Esta é uma forte estratégia da guerra espiritual, pois conseguiu penetrar na Igreja Católica, a principal opositora do mal, e reverter o trabalho evangélico em sua pureza cristã. Vejamos o que diz o Padre Paulo Ricardo em sua aula publicada no Youtube em 04-01-2012, com 394 visualizações na data de 15-04-2021.
Kant é um desses cristãos que, ou ingenuamente ou por safadeza deliberada, não sei qual dos dois porque isso quem vai julgar é Deus, não julgo consciências, estou julgando apenas aquilo que ele fez externamente, ele condenou a cultura ocidental à destruição. Por que?
Para Kant, filósofo, vamos recordar um pouco, o que está lá fora, o mundo em si, a coisa em si, é irracional, caótica, desconhecida. O que realmente existe lá fora nós não sabemos. O que nós temos acesso é a coisa para mim, ou seja, o fenômeno, aquilo que me aparece, e isso que me aparece é obra e graça de um intelecto, mas não é o intelecto criador de Deus, é o meu intelecto. As minhas categorias mentais é que criam essa ordem. Ou seja, quando Kant dá esse passo, acabou tudo. Se você der esse passo kantiano, então, por favor, parem com essa estupidez de querer conciliar o pensamento kantiano com o cristianismo, pois isso é absolutamente irrecuperável. Não tem sentido.
Podemos dizer que Kant era cristão, mas tudo bem, não estou querendo saber o que ele era intimamente na devoção do seu pietismo protestante. O que me interessa não é a biografia kantiana, o que me interessa é o que ele escreveu na “Crítica da Razão Pura”, que foi o que mudou o destino do Ocidente.
Para Kant, era a ordem da física newtoniana, que ele na verdade queria salvar, a física de Newton, Kant era um grande admirador de Newton, a ordem que vejo na física, que tudo funciona, não está lá fora, no número, na coisa em si... esta ordem não foi colocada lá pelo Criador que tudo fez de forma ordenada e racional. Não, esta ordem eu a impus à realidade pelo meu intelecto.
Então, a física de Newton funciona para Kant não porque o mundo é assim, mas porque todas as cabeças são assim. Portanto, você faz um cálculo e esse cálculo da física, terá um resultado idêntico ao eu cálculo, porque a minha cabeça funciona do jeito da sua cabeça funciona. Então, é o meu intelecto que impõe uma ordem.
É evidente que isso é um pensamento absolutamente autocontraditório, digamos assim, monumental de paralaxe cognitiva (afastamento entre o eixo da construção teórica e o eixo da experiência real anunciado pelo indivíduo). Não é uma questão de simples incoerência, é uma desonestidade intelectual de um sujeito que se coloca no lugar de Deus, e ninguém mais sabe como é o mundo real. Ele é um narrador onisciente que sabe como é o mundo real. Mas você não sabe como é o mundo real, você só sabe do fenômeno, mas Kant, que deve ser a quarta pessoa da Santíssima Trindade, sabe como é o mundo real.
Como uma pessoa que se diz honesta, inteligente, coerente com as informações do mundo real pode ser militante de partidos comunistas. Sim, eu fiquei muito tempo dentro de organizações de partidos de simpatia e acordo comunista. Mas eu não tinha as informações suficientes do mundo real, não tinha a curiosidade de saber por outras fontes o que vinha daqueles países comunistas, como era a vida dos cidadãos. Hoje vejo com tristeza, quanto tempo eu perdi trabalhando de forma contrária às minhas convicções mais intimas. Agora vejo com clareza o que é essa desonestidade intelectual, pessoas que sabem o que estão fazendo de errado, de tentar iludir, de enganar as pessoas para alcançarem postos de poder, e a partir daí consolidar cada vez mais esse poder, estrangulando os direitos humanos que as pessoas ingenuamente entregaram a eles. Tenho amigos que estão nessa situação, lutando por essas pessoas de atitudes criminosas, mas que não conseguem ver e criticar essas ações. Mesmo tendo todo afeto por mim, não conseguem avaliar o que procuro dizer, e permanecem num campo ideológico, repetindo chavões sem coerência com a verdade, pensando fazerem um grande bem para a humanidade.
Esta é uma forte estratégia da guerra espiritual, pois conseguiu penetrar na Igreja Católica, a principal opositora do mal, e reverter o trabalho evangélico em sua pureza cristã. Vejamos o que diz o Padre Paulo Ricardo em sua aula publicada no Youtube em 04-01-2012, com 394 visualizações na data de 15-04-2021.
Retomamos as nossas reflexões a respeito do marxismo cultural, mentalidade revolucionária e seus efeitos dentro da igreja. São as raízes filosófico-culturais da realidade que nós vivemos intensamente dentro da Igreja Católica com a Teologia da Libertação. Como nasceu a Teologia da Libertação, como é que ela se tornou parte do nosso dia-a-dia, como é o ar que nós respiramos. É isso que nós estamos tentando investigar.
Na palestra passada, para retomar a linha do raciocínio, vimos que o marxismo clássico, o de Marx, o pensamento marxista, diferente do pensamento marxiano, segundo alguns estudiosos. O pensamento marxiano é o pensamento do próprio Karl Marx, pessoa biográfica, e o marxismo é uma coisa muito maior do que o próprio Marx.
O próprio pensamento marxiano, de Karl Marx, já havia identificado que havia uma problemática cultural na alienação do proletariado quando ele diz que a religião é o ópio do povo.
Isso foi analisado de forma mais sistemática por um pensador chamado Antonio Gramsci que teve de viver a crise teórica do comunismo após a Primeira Guerra Mundial.
A crise teórica do comunismo gerou duas realidades bem diferentes. Uma foi o fascismo, que é filho legítimo do comunismo, ou filho bastardo, e o marxismo cultural. Como é que acontece os dois?
Existe uma coisa muito importante no marxismo que precisamos ter sempre em mente. Se quisermos compreender o marxismo, devemos entender que não existe verdade. Enquanto estivermos fixados nessa “tara”, nessa estupidez atávica de que existe verdade, que precisamos ser coerentes, lógicos, jamais seremos bons marxistas. Para sermos bons marxistas, devemos esquecer a verdade. Como é que um marxista ver o mundo? Existe um substrato do mundo real que é irracional. O mundo é irracional. Isso é de uma coerência profunda, pois se Deus não existe, é evidente que o mundo não pode ser racional. Porque para que houvesse cosmos, ou seja, ordem racional, deveria haver um intelecto criador. Se vemos ordem na natureza, algum intelecto pôs essa ordem. Isto é uma realidade que todo mundo enxerga. Acontece que a visão tradicional que esta ordem que esta aí foi uma ordem criacional, ou seja, uma ordem que foi colocada aí pelo Logus Divino, esta ideia veio abaixo por ordem e graça de um cristão devoto, piedoso, beato, chamado Emmanuel Kant.
Interessante esse comportamento das esquerdas de trabalhar com a mentira, com as falsas narrativas como se a verdade não existisse. Observemos o que as esquerdas fazem com a reputação do Presidente Bolsonaro, acusando de fascista, de genocida, e de outros falsos predicados como se a verdade do que aquele cidadão é, como ele pensa, quais foram os frutos que produziu. Eles se reúnem de forma despudorada nas ruas, com suas bandeiras vermelhas, repetindo chavões de países massacrados pelo comunismo/socialismo, expondo cartazes com fotos de governos autoritários, de assassinos e traficantes reconhecidos pela sociedade, como se os cidadãos de bem fossem desprovidos de consciência e de inteligência, se tudo que ouvisse deles fosse verdade sem crítica. Conseguem sucesso, pois grande parte da população não tem educação suficiente para fazer críticas, de receberem benefícios em troca de votos, que não sabe quem está elegendo nem o que vai fazer com o poder que lhe for outorgado.
Dentro da ideia da construção da Escola Igreja Trabalho e Amor (EITA) para desenvolver a vontade do Pai na formação da Família Universal como base do Reino de Deus, usando a estratégia do Marketing de Relacionamentos da Polishop, recebi a informação da criação de mais uma empresa com produtos religiosos, bíblias principalmente, no Marketing de Relacionamentos, e fiz o cadastro. Entre os livros que recebi estavam duas bíblias (Bíblia para Pregadores e Líderes, e Bíblia de Estudo – Batalha Espiritual e a Vitória Financeira) que decidi ficar com elas para entrarem no conjunto de orientações espirituais que estou recebendo.
Como uma das tarefas que terei que realizar na frente da EITA é a prática de cultos, essas duas bíblias serão de fundamental importância. Por isso, antes mesmo da oficialização da EITA, irei treinando aqui com a ajuda das Bíblias os cultos que irei proferir. Este primeiro culto é tirado da primeira Bíblia, para pregadores e líderes, que facilita os argumentos colocando a leitura em quatro níveis: 1) esboço de mensagens que o Senhor deu ao autor (Geziel Gomes) no curso dos 66 anos ministrando a Sua palavra; 2) curiosidade bíblica que é uma brevíssima observação, uma descoberta, um diamante encontrado dentro de uma das arcas dos tesouros existentes na Palavra de Deus; 3) nota, espécie de curiosidade enriquecida; e 4) Semente, uma criação para ajudar aos pregadores construírem um esboço com suas marcas, visão particular, conhecimentos, experiências e estilos, seus recursos e enriquecimentos, permitindo a originalidade de cada um.
Este primeiro culto usa a primeira Semente colocada em Gênesis 1-4, sobre a luz.
Depois que Deus criou os céus e a Terra e percebeu que ela era sem forma e vazia, com trevas sobre a face dos abismos, decidiu criar a luz. Podemos entender que Deus não criou as trevas, elas já existiam. Parece um paradoxo, algo criado sem a participação de Deus. Mas esse aspecto, como muitos outros que iremos encontrar em nossos estudos, ficam por conta da ignorância que possuímos. Basta saber que Deus criou a luz para iluminar o universo, a natureza.
Podemos fazer outra reflexão com relação as trevas, que devem ser portadoras da ignorância, dos erros, pecados e mal, enquanto a luz tem origem na sabedoria divina. Os erros são ancestrais, estão presentes desde o início, bem antes da criação, consequentemente, bem antes do Criador. Poderíamos pensar que Deus teve origem nas trevas, na ignorância? Que em determinado tomou consciência e o poder de criação? E de onde se originou as trevas, os abismos?
A luz é atributo Divino. Deus colocou as estrelas no firmamento com essa função de iluminar e daí surge a função de criar, de pensar, até chegar à condição humana, de reconhecer o Pai e fazer a Sua vontade se aproximando dEle. Nós, seres inteligentes, podemos criar a luz artificial para iluminar a escuridão que se formar ao nosso redor. Isso nos dá a dimensão de nosso tamanho frente ao Criador, enquanto ele ilumina universos com sois de todas as grandezas, nós conseguimos iluminar pequena parte da escuridão que nos rodeia, num pequeno planeta que habitamos na periferia de um sistema solar.
Estamos tratando até aqui da escuridão física, porém mais importante é a escuridão metafísica, psicológica, abstrata. São aqueles que vivem na escuridão do conhecimento, não sabem de onde vem, para onde vai, que é o seu Pai espiritual e as vezes não sabe nem quem seja o pai biológico.
Esse tipo de escuridão psicológica onde a humanidade vivia se digladiando com todos como animais irracionais, sem a luz da verdade em suas consciências, foi necessária a vinda de Jesus, a mando do Pai, para nos trazer a luz da verdade, do amor, da família universal e da construção do Reino de Deus.
Os discípulos conseguiram colocar no papel algo dos seus ensinamentos que foram escolhidos os mais convenientes e criado os 4 Evangelhos. Junto com os livros do Antigo Testamento temos a Bíblia atual que serve de roteiro para procurarmos a sintonia com o Pai.
Na primeira parte da Bíblia, escrita por diversos autores, temos a informação que eles foram inspirados por Deus, e, portanto, o livro tem a palavra de Deus, mesmo que seja contaminada pelas intenções de quem escrevia.
Dessa forma, devemos saber procurar em toda a Bíblia, Antigo e Novo Testamento, a luz espiritual, a luz Divina, sabendo discriminar a magnífica luz que emerge das palavras divinas, daquele escasso cintilar da luz produzida pela pessoa que no momento se dispunha a escrever o pensamento de Deus.
Há tempo que recebi a obra psicografada “Cartas de Cristo”, tinha tirado algumas cópias e guardado o restante. Justo neste momento chegam as minhas mãos duas cópias, da primeira e segunda cartas de Cristo para a humanidade. Reconheci logo vontade de Deus para que eu sintonize com o Seu filho mais evoluído entre nós, para que eu tenha oportunidade de falar com mais intimidade com o Mestre e recebe instruções mais dirigidas ao plano que estou desenvolvendo de aplicação da vontade do Pai.
Eis a primeira reflexão da primeira página da primeira carta, conforme instruções:
Além dessa primeira instrução recebo também pelas redes sociais uma canção de Josh Groban, “You raise me” que serve como adendo musical ao conteúdo cognitivo de aplicação prática que estou recebendo:
Quando estou para baixo e, oh minha alma, tão cansada
Quando problemas vêm e meu coração fica carregado
Então, eu fico quieto e espero aqui em silêncio,
Até você vir e sentar-se algum tempo comigo.
Você me levanta, então eu posso ficar nas montanhas;
Você me levanta para andar em mares tempestuosos;
Eu sou forte, quando estou em seus ombros
Você me levanta: para mais do que posso ser.
Você me levanta, então eu posso ficar nas montanhas;
Você me levanta para andar em mares tempestuosos
Eu sou forte, quando estou em seus ombros;
Você me levanta para ser mais do que posso ser...
Quando decidi procurar fazer a vontade de Deus, o mundo material e o que ele oferece ficou em segundo plano. Entrei em outra dimensão afastada da realidade cultural em que estou inserido e isso leva a comentários negativos, críticas que procuram desestabilizar a fé ainda pequena que sustenta meus ideais. A percepção que tenho da presença de Deus influenciando direta e indiretamente todos os meus atos, colocando pessoas e circunstâncias ao meu lado para que eu possa decidir o melhor caminho para alcançar a Sua intimidade, é uma das mais fortes críticas, beirando a ironia e a sanidade mental. Este texto de hoje é mais uma demonstração disso. Como fazer quem está perto de mim e até quem está fazendo a leitura, pode acreditar no que digo, no que estou sentindo e percebendo, a não ser aquela minoria que como eu, também tem a mesma percepção?
Esta é uma forte estratégia da guerra espiritual, pois conseguiu penetrar na Igreja Católica, a principal opositora do mal, e reverter o trabalho evangélico em sua pureza cristã. Vejamos o que diz o Padre Paulo Ricardo em sua aula publicada no Youtube em 04-01-2012, com 394 visualizações na data de 15-04-2021.
Gramsci, então, compreendeu que era necessário destruir, era necessário trazer abaixo a cultura ocidental. Mas, que não haveria solução pelo caminho stalinista. Ele abominava o regime de força e de terror que Stalin havia implantado. Acreditava que a cultura europeia, aquelas três colunas: a ética judaico-cristã, a filosofia grega e o direito romano, precisava ser implodida, mas como? Lentamente... anonimamente... gradualmente. Essas coisas, para a técnica gramsciana, nada pode ser ostensivo, tudo deve ser disfarçado. Você deve administrar o veneno ao paciente e ele deve tomar aquilo todos os dias espontaneamente, achando que é remédio. Você deve dourar a pílula. Você tem que apresentar para a pessoa o veneno que irá mata-la, como se aquilo fosse o medicamento de sua salvação. Você precisa destruir a cultura em nome da dignidade do homem. Em nome da liberdade, você cria a ditadura. Em nome da dignidade do homem, você cria a destruição. Em nome dos direitos humanos, você cerceia os direitos. É isso o caminho gramsciano, importante desde o início. Existe uma propaganda, não existe uma realidade. Uma coisa é o que o marxismo cultural alardeia, outra coisa é o que ele realmente faz. Vou dar um exemplo, para não ficar só na teoria, e concluo esta primeira palestra.
A união homossexual. O casamento gay. Como é que se passa no congresso uma lei aprovando o casamento gay? Você faz com que juristas e juízes do Supremo Tribunal Federal assinem uma sentença reconhecendo a união gay como um direito. Como é que você consegue que esses senhores, que não são analfabetos, supõe-se, pois eles sabem ler a Constituição Federal e lá está escrito o que é família, constituída por homem e por mulher, como é que ele agora pega e rasga a constituição e interpreta que família pode ser dois homens, em nome da “dignidade”. Não podemos oprimir os homossexuais, eles têm direitos. Você é preconceituoso. Você não tem vergonha. Essas pessoas não têm culpa de serem homossexuais. Você prega o Deus da caridade, da tolerância, do amor, da fraternidade universal e depois querem excluir esses irmãozinhos... mas que raça de padre é você? Esta é a propaganda. Mas o que eles querem obter com isso? Eles querem obter a destruição da família. Porque para o pensamento marxista, a família é um valor burguês, é uma desgraça que deve ser destruída. Todo marxista odeia que exista uma família. Por que? Porque a instituição familiar é uma instituição baseada em duas coisas que precisam ser destruídas. Primeiro: a propriedade privada. Família significa que eu passo os meus bens para os meus herdeiros. Eu vou perpetuando a existência da propriedade privada. Segundo: família significa uma opressão patriarcal em que o macho é superior a fêmea. O homem é mais que a mulher. Não há igualdade. E uma terceira coisa para acrescentar: a instituição familiar perpetua a ética sexual burguesa da qual precisamos nos livrar. Então, quando você, coloca no mesmo nível de dignidade um casal de homossexuais, que claramente estão violando a ética burguesa cristã (nota de rodapé, leia-se, a ética burguesa somos nós). Então, dois homens juntos estão violando a ética burguesa, o patriarcalismo machista, chauvinista, ocidental. Dois homens juntos estão violando a perpetuação da transmissão da propriedade privada, pois homens não produzem filhos, herdeiros. O que eles querem? A propaganda, a dignidade do gay. Mas não existe movimento político-cultural na história da humanidade que tenha matado mais homossexuais que o comunismo. Perguntem aos cubanos quantos homossexuais foram levados ao “paredon” para serem fuzilados. Perguntem na antiga soviética quantos homossexuais foram levados aos gulags, aos campos de trabalhos forçados. O interesse de defesa dos direitos homossexuais não é absolutamente aquilo que os comunistas marxistas querem. O que eles querem é destruir a família. Mas é evidente que eles não vão chegar e dizer assim: escuta, pessoal, nós estamos aqui com um plano para destruir a família. O plano é o seguinte... Eles não vão fazer isso, porque todo mundo vai se revoltar. Porque segundo eles, o povo está alienado, com o pensamento cristão tão arraigado, que é necessário que nós entremos na consciência do povo e tiremos esses valores cristãos à força, usando a própria linguagem cristã para isso.
Então, em nome da tolerância cristã, do amor cristão, da dignidade do ser humano, eles destroem a família. Essa é a propaganda. Se vocês querem saber quem é aquela pessoa, se ele é lobo ou se ele é pastor, se ele é um lobo com pele de ovelha, não leve em consideração o que ele diz de positivo. Considere sempre o trabalho do negativo, contra o que é que ele está lutando, o que ele está destruindo, o que ele está pondo abaixo. Aí vocês saberão o que é uma pessoa.
Nesta primeira palestra, colocamos um pouco da visão panorâmica daquilo que é o movimento do marxismo cultural, que parte da realidade que Marx quer implantar uma sociedade nova, um paraíso aqui na Terra. Mas os meios precisam ser os culturais, diz Gramsci. Somente através da luta cultural é que se consegue implantar a nova sociedade, um novo mundo, porque os métodos antigos, da força armada, da revolução armada, de Lenin e de Stalin, não deram certo. Porque não se pode por um povo na camisa de força quando ele internamente está revoltado contra aquilo. Mais do que um “Big Brother”, do George Orwell, 1984, romance, seja uma autoridade estatal que está vigiando as pessoas o tempo inteiro, porque as consciências das pessoas continuam não aceitando aquele novo estado, aquela nova ordem. Mais do que “1984” de George Orwell, o que Gramsci propõe é o “Admirável Mundo Novo” de Huxley. Ou seja, as pessoas mudam por dentro, as pessoas precisam mudar internamente, aí teremos a nova sociedade. Aí teremos o novo mundo. É necessário, então, aculturar as pessoas, mudar a cultura delas. Muito cuidado quando ouvirem falar de inculturação. Inculturação é mais aculturação do que inculturação. Mas teremos tempo para falar disso mais tarde.
Inteligência perversa, essa de envenenar toda cultura de um país, doutrinando alunos cujos pais e o próprio poder público não percebem a malícia. Até mesmo quando é descoberto a tramoia, como no caso da ideologia de gênero dentro das escolas do Brasil, observamos todo movimento de reação para manter a estratégia, com recursos sobre a mídia, a justiça e o legislativo.