestado pela ciência com fatos e argumentos de verdade, então a Doutrina teria que se corrigir.
Terminei o meu curso médico com essa percepção espiritual. Comecei a clinicar e percebi que somente fazer diagnósticos e prescrever medicamentos não seria suficiente para eu ajudar a tantas pessoas que passavam dificuldade e viviam na ignorância.
Passei a fazer militância em partido de esquerda, o PDT, pois era onde eu via as críticas sociais que eu considerava corretas. Sofri uma forte decepção quando o líder majoritário dessa luta política de esquerda assumiu o poder central, a presidência da República e passou a mentir descaradamente com o chamado Escândalo do Mensalão, onde ele e seus acólitos compravam os votos de parlamentarem para aprovação de leis e acordos de seu interesse.
Desfiliei dos partidos políticos, pois percebi que a minha forma de agir no campo eleitoral jamais eu iria ser eleito, por não concordar e não agir da forma injusta de conquistar os votos, sem respeitar a ética ou a dignidade humana.
Foi quando encontrei a figura de Jesus de uma forma que nunca tinha percebido. Estudei com afinco todo o trabalho que Ele fez, as lições que Ele deixou e como não vi nada que discordasse do meu pensamento, me aprofundei cada vez mais, descobrindo a importância da Santa Igreja Católica e da Guerra Espiritual em que estamos envolvidos.
Descobri que as Forças do Bem sob a liderança de Jesus continuam na luta até hoje, apesar dos adversários terem conseguido se infiltrar dentro da Igreja e desviar os ensinamentos do Mestre.
Foi neste contexto que encontrei a informação que o Senhor Jesus voltou novamente para a Terra, na dimensão material, desta vez na forma de Espírito e com base instalada no Brasil, divulgando Mensagens de esclarecimento sobre o Caminho da Verdade que Ele ensinou quando estava materialmente entre nós .
Percebi com clareza que fui preparado para participar dessa luta ao lado do Cristo, com o meu viés acadêmico da luta pela verdade e dentro do fluxo da evolução, onde os adversários avançam dentro do progressismo animal e nós caminhamos pelo progressismo espiritual.
Irei ajudar na divulgação dessas Mensagens, este é o motivo do início de minha missão, sempre colocando o caminho da natureza material como o progressismo animal, que se caracteriza pelos conflitos, das lutas pelo poder e encerra com a morte do corpo físico. Ajudar a disseminar o ensinamento do Senhor Jesus sobre o progressismo espiritual que extrapola a dimensão material e continua na transcendência, cujo projeto é o aperfeiçoamento do Espírito para a sintonia com o Criador.
Por ocasião da viagem à cidade de Nossa Senhora do Bom Conselho/PE, visitei o site da Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Bom Conselho, em Mooca/SP, para obter mais conhecimentos sobre os motivos que geraram essa motivação de minha viagem a este local em tal data. Reproduzo o que está publicado na página.
Muitos anos antes da vinda de Cristo, os habitantes do pequeno povoado de Gennazzano, situado a cerca de 50 quilômetros de Roma, tinham construído um templo para Vênus, a deusa pagã do amor, a quem tinham especial devoção. Ali se ofereciam cultos e celebravam-se grandes festas em sua honra, principalmente no dia 25 de abril. Todos os anos, o povo de Gennazzano gozava das festividades, dançando e cantando.
No século IV de nossa era, quando o cristianismo já havia sido publicamente reconhecido no Império Romano, o papa São Marcos (336 d.C.) mandou construir uma igreja numa colina acima do povoado, não muito distante das ruínas do antigo templo pagão. A Igreja, uma construção pequena e simples, mas firme e sólida, foi dedicada a Nossa senhora do Bom Conselho.
Conhecendo o amor que o povo de Gennazzano tinha às festas e celebrações, o Papa declarou o dia 25 de abril (data das antigas festas pagãs), como dia da celebração cristã em honra a Nossa Senhora do bom Conselho. A Igreja respeita os costumes dos povos, mas sempre procura purificá-los de todo erro e elevá-los a Deus.
Através dos séculos, Nossa Senhora foi honrada de maneira especial na pequena Igreja da colina, a qual foi entregue aos cuidados dos frades da Ordem de Santo Agostinho, em 1356. Com o tempo, o uso e a falta de cuidados começaram a afetar o velho templo. Já no século XV, a Igreja havia se deteriorado de tal maneira, que alguns temiam que viesse a desabar a qualquer instante. Poucos, no entanto, pareciam interessar-se em restaurá-la, possivelmente por haver, nessa época, igrejas mais novas e maiores no povoado.
Uma viúva, Petruccia de Geneo, que amava a Virgem com devoção, sentiu-se inspirada a reconstruir a velha igreja. Desejava que fosse maior e mais bonita, mais apropriada para a Mãe de Deus.
Confiando no auxilio de Nossa Senhora, Petruccia contratou trabalhadores e construtores, comprou os materiais e assim viu as paredes subirem. Seus vizinhos ficaram por um tempo observando tudo em silêncio, mas logo começaram a ridicularizá-la principalmente quando lhes pedia ajuda para a restauração da igreja.
Petruccia não podia compreender a atitude de seus vizinhos, pois tinha pensado que o amor deles por Nossa Senhora os inspiraria até a oferecer ajuda. Mas os corações daquela gente não estavam inclinados a isso. Eles sabiam que construir uma igreja grande e bonita era um enorme projeto e que, mesmo Petruccia tendo dinheiro, este não seria suficiente. Além disso, achavam que aquela obra era um ato de orgulho e presunção da parte de Petruccia e a censuraram. Quando o projeto teve que ser interrompido, por falta de fundos, as paredes inacabadas foram apelidadas de: ‘A loucura de Petruccia”.
Nosso Senhor permitiu tudo isso para fortalecer o amor e a confiança de Petruccia. A inveja, a falta de caridade e os desacordos dos vizinhos tornariam ainda maior a obra de Deus. A boa viúva não se deixou dominar pelos obstáculos, estava decidida a fazer tudo o que pudesse para ver a igreja terminada. Sentia que, se Nossa Senhora lhe havia inspirado o desejo de realizar este trabalho, Ela, no tempo certo, lhe proporcionaria os meios para concluí-lo. Dizia que algum dia, “uma grande Senhora viria tomar posse de sua igreja”. Cheia de fé, Petruccia recorria a penitências e orações cada vez mais fervorosas. Pouco tempo depois, durante a festa do povoado, dia de São Marcos, 25 de abril de 1467, muitas pessoas estavam reunidas na praça do mercado, festejando, dançando e cantando. Não se sabe porque, já não prestavam homenagem a Nossa Senhora de bom Conselho nessa data, como haviam feito seus antepassados, em séculos anteriores. Provavelmente, através dos tempos, sua devoção a Nossa Senhora havia diminuído, mas haviam conservado o amor pelas festas.
Em meio aos festejos, alguém reparou numa nuvem encorpada flutuando bem baixo no límpido céu azul. O assombro logo interrompeu o baile e os cantos. Toda atenção estava concentrada na nuvem, que baixava cada vez mais rapidamente, até que se deteve na borda estreita de uma das paredes inacabadas da igreja de Petruccia. A nuvem foi se abrindo gradualmente e, em seu centro apareceu uma belíssima pintura de Nossa Senhora com o Menino Jesus. Nesse instante, todos os sinos do povoado começaram a soar, sem que mão humana alguma os tocasse.
Atraídos pelo inesperado e forte repicar dos sinos, os habitantes dos povoados próximos correram rapidamente a Gennazzano para averiguar a causa. Enquanto isso, ao ser informada do milagre, Petruccia, que estava em sua casa rezando, dirigiu- se depressa à igreja, para ajoelhar-se diante da pintura. Cheia de alegria, disse a todos que tinha certeza de que Nossa Senhora viria tomar posse de sua Igreja. Todo o povo, então, uniu-se a ela em louvores a Nossa Senhora.
Ninguém conhecia a precedência da pintura, nem a havia visto antes. A partir desse momento, uma maravilhosa chuva de graças e curas milagrosas começaram a ocorrer naquele lugar. Em apenas quatro meses, 171 milagres foram relatados e arquivados. As pessoas começaram a chamar a imagem de “Nossa Senhora do Paraíso”, porque acreditavam que haviam sido trazidos a Genazzano pelas mãos de anjos, ocultos na nuvem. Outros, pelos numerosos milagres, a chamavam “Nossa Senhora dos Milagres”.
Nessa mesma ocasião, dois estrangeiros, procedentes da Scutari, na Albânia, chegaram a Gennazzano, à procura da milagrosa pintura da Virgem. Em seu testemunho, contaram que Scutari fora a última cidade tomada pelos turcos e mulçumanos, que haviam invadido a Albânia. Quando perceberam que já não tinham mais como resistir ao ataque inimigo, rezaram, pedindo à Virgem Santíssima que os aconselhasse sobre o que fazer para manter a fé católica naquelas circunstâncias.
Naquela mesma noite, para assombro dos dois albaneses, a imagem da virgem se despendeu da parede e, elevando-se ao céu, começou a dirigir-se lentamente para oeste. Puseram-se então a segui-la, cruzando a pé, de forma milagrosa, o mar Adriático, que se separa a Albânia da Itália. Sempre a seguir a imagem, chegaram por fim a Gennazzano, para viver junto de sua Senhora, que lá se havia refugiado.
Quando, em Roma, o Santo Padre foi informado sobre a pintura e seus milagres, enviou dois bispos, em comissão, para examinar e estudar aqueles extraordinários acontecimentos. Depois de uma cuidadosa investigação, os dois bispos e o Papa se convenceram de que a pintura era verdadeiramente a mesma pintura de Nossa Senhora de Bom Conselho que durante séculos havia sido venerada no pequeno povoado de Scutari, na Albânia. O espaço vazio, com as dimensões exatas da imagem que surgira em Gennazzano, estava plenamente visível. A pintura, com espessura de casca de ovo, era um afresco, ou seja, havia sido pintada diretamente sobre o reboco da parede da igreja de Scutari. Nenhum ser humano, por mais habilidoso que fosse, poderia tê-la removido da parede, sem rompê-la. E nenhum ser humano poderia ter trazido algo tão frágil através do mar Adriático, e colocá-la de pé, sem nenhuma sustentação, sobre a parede inacabada da igreja em Gennazzano. Naturalmente, a igreja da Petruccia foi concluída.
Mas ainda, houve tantas doações e tanta ajuda, que se converteu em uma bela basílica. A pintura foi colocada num maravilhoso relicário decorado com ouro e pedras preciosas. Mais tarde, duas coroas de ouro, enviadas do Vaticano, foram colocadas acima das cabeças de Nossa Senhora e do Menino. A pintura está até hoje na igreja que foi a “loucura de Petruccia”. Os monges agostinianos são os guardiões especiais da igreja e da pintura milagrosa.
A basílica foi, claro, afetada pelo passar dos séculos. Principalmente durante a Segunda guerra Mundial, já que para impedir o avanço dos exércitos aliados, os alemães não hesitaram em bombardear as Igrejas. Em Gennazzano, o santuário de Nossa Senhora do Bom Conselho não escapou. Uma bomba lá explodiu com violência. O altar principal foi completamente destruído. Todas as pinturas e imagens sacras ao redor vieram abaixo, despedaçando-se.
Observo que Nossa Senhora, Maria, a mãe de Jesus, nascido em Belém e criado em Nazaré, foi a pessoa mais próxima da essência de Deus materializado na Terra. Foi, portanto, quem mais se identificou com a Sua missão de ensinar sobre o Caminho da Verdade que nos pode levar à Vida eterna na intimidade com a divindade. Esse Caminho progrediu na Terra, apesar de estar dentro do coração animalizado da pessoa humana, mas agora nós tínhamos a condição de optar em seguir pelo progressismo animal de nossa natureza material que encerra com a morte do corpo físico, ou pelo progressismo espiritual que nos leva a vida eterna com Deus.
Certamente que, dentro da vida original que acontece na dimensão espiritual, onde devemos progredir espiritualmente, Maria, Nossa Senhora, é a que mais tem interesse que nós não sejamos desviados do Caminho que Seu filho ensinou, e por isso tem permissão dada pelo Criador de surgir visivelmente em algum aspecto para dar instruções sobre os perigos que nos ameaçam e como corrigir nossos erros, de não sair do progressismo espiritual e cair no progressismo animal.
Depois de minha ida a Cimbres, em Pesqueira/PE, para visitar o local do aparecimento de Nossa Senhora da Graça, entendi que estava a receber Sua Graça para a minha primeira tarefa uma forma de referendar o Caminho que eu estava disposto a seguir, divulgando as Mensagens de Jesus. Desta vez, o Senhor Jesus resolveu vir espiritualmente se instalar no Brasil e com Seus apóstolos mais próximos associados as Forças do Bem, instalar a Sua “Nova Ordem”, na qual já estou procurando seguir.
Agora, esta viagem a cidade de Bom Conselho, oferece a oportunidade para que eu perceba com mais direcionamento o Bom Conselho que a Nossa Senhora pode me oferecer. Pelo texto que li na história da Paróquia, e da imagem de origem divina, vejo a ligação íntima dEla com o Senhor Jesus, momentos de guerras e de fé, acusações de loucura que leva à construções e seguimento de duas pessoas para salvaguardar o depósito da fé, do ensino do progressismo espiritual acima do progressismo animal.
Conhecendo como conheço o que a respeito existe no mundo invisível, e desejoso de poder contribuir para a libertação dos meus irmãos encarnados das poderosas falanges de miasmas invisíveis que os atormentam, empreendi este trabalho de divulgação dos meios e modos dos encarnados, no seu exclusivo benefício, procurarem extinguir o enorme monturo que ajudaram a formar no plano mental que lhes fica tão próximo. No dia em que semelhante monturo for extinto, morto estará também o foco de miasmas invisíveis formados no mundo mental. E a partir desse dia os meus irmãos encarnados entrarão no gozo de outro tipo de vida num mundo distanciado do atual, em que numerosos dissabores, sofrimentos e prejuízos de toda a sorte deixaram de existir.
Está faltando apenas a profilaxia da eliminação de todo e qualquer pensamento desagradável, inferior, imundo ou inconveniente, fonte que tem sido de muitos males de que têm padecido os Espíritos encarnados no solo terreno.
Em seguida quero deixar convosco uma norma a ser utilizada na profilaxia dos maus pensamentos, que é a seguinte: — Quando vos assaltar um tipo de pensamento a impressionar os sentidos relacionados com o lado inferior da vida humana, o sexo, por exemplo, pensamento que em geral vos sugere atitudes que jamais adotaríeis em público, esse é forçosamente um pensamento de nível inferior que em nada poderá́ contribuir para a vossa tranquilidade e felicidade. Em geral tal espécie de pensamentos envolve a sugestão de sua prática, com a projeção correspondente que faz passar em vossa mente. Se lhe derdes curso, tal pensamento pode vir a influir de maneira preponderante em vosso procedimento, de consequências bastante tristes ou lamentáveis. Esse pensamento, por conseguinte, é de origem e nível indesejáveis para vós.
Outro tipo de pensamento indesejável e possivelmente perigoso, é aquele que possa sugerir-vos uma atitude contrária a qualquer irmão encarnado, atitude que possa levar-vos à prática de violências ou atos que possam acarretar para vós até a perda da vossa liberdade ou mesmo da vida do corpo. É muito frequente essa espécie de pensamentos jogados sobre mentes desprevenidas, incitando-as à prática de algo que de certo acarretará sofrimento ou remorsos se forem recebidos e agasalhados.
Pensamentos dessa espécie circulam abundantemente no ambiente terreno e podem ser captados pelos passantes, mesmo sem terem sido jogados sobre eles. São tais pensamentos os causadores do grande número de infelicidades que se contam por toda parte, a prejudicarem a felicidade, a paz e a tranquilidade dos seres humanos. Há, portanto, necessidade de que todos estejam prevenidos contra semelhante espécie de pensamentos.
São numerosas as características de pensamentos indesejáveis, porque absolutamente prejudiciais à felicidade das almas encarnadas. Citarei ainda aquela em que qualquer de vós pode sentir-se tentado a locupletar-se do que a outrem pertença, e isto pode suceder de diversas modalidades.
Há, por exemplo, o caso em que um ser humano sinta-se inclinado para determinada criatura sabidamente incompatível com essa inclinação porque pertencente como cônjuge a outro ser humano, e por conseguinte, inteiramente fora da razão de quem tentar possuí-la.
Esse pensamento é por natureza mau, inferior e perigoso, pelas consequências desagradáveis que pode acarretar para quem lhe der agasalho. O certo, portanto, é tratar de se livrar dele quem o captar ou quem dele tiver sido vítima, porque nada mais significa do que um caminho de sofrimento. O recurso à prece é em tais casos o caminho certo, aquele que pode livrar a criatura humana assim visada à manutenção do equilíbrio moral de que necessita e veio buscar neste plano de vida.
Acontece não raro surgirem disposições atrativas entre seres humanos e de tal modo, que verdadeiras loucuras se têm verificado entre seres dos dois sexos. O fato tem explicação plausível em vidas anteriores, em que esses seres se encontraram no mesmo plano de vida. Se, entretanto, numa encarnação posterior, como talvez se verifique na presente, tiver seguido cada qual o seu caminho, e pela vontade do Pai se tenham ligado a outros irmãos, é indubitavelmente porque assim se tornou melhor para a felicidade de ambos, e não há como isto receberem como uma determinação superior. Em tais casos, ainda a prece se apresenta como e melhor recurso de que deve lançar mão aquele que mais inclinado se sentir para o seu semelhante.
Existem numerosas outras modalidades de pensamentos a sugerir inclinações, tentações e atitudes no mesmo terreno, provindas das mesmas fontes mentais e existentes em todos os tempos, todas elas porém, muito fáceis de identificar pelos Espíritos encarnados. Partindo do princípio de que a prece é o remédio insuperável para todas as dificuldades e problemas da vida humana, é a ela que todos devem recorrer quando seu coração lhes indicar que algo está ocorrendo que pode conduzir a um caminho perigoso.
Apelai para a prece, leitores meus, na certeza de que os vossos problemas são meros fantasmas que desaparecerão imediatamente após haverdes recorrido à prece dirigida às forças superiores do Universo, que é Deus, pura e simplesmente.
A prece se mostra ser um remédio universal para aplicarmos à nossa espiritualidade, para combater os diversos vícios e defeitos que ainda possuímos. Reconheço que tenho muita dificuldade de praticar a prece rotineiramente como é o mais indicado no trabalho de profilaxia mental. Porém, felizmente estou evoluindo, não estou ainda no nível aconselhado, mas estou progredindo e, continuando neste processo logo estarei no estágio mais confortável, onde a limpeza da minha mente estará mais agradável e os monturos psicológicos, eliminados.