Para fechar o mês irei reproduzir aqui mais um texto que circula nas redes sociais sobre a entrevista feita ao presidente Jair Bolsonaro no Jornal Nacional da Globo, que mostra o quanto provocou de indignação na consciência livre de nossos cidadãos.
Texto do meu amigo, Luiz Carlos Nemetz 👇
Há mais de três anos não assistia ao Jornal Nacional.
Quanta certeza tive hoje da derrocada desta emissora e deste que hoje nem sequer é um noticioso e sim um jornaleco comandado por dois paspalhos que se portam fazendo uma espécie de paródia de jornalismo.
Panfletários, babando ódio, a dupla de âncoras cheios de caras e bocas perdeu a noção do ridículo, a elegância e com ela a decência mínima.
Decrépitos, e órfãos de prestígio, credibilidade e audiência, tentaram desempenhar um arremedo de entrevista ao Presidente da República.
Numa demonstração inequívoca da má intenção, da ausência de ética e da contaminação do espírito maléfico, se portaram como aquele mau caráter que ardendo de inveja nada sabe fazer ou dizer que não tentar destruir e maldizer o entrevistado desafeto.
Dois lacaios em derrocada, rebolando como abre alas e fazendo o papel triste de serem a linha de frente de um grupo empresarial cheirando a vela com bafo de hienas.
Agressivos e transpirando infelicidade, esses dois bobalhões gravaram seus nomes na história buscando a todo tempo nocautear a golpes baixos aquele que escolheram como inimigo.
Mas tomaram um baile de um líder que não cedeu à baixaria e não vergou a espinha.
Nunca antes na história desse país um veículo de comunicação bateu tanto em um homem público.
E ao invés de derrubá-lo se auto destruiu.
Hoje todos que se sentem motivados a seguir essa profissão em extinção que é o jornalismo, tiveram uma aula de como não ser.
E nós, que assistimos ao show de horrores protagonizados por Bonner e Renata, tivemos uma certeza: vimos a consolidação do JN como um panfleto difamador televisado completamente cego como todo tolo bufão apaixonado!
É a asfixia da má-fé absoluta e absurda pela verdade libertadora dita por um Presidente que não entrou na baixaria e não perdeu a linha!
Que fase, Globo! Que fase...
LCNemetz
Foram usadas palavras fortes, mas acredito que merecidas. Como uma empresa, que já não é das mais dignas no modo de agir, chega a ousadia de afrontar o detentor do cargo máximo da nação, passando com maestria por todos os desafios naturais e artificiais colocados constantemente à sua frente, se mostra tão desrespeitosa, sem ética e sem condições de aplicar os bons princípios do jornalismo do qual querem ser referência? Eu, que já não assistia a tal emissora há muito tempo, não fiquei interessado nem em assistir a entrevista do presidente, fico cada vez mais convicto de que estou certo ao ficar distante de tal fonte de desinformação que tanto mal causou ao nosso povo, principalmente na fase dura da pandemia.
As forças da ignorância que fazem investiduras no mundo, no sentido de alcançar o poder global, se manifestam no Brasil com uma ousadia nunca dantes imaginada, pois percebem que nós somos uma das poucas nações que resistimos a essa tentativa anticristã. Vejamos um artigo publicado pelo jornalista Cláudio Magnavita no Correio da Manhã.
` Correio da Manhã
Coluna Magnavita:
Um dia triste para o jornalismo
Os ativismos de William Bonner e Renata Vasconcellos transformaram a "entrevista" na TV Globo em um tribunal de inquisição. Bolsonaro faz gol de bicicleta elogiando os ex-ministros candidatos e deixa entrevistadores com cara de bobos.
Por Cláudio Magnavita*
Gostando ou não de Jair Bolsonaro, quem assistiu o que seria uma entrevista com um Presidente da República, que disputa a reeleição, viu ela se transformar em um tribunal de inquisição. Renata Vasconcellos e William Bonner estavam visivelmente treinados para provocar Jair Bolsonaro e levá-lo a algum rompante intempestivo, atingido o objetivo de produzir manchetes para a mídia de oposição.
Só que, desta vez, o Bolsonaro na bancada do JN era bem diferente do candidato de 2018. Eles estavam entrevistando um chefe de estado, o presidente da República Federativa do Brasil, fato que a dupla ignorou o tempo todo, até a derrapagem de Vasconcellos, que o chamou de Presi… logo corrigindo para candidato. Traquejado e como líder da nação, Bolsonaro agiu como um estadista. Respeitou o tempo, os entrevistadores e não atacou a Globo. Cumpriu o seu objetivo de fio a pavio. Já os dois entrevistadores, especialmente o William, foi de uma soberba constrangedora. Ria jocosamente, colocava o dedo indicador ofensivamente na frente e interrompia o entrevistado. Se fossem cronometradas as intervenções do casal, pode vir a ser constatado que os dois falaram um tempo quase equivalente ao do candidato.
Tentaram desconstruir a figura do Presidente, pescando frases e expressões folclóricas fora de um contexto. Agiram como crucificadores debochados, procurando cravar o prego em cada possível incoerência entre o que se falou e do que foi feito. Erraram feio. Bolsonaro, presidente e enfrentando a missão de administrar o país com uma pandemia, seca e guerra e uma facada, o transformou em uma pessoa insone e com enorme peso nos ombros. A sua frase mais lapidar resume este cenário: "é diferente do que você quer fazer, do que você pode fazer". Falou com responsabilidade.
Outra grande diferença foi ignorar as provações quase colegiais da dupla global e dar números e resultados do governo. Ele teve o que contar e relatar o que fez.
Cada vez que Bolsonaro decolava nas suas assertivas, os dois se desesperavam e tentavam cortá-lo e voltar às perguntas de picuinhas. Com uma audiência de milhões de brasileiros, turbinada pelo apoio da militância Bolsonarista, eles ficaram só no ataque e não falaram do Brasil que vai sair das urnas. Estavam tão encruados em desconstruir o presidente que se esqueceram de perguntar sobre os planos de governo para um próximo mandato. Cometeram aí um grande pecado. Chamava-o de candidato e todas, todas as perguntas mesmo, eram feitas sobre os quatro anos de Governo. Foi o tribunal de inquisição do Presidente da República.
Quem assistiu percebeu que a Globo, e o experiente editor William Bonner, jogou fora a oportunidade de resgatar valores do bom jornalismo, sem ativismo. Não é sem razão que a credibilidade do jornalismo da Rede Record e da Bandeirantes superam a Globo já há algum tempo. A credibilidade foi jogada no lixo. De forma premonitória, o Correio da Manhã publicou em manchete que a entrevista iria revelar o antagonismo da Globo contra Bolsonaro. Foi exatamente este ponto que tomou conta das redes sociais. Foi um dia triste para o jornalismo e, sem dúvida, um dia que Renata Vasconcellos e William Bonner rasgaram seus diplomas e colocaram no pescoço o colar dos inquisidores medievais. Já Bolsonaro deixou a Globo exatamente como entrou: com a altivez de um presidente ungido pelas urnas e que respeitará eleições limpas.
Finalmente, para quem entende de política, mereceu aplauso a sapiência de Bolsonaro de ignorar as provocações e fazer desfilar a lista de ministros candidatos, como Tereza Cristina, Tarcísio de Freitas e Gilson Machado, que ganhou mais tempo. O Jornal Nacional deu a oportunidade de alavancar estas candidaturas e defender a participação da maioria parlamentar ao lado do Presidente. Neste momento de sabedoria política, Renata e Bonner ficaram com cara de bobos. Bolsonaro fez um Gol de bicicleta na frente dos dois inquisidores.
*Cláudio Magnavita é diretor de redação do Correio da Manhã
Sim, aprovo integralmente a posição deste jornalista, diretor de redação do Correio da Manhã, e cada vez fico mais orgulhoso do voto que dei para eleger o nosso atual presidente, Jair Bolsonaro.
Rogarei ao Pai para que esse triste jornalismo ativista que empesta a grande mídia seja um dia expurgada de suas iniquidades.
Irei colocar aqui, com poucas adaptações, a aula do Prof. Luiz Raphael Tonon, com estreia no dia 26-06-2022, pelo Centro Dom Bosco, no Youtube, com 58.000 visualizações em 16-07-2022.
Dom Pedro Sardinha tomou posse e o governador geral do Brasil era Duarte da Costa. Ele não aceitava que seu filho que cometia tantas atrocidades possíveis com os indígenas fosse repreendido. Dom Pedro Sardinha o repreendeu publicamente e o governador geral começou a dificultar absurdamente a vida de Dom Pedro Sardinha. A união entre Igreja e Estado foi muito complicada e Dom Pedro Sardinha acabou expulso pelo governador geral e quando foi retornar a Portugal para comunicar a sua demissão, inclusive às autoridades religiosas, ao Núncio e tudo mais, para ver o que seria feito, foi então que o navio dele naufragou e a população não perdoou Duarte da Costa.
O fato do primeiro bispo ter sido devorado pelos canibais foi colocado na conta do governador-geral Duarte da Costa.
Depois vieram outros bispos. Salvador vai ser a única diocese do Brasil. Ela foi a maior diocese do mundo do século 16 até quase o fim do século 17. Era a diocese única do Brasil, a diocese de São Salvador. Era o único bispo que era sufragâneo do arcebispo da Ilha da Madeira em Portugal.
Havia poucos padres no Brasil, uma evangelização dificílima, insipiente, muito difícil de chegar a muitos lugares e o que salvou muito foi a presença dos jesuítas a partir de 1549.
Em 1676 o Papa constituiu mais duas dioceses, no Rio de Janeiro e Olinda em 1676. No Rio de Janeiro só virou arquidiocese em 1890, já na República, muito demorado.
Depois da República a evolução foi mais rápida um pouco aqui no Brasil, pois já não havia mais o padroado, a união entre Estado e Igreja.
Essa evangelização do Brasil foi uma história de muito heroísmo, muita santidade. Em 1549 quando os jesuítas chegam aqui, com uma ligação muito estreita com Portugal e com o Brasil. Os seis primeiros companheiros de Santo Inácio de Loyola, que eram da Universidade de Paris, que fizeram os votos na Capela de Montmartre em Paris (Basílica do Sacré-coeur – Sagrado Coração). No alto daquele monte tinha um templo romano dedicado à Marte que é o Deus da Guerra, por isso Montmartre, Monte de Marte.
Sob os escombros do Deus da Guerra foi erguida a Igreja de São Pedro, que é uma igreja medieval que ainda existe no fundo da Basílica de Montmartre e depois foi feita a Basílica do Sagrado Coração de Jesus. Saindo na rua que passa em frente à Basílica do Sagrado Coração de Jesus, do lado esquerdo tem outra capela, gótica, pequenina, foi onde Santo Inácio fez os primeiros votos e fundou a Companhia de Jesus naquele local. Junto com ele estava Simão Rodrigues, um padre português.
Começou a nossa evangelização sob a batuta de Portugal. A vinda de religiosos com essa missão tinha esta prioridade. Se nós tivéssemos tido a inteligência e coragem de manter este foco histórico dentro de nossas escolas, certamente o Brasil seria hoje uma nação mais poderosa e muito mais próxima de atingir a sua meta espiritual de ser o Coração do Mundo e a Pátria do Evangelho. Mas a vontade de Deus nunca deixa de ser cumprida, mesmo que sofra algum retardo causado pela ignorância que ainda é um marco que nos caracteriza. A evangelização mais do nunca é necessária dentre nosso povo, onde muitos se tornam cooptados pelos interesses materiais, corruptos, cheios de iniquidades.
Irei colocar aqui, com poucas adaptações, a aula do Prof. Luiz Raphael Tonon, com estreia no dia 26-06-2022, pelo Centro Dom Bosco, no Youtube, com 58.000 visualizações em 16-07-2022.
Vieram nove franciscanos para o Brasil, chefiados por Frei Henrique Soares de Coimbra. Depois de servir aqui no Brasil, ele foi nomeado pelo Papa para ser o bispo de Ceuta, que foi o primeiro domínio português encravado na África.
No Igreja onde o Frei Henrique de Coimbra está sepultado, os artistas fizeram questão de colocar nos tetos, nos arcobotantes da igreja, uma decoração com cordas náuticas em referência ao tempo que o Frei Henrique de Coimbra passou pelos mares para levar o Evangelho de Nosso Senhor.
Então o Evangelho chega ao Brasil e a nossa certidão de nascimento é a carta de Pero Vaz de Caminha. Ficou desconhecida, inédita até 1773. Ela foi lida na época do desconhecimento, depois ela se perdeu num arquivo português.
Em 1773 no reinado de Dona Maria Primeira essa carta foi achada. Depois, na fuga da família real portuguesa aqui para o Brasil, essa carta veio por acaso. Veio no meio dos documentos, das coisas todas que estão embrulhadas aqui e chegaram no Rio de Janeiro, no Paço Imperial. Foi pedido para o padre Aires de Casal organizar o arquivo e ele encontra a carta de Pero Vaz de Caminha e publica pela primeira vez aqui no Brasil.
Nessa carta há alguns detalhes importantes. Pero Vaz de Caminha relata a boa vontade dos nossos índios em conhecer a fé católica. Isso impressiona, não só Caminha, mas os portugueses em geral. Ele vai escrever assim: “Se Sua Majestade quer fazer o bem a esta gente, que possa vir muitos padres para que batizem esta gente, que parecem muito disposta a receber a nossa fé. Este é o primeiro pedido. Ele não pede a mão de muita gente para extrair o ouro, para tirar riquezas... não! Que mande muitos padres para batizar esta gente.
Depois ele conta que dois índios são convidados para subir na nau de Pedro Álvares Cabral. Eles são levados, são mostrados objetos e em dado momento, o que os índios manifestam interesse de querer ver de perto? Um rosário.
Quando os índios viram o rosário, pediram para ser dado nas mãos deles e eles colocam no pescoço. O Caminha então diz que eles folgavam muito com aquilo, eles riam, dançavam com o rosário no pescoço e depois retiraram e devolveram aos portugueses.
No dia da primeira missa, como demorasse muito, alguns índios mais novos foram se levantando, os mais velhos permaneciam sentados, então o pajé e outros índios mais velhos, sobretudo um pajé, um sacerdote indígena fez um sinal para que os mais novos se sentassem, apontou para o altar e apontou para o céu. Aquele sujeito entendeu que se tratava ali da presença de algo sobrenatural.
Dali em diante os padres passam a ser chamados aqui no Brasil de Abaré, que em Tupi-Guarani é amigo ou gente diferente. Eram chamados numa variação mais carinhosa que era o Abaré Bebé. Anchieta era chamado de um grande Abaré Bebé. Pode ser traduzido como amigo, mas também como nossa avó, que era o apelido que os índios davam aos padres, porque algumas tribos entendiam que para ser hospitaleiros com o visitante que era bem-vindo, ofereciam uma mulher para que dormisse com ele na rede à noite. Mas os padres sempre recusavam, daí a dizer que era a nossa avó, porque as índias quando viúvas elas se vestiam com pelugem preta e já não queriam mais nada com ninguém. Daí nossa avó, vestidos de preto sem querer nada com mulher.
Os padres não eram vistos como inimigos, embora alguns missionários tenham sofrido canibalismo, como foi o caso do primeiro bispo do Brasil, Dom Pedro Sardinha que foi devorado pelos índios.
Pedro Sardinha foi nomeado Biso do Brasil para a primeira diocese. É icônica essa constituição da primeira diocese. É relatado a surpresa de Dom Pedro Sardinha. Quando ele chegou, foi hospedado numa casa que ele imaginou que fosse minimamente acomodado, mas o palácio era uma casa de sapé ainda. Quando foi feita a procissão para conduzi-lo à Sé de Salvador, ele até exclamou: “Uma Sé de palha?”
Era um grande caramanchão coberto de folha de coqueiro. Foi a primeira Sé, a primeira catedral do Brasil.
Nasce oficialmente o Brasil, ainda com nomes diferentes. Os índios, nossos nativos, começam a ser catequizados, a sincronia entre as duas civilizações começa a ser praticada tendo como motor principal a missão espiritual. Missão essa que se perdeu, foi extraviada dos bancos escolares, obedecendo interesses escusos que visam obnubilar o cristianismo da face da Terra.
Hoje o mundo espiritual decreta que o Brasil está destinado a ser a Pátria do Evangelho e o Coração do Mundo. Da mesma forma que o poder espiritual se manifestou na Europa para a consolidação dos reis católicos, assim também se manifestou no Brasil para livrá-lo das garras do comunismo e começar sua escalada em destino à sua meta espiritual.
Irei colocar aqui, com poucas adaptações, a aula do Prof. Luiz Raphael Tonon, com estreia no dia 26-06-2022, pelo Centro Dom Bosco, no Youtube, com 58.000 visualizações em 16-07-2022.
Em 1473 cai Constantinopla e o que os muçulmanos fazem? Fecham a rota de passagem para o Oriente. Foi totalmente impedida em Portugal que já era uma monarquia unificada. Não havia disputas internas. Portugal tinha condições de se dedicar as grandes navegações.
Portugal começa então a criar entrepostos na África. O primeiro entreposto foi conquistado em 1415 que foi Ceuta, um reduto cristão até hoje, encravado no norte da África.
Celta, curiosamente, foi o primeiro território a ser batizado pelos portugueses. É de Ceuta que virá o bispo Dom Diogo Ortiz, a convite de Dom Manoel, o Venturoso, para rezar a missa de envio das caravelas de Cabral para expedição que chegou ao Brasil.
É uma série de convergências interessantes neste descobrimento do Brasil. As naus que vieram não são para o descobrimento do Brasil. Vejamos os nomes das naus: Santa Cruz, Vitória (que é uma referência as vitórias cristãs contra os muçulmanos), Flor Belamar, Espírito Santo, Espera (espanhola, comprada por um português que se chamava Expectacion, que era dedicada a Nossa Senhora do Ó, Nossa Senhora da Expectação), e a nau capitânia na qual Cabral veio para o Brasil, São Gabriel.
É muito curioso pensar que o Evangelho chega no mundo através de São Gabriel, quando ele aparece à Virgem Maria e saúda a Nossa Senhora. Interessante que o Evangelho nasce no Brasil e é anunciado por São Gabriel que emprestou o seu nome à nau capitânia que vem na frente e aportou aqui no Brasil.
Logo atrás da nau São Gabriel vem a nau com suprimentos que era a nau Anunciação. E antes de saírem de Portugal, eles rezam a missa na capela da Torre de Belém, a casa do pão.
Por isso pode se dizer que o Brasil nasceu eucarístico, nasceu Mariano. Da Torre de Belém que é dedicada a Nossa Senhora de Nazaré, tem a sua imagem. Ali dentro foi oficiada a missa, foi benzida a bandeira de Portugal, entregue a Cabral e eles partem dali. Do Rio Tejo, pegam o mar e vêm para cá.
Quem chega ao Brasil é essa Nau capitânia São Gabriel que vem anunciar o Salvador à nossa gente, o Verbo de fato.
Cabral traz em sua nau dentro da cabine a imagem de Nossa Senhora da Esperança que traz o menino Jesus no colo dando uvas a uma pombinha e que está na cidade de Belmonte, que é a cidade natal de Cabral.
No convés da Nau Capitânia havia um quadro de Nossa Senhora da Piedade. Diante desse quadro que era rezada a missa diária.
Foram essas naus portuguesas, navegando com o símbolo cristão aportaram no Brasil pela primeira vez. Uma missão essencialmente espiritual começou a nossa civilização, incluindo índios e pretos.
Essas naus correspondiam aos atuais foguetes que são usados como instrumentos para a conquista de espaços siderais. A tecnologia naval de ontem superada pela tecnologia espacial de hoje.
É pena que a motivação espiritual de antes não seja observada hoje nas conquistas científicas, tecnológicas, materiais. Hoje o poder financeiro e político prevalece, o que ressalta nossos instintos de natureza animal e deixa o planeta coberto de iniquidades, de corrupção, fome e guerras.